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Arquivo Mensal julho 2013

Mais Médicos: 4.657 profissionais concluem cadastro no programa

Entrega de documentos de brasileiros no primeiro mês de seleção se encerrou neste domingo (28). Do total de 18.450 médicos inscritos, 7.278 permanecem com CRMs inválidos

O Programa Mais Médicos para o Brasil encerrou seu primeiro mês de seleção com 4.657 médicos cadastrados até meia-noite deste domingo (28), prazo final para entrega de documentos e correções na inscrição. Desse total, 3.891 possuem registro profissional válido no Brasil e 766 têm diplomas do exterior.

“A disposição destes médicos em participar do programa e atender nos municípios do interior e na periferia das grandes cidades é fundamental para conseguirmos melhorar o atendimento prestado à população”, avalia o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Apesar da possibilidade de correção de inconsistências e apresentação de documentos ao longo deste fim de semana, 7.278 médicos mantêm registros de CRM (Conselho Regional de Medicina) inválidos. Na última sexta-feira, este grupo chegava a 8.307.

Outro dado que chamou a atenção do Ministério da Saúde foi o baixo número de médicos residentes que confirmou seu interesse em ir ao Mais Médicos. Dos 1.270 profissionais deste perfil que haviam se inscrito, apenas 31confirmaram interesse, ao entregar todos os documentos solicitados e declarar que desistiriam de participar das especializações que estão cursando.

Estas inconsistências foram identificadas por filtros estabelecidos pelo Ministério da Saúde após  denúncias de que haveria tentativas de boicote ao programa. “Estes mecanismos protegeram os médicos que de fato tinham interesse em atender a população e em se especializar em Atenção Básica, com acompanhamento de uma universidade federal”, diz Padilha.

Acionada pelo Ministério da Saúde há três semanas, a Polícia Federal instaurou inquérito para apurar denúncias que circularam nas redes sociais para postergar o início do trabalho dos participantes do Mais Médicos.

Os médicos inscritos com documentos pendentes e com informações inconsistentes terão oportunidade de fazer as correções e concluir seu cadastro na próxima seleção do programa, que será aberta no dia 15 de agosto, inclusive com a possibilidade de entrada de novos profissionais.

CRONOGRAMA –O período para os médicos com cadastro finalizado selecionarem seis opções de municípios onde desejam atuar terminou neste domingo (28). Em 1º de agosto será divulgada a relação de médicos com CRM válido no Brasil e a indicação da cidade designada a cada profissional. Os profissionais com diploma brasileiro terão de homologar a participação e assinar um termo de compromisso até três de agosto. Dois dias depois, as escolhas serão publicadas no Diário Oficial da União.

Já os estrangeiros têm até 8 de agosto para entregar a documentação, pois só poderão ocupar as vagas não preenchidas pelos médicos formados no Brasil.

MUNICÍPIOS –O Mais Médicos para o Brasil conta com a adesão de 3.511 municípios, que equivalem a 63% do total de prefeituras no Brasil e a 92% das consideradas prioritárias para o programa. Juntas, estas cidades apresentaram demanda e capacidade para terem 15.460 médicos atuando na atenção básica.

Entre as cidades, 92% já acessaram recursos federais para melhorar a infraestrutura das suas unidades básicas de saúde e 90% participam de ações do Ministério da Saúde para melhorar a qualidade do atendimento prestado.

“O fato de termos, em menos de um mês, mais da metade das prefeituras de todo o País inscritas no programa demonstra o tamanho da carência por médicos e a adesão das prefeituras à estratégia do Governo Federal para enfrentar este problema”, opina Padilha.

Segundo o ministro, os dados de adesão apontam, inclusive, que houve aumento da necessidade de médicos no país. “Não só faltam médicos na atenção básica como cresceu a carência por esse profissional desde o início do ano para cá. Pela chamada do Provab realizada no início do ano, tínhamos 9 mil vagas não atendidas. Em 15 dias de inscrições no programa, os municípios mostram que há mais de 15 mil”, reforça.

A região Norte teve a maior participação de seus municípios (73%), seguida de Sul (68%), Nordeste (66%), Centro-Oeste (60%) e Sudeste (55%). Entre os estados, destacam-se o Amazonas (97%), Amapá (94%), Acre (86%), Rondônia (85%), Ceará (82%), Roraima (80%), Bahia (76%), Piauí (74%), Pará (73%), Paraná (72%) e Espírito Santo (71%).

Todos os profissionais serão avaliados e supervisionados por universidades federais. Nesta primeira etapa, 41 instituições, de todas as regiões do País, se inscreveram no Mais Médicos.

SOBRE O PROGRAMA– Lançado pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, no dia 8 de julho, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país, como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades.

Os médicos do programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em Atenção Básica durante os três anos do programa.

O Governo Federal está investindo, até 2014, R$ 15 bilhões na expansão e na melhora da rede pública de saúde de todo o Brasil. Deste montante, R$ 7,4 bilhões já estão contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 16 mil unidades básicas. Outros R$ 5,5 bilhões serão usados na construção, reforma e ampliação de unidades básicas e UPAs, além de R$ 2 bilhões para 14 hospitais universitários

Fonte site do MS –  www.saude.gov.br

Primeiro mês de seleção do Mais Médicos tem adesão de 3.511 municípios

O programa Mais Médicos para o Brasil encerrou, à meia-noite desta quinta-feira (25), seu primeiro mês de inscrições com a adesão de 3.511 municípios, que equivalem a 63% do total de prefeituras no Brasil e a 92% das consideradas prioritárias para o programa. Juntas, estas cidades apresentaram demanda e capacidade para terem 15.460 médicos atuando na atenção básica. O segundo mês de adesão terá início no dia 15 de agosto.

Entre os municípios inscritos, 92% já acessaram recursos federais para melhorar a infraestrutura das suas unidades básicas de saúde e 90% participam de ações do Ministério da Saúde para melhorar a qualidade do atendimento prestado.

Confira a apresentação.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, agradeceu a forte mobilização de estados e municípios, em especial daqueles situados em áreas prioritárias. “Chamo a atenção para o fato de que nenhuma região teve índice de adesão menor do que 55%. Em especial, destaco o bom resultado do Norte do país: o Amazonas chegou a 97% e o Amapá a 94% de adesão. Com esse mapeamento, teremos mais clareza do esforço que teremos que fazer para atender à população onde faltam médicos no Brasil”, declarou o ministro.

Padilha destacou ainda o aumento da demanda por médicos no país do início do ano para cá. “Não só faltam médicos na atenção básica como cresceu a demanda. Pela chamada do Provab, realizada no início do ano, tínhamos 9 mil vagas. Em 15 dias de inscrições no programa, os municípios mostram que há mais de 15 mil vagas. Ou seja, os dados da adesão mostram que faltam médicos no Brasil e que a carência desses profissionais aumentou desde o início do ano”.

A região Norte teve a maior participação de seus municípios (73%), seguida de Sul (68%), Nordeste (66%), Centro-Oeste (60%) e Sudeste (55%). Entre os estados, destacam-se o Amazonas (97%), Amapá (94%), Acre (86%), Rondônia (85%), Ceará (82%), Roraima (80%), Bahia (76%), Piauí (74%), Pará (73%), Paraná (72%) e Espírito Santo (71%).

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (Segets), Mozart Sales, elogiou o resultado do primeiro mês de seleção do Mais Médicos. “Estamos muito satisfeitos com o andamento do processo. O resultado demonstrou que nossa análise estava correta, porque a adesão dos municípios prioritários foi extremamente significativa”, afirmou.

Todos os profissionais serão avaliados e supervisionados por universidades federais. Nesta primeira etapa, 41 instituições, de todas as regiões do País, se inscreveram no Mais Médicos.

MÉDICOS – Desde o lançamento do edital, em nove de julho, 18.450 médicos se inscreveram no programa. Neste universo, os filtros estabelecidos pelo Ministério da Saúde para evitar inscrições de quem não tinha real interesse em atender a população de municípios do interior e da periferia das grandes cidades identificaram 8.307 pedidos de participação com números inválidos de registro em conselhos regionais de Medicina (CRMs).

Também foi apontada a inscrição de 1.270 médicos residentes, que terão de formalizar o desligamento de seus programas de especialização antes de homologar sua participação no Mais Médicos.

Todos os médicos brasileiros têm até a meia-noite de domingo para sanar eventuais inconsistências e concluir, por meio do portal www.saude.gov.br, a entrega de documentos. Eles também terão de indicar seis opções de cidades, entre as 3.511 participantes, onde desejam trabalhar.

Nesta lista, eles apontarão, em ordem de preferência, uma opção entre cada dos seguintes grupos: capital; município de região metropolitana; bloco de 100 municípios mais populosos e de maior vulnerabilidade social; cidades cujo índice de extrema pobreza supera 20% de sua população; e distritos sanitários indígenas. A sexta opção estrará entre as cidades que não estão nestes perfis.

Como definido desde o lançamento do Mais Médicos, os brasileiros terão prioridade no preenchimentos dos postos apontados. Os remanescentes serão oferecidos a primeiramente aos brasileiros graduados no exterior e em seguida aos estrangeiros. Entre os 18.450 profissionais inscritos, 1.920 se formaram no exterior, em 61 países distintos.

Em 1º de agosto, será divulgada a relação de médicos com CRM válido no Brasil e a indicação do município designado para cada profissional.  Os profissionais terão de homologar a participação e assinar um termo de compromisso até três de agosto. Dois dias depois, as escolhas serão publicadas no Diário Oficial da União.

SOBRE O PROGRAMA – Lançado pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, no dia 8 de julho, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país, como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades.

Os médicos do programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em Atenção Básica durante os três anos do programa.

O Governo Federal está investindo, até 2014, R$ 15 bilhões na expansão e na melhora da rede pública de saúde de todo o Brasil. Deste montante, R$ 7,4 bilhões já estão contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 16 mil unidades básicas. Outros R$ 5,5 bilhões serão usados na construção, reforma e ampliação de unidades básicas e UPAs, além de R$ 2 bilhões para 14 hospitais universitários.

Fonte site do MS – www.saude.gov.br

Estratégia Saúde da Família em comparação a outras fontes de atenção: indicadores de uso e qualidade dos serviços de saúde em BH

Autores:

Maria Fernanda Lima-Costa 1,2

Maria Aparecida Turci 2

James Macinko 3

 

Resumo:

Foram comparados indicadores de uso e qualidade dos serviços de saúde em uma amostra probabilística de adultos (N = 7.534) cobertos por plano privado, Estratégia Saúde da Família (ESF) e unidade básica de saúde (UBS) “tradicional” no Município de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Após ajustamentos por fatores demográficos, condições de saúde e situação socioeconômica, os indicadores de uso (longitudinalidade, procura por atenção e consultas médicas) apresentaram melhor performance entre usuários regulares da ESF e afiliados a plano privado em comparação aos cobertos pela UBS. As hospitalizações, os exames de rastreamento e a vacinação contra a gripe variaram pouco entre esses grupos. Os indicadores de qualidade (dificuldades para obter consultas, existência de filas, queixa para obtenção de medicamentos e obtenção de consultas em 24 horas) foram melhores entre afiliados a plano privado. A recomendação para outra pessoa dos serviços de saúde utilizados foi mais frequente entre usuários regulares da ESF (61,9%) e afiliados a plano privado (55,6%), em comparação à UBS (45,4%).

Leia artigo completo ESF_Minasgerais

 

Artigo publicado no Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 29(7):1370-1380, jul, 2013

Evento aprofunda realidade da AB na Amazônia

Debater os desafios de implementar uma política nacional, na perspectiva da garantia dos direitos universais da saúde, sem, no entanto, deixar de considerar as especificidades dos diversos espaços territoriais da Amazônia, foi o principal objetivo do Seminário Nacional sobre a Atenção Básica na Região da Amazônia Legal, ocorrido de 26 a 28/6, em Manaus. Coordenado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), o Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazônia – ILMD/Fiocruz) e o Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, o evento fez parte de um conjunto de atividades previstas na análise e divulgação dos resultados do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (Pmaq-AB).

As três unidades da Fiocruz participantes do Pmaq (ENSP, Fiocruz Amazônia e Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco) são responsáveis pela pesquisa nos Estados do Rio de Janeiro, exceto a capital, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Alagoas, Amapá, Amazonas, Roraima e Tocantins. Com base na experiência nesses últimos quatro estados, o seminário discutiu a política de atenção primária na região Norte, considerando os princípios da universalidade, integralidade e equidade que regem o sistema público de saúde no Brasil.
De acordo com as coordenadoras do Pmaq na ENSP, as pesquisadoras Helena Seidl e Márcia Fausto, que representaram a Escola na atividade, foi possível discutir as diversas possibilidades da região. “O seminário foi um sucesso. Com base na apresentação e discussão das mesas-redondas e dos relatos das experiências dos estados com a pesquisa de campo do Pmaq, pudemos promover uma reflexão e discussão coletiva sobre a atenção básica de saúde da região. Professores, pesquisadores e gestores municipais, estaduais e do Ministério da Saúde discutiram acerca das singularidades, dificuldades e potencialidades a serem trabalhadas, objetivando a melhoria da qualidade desse nível de atenção à saúde na região”, resumiu Helena.
O encontro teve participação de aproximadamente 85 pessoas, que representaram as instituições de ensino que desenvolveram a pesquisa. Entre elas, estão: ENSP/Fiocruz, ILMD/Fiocruz, Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade Federal do Tocantins (UFT), Universidade Federeal do Amapá (Unifap), Universidade Federal de Roraima (UFRR), Universidade Estadual de Roraima (Uerr), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Acre (Ufac), Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir), Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade de Cuiabá (Unic), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade de São Paulo (USP). Também estiveram presentes representantes dos Cosems dos nove estados da região; das Secretarias Estaduais de Saúde, entre eles o presidente do Conass; e das Secretarias Municipais de Saúde de Manaus e Amapá. Outros que estiveram no evento foram os sete representantes do DAB/Ministério da Saúde, incluindo seu diretor e o coordenador do Pmaq, e os dois representantes da Sesai/Ministério da Saúde.
Durante o seminário, foram realizadas duas mesas-redondas. Na primeira, intitulada A Política Nacional de Atenção Básica e o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade na Atenção Básica – Pmaq-AB na Amazônia Legal, os palestrantes Alan Nuno (DAB/MS), Luiza Garnelo (Fiocruz/AM) e Márcia Fausto (ENSP/Fiocruz) apresentaram a experiência de construção e execução da avaliação externa no âmbito do Pmaq-AB. Além disso, debateram os desafios de conciliar a proposta de avaliação sob a ótica da gestão e da pesquisa científica, as lições aprendidas e a experiência de execução do Pmaq-AB na Amazônia Legal.
A segunda atividade, Saúde e desenvolvimento na Amazônia Legal, contou com os palestrantes Hêider Pinto (DAB/MS), Ana Luiza D’Ávila Viana (USP), Claudio Ferreira (Conass) e José Aldemir (Ufam). A mesa discutiu a Política Nacional de Saúde, em especial a atenção básica, a partir do projeto de desenvolvimento sustentável na região; as características sociais, ambientais e culturais no contexto da região e suas implicações para a organização da atenção à saúde; e os desafios de uma política regional, tendo em perspectiva o fortalecimento da atenção primária integral e integrada na Amazônia Legal.
Ao término do encontro, foi proposta a implantação do Observatório de Atenção Básica na Região da Amazônia Legal.
Fonte site ENSP -www.ensp.fiocruz.br

CALASS 2013 Congresso anual da Associação Latina de Análise dos Sistemas de Saúde

A ALASS – Associação Latina para a Análise de Sistemas de Saúde – organiza seu congresso anual em Rennes, França, de  29 a 31 de agosto de 2013.Rede de acadêmicos (professores e pesquisadores) e de profissionais (gestores, planejadores, formuladores de políticas) no campo da saúde, interessados em contribuir para a solução de problemas referentes aos sistemas de saúde, a ALASS favorece a troca de experiências, privilegiando uma abordagem multidisciplinar que enfatiza uma visão global das questões e uma visão sistêmica de solução.Tendo em vista as múltiplas dimensões dos sistemas de saúde (comunitárias, organizacionais, profissionais, sociológicas, políticas, econômicas, etc), a ALASS não restringe seus campos de investigação e integra, entre outros, o conceito de políticas, a regulação dos sistemas, o planejamento, o financiamento e a gestão. Isto permite considerar o impacto das soluções sobre a organização, a gestão de recursos humanos, a satisfação dos clientes, etc,.Para 2013, a ALASS escolheu como tema principal do CALASS « As enfermidades crônicas : um desafio para os sistemas de saúde, um desafio para a sociedade » . Asma, câncer, diabete, doenças cardiovasculares, HIV, doença de  Alzheimer, distúrbios psiquiátricos, etc., milhões de pessoas padecem de pelo menos uma doença crônica, necessitando com frequência de cuidados prolongados. Os progressos médicos e o aumento na expectativa de vida tendem a acentuar a amplitude desse fenômeno.

Diversos profissionais se tornam necessários: sanitários, médico-sociais, sociais, bem como o apoio dos gestores locais e nacionais eleitos, além das associações de pacientes e familiares. Essas doenças crônicas são frequentemente acompanhadas de comorbidades, o que leva à necessidade de cuidados mais complexos.

Seu financiamento, tendo em vista sua amplitude, já é um obstáculo a superar. Portanto, as enfermidades crônicas não são apenas um desafio para a saúde pública, mas certamente se refletem na sociedade como um todo.  Para esses pacientes passa a se colocar a passagem dos cuidados pensados como uma sucessão de ações pontuais e independentes para cuidados coordenados por diversos itinerários clínicos. De fato, trata-se de evitar intervenções por vezes redundantes, ou introduzidas muito precocemente ou tarde demais, ou incompletas ou quem sabe excessivas.

Propõe-se ainda dois temas específicos ao lado do tema central:
– Promoção da legalidade para fazer face aos conflitos de interesse e à corrupção nos sistemas de saúde
– Impactos da crise econômica sobre os sistemas universais de saúde dos países latinos

MAIS INFORMAÇÕES AQUI

 

65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC)

O auditório Adélia Hatem, no Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), concentrará as atividades da Abrasco dentro da 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC), de 21 e 26 de julho.

Com o tema Ciência Para o Novo Brasil, a Saúde Coletiva terá grande destaque dentro da programação do evento. A associação vai discutir temas caros à ciência, saúde e sociedade, como a formação médica, políticas de inovação e divulgará os dossiês sobre o real perigo dos agrotóxicos à saúde brasileira, entre outros.

Reunião do Movimento da Reforma Sanitária

Em paralelo ao encontro da SBPC, outras duas atividades que vão discutir as relações entre Saúde Coletiva, Educação e sociedade civil. O Movimento da Reforma Sanitária realizará uma Reunião no dia 24 para refletir como a nova onda de mobilização pode contribuir para o fortalecimento das lutas em prol de uma verdadeira saúde pública, gratuita, integral e de qualidade.

 

I Seminário de Formação de Pós-Graduação em Saúde

 

Por parte dos estudantes, a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) organiza o I Seminário de Formação de Pós-Graduação em Saúde. A Abrasco estará presente tanto na cerimônia de abertura como no debate sobre Educação permanente, com a participação dos professores Luis Eugenio e Laura Macruz, respectivamente.

 

A Abrasco participará também de um debate sobre Saúde e desenvolvimento nacional, junto com os doutores Paulo Ernani Gadelha, presidente da Fiocruz e Carlos Gadelha, representante do Ministério da Saúde.

Acompanhe a Abrasco em Recife, durante a SBPC:

Domingo, 21

 

Às 19h Mesa de Abertura da 65ª Reunião Anual da SBPC Teatro do Centro de Convenções da UFPE 

 

 

 

Terça-feira, 23

Às 8h30 Mesa de Abertura do I Seminário de Formação de Pós-Graduação em Saúde (ANPG) Com Alcindo Ferla (coordenador da Rede Unida); Luís Eugênio (presidente da Abrasco); Mozart Sales (secretário da SGTES/MS); Helena Nader (presidente da SBPC); Jorge Guimarães (presidente da CAPES); Luana Bonone (presidente da ANPG) e Jouhanna Menegaz (Secretária-Geral da ANPG) Centro de Ciências Biológicas, sala 14

Das 10h30 às 12h Conferência: Novos modelos de formação médica no Brasil Com Naomar de Almeida Filho (UFBA) e Paula Branca de Mello (MEC) Auditório Adélia Hatem (CCS)

Das 15h30 às 18h Mesa-Redonda: Desafios e perspectivas da medicina translacional Com José da Rocha Carvalheiro (SES/SP), Carlos Morel (FIOCRUZ) e Eduardo Moacyr Krieger (USP) Auditório Adélia Hatem (CCS)

 

 

 

Quarta-feira, 24

Das 10h30 às 12h Conferência: Um balanço da política nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde Com Reinaldo Guimarães (UERJ) e José Carvalheiro (SES/SP) Auditório Adélia Hatem (CCS)

Às 14h Mesa ANPG: Educação permanente em saúde: compreensão e políticas indutoras Com Fabiane Ferraz (consultora da SES/SC); Eliana Cyrino (diretora do Departamento de Gestão da Educação na Saúde), Laura Macruz (USP/ABRASCO) e Lúcia Guerra (ANPG/USP) Centro de Ciências Biológicas, sala 1

Das 15h30 às 18h Mesa-Redonda: Os impactos dos agrotóxicos na saúde: O dossiê Abrasco Com Lia Giraldo (UPE/CPqAM/Fiocruz), Raquel Rigotto (UFC) e Cleber Folgado (Coordenador da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida) Auditório Adélia Hatem (CCS)

Das 15h30 às 18h Mesa-Redonda: Ciência, Saúde e Desenvolvimento para um novo Brasil Com Nísia Trindade (Fiocruz), Luis Eugenio (UFBA), Paulo Gadelha (Fiocruz) e Carlos Gadelha (MS) Auditório da Fiocruz – PE

Às 18h Reunião Pública do Movimento da Reforma Sanitária Auditório Adélia Hatem (CCS)

Saúde Coletiva terá destaque na Reunião Anual da SBPC que acontece entre os dias 21 a 26 de julho

O auditório Adélia Hatem, no Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), concentrará as atividades da Abrasco dentro da 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC), de 21 e 26 de julho.

Com o tema Ciência Para o Novo Brasil, a Saúde Coletiva terá grande destaque dentro da programação do evento. A associação vai discutir temas caros à ciência, saúde e sociedade, como a formação médica, políticas de inovação e divulgará os dossiês sobre o real perigo dos agrotóxicos à saúde brasileira, entre outros.

Reunião do Movimento da Reforma Sanitária

Em paralelo ao encontro da SBPC, outras duas atividades que vão discutir as relações entre Saúde Coletiva, Educação e sociedade civil. O Movimento da Reforma Sanitária realizará uma Reunião no dia 24 para refletir como a nova onda de mobilização pode contribuir para o fortalecimento das lutas em prol de uma verdadeira saúde pública, gratuita, integral e de qualidade.

 

I Seminário de Formação de Pós-Graduação em Saúde

 

Por parte dos estudantes, a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) organiza o I Seminário de Formação de Pós-Graduação em Saúde. A Abrasco estará presente tanto na cerimônia de abertura como no debate sobre Educação permanente, com a participação dos professores Luis Eugenio e Laura Macruz, respectivamente.

 

A Abrasco participará também de um debate sobre Saúde e desenvolvimento nacional, junto com os doutores Paulo Ernani Gadelha, presidente da Fiocruz e Carlos Gadelha, representante do Ministério da Saúde.

Acompanhe a Abrasco em Recife, durante a SBPC:

Domingo, 21

 

Às 19h Mesa de Abertura da 65ª Reunião Anual da SBPC Teatro do Centro de Convenções da UFPE 

 

 

 

Terça-feira, 23

Às 8h30 Mesa de Abertura do I Seminário de Formação de Pós-Graduação em Saúde (ANPG) Com Alcindo Ferla (coordenador da Rede Unida); Luís Eugênio (presidente da Abrasco); Mozart Sales (secretário da SGTES/MS); Helena Nader (presidente da SBPC); Jorge Guimarães (presidente da CAPES); Luana Bonone (presidente da ANPG) e Jouhanna Menegaz (Secretária-Geral da ANPG) Centro de Ciências Biológicas, sala 14

Das 10h30 às 12h Conferência: Novos modelos de formação médica no Brasil Com Naomar de Almeida Filho (UFBA) e Paula Branca de Mello (MEC) Auditório Adélia Hatem (CCS)

Das 15h30 às 18h Mesa-Redonda: Desafios e perspectivas da medicina translacional Com José da Rocha Carvalheiro (SES/SP), Carlos Morel (FIOCRUZ) e Eduardo Moacyr Krieger (USP) Auditório Adélia Hatem (CCS)

 

 

 

Quarta-feira, 24

Das 10h30 às 12h Conferência: Um balanço da política nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde Com Reinaldo Guimarães (UERJ) e José Carvalheiro (SES/SP) Auditório Adélia Hatem (CCS)

Às 14h Mesa ANPG: Educação permanente em saúde: compreensão e políticas indutoras Com Fabiane Ferraz (consultora da SES/SC); Eliana Cyrino (diretora do Departamento de Gestão da Educação na Saúde), Laura Macruz (USP/ABRASCO) e Lúcia Guerra (ANPG/USP) Centro de Ciências Biológicas, sala 1

Das 15h30 às 18h Mesa-Redonda: Os impactos dos agrotóxicos na saúde: O dossiê Abrasco Com Lia Giraldo (UPE/CPqAM/Fiocruz), Raquel Rigotto (UFC) e Cleber Folgado (Coordenador da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida) Auditório Adélia Hatem (CCS)

Das 15h30 às 18h Mesa-Redonda: Ciência, Saúde e Desenvolvimento para um novo Brasil Com Nísia Trindade (Fiocruz), Luis Eugenio (UFBA), Paulo Gadelha (Fiocruz) e Carlos Gadelha (MS) Auditório da Fiocruz – PE

Às 18h Reunião Pública do Movimento da Reforma Sanitária Auditório Adélia Hatem (CCS)

 

 

Agente Comunitário de Saúde: elemento nuclear das ações em saúde

Autores: Simone de Melo CostaI; Flávia Ferreira AraújoII; Laiara Versiani MartinsII; Lívia Lícia Rafael NobreIII; Fabrícia Magalhães AraújoI; Carlos Alberto Quintão RodriguesI

Resumo:

O trabalho objetivou identificar as ações desenvolvidas pelo Agente Comunitário de Saúde (ACS) vinculado à Saúde da Família de Montes Claros, MG, Brasil. A pesquisa foi conduzida no âmbito do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde-PET-Saúde, 2010-2012. Estudo quantitativo e censitário com 241 Agentes. A maioria realiza o cadastro e visita familiar, identifica as famílias de risco e informa à equipe, orienta quanto ao uso dos serviços de saúde, encaminha e agenda consultas/exames, realiza educação em saúde e participa de reflexão do trabalho em equipe. Uma parcela auxilia no ambiente clínico. Ao associar as atividades com a condição de ter capacitado para a função, somente o encaminhamento para a consulta e a educação em saúde foram associados à qualificação profissional. A maioria dos que realizam a educação em saúde e fazem encaminhamentos se sente preparada para a função. O ACS é o elemento nuclear das ações em saúde, mas as dimensões de atuação exigem investimentos na instumentalização adequada do profissional e na manutenção da qualidade do processo de trabalho executado por ele, em atividades de supervisão e de reflexão em equipe. Assim, o ACS poderá assumir a corresponsabilidade com a Atenção básica, integrado ao sistema de administração de saúde.

artigoACS

Artigo publicado na Revista Ciência & Saúde – edição 18.7 – Qualidade de vida e saúde como valor existencialhttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/index_interno.php

Presidente da Abrasco fala sobre o programa de Mais Médicos

Luis Eugenio Portela concedeu entrevista à Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fiocruz para a reportagem ‘Mais médicos’: programa atende a todas as necessidades prioritárias do SUS? Onde especialistas e militantes discutem programa criado como resposta do governo federal às reivindicações por melhorias na saúde pública.

 

A matéria apresenta o programa Pacto pela Saúde lançado no dia 24 de junho em uma reunião entre prefeitos e governadores das capitais garante investimento de R$ 12,9 bilhões até 2014 para a expansão e a aceleração de investimentos por mais e melhores hospitais e unidades de saúde e por mais médicos. De acordo com o Ministério da Saúde, estão planejadas a construção, reforma e ampliação de hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de unidades básicas, além de hospitais universitários. O Pacto pretende ainda aumentar o número de vagas em residências médicas, além de perdoar a dívida dos hospitais filantrópicos.

 

Para o presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Luís Eugênio de Souza, o que este programa prevê é importante, mas não são apenas estas as necessidades do SUS. “Além da construção, é preciso assegurar o custeio das unidades de saúde, assim como é fundamental organizar as redes integradas de serviços”, explica.

 

Para Luis Eugênio agora é a hora de fortalecer o Movimento Saúde + 10 – que prevê a aplicação de 10% das correntes brutas da União para o SUS. “Em um importante ato público, realizado no dia 10 de julho, durante o 29º Congresso do Conasems, o Movimento, liderado pelo Conselho Nacional de Saúde, conseguiu o compromisso do presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Alves, de receber em plenário o Projeto de Lei de Iniciativa Popular que já reuniu mais de um milhão e meio de assinaturas. A entrega será feita no dia 5 de agosto. Creio que, sensível às manifestações populares, a área econômica do governo federal não vai, dessa vez, pressionar os parlamentares a rejeitar a proposta”, informa o presidente da Abrasco.

 

A reportagem também ouviu o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá e a presidente do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), Ana Maria Costa.

 

Leia aqui a íntegra da matéria 

A falta de médicos é o principal problema do SUS?

Recordista de comentários no blog Saúde em Pauta da ENSP, a questão apresentada pela presidente da República, Dilma Rousseff, a respeito de trazer médicos estrangeiros para atuarem no país fomentou uma série de posicionamentos a favor e contra a medida entre os participantes desse espaço democrático da Escola. O debate Médicos estrangeiros: solução ou paliativo para o SUS? segue aberto e, agora, é ampliado com as novas medidas adotadas pelo governo federal com o lançamento do Programa Mais Médicos para o Brasil. O programa pretende fazer com que estudantes de medicina que começarem o curso em 2015 trabalhem dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS), o que seria um requisito necessário para ter o diploma, além de ampliar a presença desses profissionais em regiões carentes como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades. Você gostou das novas medidas? O problema do SUS realmente é a falta de médicos para atender a população? Participe desse debate no blog Saúde em Pauta.

Recentemente, o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde publicou a nota O SUS precisa de Mais Médicos e de Muito Mais! ressaltando que ‘o principal problema do SUS não é a falta de médicos, na verdade mais um dos sintomas do descaso crônico na implantação do projeto SUS, relegado pelos sucessivos governos pós-constitucional ao destino de ser um sistema de baixa qualidade para atendimento da população pobre’.

Além disso, o Cebes apresenta, em sua nota, oito propostas com base no Pacto pela Saúde formulado pelo governo federal. São elas:

– Mediante a injusta falta de assistência médica que acomete a população e a dificuldade dos gestores em contratar profissionais médicos, é muito bem-vinda a atração de profissionais médicos estrangeiros ao país. Entretanto, essa medida deve ter caráter emergencial e focalizado para garantir o clamor do povo brasileiro, que expressou isso nas ruas denunciando que parcelas significativas da população não têm garantido seu direito constitucional à assistência médica. Simultaneamente, deverão ser adotadas medidas estruturantes para o problema;

– Mesmo sem tangenciar o grave problema do subfinanciamento setorial, o anúncio de investimentos na infraestrutura das unidades de saúde, especialmente na Rede de Atenção Básica, constitui uma medida importante e necessária, que respeita os profissionais de saúde e principalmente os usuários do SUS. A medida adequada e de longo prazo é garantir financiamento para investimentos permanentes no sistema;

– É preciso aprofundar as mudanças curriculares na formação médica, para além da ampliação do tempo do curso. Nessa perspectiva, o Ministério da Saúde, como gestor nacional do Sistema Único de Saúde, deve fazer valer sua atribuição constitucional de “ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde”, expressa no inciso III do artigo 200 da Carta Magna;

– É preciso que as universidades tenham como missão primeira formar os profissionais de saúde com o perfil necessário para as necessidades da população brasileira, ou seja, o trabalho no SUS. Para isso, é fundamental que o ensino seja totalmente integrado com a Rede de Atenção à Saúde e sejam rompidos os entraves que apartam os Hospitais Universitários do SUS;

– É igualmente necessário que a expansão das vagas em cursos de graduação em medicina seja feita essencialmente via universidades públicas e nas localidades que mais necessitam de médicos. É preciso ampliar acesso e interiorizar as escolas de medicina, e isso deve ser feito pela expansão da rede de Universidades Federais;

– Tão importante quanto formar médicos com perfil ético e humano para trabalhar no SUS é formar os especialistas necessários para garantir a integralidade da assistência. Universalizar a Residência Médica e torná-la obrigatória, garantindo vagas a todos os egressos de acordo com as necessidades do Sistema Único de Saúde, é uma necessidade;

– Merece nosso apoio a contratação estratégica de médicos brasileiros, por parte do governo federal, para atuarem nos municípios e áreas de difícil provimento, onde a ausência desses profissionais é mais sentida pela população. Mas são necessárias mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal que limita a capacidade das municípios e estados para a contratação de profissionais de saúde que preferencialmente devem estar vinculados institucionalmente aos municípios;

– Imediatamente deve ser criado e implantado o Plano Nacional de Cargos, Carreiras e Salários para os trabalhadores do SUS, conforme foi apontado na última Conferência Nacional de Saúde. O Cebes defende a criação imediata da carreira nacional nos moldes do definido pela Mesa de Negociação Permanente do SUS.

Programa Mais Médicospara o Brasil

Programa Mais Médicos do governo federal faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde, que prevê mais investimentos em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde há escassez e ausência de profissionais.

Com a convocação de médicos para atuar na atenção básica de municípios com maior vulnerabilidade social e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), o governo federal garantirá mais médicos para o Brasil e mais saúde para você.

A iniciativa prevê também a expansão do número de vagas de medicina e de residência médica, além do aprimoramento da formação médica no Brasil.

Saiba mais sobre o programa aqui.

Participe do debate no blog Saúde em Pauta

Tendo como base as questões apresentadas pelo Cebes e pelos objetivos do Programa Mais Médicos do Governo Federal, o blog Saúde em Pauta da ENSP quer saber: A falta de médicos é o principal problema do SUS? Participe e deixe sua opinião em http://saudeempauta.ensp.fiocruz.br/.

 

Nota publicada no site da ENSP – www.ensp.fiocruz.br