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Arquivo Mensal outubro 2012

MS vai adquirir novos equipamentos para o SUS

 

O Ministério da Saúde realiza consulta pública nesta segunda-feira(22) que prevê a aquisição de 57 equipamentos hospitalares e materiais permanentes para o Sistema Único de Saúde (SUS). A ideia é formar uma Ata de Registro de Preços, com custos menores e padrão de qualidade garantido por certificação, para que os municípios possam aderir e comprar os itens que forem necessários para aparelhar as unidades de saúde locais.Entre os equipamentos que serão licitados estão os aparelhos de eletroterapia, bisturi elétrico ambulatorial, cadeira de rodas, cadeira odontológica completa, cadeira de rodas infantil, central de nebulização, desfibrilador, mesa de exames, ultrassom para fisioterapia e concentrador de oxigênio. A lista completa pode ser encontrada na página do Ministério da Saúde.

A aquisição desses equipamentos é uma iniciativa do Departamento de Atenção Básica (DAB) do Ministério da Saúde que percebeu dificuldades dos gestores públicos para realizar a compra desses itens. “O objetivo é agilizar a execução do recurso público de forma qualificada nos municípios de todo o Brasil”, disse o coordenador do grupo técnico de Gerenciamento de Projetos do DAB, Diego Castro.Para facilitar a aquisição desses itens, a licitação será feita por meio de Sistema de Registro de Preços (SRP). A diretora do Departamento de Logística em Saúde, Cristina Demartini explica que os estados e municípios precisam solicitar a adesão à ata de registro de preço nacional. “Os estados e municípios vão solicitaradesão dos itens que lhes interessarem. E o Ministério irá autorizar, com aval da área técnica, as adesões”, completou.

Os contratos de fornecimento dos materiais serão firmados pelas empresas diretamente com os estados e municípios. O termo de referência já traz a estimativa da disponibilidade de cada cidade em relação à quantidade de equipamentos. Além da facilidade e rapidez que os municípios terão em adquirir os equipamentos, a iniciativa é uma estratégia para garantir soluções que se adéquem à legislação e que possibilitem redução de custos e melhoria da logística de aquisição de bens no setor público.

AUDIÊNCIA – A audiência pública acontece na segunda-feira (22) no auditório Emílio Ribas, do edifício sede do MS, a partir das 8h30. Este será um espaço para que o Ministério da Saúde consulte o mercado produtivo, para obterideias, sugestões e críticas que visam aperfeiçoar o processo de compra e garantir a transparência em todas as etapas do procedimento. Essas sugestões serão avaliadas e podem ser incorporadas à minuta do termo de referência, que será divulgada posteriormente pelo Ministério da Saúde. O modelo de licitação será o pregão eletrônico.

Fonte DAB/MS www.saude.gov.br/dab

 

SAS abre nova consulta pública de portaria da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas

A Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) disponibilizou para consulta pública portaria que estabelece parâmetros de exames e procedimentos laboratoriais, oftalmológicos e diagnósticos em cardiologia para organização do cuidado das pessoas com doenças crônicas, no contexto da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas. Os parâmetros que a portaria define deverão ser utilizados pela gestão municipal, estadual ou do Distrito Federal como referência para a programação anual da oferta de exames complementares necessários para o cuidado das linhas prioritárias da Rede.
O texto para consulta está disponível nos sites www.saude.gov.br/sas e www.saude.gov.br/consultapublica. As sugestões devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico lc.cronicas@saude.gov.br, especificando o número da Consulta Pública e o nome do anexo no título da mensagem. A consulta se encerra em 20 dias contados a partir de hoje (16/10), data de publicação no Diário Oficial da União. A avaliação das proposições ficará sob responsabilidade do Departamento de Atenção Básica (DAB), que deverá elaborar uma versão final consolidada da Portaria.
A consulta pública tem como objetivo agregar contribuições, tanto de setores especializados quanto da sociedade em geral, sobre a finalidade, objetivos, composição, diretrizes clínicas gerais, indicadores, atribuições dos componentes da Rede de Atenção à Saúde, inclusive na implementação de cada linha de cuidado.
Doenças Crônicas
A Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) tem investido esforços para a implantação e a implementação da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas, a partir da definição de diretrizes e de articulação às ações e serviços já existentes no cotidiano das equipes de saúde e das gestões, tendo a Atenção Básica como ordenadora da Rede e coordenadora do cuidado, além do compartilhamento dos planos de cuidado com a Atenção Especializada.
Nesse sentido, no dia 24 de setembro deste ano foi publicado um conjunto de consultas públicas que abordam:
(a) a instituição da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde;
(b) o uso da avaliação do risco cardiovascular no cuidado de adultos;
(c) o estabelecimento de diretrizes para organização do cuidado das pessoas com Diabetes Mellitus tipos 1 e 2 e com Hipertensão Arterial Sistêmica;
(d) a organização da prevenção e do tratamento do excesso de peso e obesidade;
(e) as normas e os critérios para o Serviço de Assistência de Alta Complexidade ao Portador de Obesidade Grave.
As contribuições às consultas acima encerraram-se ontem, 15/10, e serão avaliadas pelo Ministério da Saúde
Fonte – Ministério da Saúde

 

MS divulga portaria que institui a Agenda para Intensificação da Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil (ANDI)

Foi publicada hoje (19/10) a Portaria 2.387, de 18 de outubro de 2012, que cria a Agenda para Intensificação da Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil (ANDI) em Municípios com maior prevalência de déficit ponderal em crianças menores de cinco anos de idade.

O objetivo da Agenda é estruturar e qualificar ações para o enfrentamento da desnutrição na Rede de Atenção à Saúde, especialmente no âmbito da Atenção Básica, em consonância com o Brasil Carinhoso e a Rede Cegonha. Ela irá contribuir com a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), que tem como propósito melhorar as condições de alimentação, nutrição e saúde da população brasileira.

São alvo desta agenda os municípios que apresentam índices de desnutrição infantil (baixo peso e muito baixo peso/idade) ≥ 10% em crianças menores de cinco anos, de acordo com dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). Estes municípios estão, em sua maioria, concentrados nas regiões norte e nordeste, especialmente nos estados do Amazonas, Pará, Maranhão e Piauí.

A participação dos municípios na Agenda ocorrerá por meio de adesão às metas, que serão monitoradas e avaliadas, condicionando a transferência de recurso financeiro ao cumprimento das mesmas. Poderão aderir à Agenda os municípios com menos de 150 mil habitantes identificados, a partir de dados do SISVAN no ano de 2011, com maior número de casos de baixo e muito baixo peso para idade (déficit ponderal), segundo o índice antropométrico peso-para-idade.

A adesão deverá ser realizada até 19 de novembro no sistema de adesão simplificada no endereço: http://dab.saude.gov.br/sistemas/andi, onde estão as orientações sobre a adesão. A lista dos municípios que poderão aderir consta nos anexos da Portaria.

Assista aqui a entrevista com a Coordenadora Geral de Alimentação e Nutrição, Patrícia Jaime, sobre a ANDI.

Fonte site DAB/MS www.saude.gov.br/dab

 

Rebajas sanitarias en tiempo de crisis

Rebajas sanitarias en tiempo de crisis: ¿Por derribo o por renovacón?[1] Más vale la renovación, pues vamos todos en el mismo barco.

“Crisis financiera, económica y social, recortes, suicidios y otras muertes: un paseo por el dolor y la muerte. Dignidad profesional y defensa de los derechos humanos como respuesta”

Juan Gérvas[2]

Leia – Rebajas-sanitarias-oct-2012

 


[1] Resumen de la charla-coloquio celebrada en Barcelona el 9 de octubre de 2012. Fue organizada por el Fòrum Català d’Atenció Primària (FoCAP), http://focap.wordpress.com/about/qui-som/ en la sede de la Societat Catalana de Medicina Familiar i Comunitària (CAMFIC). En este texto se recoge lo sustancial de la charla del ponente (30 minutos) y del coloquio (90 minutos), pero en una interpretación personal y apasionada del firmante que busca transmitir lo esencial, no elaborar un acta notarial. Asistieron fundamentalmente médicos de familia y también economistas y otros profesionales (enfermeras, especialistas como pediatras, psiquiatras, salubristas y endocrinólogo, farmacéuticos y otros). El FoCAP es un espacio de debate crítico e independiente. La presencia del ponente es un reconocimiento a la labor sostenida y brillante del FoCAP. También, un homenaje a sus nietos Juan y Sara, barceloneses, que comparten escuela pública con Karim, Bruna y Fidel, hijos de Taïs Clusa y Manel Anoro, médicos de familia y miembros del FoCAP. Estos cinco niños representan para el firmante los millones de niños que son el futuro, sin ellos saberlo. Merecen un futuro mejor que el presente.

[2] Juan Gérvas es médico general, Equipo CESCA, Madrid (España), Doctor en Medicina y Profesor Honorario de Salud Pública en la Universidad Autónoma de Madrid, Profesor Visitante en Salud Internacional de la Escuela Nacional de Sanidad (Madrid) y Profesor en la Maestría de Gestión y Administración Sanitaria de la Fundación Gaspar Casal (Madrid) y de la Universidad Pompeu Fabra (Barcelona). jgervasc@meditex.es @JuanGrvas

OPAS faz balanço sobre os resultados dos Laboratórios de Inovações

Publicação mostra os resultados de quatro anos de atividades dos Laboratórios de Inovações, desenvolvidos desde 2008, por meio da cooperação técnica entre Opas Brasil, Ministério da Saúde, Conass e outros parceiros.

A estratégia de produção e disseminação de conhecimento, a partir de experiências inovadoras produzidas no setor saúde, aborda temas relevantes para o desenvolvimento do SUS como: Atenção Primária em Saúde; sistemas logísticos nas Redes de Atenção; inclusão dos cidadãos na elaboração de políticas de saúde e; atenção às Doenças Crônicas. Para o gerente de Sistemas de Saúde da OPAS Brasil, Felix Rigoli, “o SUS é um grande laboratório onde são criadas soluções para problemas comuns nos serviços, inclusive para outros países que querem investir no sistema universal de saúde baseado na atenção primária. O que a OPAS está fazendo por meio dos Laboratórios de Inovação é reunir esse conhecimento, para difundir no Brasil e fora do país”, explica.

Cada Laboratório de Inovação aborda durante um ano um tema específico, com metodologia flexível, seguindo três fases de desenvolvimento. Na fase preparatória ocorre a seleção do tema, a revisão bibliográfica e a formação do grupo de trabalho. Na fase operacional são selecionadas as experiências e práticas consideradas inovadoras, realizados ciclos de debates e escolhidos cases para serem analisados profundamente por meio de estudo de caso. A última fase é a dos resultados onde são sistematizadas e divulgadas as inovações. “A publicação registra a criação e desenvolvimento dos Laboratórios de Inovação, descreve algumas técnicas e métodos aplicados, apresenta os principais referenciais teóricos, bem como destaca alguns resultados”, explica Elisandréa Kemper, consultora da Unidade Técnica de Serviços de Saúde da Gerência Sistemas de Saúde da OPAS Brasil.

Entre os produtos dos laboratórios, vale destacar os livros de autoria de Eugênio Vilaça, coordenador do Laboratório de Inovações na Atenção às Doenças Crônicas. As publicações foram acessadas mais de 15 mil vezes, no Portal da Inovação na Gestão (www.apsredes.org ou www.inovacoesemsaude.org) são eles: As Redes de Atenção e O Cuidado das Condições Crônicas na Atenção Primária à Saúde: O Imperativo da Consolidação da Estratégia da Saúde da Família. Este Laboratório também desenvolveu tecnologias inovadoras para o manejo das doenças crônicas na Atenção Primária com o Manual de AutoCuidado Apoiado para profissionais de saúde e caderno de exercícios sobre autocuidado para usuários, a validação transcultural dos instrumentos do Modelo de Crônicas – ACIC e PACIC para o Brasil, além de outros produtos em desenvolvimento.

O Laboratório de Inovação em sistemas logísticos nas Redes de Atenção documentou a funcionalidade do prontuário eletrônico utilizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, o complexo regulador em saúde da SMS de Guarulhos e o sistema estadual de transporte em saúde da SES de Minas Gerais. O Laboratório de inclusão dos cidadãos na elaboração de políticas de saúde e participação social selecionou 12 experiências sendo, sete nacionais e cinco internacionais, sobre o controle social, mobilização social, orçamento participativo, entre outros temas correlatos.

Já o Laboratório de Inovações na Atenção Primária em Saúde (APS) foi realizado com o objetivo de avaliar quatro municípios brasileiros (Aracaju-SE, Curitiba-PR, Belo Horizonte-MG e Florianópolis-SC), com foco na presença e extensão dos atributos das redes de atenção e sua relação com a APS. Foram buscadas experiências com inovações nos processo de fortalecimento da APS, no estabelecimento de uma prática efetiva de coordenação do cuidado e efetividade clínica das equipes. Foram abordados temas sobre o Índice de Vulnerabilidade à Saúde, sistemas de ouvidoria, prontuário eletrônico, protocolos clínicos e linhas-guia, organização do acesso aos serviços entre outros temas.

Veja o documento completo com Histórico sobre os Laboratórios de Inovação

Acesse as publicações da Série Técnica http://apsredes.org/site2012/serie-tecnica/

Publicado site APS REDES – www.apsredes.org/

 

Seminário debate ações voltadas para a primeira infância

O Ministério da Saúde promove nos dias 17 e 18 de outubro o Seminário Internacional de Políticas para o Desenvolvimento Integral na Primeira Infância, em Brasília. Especialistas em desenvolvimento infantil de todo o Brasil, além de Cuba, Holanda, Chile e Estados Unidos, representantes do Governo Federal, sociedade civil e pesquisadores de universidades estão presentes no evento para apoiar o ministério na formulação de um programa nacional que estimule o desenvolvimento integral, a alimentação e nutrição das crianças brasileiras de 0 a 6 anos, período denominado primeira infância.

Durante a abertura do evento, o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, anunciou o Comitê de Especialistas e de Mobilização Social do Ministério da Saúde para o Desenvolvimento Integral da Primeira Infância, criado por meio de portaria assinada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta quarta-feira (17). Dentre os objetivos, está o de aprimorar, cada vez mais, as políticas públicas voltadas à saúde das crianças, como o Brasil Carinhoso e a Rede Cegonha.

Para garantir a integralidade dos diversos setores na composição do Comitê, o grupo será composto por representantes dos Ministérios da Saúde, Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do legislativo federal, sociedade civil, universidades, organismos internacionais, conselhos, especialistas e profissionais de notório saber envolvidos com a temática. “Os esforços com o apoio intersetorial é fundamental para que possamos estabelecer ações de cuidado integral à primeira infância. A ação Brasil Carinhoso, por exemplo, continuará sendo articulada por meio de medidas que garantam o pleno desenvolvimento da criança, desde o seu nascimento até o desenvolvimento”, ressaltou Helvécio.

Para o secretário, o tema criança deve estar pautado em todas as equipes de Saúde da Família para aumentar a cobertura de saúde a todas as crianças, principalmente àquelas menos favorecidas financeiramente. Ele destacou, ainda, as ações já desenvolvidas pelo Brasil Carinhoso. “Por meio dele, já começamos a distribuição da vitamina A e sulfato ferroso. E com isso vamos conseguir reduzir os casos de anemia e a mortalidade na infância”, destacou.

Brasil Carinhoso – A ação Brasil Carinhoso tem como objetivo tirar da pobreza absoluta todas as famílias que tenham crianças com até seis anos de idade. Desde o seu lançamento, mais de 734 mil crianças menores de 5 anos receberam sulfato ferroso. Ao todo, foram distribuídas 2,2 milhões de doses, quantidade suficiente para 20% das crianças brasileiras que precisam do tratamento.

Com a suplementação, o Ministério da Saúde pretende reduzir os casos de anemia na primeira infância em 10% e a deficiência de Vitamina A em 5% ao ano. Segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) – realizada em 2006 – a deficiência de ferro atinge 20,9% da população infantil brasileira entre zero e cinco anos e a carência de vitamina A atinge 17,4% desta população.

A alimentação pobre em ferro é o principal causador das anemias na infância e a sua maior incidência ocorre até os 18 meses de vida. A anemia prejudica o desenvolvimento cognitivo da criança e o atraso não pode ser revertido com tratamento. A carência de Vitamina A pode causar cegueira e reduzir a imunidade das crianças. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a suplementação adequada do nutriente reduz em 24% o risco de morte infantil e em 28% a mortalidade por diarreia.

Fonte: BLOG DA SAÚDE

MS irá incluir exames laboratoriais em pesquisa domiciliar

O Ministério da Saúde vai realizar pela primeira vez uma pesquisa baseada em exames laboratoriais para avaliar a saúde da população brasileira. O estudo, denominado “ Pesquisa Nacional de Saúde (PNS)” , será realizado em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do próximo ano.
Além dos questionários, também farão parte da pesquisa a coleta de sangue e urina, aferição de medidas antropométricas e medição da pressão arterial. Cerca de 16 mil pessoas deverão ser submetidas aos exames, dos 80 mil domicílios pesquisados, em 1.600 municípios brasileiros.  A pesquisa faz parte do Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT) e tem como meta produzir novas informações sobre os hábitos de alimentação, tabagismo, uso de bebidas alcoólicas, prática de atividade física e fatores associados aos comportamentos não saudáveis da população. As informações vão subsidiar as ações de combate às DCNT, responsáveis por 72% dos óbitos no Brasil. O Hospital Sírio Libanês será o responsável por contratar as coletas de sangue e urina.
“Este estudo é um dos mais completos já realizados pelo Ministério da Saúde. Teremos um leque de informações que nos permitirá uma avaliação mais ampla e um melhor planejamento das ações estratégicas e políticas públicas”, destaca o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. A iniciativa propõe que a PNS dê continuidade aos inquéritos do Plano Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), realizado em 2003 e 2008. O estudo deve ser realizado a cada cinco anos.
O levantamento pretende estimar a cobertura de exames preventivos de câncer de colo de útero e mama, investigar a atenção fornecida aos doentes diagnosticados com hipertensão, diabetes e depressão, incluindo acesso a medicamentos, exames complementares de diagnóstico e continuidade nos cuidados. A PNS também deve delinear o perfil lipídico da população e dimensionar o acesso ao diagnóstico de alguns agravos crônicos (como hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia, creatinina no sangue, dosagem de sal na urina), com base na comparação de medidas objetivas (medidas antropométricas, de pressão arterial e exames laboratoriais) e subjetivas (morbidade auto referida), além de outras investigações.
HISTÓRICO – Desde 2009, o Ministério da Saúde se reúne com pesquisadores para iniciar a elaboração da pesquisa. De 2010 a 2011, ocorreram reuniões periódicas com representantes do IBGE, onde foram estudadas experiências nacionais e internacionais, definidas a metodologia, a amostragem e outros pontos importantes. Já em 2012, ficaram fechados os questionários e a parceria com o Hospital Sírio-Libanês para a realização dos exames laboratoriais.
O Ministério da Saúde já realiza, anualmente, o Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), estudo feito por inquérito telefônico em 26 estados e no Distrito Federal. O Vigitel 2011 entrevistou 54 mil pessoas e é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde preventiva. A Pesquisa Nacional de Saúde, portanto, servirá como aliada para agregar informações estatísticas dos hábitos de vida da população comprovadas através dos exames.

Fonte site MS www.saude.gov.br

 

Programação do Abrascão já está disponível no site do evento

Já está disponível no site do evento a programação detalhada do Abrascão 2012(debates, painéis, mesas-redondas e palestra).  O 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva ocorrerá de 14 a 18 de novembro na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Com o tema central Saúde é desenvolvimento: ciência para a cidadania, o evento reunirá docentes, pesquisadores, gestores, profissionais de saúde e de movimentos sociais, lideranças da saúde coletiva e todos aqueles interessados no debate, reflexão e enfrentamento dos desafios teóricos e práticos do campo.Acesse a programação em

 http://saudecoletiva2012.com.br/programacao_bd.asp

 

Avaliação da qualidade da atenção primária pelos profissionais de saúde: comparação entre diferentes tipos de serviços

Artigo publicado no Cadernos de Saúde Pública de setembro faz uma avaliação pelos profissionais de saúde da qualidade da APS com os diferentes tipos de serviços.

 

Autores: Rodrigo Caprio Leite de Castro; Daniela Riva Knauth; Erno Harzheim; Lisiane Hauser; Bruce Bartholow Duncan


Resumo:
Em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, a rede pública de Atenção Primária à Saúde (APS) inclui as Unidades Básicas de Saúde tradicionais (UBS), a Estratégia Saúde da Família (ESF), o Centro Saúde Escola Murialdo (CSEM) e o Serviço de Saúde Comunitária (SSC) do Grupo Hospitalar Conceição. O objetivo deste estudo é comparar a qualidade da atenção à saúde do adulto entre esses diferentes tipos de serviços. A qualidade da atenção foi medida por meio de entrevistas sobre a experiência de médicos e enfermeiros com os serviços (n = 340), utilizando-se, para isso, o Primary Care Assessment Tool. O Escore Geral de APS atribuído à ESF, ao CSEM e ao SSC foi significativamente maior do que o atribuído às UBS. O SSC apresentou també m Escore Geral de APS significativamente maior do que o atribuído à ESF e ao CSEM. No modelo multivariável, ter “especialidade na área de APS” e referir “oferta de educação continuada” mostraram-se associados com a prevalência de alto Escore Geral. Dessa forma, a ampliação da cobertura da ESF e o investimento na formação profissional são estratégias para qualificar a APS no município.
Autores: Rodrigo Caprio Leite de Castro; Daniela Riva Knauth; Erno Harzheim; Lisiane Hauser; Bruce Bartholow Duncan
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Publicado no cadernos de saúde pública – volume 28 – fascículo 9

UnA-SUS oferece cursos gratuitos à distância

Cursos autoinstrucionais estão disponíveis para qualquer profissional da área de saúde. Já as especializações são destinadas aos trabalhadores do SUS .

Profissionais da área de saúde podem aprimorar seus conhecimentos gratuitamente, por meio da Universidade Aberta do SUS (UnA-SUS), uma rede de instituições de ensino que oferece educação continuada on-line. A plataforma disponibiliza cursos autoinstrucionais a qualquer trabalhador da área, além de programas de especialização, aperfeiçoamento, extensão e atualização a profissionais do SUS. Todos os cursos são gratuitos, e realizados à distância.

Atualmente, dois cursos de autoaprendizagem estão disponíveis – um deles é voltado para o controle de tuberculose, e o outro aborda o manejo clínico de pacientes com dengue. As aulas podem ser acessadas por profissionais de 16 áreas da saúde registrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), e disponibiliza certificado on-line para os que cumprirem os requisitos de conclusão do curso.

Para participar, o profissional deve se registrar na Plataforma Arouca, sistema que viabiliza o acesso aos recursos da UnA-SUS – ou acessar o material como visitante, caso não possua registro no CNES (passo a passo). Se entrar como visitante, o profissional não obterá o certificado ao final do curso.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales, enfatiza a importância da educação continuada para a qualidade dos serviços do SUS. “É essencial que os trabalhadores da rede pública aprimorem suas habilidades, seja por cursos mais simples, autoinstrucionais, seja por meio de cursos de especialização mais complexos. Em todos os casos, quem ganha é o usuário do SUS, que é atendido por um profissional mais qualificado”, esclarece.

PROFISSIONAIS DO SUS – Também estão disponíveis na UnA-SUS cursos de especialização, aperfeiçoamento, extensão e atualização para profissionais que trabalham na rede pública. Os programas são promovidos por instituições de ensino superior de referência, e também devem ser acessados pela Plataforma Arouca. Lá constam informações como lista de cursos ofertados, editais, contatos das instituições, datas previstas e requisitos.

Em geral, é exigido apenas vínculo com o SUS para inscrição e realização do curso, no entanto, outros requisitos, como área de atuação (por exemplo, enfermagem, médico, gestor), nível acadêmico (médio, superior completo), e localidade (pois alguns cursos podem estar disponíveis apenas para determinada região ou estado). Antes de se inscrever, é importante que o interessado leia detalhadamente o edital de convocação para verificar se compatibilidade há compatibilidade com o perfil exigido.

As metodologias de avaliação são definidas pelas universidades, que emitem, ao concluinte, certificado acadêmico da própria instituição.

INSTITUIÇÕES DE ENSINO DA UNA-SUS

Fundação Estadual Saúde da Família (SES/BA)
Universidade Federal do Ceará (UFC)
Fundação Universidade de Brasília (UnB)
Universidade Federal de Goiás (UFG)
Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG)
Fundação Oswaldo Cruz – Pantanal (Fiocruz/Pantanal)
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES)
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz)
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Universidade Estadual Paulista (UNESP)

 Fonte site MS www.saude.gov.br