Os resultados da avaliação de trabalhos submetidos para o 10° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva já estão disponíveis no site do evento. Os autores podem fazer a consulta utilizando o login e senha no sistema de trabalhos científicos, onde também está disponível a carta de aceite (clicando no símbolo PDF na última coluna da tabela). No total foram aprovados 7775 trabalhos distribuídos da seguinte forma: 6574 na área acadêmica e serviços de saúde (1208 comunicações coordenadas, 4953 pôsteres eletrônicos e 413 para publicação) e 1201 na ABRASCO Jovem (513 comunicações coordenadas, 582 pôsteres eletrônicos e 106 para publicação). O pagamento das inscrições com valor promocional pode ser feito até o dia 03 de setembro.

A polêmica nos EUA sobre o programa de saúde americano, uma matéria recentemente publicada na versão online da CNN trata do sistema de saúde brasileiro como uma das lições a serem seguidas pelos norte-americanos.Apesar dos desafios que o sistema de saúde brasileiro enfrenta, segundo o editor Eduardo J. Gómez, professor da Universidade Rutgers, a América pode certamente aprender uma grande lição de seu parceiro do sul, nesse caso o Brasil. Ele cita como avanços o reconhecimento da saúde como um direito, a descentralização da gestão, o financiamento público, o acesso a serviços primários, secundários e terciários de forma gratuita, além do destaque para o Programa Saúde da Família. Esses avanços, segundo ele, contribuíram para aumentar a expectativa de vida de 54.49 anos em 1960 para 73.1 em 2010.

O autor cita também alguns sérios desafios a serem enfrentados no SUS como o financiamento, refletido no ‘modesto’ aumento dos gastos federais de 50,2 bilhões de reais em 2008 para 61,7 bilhões em 2010, além de problemas como falta de recursos humanos e cuidados insuficientes e inacessíveis a algumas regiões do país.

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Os estados brasileiros vão receber R$ 213 milhões para empregar no atendimento básico de saúde. A portaria, autorizando a liberação pelo Ministério da Saúde, foi publicada hoje (10) no Diário Oficial da União (DOU). Os valores serão liberados e aplicados este ano. A verba será repassada aos municípios. A transferência dos recursos financeiros, por meio do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Estaduais, é referente à Compensação de Especificidades Regionais (CER), que compõem o Piso da Atenção Básica (PAB).

O valor definido para cada estado corresponde a um percentual do valor mínimo per capita do PAB fixo multiplicado pela estimativa da população de cada Estado e do Distrito Federal, constante da estimativa populacional IBGE 2011.

O PAB Fixo é calculado por habitante e leva em conta às características locais, como percentual da população em extrema pobreza, densidade demográfica, Produto Interno Bruto (PIB) do município, população com plano de saúde, a quantidade de pessoas que recebem Bolsa Família, entre outras variáveis.

Com a publicação da portaria, as comissões bipartite de cada estado, formada por representantes da secretaria estadual e municipal de saúde, irão definir os valores a serem repassados aos municípios participantes do programa. Em seguida, a lista será encaminhada ao Ministério da Saúde para validação e publicação.Ao assegurar o novo recurso para a Atenção Básica, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca que o investimento vai ajudar a diminuir a diferença entre as grandes cidades e os municípios menores na assistência à população. “Com mais estes recursos, toda a população brasileira ganha mais saúde. Principalmente as que mais necessitam”, afirma o ministro.

Fonte site MS www.saude.gov.br