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Arquivo Mensal outubro 2013

Lançamento do Livro Programa Bolsa Família – Uma Década de Inclusão e Cidadania

A presidente Dilma Rousseff participa nesta quarta-feira (30/10) de cerimônia em comemoração aos dez anos do  Bolsa Família. Será às 11h no Museu da República. Como parte das comemorações, será lançado às 16h, o livro Programa Bolsa Família – Uma Década de Inclusão e Cidadania. A iniciativa é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Ministério do Desenvolvimento Social. O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos e presidente do Ipea, Marcelo Neri, e a ministra Tereza Campello apresentam a obra. Os artigos reunidos na publicação traçam um panorama da evolução do programa, resgatam as principais contribuições do Bolsa Família para as políticas de assistência social e apresentam dados sobre seu impacto nos indicadores de saúde, educação e proteção social e na redução da pobreza.

Em maio de 2013 a rede divulgou um boletim informativo do Grupo de Pesquisa AQUARES que avaliou o perfil epidemiológico dos beneficiários do Bolsa Família e o desempenho dos serviços de atenção básica à saúde nas regiões Nordeste e Sul. Um capítulo com a pesquisa constará na publicação.

http://www.rededepesquisaaps.org.br/wp-content/uploads/2013/05/bolsafamilia.pdf

 

III simpósio politica e saúde -construir hegemonia pelo direito universal à saúde

Local: UERJ- Rio de Janeiro

Data: 7 a 9 de novembro de 2013

 

QUINTA FEIRA – DIA 7

9:00 – 9:15 hs

Abertura: Boas vindas e apresentação da sistemática e concepção do simpósio

9:15 – 10:00 hs

A Questão Democrática da Saúde: Contextos e desafios contemporâneos

Aguardando confirmação do convidado.

10:00-10:15 hs Intervalo

10:15 – 12:30 hs

Painel 1 : Democracia, capitalismo e desenvolvimento no Brasil

Coordenador: Paulo Amarante

Participantes: a confirmar

Rogério Miranda Gomes

Candido Grzybowski (IBASE)

Rudá Ricci

Daniel Monteiro Lima (INESC)

Jorge Abrahão (IPEA)

Emir Sader ( Flacso)

Temas que serão debatidos:

Pensamento Crítico e matriz marxista

A radicalidade democrática do Estado

Por onde vai a Democracia participativa?

Qual a Reforma Política que pode ampliar a democracia brasileira?

Os avanços e os impasses da democracia no projeto de desenvolvimento.

Comentários : Nelson Rodrigues Santos

Isabela Cardoso Pinto – Cebes Bahia

11:45-12:30 hs Debates

12:30 – 14:30 ALMOÇO

14:30 -18:30 hs (Coffee break às 16:30)

Tribuna: Mas qual Projeto de Sistema de Saúde o povo brasileiro quer?

Coordenadora: Ana Costa

Participantes:

Todos os movimentos sociais convidados:

Marcha das Vadias, Movimento Passe Livre, Movimento de Mulheres; Movimento Negro, ONG Creola, CUT

Outras centrais sindicais a definir: Força sindical, Grito do Excluídos: MST, Via Campesina, Movimento Nacional de População em Situação de Rua, Consulta Popular, outros que estão sendo convidados.

Comentaristas da Tribuna: Bruno Torturra (Midia Ninja)

Rogerio Lannes (Revista Radis)

SEXTA FEIRA DIA 8

9 :00 -10:30 hs

Painel 2 : Saúde, Política de Estado: persistentes e novos desafios

Coordenadora: Isabel Aparecida Bressan

A financeirização (i)reversível do setor – Mario Schefer (a confirmar)

Politica e Gestão de Pessoas para o SUS: Mario Dal Poz

Regular o que para que?: Isabela Santos

Desafios e Perspectivas da institucionalidade e gestão pública de Saúde: Alcides Miranda

Comentários: Jose Noronha- CEBES e Alames

Cebes Bahia – a confirmar

Angela Dayrell- Cebes Minas

10:30-10:45 hs Intervalo

10:45-12:30 hs

Tribuna CEBES e parceiros: Caminhando para mudar

Coordenação: Pedro Carneiro

A intenção desta Tribuna é analisar as estratégias que vêm sendo adotadas na luta pela saúde e a proposição de novas alternativas.Participam todos os integrantes do CEBES com destaque particular ao Cebes no Brasil .Aqui também será dada a palavra a outras entidades da Reforma Sanitária: Abrasco, Ampasa, ABRES , Rede Unida , Movimento Contra a Privatização, e outras

Comentários: Lucia Souto (Cebes Baixada RJ)

Ester Melo (Diretoria Ampliada)

Ana Costa (Cebes Nacional)

12:30 – 14:30 ALMOÇO

14:30- 18:00 hs

Painel 3 : Reafirmando o direito à saúde como causa possível.

Coordenadora: Maria Lucia Frisson

Participantes Convidados a Confirmar: Deputado Rosinha, Socorro Sousa, Rosa Marques, Sonia Fleury e Jairnilson Paim

Temas que serão debatidos:

A Politica no Congresso Nacional e a Saúde

Democracia participativa, Governo e construção do direito à saúde.

A chance pela via da Seguridade Social

Mudanças ou Reformas para garantir direito universal à Saúde

Pelas mãos do Movimento da Reforma Sanitária: há caminhos com saídas?

Comentários: Luís Eugenio Portela (Abrasco) a confirmar

Representante Ampasa (Ampasa) a confirmar

16:45-17:00 hs Intervalo

17:00 -18:00 hs Debates

SÁBADO DIA 9

9:00 – 11:00 hs

Plenária Final do Simpósio

Coordenação: Ana Costa, Maria Lucia Frison

Apresentação pela Relatoria da síntese dos debates, painéis e tribunas . Debate.

11:00 hs

Encerramento do Simpósio

11:15h – 12:00h Intervalo

12:00h – 15:00h

ASSEMBLEIA GERAL DO CEBES

Pauta: Aprovação Relatório Gestão

Responsáveis: Ana Costa, Alcides Miranda, Diretoria Executiva e AdHoc

Aprovação da prestação de contas: Conselho Fiscal

Eleição da Nova Diretoria

http://www.cebes.org.br/

 

VI Simbravisa

De 27 a 30/10, Porto Alegre sediará o VI Simbravisa/II Simpósio Pan-Americano de Vigilância Sanitária, em torno do tema Vigilância sanitária, desenvolvimento e inclusão: dilemas para a regulação e proteção da saúde. Quais são os impactos dos diferentes modelos de desenvolvimento sobre a saúde da população? Qual seria o papel da vigilância sanitária em face de modelos que reforçam a desigualdade? Como dimensionar a ação de vigilância sanitária fundamentada na avaliação de risco que inclua o risco social e responda eficientemente às incertezas das incessantes inovações tecnológicas? Essas são algumas das questões a serem exploradas pelos participantes. Mais informações pelo site http://www.abrasco.org.br/simbravisa/

A Constituição Cidadã e os 25 anos do Sistema Único de Saúde (SUS)

Autor:  Jairnilson Silva Paim 1

Resumo: Este artigo, comemorando 25 anos da Constituição Federal de 1988, teve como objetivos resenhar o desenvolvimento das políticas sociais, discutir projetos políticos e analisar desafios para a sustentabilidadedo Sistema Único de Saúde (SUS). Apoiando-se em estudos sobre políticas públicas que privilegiam a gênese, revisita as origens da política social liberal, centrada na assistência social, e analisa a hegemonia das políticas americanasvoltadas para a pobreza e suas repercussões nas políticas universais. Após identificar a formulação de projetos políticos na transição democrática brasileira, discute seus desdobramentos nos governos seguintes, juntamente comas dificuldades enfrentadas pelo SUS. Conclui que as forças políticas que alcançaram o podernas duas últimas décadas não apresentaram um projeto para a Nação à altura daqueles que gerarama Constituição Cidadã.

Artigo publicado no Cadernos de Saúde Pública – outubro 2013

3º Seminário Internacional de Avaliação em Saúde

Nos dias 12 e 13/11, ocorrerá, na ENSP, o Seminário Internacional de Avaliação em Saúde: Avaliação, Translação e Gestão do Conhecimento na Pesquisa em Saúde. O evento é uma realização do Laboratório de Avaliação de Situações Endêmicas Regionais (Laser), vinculado ao Departamento de Endemias Samuel Pessoal (Densp/ENSP), e tem apoio do Programa de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Saúde Pública (PDTSP), da Vice-Presidência de Pesquisa e Laboratórios de Referência (VPPLR/Fiocruz). O intuito da atividade é discutir e aprofundar a reflexão sobre as abordagens das instituições quanto à produção de conhecimento técnico-científico, considerando as inovações em saúde e, em particular, a pesquisa avaliativa. A atividade é aberta a todos os interessados, que podem se inscrever por e-mail até a data do evento.

As palestras contarão com a presença de pesquisadores do cenário nacional e internacional para refletir sobre os limites e possibilidades da pesquisa e da prática avaliativa e seu potencial para o acompanhamento de intervenções. De acordo com a coordenadora do Laser/DENSP/ENSP, Marly Cruz, além da realização de estudos avaliativos pertinentes e com qualidade, um dos desafios atuais para os avaliadores é a efetiva tradução ou translação das avaliações, oportunizando um utilização mais efetiva, tanto para melhoria dos serviços e práticas de saúde, como para gestão de políticas e programas.

“Esperamos que as pesquisas em saúde, entre elas, os estudos avaliativos, sejam capazes de orientar decisões, informar e qualificar a gestão de políticas e programas, além da prática de profissionais envolvidos nas intervenções e os próprios pesquisadores. Neste sentido o Seminário Internacional de Avaliação em Saúde se propõe ao diálogo entre gestores, profissionais e pesquisadores interessados nas práticas avaliativas orientadas para tomada de decisão, sendo relevante para as políticas públicas de saúde no cenário atual”, explicou a coordenadora.

Segundo Marly, neste contexto a atividade espera refletir sobre os limites e possibilidades da pesquisa e da prática avaliativa quanto ao seu potencial para o acompanhamento situado de intervenções, o que significa incorporar o contexto e o envolvimento dos interessados em um processo de trabalho contextualizado e participativo. Para isso, de acordo com a ela pretende-se aproximar diferentes cenários e seus profissionais na constituição de redes sócio técnicas. “No âmbito dessas redes, pretendemos discutir como traduzir as necessidades dos tomadores de decisão e envolvidos com políticas e programas de saúde em abordagens avaliativas que favoreçam a participação, a aprendizagem no processo e a utilização dos resultados das avaliações em melhorias para os programas e práticas de saúde”, concluiu ela.

Confira a programação completa dos dois dias de evento. As inscrições devem ser feitas pelo e-mailjuamorim@ensp.fiocruz.br até a data do evento. A ficha de inscrição está disponível em anexo no canto superior direito da página.

Fonte site da ENSP- www.ensp.fiocruz.br

Portal recém-lançado estimula articulações na área de plantas medicinais e fitoterápicos

 

Na última quarta-feira (16/10), a Rede de Experiências, Tecnologias e Inovação em Saúde (RETiSFito) apresentou algumas novidades durante simpósio realizado em Salvador. Uma delas é o lançamento de um portal que reúne notícias, documentos oficiais de acordos de cooperação, biblioteca virtual, entre outros assuntos relacionados ao tema. Tudo para estimular a articulação entre pessoas, organizações governamentais e não-governamentais, universidades e empresas interessadas no uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos e à ampliação da oferta desses serviços no Sistema Único de Saúde (SUS).Além do portal, também foram divulgadas as páginas da rede no facebook twitter  . Esses espaços serão voltados à difusão e reaplicação de iniciativas na área e pretende contribuir para a implementação das políticas nacionais de plantas medicinais e fitoterápicos e de práticas integrativas e complementares.

No espaço noticioso do novo portal, uma das reportagens mostra estudo que investigou se a planta erva-de-passarinho seria mesmo promissora no combate à tuberculose; outra lança luz à pesquisa que percorreu os caminhos do açaí pelo mundo, para revelar como a fruta se tornou globalizada. Na área institucional do espaço on-line, orientações para obter financiamento da Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos. E uma relação de cooperações técnicas importantes na área.

Fonte site Fiocruz http://portal.fiocruz.br/

Presidenta Dilma Rousseff sanciona Lei do Mais Médicos

A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou nesta terça-feira (22), em Brasília (DF), a Lei do Programa Mais Médicos. Lançada em 8 de julho por meio de Medida Provisória e aprovada no Congresso Nacional na semana passada, a iniciativa visa ampliar o número de médicos nas regiões carentes e aprimorar a formação desses profissionais no país. Em pouco mais de três meses, a atuação dos médicos já atinge 4,2 milhões de brasileiros.

“O Mais Médicos é uma ação objetiva para enfrentar e vencer a desigualdade de acesso à saúde que recorta nossa sociedade”, disse a presidenta da República durante a cerimônia de sanção da Lei. “Mais médicos nos postos de saúde significa menos doentes nos grandes hospitais, menos filas, melhor atendimento e profissionais menos sobrecarregados. Todos se beneficiam, sem exceção”, destacou.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o programa significa o começo de uma profunda mudança na saúde do Brasil. “O trabalho dos meus colegas médicos, que aceitaram a nobre missão de resgatar a cidadania e o direito à saúde de todos estes brasileiros, já está melhorando a vida de muita gente. Sabemos que não vai resolver de imediato os problemas de saúde do país, mas é um passo muito corajoso. Estamos mudando uma mentalidade que ainda existe de que saúde só se faz com hospitais complexos”, disse o ministro, ao relatar impactos e resultados do programa em algumas cidades que receberam profissionais, como Formosa (GO), Salvador (BA), Bico do Papagaio (TO) e Brasília (DF).

EMISSÃO DE REGISTROS –O número de pessoas beneficiadas pelo programa deverá aumentar com a transferência da responsabilidade da emissão dos registros dos médicos com diplomas do exterior para o Ministério da Saúde. Essa foi uma das mudanças feitas pelo Congresso Nacional na proposta original encaminhada pelo governo. Por conta dos atrasos nos registros, 196 médicos estrangeiros da primeira seleção ainda não começaram a atender a população.

Com a mudança, a partir desta semana, todos os estrangeiros participantes do programa começam a receber do Ministério da Saúde o registro único, uma declaração provisória para exercer suas atividades nos municípios até que a carteira de registro fique pronta. A carteira, que funcionará como uma cédula de identidade médica elaborada especificamente para o programa, será produzida pela Casa da Moeda e deverá ser entregue em 30 dias.

A cédula de identidade do médico, que terá validade de três anos, autoriza o exercício da medicina exclusivamente na atenção básica, restrito às atividades do programa e aos municípios onde os profissionais estão alocados – inclusive, o nome da cidade vai constar na identificação. Para emissão do registro serão exigidos os documentos previstos na lei, como diploma de graduação e habilitação para o exercício da medicina em um país com mais médicos que o Brasil.

A relação dos primeiros médicos que receberão a declaração para atuar pelo programa será publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta semana. Essa mesma lista, incluindo dados como nacionalidade, número do registro e cidade de atuação, será encaminhada aos Conselhos Regionais de Medicina, responsáveis por fiscalizar a atuação dos profissionais do programa.

“O decreto da presidenta Dilma e a portaria que eu assino hoje vão assegurar que este acompanhamento, por parte do Ministério da Saúde, será rigoroso e criterioso, para garantir a segurança de todos os pacientes desses médicos. Nós vamos emitir os registros provisórios, mas a fiscalização continuará a cargo dos conselhos de Medicina”, explicou o ministro da Saúde.

FORMAÇÃO –Em relação à formação, a Lei do Mais Médicos estabelece que os graduados em Medicina terão de fazer de um a dois anos de residência em Medicina Geral de Família e Comunidade para ingressar nas demais especializações. Além disso, ao menos 30% da carga horária do internato médico na graduação deverá ser na atenção básica e em serviço de Urgência e Emergência do SUS.

Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o programa vai além de uma política imediata para atração de médicos: tem uma dimensão estruturante para formar profissionais com uma visão mais humanista. “Vamos assegurar uma formação médica mais voltada ao SUS. Faremos com que os profissionais vejam o paciente como um todo, e não apenas uma parte do corpo. Estamos dando um novo status à nossa medicina de família, transformando em medicina geral de família”, destacou o ministro.

Os médicos do programa começam a receber também nesta semana os tablets que serão utilizados como ferramenta de apoio para a atuação profissional e para as atividades desenvolvidas durante a especialização. O produto facilitará o acesso ao aplicativo de Telessaúde Brasil, ao Portal Saúde Baseada em Evidências, a protocolos clínicos, cadernos de atenção básica e produções científicas.

O Ministério da Saúde investiu R$ 1.450 por unidade e a previsão é que até o dia 6 de novembro todos os profissionais brasileiros e estrangeiros estejam com o equipamento, que será cedido a eles por um período de três anos com possibilidade de renovação.

SEGURANÇA –A carteira de registro dos médicos do programa terá itens de segurança que dificultam a falsificação do documento, semelhantes aos utilizados em passaportes, carteira nacional de habilitação e identidade. Entre os principais componentes incorporados estão marcas em relevo, a imagem oculta da sigla “SUS” – visualizada apenas com o papel na altura dos olhos na posição horizontal – e microimpressões que formam o desenho do brasão de Armas da República.

Há ainda elementos não observados a olho nu, como a marca d’água da Casa da Moeda, visível apenas sob a luz, e microletras em alto relevo contendo o texto “Ministério da Saúde”. Em todas as cédulas predomina a cor azul e terão o fundo impresso com tinta invisível luminescente, que permite visualizar a figura do emblema da medicina apenas quando exposta à luz ultravioleta.

Além dos estrangeiros da primeira etapa, que somam 680, também deverão receber o registro provisório os aprovados entre os 2.180 intercambistas da segunda etapa que estão cursando o módulo de avaliação e acolhimento do programa que termina no dia 25.

RESULTADOS –Dos 1.232 médicos que estão em atividade nos municípios, 748 são brasileiros e 484 são profissionais com diplomas do exterior com registro do CRM. Outros 196 ainda não têm o documento. O atendimento realizado por esses profissionais, que estão distribuídos no interior e nas periferias das grandes cidades, atinge 4,2 milhões de brasileiros.

O prefeito de Granja (CE), Romeu Aldigueri, destacou que a cobertura da atenção básica no município aumentou dez vezes, passou de 6% para 66%, com os três profissionais do Mais Médicos que estão atuando na cidade. “Isso não representa uma mudança, representa uma revolução na saúde do nosso país. É um sonho que se torna realidade hoje. Esse programa não está só levando mais médicos e mais saúde, está levando cidadania, dignidade e justiça social aos brasileiros que moram nos lugares mais longínquos e que mais precisam”, disse o prefeito.

A partir do final do mês, outros 2.180 profissionais formados em outros países da segunda etapa do programa devem iniciar suas atividades nos municípios. Com isso, o Mais Médicos chegará a marca de quase 3.500 profissionais, beneficiando mais de 12 milhões de usuários do SUS.

No primeiro mês de atuação dos profissionais do Mais Médicos, em setembro, considerando os médicos brasileiros e estrangeiros em atividade nessa data, foram realizadas cerca de 320 mil consultas nas unidades básicas de saúde. Houve impacto também no acesso dos brasileiros a medicamentos do Farmácia Popular. No período, mais de 13 mil pacientes retiraram medicamentos das farmácias populares com receitas emitidas por médicos do programa.

Os médicos do programa recebem bolsa mensal de R$ 10 mil e ajuda de custo, pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por oferecer moradia e alimentação.

 

Fonte site MS – www.saude.gov.br

Prêmio InovaSUS recebe inscrição de experiência

Estão abertas as inscrições para a terceira edição do Prêmio InovaSUS, organizado pelo Ministério da Saúde. O objetivo é identificar, valorizar e premiar as melhores práticas relacionadas à gestão do trabalho na saúde, que busquem excelência e inovação, aprimorem a qualidade dos serviços, a melhoria das condições de trabalho e do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Podem participar secretarias  estaduais e municipais de saúde e do Distrito Federal, consórcios públicos e fundações públicas que prestam serviço ao SUS.

O responsável pela experiência poderá inscrever uma única iniciativa para cada área temática, que indique o enfoque principal de seu trabalho, são elas: Gestão da Informação do Trabalho no SUS; Avaliação de Desempenho no SUS; e Dimensionamento da Força de Trabalho no SUS. Serão premiados quinze trabalhos: os três primeiros colocados receberão o valor de R$ 200.000,00 cada, do quarto ao nono lugar R$ 180.000,00 cada, e do décimo ao décimo quinto lugar R$ 150.000,00 cada.

 

As inscrições encerram no dia 24 de novembro e devem ser feitas por meio de formulário eletrônico disponível no sítio http://www.saude.gov.br/sgtes/inovasus  onde também estão publicados o edital e o regulamento.

 

Mais informações – www.saude.gov.br/sgtes/inovasus

Atenção básica: um panorama aberto de cuidado à saúde do brasileiro (primeiro episódio)

Com 23 anos de vida, a Atenção Básica à Saúde vem se estruturando para ordenar e coordenar as redes de atenção à saúde e garantir o direito de todos à prevenção e assistência à saúde, uma das premissas do SUS. É por isso que, hoje, aproximadamente 600 mil profissionais de saúde já garantem cuidados a 120 milhões de pessoas, algo impensável há pouco mais de duas décadas.

Nesta ótica, a Série Horizontes da Atenção Básica tem seu primeiro episódio centrado neste panorama, uma visão geral do que a AB, ordenadora das redes, representa hoje no Brasil. Além disso, os avanços conquistados nos últimos três anos e os desafios ainda por ser superados.

 

Primeiro episódio

Um quebra-cabeças com 5.570 peças, em alto relevo e alta definição, com 201 milhões de cores. Para montar e conhecer a imagem do rico mosaico que é a Atenção Básica é necessário convocar cada brasileiro a dar o seu tom, sua contribuição. É assim que se forma, há 25 anos, o Sistema Único de Saúde, um gigantesco mapa humano em três dimensões e sempre em evolução compostas por diferentes camadas: pessoas, ações, programas, recursos, serviços de saúde, etc.

O redesenho em formação fica aos poucos mais perceptível. Áreas antes carentes de serviços de saúde públicos passam a contar com um enorme contingente de cuidadores em todas as regiões do País. Agentes comunitários, profissionais de nível técnico e superior, compõem as equipes de atenção básica, incluindo as equipes de saúde da família, saúde bucal, fluviais e ribeirinhas, da população de rua, de apoio à saúde da família, de atenção domiciliar, que se conectam com os territórios de forma interligada e complementar.

Uma realidade, uma nova forma de atenção sendo tecida, antes desconhecida da maioria da população que não tinha vínculos empregatícios formais e que, nas horas de necessidade e desespero, era obrigada a procurar cuidados em serviços de filantropia precários e com filas abarrotadas nos hospitais e serviços de urgência e emergência, realidade que está mudando, progressivamente, com o passar dos anos e o papel que a atenção básica tem desempenhado na mudança do modelo do Sistema Único de Saúde.

Toda vida vale a pena

Essa mudança de perspectiva para a AB realinha e fornece mais recursos, oferece melhor estrutura e acomodações aos envolvidos na luta cotidiana por obter qualidade no que é mais caro a cada um e ao conjunto da sociedade: a vida. Vida que tem sido cuidada, e estimulada independentemente de sexo, cor, idade ou credo.

Aos poucos, o imenso quebra-cabeça que é o Brasil vai se compondo, a atenção básica segue conectando com a vida e práticas de cuidado existentes em cada recanto do país e criando novas possibilidades: são hoje milhares de profissionais atuando em ações e programas nos 5.570 municípios brasileiros e que hoje já beneficiam mais de 120 milhões de pessoas.

De um sorriso mantido ou recuperado a uma doença cuidada ou evitada por vacinação ou simples cuidados preventivos, a AB retira dos bancos de urgência/emergência, progressivamente, cidadãos conscientes de que podem contar com o cuidado oferecido pelos profissionais de saúde que estão mais próximos dos cidadãos, dedicados a favorecer o desenvolvimento de cada vida em sua plenitude.

Somas que levam à vida, com qualidade

Desde a criação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde, em 1991, à instituição do Programa Saúde da Família, em 1994 e que se tornaram Estratégias na década seguinte, à aprovação e execução das políticas de saúde bucal, de práticas integrativas e complementares à saúde, de alimentação e nutrição, cada nova estratégia, política, programa e ação representam o acolhimento de demandas da população e novas frentes de enfrentamento a problemas e situações de saúde.

Somam-se, ainda, a criação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família, a aprovação e execução das Políticas Nacionais de Alimentação e Nutrição e a das Práticas Integrativas e Complementares, e mais recentemente a renovação da Política Nacional de Atenção Básica.

Em todos os cantos do País as equipes de saúde se aliam às de educação para promover, prevenir e assistir a estudantes e seus familiares pelo Programa Saúde na Escola (PSE), ou embarcam em Unidades Móveis Fluviais para atendimento a comunidades situadas em áreas de difícil acesso. Trabalho também efetuado por profissionais dedicados a bordo das Unidades Odontológicas Móveis que participam das ações por um Brasil Sorridente.

Esse reconhecimento do direito do cidadão à saúde é também evidenciado no movimento dos profissionais de saúde que saem às ruas e cuidam da população de rua de um território, em ações que promovem a cidadania, o reacender da chama da esperança e reconstrução de vidas.

A referência para todos, no entanto, são as unidades básicas de saúde, novas ou renovadas com o programa de reforma, construção e ampliação, além do incremento de tecnologias (equipamentos, e-SUS, conectividade e Telessaúde) para favorecer acesso e acolhimento com conforto e qualidade para os usuários e profissionais de saúde.

O conjunto de ações aos poucos se interliga e as peças encontram e assumem seu espaços, para que a atenção básica à saúde ganhe forma e consolide seu lugar de ordenadora do cuidado e coordenadora das redes de atenção à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde.

 

http://dab.saude.gov.br/portaldab/panoramas_da_ab.php