Faça parte da rede aqui!
Fique por dentro das últimas notícias, eventos, debates e publicações científicas mais relevantes.

Arquivo Mensal agosto 2012

Pesquisas financiadas pela União Europeia devem estar em acesso aberto até 2020

A Comissão Europeia pretende fazer com que todos os resultados de pesquisa, financiados pelos seus 80 bilhões de euros do programa de pesquisa Horizon 2020 (2014-2020), sejam acessíveis a todos. O anúncio foi feito um dia depois de o governo britânico concordar com o acesso aberto à pesquisa científica com financiamento público até 2014. Confira, abaixo, o anúncio da Comissão Europeia na íntegra.

Dados científicos: acesso aberto a resultados de investigação impulsionará capacidade europeia de inovação

A Comissão Europeia delineou hoje medidas tendentes a melhorar o acesso à informação científica produzida na Europa. O acesso mais amplo e rápido a documentos e dados científicos tornará mais fácil a investigadores e empresas aproveitarem as descobertas da investigação financiada por fundos públicos.

Deste modo, a capacidade de inovação europeia receberá um forte impulso, e os cidadãos poderão ter acesso mais rapidamente aos benefícios das descobertas científicas. A Europa obterá assim melhor retorno para seu investimento anual de 87 mil milhões de euros em investigação e desenvolvimento (I&D). As medidas complementam a comunicação da Comissão relativa à realização do Espaço Europeu da Investigação (EEI), também adotada hoje.Na primeira etapa, a Comissão tornará o acesso aberto a publicações científicas um princípio geral do Horizonte 2020, o programa da União Europeia relativo ao financiamento de Investigação e Inovação para o período 2014-2020. A partir de 2014, todos os artigos produzidos com financiamento do Horizonte 2020 terão de ser acessíveis, segundo um dos seguintes modos:

– o editor facultará imediatamente o acesso em linha aos artigos (acesso aberto «dourado»), podendo os custos iniciais de publicação vir a serem reembolsados pela Comissão Europeia; ou

– os investigadores disponibilizarão seus artigos por meio de um repositório de acesso aberto, no prazo máximo de 6 meses após a publicação (12 meses para artigos no domínio das ciências sociais e humanas) (acesso aberto «verde»).

– A Comissão recomendou também que os Estados-membros adotem uma abordagem similar para os resultados de investigação financiada pelos seus próprios programas nacionais. O objetivo é conseguir que, em 2016, 60% dos artigos de investigação financiada por fundos públicos na Europa sejam de acesso aberto.

A Comissão iniciará também um acesso aberto experimental aos dados recolhidos no âmbito de investigação financiada por fundos públicos (por exemplo, os resultados numéricos das experiências), tendo em conta preocupações legítimas relacionadas com os interesses comerciais dos financiadores ou com a privacidade.Numa consulta pública realizada em 2011, 84% dos inquiridos disseram que o acesso à literatura científica poderia ser melhorado. Indicam alguns estudos que, sem um acesso rápido a literatura científica atualizada, as pequenas e médias empresas poderão necessitar de dois anos suplementares para lançar produtos inovadores no mercado. Um estudo financiado pela UE indicou que, atualmente, apenas 25% dos investigadores partilham os seus dados de forma aberta.Neelie Kroes, vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pela Agenda Digital, declarou, a este respeito: “Os contribuintes não deveriam ter de pagar duas vezes a investigação científica. E precisam de um acesso sem descontinuidades a dados brutos. Queremos elevar a divulgação e o aproveitamento dos resultados da investigação científica a um nível superior. Os dados científicos são o novo petróleo.”Máire Geoghegan-Quinn, comissária europeia para a Investigação e a Inovação, afirmou: “Temos de dar aos contribuintes a justa remuneração pelo que pagam. O acesso aberto a documentos e dados científicos desencadeará importantes avanços dos nossos investigadores e empresas, impulsionando o conhecimento e a competitividade na Europa.”

Contexto

O acesso aberto disponibiliza aos consulentes resultados de investigação pela Internet. A Comissão adotou hoje uma comunicação que estabelece os objetivos da política de acesso aberto para a investigação financiada pela Comissão através do Horizonte 2020. Acompanha a ela uma recomendação da Comissão com um quadro estratégico completo destinado a melhorar o acesso à informação científica e sua preservação. Ambas iniciativas se inscrevem no contexto mais amplo da realização do Espaço Europeu da Investigação. A base é uma comunicação de 2007 sobre informação científica na era digital (cf. IP/07/190), bem como conclusões do Conselho do mesmo ano.

A Comissão visa:

– definir o acesso aberto a publicações sujeitas à apreciação prévia de avaliadores, como princípio geral no Horizonte 2020, através da edição aberta (acesso aberto «dourado») ou do autoarquivamento (acesso aberto «verde»);

– promover o acesso aberto a dados de investigação (resultados e observações experimentais, informação gerada por computador etc.) e definir um quadro-piloto no Horizonte 2020, tendo em conta preocupações legítimas em matéria de privacidade, interesses comerciais e questões associadas a grandes volumes de dados;

– desenvolver e apoiar infraestruturas eletrônicas para alojar e partilhar informação científica (publicações e dados) que sejam interoperáveis a nível europeu e mundial; e

– ajudar os investigadores a cumprirem as obrigações relativas ao acesso aberto e a promoverem uma cultura de partilha.

A Agenda Digital para a Europa definiu uma ambiciosa política de ‘dados abertos’ que abrange a gama total de informação que os organismos públicos de toda a União Europeia produzem, recolhem ou pagam. A iniciativa emblemática da União para a Inovação também respalda explicitamente o acesso aberto como elemento essencial na realização do Espaço Europeu da Investigação (EEI). A comunicação e a recomendação relativas à informação científica complementam uma comunicação sobre uma parceria reforçada do EEI para a excelência e o crescimento, igualmente adotada hoje e que estabelece prioridades de topo para a conclusão do Espaço Europeu da Investigação, incluindo a circulação, o acesso e a transferência do conhecimento científico em condições ótimas.A Comissão Europeia vai continuar a financiar projetos relacionados com o acesso aberto. Em 2012-2013, investirá 45 milhões de euros em infraestruturas de dados e investigação sobre preservação digital. O financiamento prosseguirá, ao abrigo do programa Horizonte 2020. Durante o mesmo período, a Comissão apoiará a experimentação de novos modos de tratamento da informação científica (por exemplo, novos métodos de revisão por especialistas e formas de medir o impacto dos artigos).

Fonte(s): Open Access USP

Mestrado e doutorado 2013 da ENSP: inscrições abertas dia 06/08

Estão abertas, a partir de segunda-feira (6/8), as inscrições para a seleção pública 2013 dos programas de pós-graduação stricto sensu em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente, e Epidemiologia em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz). As inscrições só poderão ser feitas pela internet, na Plataforma Siga, até 24 de agosto. Os usuários devem conferir atentamente as referências bibliográficas indicadas – e atualizadas nas páginas dos cursos – para cada um dos programas de pós-graduação da ENSP.

Mais informações

http://www.ensp.fiocruz.br/portalensp/informe/site/materia/detalhe/30778

População aprova serviços prestados nas UBS

Oitenta por cento da população aprovam os serviços prestados pelos profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Este é o resultado da avaliação feita pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ), apresentada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o VI Seminário Internacional de Atenção Básica “Universalização com Qualidade”, no Rio de Janeiro, evento realizado pelo Ministério da Saúde, no final de semana. “A atenção básica é a voz mobilizadora para o Brasil construir uma política definitiva, enquanto estado”, declarou Padilha.Realizada entre os dias 7 de maio a 24 de julho, o levantamento ouviu a opinião de 24.306 brasileiros in loco, ou seja, dentro das unidades de saúde. A amostra indica, inclusive, a credibilidade/confiança dos usuários aos utilizar os serviços: 84,6% dos entrevistados indicaram que recomendariam a UBS para um amigo ou familiar.

O PMAQ foi criado ano passado com objetivo de ampliar o acesso e melhorar o atendimento na Atenção Básica, garantindo aos serviços um padrão nacional de qualidade. O objetivo do programa, que integra a política “Saúde Mais Perto de Você”, é elevar os recursos para as UBS que cumprem metas na qualificação do trabalho das equipes de saúde para incentivar um atendimento de maior qualidade.Em todos os estados do país e no Distrito Federal, 6.345 equipes de Atenção Básica que aderiram ao PMAQ — entre gestores, médicos, enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem, além de agentes comunitários de saúde – foram avaliadas por usuários por meio de um questionário. As equipes também se autoavaliaram. Os quesitos de avaliação incluíram condições de funcionamento da unidade (equipamentos, materiais e medicamentos), atendimento pré-natal, acompanhamento de doentes crônicos, tempo de espera por consulta e adequada atenção à saúde do idoso, entre outros.As equipes de Atenção Básica que forem mais bem avaliadas terão aporte adicional de recursos de até 100%. Em todo o país existem hoje 42.324 UBS.

INCENTIVO- O ministro também anunciou repasse de R$ 11,6 milhões referente à segunda parcela para a reforma/ampliação de 147 UBSs em 91 municípios em 20 estados (AC, AM, BA, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SP e TO). Até agora já foram liberados R$ 538 milhões para a melhoria nas estruturas de 5.247 UBSs em 1.788 municípios. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha,

TELESSAÚDE – Com o objetivo de ampliar a conexão tecnológica dos profissionais da Atenção Básica com os núcleos de Telessaúde, o ministro Padilha também apresentou melhorias na informatização do sistema. A nova Plataforma Tecnológica conexão 2G e 3G, com cobertura de 99,98% e 58,81%, respectivamente, poderá ser acessada em todo o país por diversos equipamentos como computadores de mesa, notebooks e dispositivos móveis (tablets e smartphones). Através do Telessaúde, os profissionais do SUS poderão atender demandas de Teleconsultorias e Telediagnósticos.O Telessaúde é uma ação nacional que busca melhorar a qualidade do atendimento e da atenção básica no SUS, integrando ensino e serviço por meio de ferramentas de tecnologias da informação, que oferecem condições para promover a Teleassistência e a Teleducação.

ATENÇÃO BÁSICA – A Atenção Básica é um conjunto de ações em saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde.

Fonte site www.saude.gov.br/dab

I Fórum Nacional de Residências em Medicina de Família

A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) irá realizar o I Fórum Nacional de Residências em Medicina de Família e Comunidade. O evento acontecerá nos dias 2 e 3 de novembro no Rio de Janeiro.

É com grande satisfação que convidamos a todos os envolvidos com programas de residência médica em Medicina de Família e Comunidade em todo o País a participar do I Fórum Nacional de Residências em Medicina de Família e Comunidade a ser realizado nos dias 02 e 03 de Novembro de 2012 na cidade do Rio de Janeiro.

Vivemos um período em que o fortalecimento dos programas de residência em Medicina de Família e Comunidade é essencial não só para o crescimento da especialidade, mas especialmente para a qualificação da Atenção Primária à Saúde no Brasil. Pensando nisso a SBMFC promoverá esse novo evento que de agora em diante passa a figurar em seu calendário de atividades anuais (nos anos em que acontecerem Congressos Brasileiros de MFC o Fórum acontecerá em conjunto com o Congresso).

Este primeiro Fórum deverá contar com palestrantes internacionais, além da presença de atores chaves envolvidos com o ensino médico no País. Serão abordados temas de interesse a geral sobre residência médica em MFC, mas a programação reservará também momentos específicos para os três grandes públicos do evento, Residentes, Preceptores e Coordenadores de Programas de Residência Médica em MFC. É uma grande oportunidade para encontrarmos nossos pares e discutirmos questões comuns para o aperfeiçoamento de todos os programas.

A escolha do local para abrigar este primeiro Fórum levou em consideração não somente os diversos atrativos turísticos da cidade do Rio de Janeiro, mas também dar a oportunidade a todos os participantes de conhecerem os grandes avanços na área da APS que o município vem experimentando, e, além disso, valorizar o investimento que vem sendo realizado na residência que atualmente faz o Rio de Janeiro ter o maior número de residentes em MFC do país.

As  inscrições são gratuitas para todos os associados da SBMFC (limitadas a 400 vagas devido à capacidade do centro de eventos), sendo assim recomendamos que você se inscreva o mais breve o possível para garantir a sua participação. Caso não seja associado está é uma boa oportunidade para fazer parte da SBMFC.

Venha participar desse grande momento conosco!

Atenciosamente,
Nulvio Lermen Jr.
Presidente da SBMFC – biênio 2012-14

Reunião do comitê coordenador da Rede APS

No dia 30 de julho, durante o VI Seminário Internacional da APS, que acontece de 29 de julho a 01 de agosto no Rio de Janeiro, a Rede realizou uma reunião com seu comitê coordenador tendo como pauta a participação no Abrascão 2012.

Leia relatório –