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Arquivo Diário 17 de outubro de 2013

13ª EXPOEPI

Brasília está sediando a 13ª Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), evento que mobiliza trabalhadores do Sistema único de Saúde (SUS) de todo as regiões do país. Até sexta-feira, dia 18, mais de três mil pessoas irão debater e trocar experiências sobre assuntos relevantes para o aprimoramento do setor. No evento, serão realizadas palestras com especialistas, reuniões técnicas, exposições e vários estandes com temas da área de saúde pública. Durante a mostra, serão premiados profissionais e serviços de saúde do país que se destacaram no desenvolvimento de ações de vigilância em saúde.

 

No último dia do evento, sexta-feira dia 18, a Mesa redonda A epidemiologia e os desafios atuais da Saúde Pública: o que podemos ainda avançar? será coordenada pela professora Ethel Leonor Noia Maciel, membro da Comissão de Epidemiologia da Abrasco. A Mesa redodnda contará ainda com a participação de Maurício Lima Barreto (Evidências epidemiológicas frente aos desafios atuais da Saúde Pública); Carlos Castillo-Salgado (Evidências epidemiológicas e o processo de tomada de decisão em saúde) e Carlos Antunes (A contribuição da epidemiologia para a Saúde Pública)

 

Confira aqui a programação desta sexta-feira.

 

Dentre as novidades da 13ª Expoepi, estão um painel especial sobre os 40 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), uma mesa-redonda que debaterá os caminhos para reforçar a integração entre vigilância em saúde e atenção básica e outra que discutirá as contribuições atuais da epidemiologia para a saúde pública. Outra inovação é a inclusão do tema “Malária e outras doenças transmissíveis de importância para a Região Amazônica” e “Ações de prevenção realizadas por organizações da sociedade civil” entre os temas de premiação de experiências bem-sucedidas, realizadas pelos serviços de saúde do SUS.

 

PREMIAÇÃO – As experiências e trabalhos técnico-científicos serão premiados nas diferentes áreas constitutivas da vigilância em saúde. Foram inscritas 540 experiências bem-sucedidas realizadas pelos serviços de saúde; 148 trabalhos de profissionais que atuam no SUS e contribuem para o aprimoramento das ações de vigilância em saúde, prevenção e controle de doenças e agravos; e 16 experiências com ações desenvolvidas por movimentos sociais que cooperaram para o aprimoramento da vigilância em saúde em relação a doenças específicas. A 13ª Expoepi também homenageará profissionais que prestaram relevantes serviços à epidemiologia e à saúde pública do país.

Realizada anualmente desde 2001, a Expoepi estimula o intercâmbio de informações e experiências entre representantes das três esferas do SUS: governo federal, estados e municípios. A participação ativa de gestores e trabalhadores do SUS no encontro reflete a incorporação crescente da epidemiologia no planejamento, na análise e na reorientação das ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e agravos em saúde pública. O evento – que é promovido pela Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde – também serve para reafirmar a valorização dos profissionais empenhados em monitorar e promover a saúde, prevenir doenças e agravos e melhorar a qualidade de vida da população brasileira.

Portaria traz mudança decisiva para a Atenção Básica

Visando melhorar a qualidade do cuidado aos usuários da Atenção Básica, o Ministério da Saúde alterou a fórmula de cálculo do teto máximo das equipes de Saúde da Família (eSF) na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).

Antes da mudança, o número máximo de equipes que o municipio poderia ter era calculado pela fórmula população/2.400. A Portaria 2.355/2013 mudou o cálculo para população/2.000.

 

O que significa isto?

Agora os municípios brasileiros poderão ter um número maior de equipes, permitindo a expansão da cobertura e a diminuição do número de usuários por equipe. Assim, a medida aproxima a Atenção Básica brasileira do que se considera Padrão Ouro em se tratando de cobertura populacional. Ou seja: os profissionais de saúde passam a ter mais tempo disponível para cuidar dos usuários, pois passam a se responsabilizar por um número menor de pessoas.

Leia portaria 
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