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Arquivo Mensal junho 2010

Observatório de Recursos Humanos em Saúde – Informativo – 08/06/2010

Observatório de Recursos Humanos em Saúde
Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG

A Estação de Trabalho Observatório do Mercado de Trabalho em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SUS/SES/MG), denominada Observatório de Recursos Humanos em Saúde, foi implantada em 2005 como resultado de uma parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais, através do Núcleo interdisciplinar sobre gestão em organizações não empresariais (Nig.one) da Faculdade de Ciências Econômicas, alinhado à iniciativa da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), juntamente com o Ministério da Saúde (MS). Sua constituição permitiu que se construísse uma rede de profissionais, tanto da esfera acadêmica quanto da esfera pública, voltados primordialmente ao espaço da Atenção Primária à Saúde em sua estratégia hegemônica de Saúde da Família. Nós últimos 24 meses diversos estudos foram desenvolvidos e possuem relatório disponível na homepage www.face.ufmg.br/observatorio. Alguns estudos:

O projeto intitulado Proposição de Metodologia de Avaliação de Resultados e Desempenho das Unidades Básicas e Satisfação dos Usuários de Atenção Primária à Saúde Um Desenho elaborado a partir de Cidades de Minas Gerais, construiu metodologia de avaliação de desempenho e resultados nas unidades de atenção básica à saúde observando aspectos relacionados à operacionalidade das unidades e os aspectos relacionados ao grau de satisfação da população usuária, considerando sua realização em cidade de Minas Gerais escolhidas de forma intencional (2009)

O projeto A Categoria Profissional dos Médicos: Fatores condicionantes de sua atração e fixação no Modelo de Atenção Primária à Saúde Um Estudo em Minas Gerais, teve o objetivo de descrever e analisar os fatores determinantes da atração e fixação do médico que atua na atenção primária à saúde comparativamente ao modelo de Programa de Saúde da Família e o modelo de atenção convencional em Minas Gerais, com ênfase nos fatores que determinam sua escolha por esta via profissional . Os objetivos específicos deste projeto foram identificar os elementos constitutivos da atração e fixação na atenção primária à saúde do profissional médico considerando as dimensões e/ou variáveis ligados à gestão de recursos humanos; descrever e identificar as variáveis individuais e organizacionais que influenciam a escolha profissional do médico pela atuação na Atenção Primária à Saúde; e descrever e identificar atributos e expectativas pessoais que determinam (ou não) a atração e fixação dos profissionais médicos na Atenção Primária à Saúde (2009)

O projeto denominado Avaliação Normativa do Programa Saúde da Família no Brasil – Monitoramento da Implantação e Funcionamento das Equipes de Saúde da Família e de Saúde Bucal, foi concebido através de articulação ao trabalho realizado pelo Ministério da Saúde entre 2001 e 2002, onde desenvolveu estudo nacional para avaliar o processo de implantação do Programa de Saúde da Família (PSF), através da caracterização das equipes de saúde da família e saúde bucal (2009)

O projeto Apresentação de reflexões e alternativas que possam subsidiar políticas públicas no âmbito da atração e fixação dos profissionais, em especial, os médicos no PSF, vem se somar aos anteriores no sentido de ampliar a discussão acerca de possíveis alternativas para a solução dos principais problemas da gestão de recursos humanos do PSF, notadamente dos médicos: vínculo precário, competição predatória entre municípios pelos profissionais, turnover, inexistência de incentivos de desempenho, desigualdade de poder de barganha entre o gestores municipais e profissionais (2010)

O projeto Monitoramento de Resultados e Desempenho e Satisfação dos Usuários da Estratégia de saúde da Família: Um Estudo em Belo Horizonte, dá continuidade ao ciclo virtuoso de atividades que pressupõem a criação de bases confiáveis de informação capazes de subsidiar a gestão pública com o objetivo manifesto de assegurar um serviço de saúde que seja de qualidade para todos os brasileiros. Para tanto o projeto visa monitorar o desempenho das Equipes de Saúde da Família de Belo Horizonte através de metodologia que contempla o acompanhamento das UBS e das Equipe de Saúde da Família ali alocadas e da satisfação da população usuária dos serviços (2010)

O projeto Monitoramento do funcionamento e implantação das equipes de saúde no sistema penitenciário visa caracterizar a implantação e funcionamento das equipes de saúde do sistema penitenciário brasileiro e das equipes do sistema municipal que atendem a este tipo de população em unidades com população menor que 100, segundo os princípios e diretrizes estabelecidos pelo Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (2010).

Coordenação Técnica-Científica: Allan Claudius Queiroz Barbosa
Professor Associado II da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG
Email: observatorio@face.ufmg.br

Boas Vindas – Primeiro Informativo

É com grande satisfação que a Abrasco se soma à iniciativa do Ministério da Saúde (SAS/DAB) de promover uma Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. A Rede foi lançada no Seminário Internacional em APS, em 24 de março de 2010, no Rio de Janeiro, e já começa a dar os primeiros passos. Nesse curto período já temos mais de 250 pessoas cadastradas.
Como seu desenho é aberto, a Rede propicia a participação e oportuniza o acesso ao conhecimento em APS e o intercâmbio entre pesquisadores, gestores do SUS nas três esferas de governo, trabalhadores de saúde, especialmente aqueles vinculados à APS, e demais interessados nas questões sobre o tema. Além disso, busca promover a melhoria da utilização dos resultados das pesquisas na gestão da APS. A coordenação da Rede está a cargo da Abrasco, por meio de uma comissão de gestores e pesquisadores com experiência em APS.

Estamos construindo um portal, de livre acesso, que disponibilizará artigos, projetos, instrumentos e informações sobre a APS. A Rede promoverá, também, eventos próprios sobre o tema e participará de outros eventos da Abrasco, do Ministério da Saúde e de outras entidades e instituições parceiras.

Antecipadamente agradecemos a acolhida de todos e permanecemos à disposição para o esclarecimento de dúvidas e o encaminhamento de informações sobre as atividades da Rede.

Participem! Questionem! Contribuam!

Um grande abraço,

Luiz Augusto Facchini
Presidente da Abrasco