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Arquivo Mensal outubro 2013

Municípios já podem estruturar suas UBS e Núcleos Telessaúde com novos equipamentos

Todos os municípios brasileiros já podem adquirir notebooks, celulares smartphones e roteadores, dando preferência para estruturação dos Núcleos Telessaúde e implantação do sistema e-SUS.

A Lenovo, empresa que venceu a licitação do Pregão, será a responsável pelo fornecimento dos notebooks. Os celulares serão fornecidos pelas empresas CCE e Samsung e os Roteadores, pela Taupron Comércio e Serviços de Produtos de Informática.

A aquisição de computadores e tablets já está disponível para todos o Brasil desde julho de 2013, com fornecimento garantido pelas empresas Positivo Informática S.A e Philco Eletrônicos S.A., respectivamente.

A validade das atas é de 12 meses, contados a partir da assinatura, e não poderá ser prorrogada.

Vantagens

Portal de Compras é uma das estratégias do Ministério da Saúde que objetiva facilitar o acesso dos municípios a equipamentos que possam, direta e indiretamente, contribuir com o fortalecimento e a estruturação da Atenção Básica brasileira.

A compra de equipamentos em grande quantidade por uma mesma empresa garante preços mais acessíveis, gerando economia e otimização dos recursos financeiros. Para mais informações e início do processo de compras, acesse o SIGARP.

Acesse, também, as Atas de Registro de Preço do Pregão nº 24/2013:

– Notebook THINKPAD T430

– Roteador Gigabit TL-WR1043ND

– Smartphone GALAXY S DUOS GT-S7562 SAMSUNG

– Smartphone SM 70 CCE

Fonte site MS www.saude.gov.br

13ª EXPOEPI

Brasília está sediando a 13ª Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), evento que mobiliza trabalhadores do Sistema único de Saúde (SUS) de todo as regiões do país. Até sexta-feira, dia 18, mais de três mil pessoas irão debater e trocar experiências sobre assuntos relevantes para o aprimoramento do setor. No evento, serão realizadas palestras com especialistas, reuniões técnicas, exposições e vários estandes com temas da área de saúde pública. Durante a mostra, serão premiados profissionais e serviços de saúde do país que se destacaram no desenvolvimento de ações de vigilância em saúde.

 

No último dia do evento, sexta-feira dia 18, a Mesa redonda A epidemiologia e os desafios atuais da Saúde Pública: o que podemos ainda avançar? será coordenada pela professora Ethel Leonor Noia Maciel, membro da Comissão de Epidemiologia da Abrasco. A Mesa redodnda contará ainda com a participação de Maurício Lima Barreto (Evidências epidemiológicas frente aos desafios atuais da Saúde Pública); Carlos Castillo-Salgado (Evidências epidemiológicas e o processo de tomada de decisão em saúde) e Carlos Antunes (A contribuição da epidemiologia para a Saúde Pública)

 

Confira aqui a programação desta sexta-feira.

 

Dentre as novidades da 13ª Expoepi, estão um painel especial sobre os 40 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), uma mesa-redonda que debaterá os caminhos para reforçar a integração entre vigilância em saúde e atenção básica e outra que discutirá as contribuições atuais da epidemiologia para a saúde pública. Outra inovação é a inclusão do tema “Malária e outras doenças transmissíveis de importância para a Região Amazônica” e “Ações de prevenção realizadas por organizações da sociedade civil” entre os temas de premiação de experiências bem-sucedidas, realizadas pelos serviços de saúde do SUS.

 

PREMIAÇÃO – As experiências e trabalhos técnico-científicos serão premiados nas diferentes áreas constitutivas da vigilância em saúde. Foram inscritas 540 experiências bem-sucedidas realizadas pelos serviços de saúde; 148 trabalhos de profissionais que atuam no SUS e contribuem para o aprimoramento das ações de vigilância em saúde, prevenção e controle de doenças e agravos; e 16 experiências com ações desenvolvidas por movimentos sociais que cooperaram para o aprimoramento da vigilância em saúde em relação a doenças específicas. A 13ª Expoepi também homenageará profissionais que prestaram relevantes serviços à epidemiologia e à saúde pública do país.

Realizada anualmente desde 2001, a Expoepi estimula o intercâmbio de informações e experiências entre representantes das três esferas do SUS: governo federal, estados e municípios. A participação ativa de gestores e trabalhadores do SUS no encontro reflete a incorporação crescente da epidemiologia no planejamento, na análise e na reorientação das ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e agravos em saúde pública. O evento – que é promovido pela Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde – também serve para reafirmar a valorização dos profissionais empenhados em monitorar e promover a saúde, prevenir doenças e agravos e melhorar a qualidade de vida da população brasileira.

Portaria traz mudança decisiva para a Atenção Básica

Visando melhorar a qualidade do cuidado aos usuários da Atenção Básica, o Ministério da Saúde alterou a fórmula de cálculo do teto máximo das equipes de Saúde da Família (eSF) na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).

Antes da mudança, o número máximo de equipes que o municipio poderia ter era calculado pela fórmula população/2.400. A Portaria 2.355/2013 mudou o cálculo para população/2.000.

 

O que significa isto?

Agora os municípios brasileiros poderão ter um número maior de equipes, permitindo a expansão da cobertura e a diminuição do número de usuários por equipe. Assim, a medida aproxima a Atenção Básica brasileira do que se considera Padrão Ouro em se tratando de cobertura populacional. Ou seja: os profissionais de saúde passam a ter mais tempo disponível para cuidar dos usuários, pois passam a se responsabilizar por um número menor de pessoas.

Leia portaria 
Acesse

 

 

 

Simpósio de Atenção Primária em Saúde

Estão abertas as inscrições para o primeiro Simpósio de Atenção Primária em Saúde (SIAPS) de Imperatriz, que será realizado de 22 a 25 de outubro. O evento, organizado pelas turmas de 7º e 8º período do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), vai ocorrer na Secretaria Municipal de Saúde. O evento terá a presença de palestrantes de outras regiões e convidados da área da saúde.

As inscrições podem ser realizadas 8h às 11h e 14h às 17h, no campus Centro e no campus Avançado, e custam R$15, com direito a certificado. A programação é composta por palestras, oficinas, minicursos e amostras científicas.

 

Doenças crônicas e qualidade de vida na atenção primária à saúde

Autores: Ana Lucia Soares de Azevedo; Ricardo Azevedo da Silva; Elaine Tomasi; Luciana de Ávila Quevedo

O objetivo do estudo é avaliar a qualidade de vida entre os usuários portadores de doenças crônicas que buscam atendimento nas unidades básicas de saúde (UBS) da Universidade Católica de Pelotas. Este trabalho consiste num estudo transversal aninhado a um estudo de intervenção na região sul do Rio Grande do Sul, Brasil. Para a avaliação da qualidade de vida foi utilizado o WHOQOL-BREF. Foram entrevistados 920 sujeitos. A percepção da qualidade de vida foi inferior em mulheres; pessoas mais velhas, de classe social baixa, que não viviam com companheiro, e com alguma doença crônica. Em todos os domínios da qualidade de vida, as médias mais baixas foram em pacientes com doenças do sistema nervoso, exceto no domínio Ambiente, que foi em pacientes com doenças mentais. A qualidade de vida dos indivíduos é um tema de fundamental importância e precisa ser colocado entre as prioridades das políticas públicas.

Leia artigo completo artigoout

Artigo publicado no Caderno de Saúde Pública – volume 29, fascículo 9

Opas incentiva países das Américas a ampliar número de profissionais de saúde e investir em atenção

A escassez de médicos e a falta de investimento na Atenção Básica não são problemas exclusivos do Brasil, mas dos 35 países do continente americano, e estes são os principais obstáculos para se atingir a cobertura universal em saúde na região. Foi o que concluiu a Organização Pan-americana de Saúde, que compõe a Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), do Sistema da Organização das Nações Unidas (ONU), durante a 52ª reunião anual da organização internacional, realizada em Washington na semana passada. Na ocasião, as nações debateram as prioridades regionais em Saúde e, ao final, divulgaram uma resolução sobre Recursos Humanos em Saúde, aprovada por consenso por todos os países do continente, que traz uma série de recomendações no sentido de ampliar o acesso da população a profissionais de saúde.

O Programa Mais Médicos foi apresentado no evento de Washington como uma das ações para fortalecer os recursos humanos em saúde que vai ao encontro das recomendações da organização internacional. “A mais recente destas iniciativas foi o arrojado e inovador programa Mais Médicos, do Brasil”, afirmou a diretora da Opas, Carissa Etienneé.

Entre as políticas apontadas na resolução estão a intensificação da cooperação internacional da organização com seus membros para formulação de políticas e capacidades de planejamento; e a reforma da formação médica de pós-graduação, aumentando o número de vagas nas especialidades mais necessárias na atenção básica, em especial na Medicina de Família. A resolução recomenda ainda a avaliação e o monitoramento sistemático de regras e benefícios específicos para recrutar, contratar e estabilizar os profissionais, especialmente em áreas remotas e subatendidas.

“Se essas reformas forem implementadas, as Américas poderão atingir um conjunto de 20 metas para o desenvolvimento dos recursos humanos em saúde que em 2007 os países se comprometeram a alcançar até 2015”, afirmou a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde, Carissa Etienneé. Estão entre essas metas: que todos os países das Américas tenham 25 profissionais de saúde para cada 10 mil pessoas e que o desequilíbrio da distribuição de pessoal de saúde entre áreas urbanas e rurais seja reduzido pela metade. Além disso, as metas preveem a adoção de um código mundial de exercício profissional e normas éticas para o recrutamento internacional de profissionais de saúde, que as escolas de saúde reorientem suas atividades para o atendimento básico de saúde e que a proporção de médicos de atenção básica seja de mais de 40% do total da força de trabalho de médicos.

Durante o evento da Opas,foi mencionado estudo realizado sobre educação médica de pós-graduação em 14 países latino-americanos em 2010, que revelou que apenas 18% do total das vagas do primeiro ano da residência médica correspondia à Medicina de Família. Este número se reduz ainda mais ao se excluir Cuba, chegando a 9% no restante dos países. Nos Estados Unidos, as vagas na especialização em Medicina de Família equivalem a 11%, 28% na Espanha e 43% no Canadá.

BRASIL – O problema da escassez de recursos humanos em Saúde é mundial, mas, no Brasil, a questão é tensionada porque houve explosão da oferta de trabalho, crescimento da saúde suplementar e da oferta de serviços no SUS (até 2015, mais 35 mil postos de trabalho para médicos em UPA e UBS). O país tem 1,8 médicos por mil habitantes, proporção inferior à encontrada em países da América Latina como Argentina (3,2) e Uruguai (3,7). Além de número insuficiente, os médicos estão concentrados em algumas regiões e nos grandes centros. Existem 22 estados brasileiros com média menor do que a nacional, como, por exemplo, o Maranhão, que tem em torno de 0,5 médicos por mil habitantes.

O Programa Mais Médicos é o maior programa de interiorização de médicos da história do país.“Como a maioria dos países em nossa região, o Brasil sofre com a falta de profissionais de saúde em áreas remotas e de baixa renda. O Mais Médicos se insere em nossa longa história de cooperação com o Brasil que se associou à Opasem 1929 e se baseia em princípios fundamentais para nossa organização: solidariedade pan-americana e igualdade na saúde.
Cada país tem que encontrar seu próprio caminho para alcançar a cobertura universal em saúde, conforme sua própria conjuntura histórica, social e econômica”, disse a diretora da Opas.

O diagnóstico da organização internacional vai ao encontro das determinações do programa criado pelo governo federal brasileiro que tem como objetivo ampliar o número desses profissionais no país em áreas remotas, de alta vulnerabilidade social e em periferias de grandes centros urbanos. Para tanto, a Medida Provisória 621/2013, que instituiu o Mais Médicos, integrou um conjunto de ações de curto, médio e longo prazos, que inclui a abertura periódica de  editais de seleção de médicos brasileiros e estrangeiros para atuar por três anos nas unidades básicas de saúde em cidades do interior e nas periferias de grandes cidades, de acordo com a demanda apontada pelos municípios do país.

Os médicos recebem uma bolsa mensal de R$ 10 mil do Ministério da Saúde, enquanto o município custeia a moradia e a alimentação. Os profissionais são acompanhados por tutores e supervisores e, ao final, recebem título de especialista em Atenção Básica. Os estrangeiros trabalham no país com registro profissional provisório, que lhes dará o direito de atuar exclusivamente na Atenção Básica e apenas nas cidades a que forem designados pelo Ministério da Saúde. Além dos editais de seleção individual, estão sendo realizados convênios entre países. Por meio de convênio entre a Opas e o governo de Cuba, estão participando do programa médicos cubanos.

Para sanar a questão da falta de médicos no médio e no longo prazos, o Programa Mais Médicos prevê a expansão das vagas de graduação e de residência. Até 2018 serão criadas 11 mil vagas nos cursos de Medicina e 12 mil vagas de residência médica. Para cada médico formado haverá uma vaga de residência. Além disso, propõe uma ampla reforma nos cursos de graduação, que devem ser mais focados na Atenção Básica.

Fonte site MS www.saude.gov.br

Câmara dos Deputados vota destaques da MP do Mais Médicos

O Plenário da Câmara dos Deputados votou, nesta quarta-feira (9), os destaques apresentados à Medida Provisória 621/2013 que criou o Programa Mais Médicos. Depois da aprovação do relatório da MP na terça (8), os parlamentares avaliaram cada uma das emendas sugeridas. O texto aprovado traz poucas alterações em relação ao relatório da comissão mista. A votação segue agora para o Senado Federal.

O relatório aprovado mantém o Ministério da Saúde como responsável pela emissão dos registros profissionais dos médicos com diploma no exterior, conforme texto do relator, o deputado  Rogério Carvalho. Os Conselhos Regionais de Medicina (CRM) permanecerão com a responsabilidade de fiscalizar o trabalho dos médicos do programa.

O texto final também mantém a orientação de que os graduados em Medicina terão de fazer entre um e dois anos de residência em Medicina Geral de Família e Comunidade para ingressar nas demais especializações. Além disso, ao menos 30% da carga horária do internato médico na graduação deverá ser na atenção básica e em serviço de Urgência e Emergência do SUS.

“Conseguimos resolver nesses 60 dias de trabalho uma demanda de 40 anos. O Governo sai com um programa mais robusto do que quando entrou. Uma política clara para a medicina”, afirmou o deputado Rogério Carvalho, relator da MP.

CARREIRA –Entre as mudanças, foi aprovada a emenda que exige, após os três primeiros anos de participação no programa, o exame de revalidação de diploma, o Revalida, e integração a uma carreira médica específica como requisitos para prorrogação da atuação do profissional no programa por mais três anos. Esta carreira deverá ser regulamentada.

Outros destaques aprovados foram a exclusão do Fórum Nacional de Ordenação de Recursos Humanos na Saúde, e a inclusão de um artigo para esclarecer que médicos aposentados podem aderir ao Programa.

Fonte site MS www.saude.gov.br

 

Gestores municipais já podem preencher questionário eletrônico do PMAQ

O módulo eletrônico do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ) já se encontra disponível para preenchimento eletrônico pelos gestores municipais. Este módulo faz parte da avaliação da equipe e serão utilizados em sua certificação, porém deve ser preenchido pelos gestores municipais até o dia 08 de novembro deste ano para armazenamento no sistema.

Deverão ser fornecidas informações complementares às coletadas pelas Universidades durante a fase de avaliação externa. Acesse o sistema e preencha o formulário.

 Fonte DAB/MS – www.saude.gov.br/dab

MP do Mais Médicos é aprovada na Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (8) o relatório da Medida Provisória 621/2013, que criou o Programa Mais Médicos.  O texto do deputado Rogério Carvalho estabelece, entre outras medidas, que o registro profissional de médicos formados no exterior seja expedido pelo Ministério da Saúde, e não mais pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRM). Estes permanecerão com a responsabilidade de fiscalizar o trabalho dos médicos do programa.

Nesta quarta-feira (9), a casa legislativa deve votar os 13 destaques da MP em sessão extraordinária convocada para as 13h30. Após a aprovação da Câmara, o texto segue para votação no Senado Federal.

“Essa é mais uma conquista do programa, que visa sanar a questão da falta de médicos no Brasil e ampliar o atendimento à população nas unidades de saúde dos municípios mais remotos e periferias de grandes cidades”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

FORMAÇÃO MÉDICA – O relatório aprovado ontem também estabelece que os graduados em Medicina terão de fazer de um a dois anos de residência em Medicina Geral de Família e Comunidade para ingressar nas demais especializações. Além disso, ao menos 30% da carga horária do internato médico na graduação deverá ser na atenção básica e em serviço de Urgência e Emergência do SUS.

Pelo texto do relatório, os cursos de graduação em Medicina e residência médica passam a ser avaliados periodicamente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (INEP), para medir a qualidade do ensino prestado. As faculdades serão avaliadas a cada dois anos e a residência anualmente.

“Esta é uma Medida Provisória de extrema importância e que esperamos há 40 anos. Representa um avanço na formação do médico, na avaliação da graduação e na integração do ensino e do serviço”, afirmou o relator, Rogério Carvalho.

Fonte site do MS www.saude.gov.br