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Arquivo Mensal dezembro 2013

II Encontro Nacional do Programa Brasil Sorridente

II Encontro Nacional de Programa Brasil Sorridente será realizado durante o 32° CIOSP – Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, nos dias 30 e 31 de janeiro. Este evento abre as comemorações dos 10 anos do Programa Brasil Sorridente, o maior programa público de saúde bucal do mundo! Hoje, quase 90% das cidades brasileiras contam com equipes de Cirurgiões-Dentistas, Auxiliares e Técnicos em Saúde Bucal do SUS.

O encontro tem o objetivo de reunir diversos atores envolvidos na construção da Política Pública de Saúde Bucal do Brasil, visando interação, discussão, avaliação dos protocolos das práticas clínicas, e gestão das equipes de Saúde Bucal na Estratégia da Saúde da Família, dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) e dos Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPD), com foco nas ações desenvolvidas na atenção básica e especializada, pautando-se na busca da efetivação da integralidade na atenção à saúde bucal.

O encontro é voltado exclusivamente para profissionais de toda a rede pública e as inscrições são gratuitas para Auxiliares em Saúde Bucal, Técnicos em Saúde Bucal, Auxiliares em Prótese Dentária, Técnicos em Prótese Dentária, Cirurgiões-Dentistas da Atenção Básica, dos Centros de Especialidades Odontológicas – CEOs e Hospitais, Gerentes de CEOs, Coordenadores Municipais e Estaduais de Saúde Bucal e gestores de serviços de saúde.

Caro participante, para assistir ao(s) curso(s) no(s) qual(is) você se inscreveu no II Encontro Nacional do Programa Brasil Sorridente será obrigatório a apresentação de uma declaração, contrato ou outro documento que comprove o seu vínculo com o serviço público.

Fonte site DAB/MS – http://dab.saude.gov.br

Quality of life of leprosy sequelae patients living in a former leprosarium under home care: univariate analysis

Abstract

Introduction: Quality of life (QoL) is a broad concept that has become more important during the last decades. Despite this fact, few studies have been conducted to evaluate leprosy patients, none of which has specifically addressed patients with leprosy sequels submitted to home care.

Purpose:To evaluate the QoL of leprosy sequel bearers and the factors that may affect their perception of their condition.

Methods: WHOQoL-BREF, a questionnaire developed by the World Health Organization, was administered to 32 people living in the coverage area of a former leprosarium. Patient socio-demographic and care-related caregiver data were collected. Activities of daily living and Instrumental Activities of Daily Living Scales were used to evaluate autonomy. Mini-Mental Status Examination was used to evaluate cognitive status. Simple linear regression analyses were conducted using SPSS Statistical Software and the non-standardized beta values were presented.

Results: The patients were mainly female, widowed, elderly, with bone sequels; all had impairment of at least one Instrumental Daily Living Activity. QoL scores were 12.35 in a 4-20 scale (52.18 %) in the physical domain, 12.95 (55.94 %) in the psychological health domain, 13.18 (57.40 %) in the environment domain, and 16.09 (75.56 %) in the social domain. Univariate analysis suggests that instrumental daily activity “capacity of shopping,” marital status, and caregiver age were associated with self-perceived QoL. Data were also compared to those from other studies.

Conclusion:

Individuals affected by leprosy had low QoL scores in the physical and psychological health domains and high scores in the social domain. The factors that impact their QoL seem to be related to specific conditions found in the leprosarium and the previous isolation practices.

artigoSavassi

Saúde investe R$ 80 milhões para aprimorar o Telessaúde

Os ministérios da Saúde (MS), das Comunicações (MC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançaram nesta quarta-feira (18), em Campinas (SP), edital do programa Inova Telecom que prevê R$ 1,5 bilhão para apoio financeiro a projetos de tecnologias inovadoras voltadas às telecomunicações. Desse montante, o Ministério da Saúde está investindo R$ 80 milhões no financiamento de projetos para o Telessaúde Redes Brasil. A ferramenta visa aprimorar o trabalho das equipes de Atenção Básica no Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo teleconsultoria, telediagnóstico e teleducação utilizando tecnologias de informação e comunicação.

Com o investimento, no período de 2014 a 2018, será possível desenvolver sistemas de monitoramento, diagnóstico e tratamento remoto de pacientes, além de infraestrutura para processamento e armazenamento de dados no âmbito do Telessaúde; e tecnologias para transporte de dados e comunicações estratégicas aplicadas à saúde.

O edital também contempla projetos nas áreas de comunicações ópticas e comunicações digitais sem fio. A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) participam do edital com investimentos de R$ 920 milhões e R$ 500 milhões, respectivamente, para financiar as iniciativas.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o edital lançado hoje é um marco. “Ao longo dos últimos anos, temos dado passos importantes fruto do entendimento de que saúde também é parte da economia. Nenhum país que cresceu economicamente conseguiu avançar sem um setor de saúde forte. O que estamos fazendo é usar o poder de compra do SUS e os recursos do governo federal para estimular empresas, gerar emprego, desenvolver tecnologia e inovação na saúde, dando maior segurança à assistência pública aos pacientes”, disse. “A tecnologia da informação também é decisiva para a saúde, foi partir desse olhar que desenvolvemos o Cartão SUS, em que é possível ter acesso ao paciente de forma online, e conseguimos estender o Telessaúde a mais de 2,5 mil municípios. Ao produzir tecnologia da informação para o SUS, também estamos cuidando das pessoas”, destacou Padilha.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, também destacou os avanços que estão sendo feitos no setor. “O Ministério está estimulando as empresas e o trabalho conjunto com empresa e instituições tecnológicas no país. Com o Plano Inova Empresa, estamos estabelecendo grande novidade que impacta efetivamente no desenvolvimento econômico do Brasil. Com o esforço do governo federal, arrecadamos, em vários fundos e ministérios, R$ 32 bilhões para estimular a inovação nas empresas e a cooperação com empresas tecnológicas, desenvolvendo tecnologia e inovação que impactam na vida dos brasileiros”, destacou Raupp.

Já o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, falou sobre os desafios do país no setor. “Para nós, este evento é muito importante. Enquanto a televisão e o telefone são universalizados no país, somente 50% dos municípios usam internet e menos de 50% têm acesso à banda larga. Precisamos promover o acesso e a disponibilidade de internet, além de melhorar a qualidade e a velocidade”, afirmou Bernardo.

O Inova Telecom tem por finalidade coordenar as ações de fomento à inovação e integrar instrumentos de apoio a investimentos no setor de telecomunicações. O programa faz parte do Plano Inova Empresa, que prevê R$ 32,9 bilhões em investimento para inovação na indústria brasileira até 2014. Lançado em março deste ano pelo governo federal, a iniciativa visa impulsionar a produtividade e a competitividade em diversos setores da economia. Os recursos contemplam empresas de todos os portes, dos setores industrial, agrícola e de serviços.

EDITAL – Podem participar do processo de seleção empresas independentes ou pertencentes a grupos econômicos que apresentem Receita Operacional Bruta e/ou patrimônio líquido igual ou superior a R$ 30 milhões no último exercício. As empresas podem formar parcerias com outras empresas e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) para execução dos Planos de Negócio.

A seleção pública será conduzida por um Comitê de Avaliação formado por representantes do MC, do MS, do MCTI, do BNDES e da FINEP com atribuições de realizar a seleção de empresas, analisar e selecionar planos de negócio enviados pelas empresas e estruturar Planos de Suporte Conjunto (PSC). Os interessados devem encaminhar cartas de manifestação de interesse até o dia 24 de janeiro de 2014. A divulgação do resultado da seleção é prevista para o dia 23 de junho. O calendário com todos os prazos do processo de seleção pública e demais informações podem ser acessados no endereço www.finep.gov.br/inovatelecom.

TELESSAÚDE BRASIL REDES – O programa Telessaúde Brasil Redes viabiliza a realização de teleconsultorias, telediagnósticos, teleducação e segundas opiniões formativas por meio de tecnologias da informação implantadas em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e instituições de referência. Essas ferramentas permitem que profissionais atuantes no interior ou em regiões mais afastadas possam qualificar e otimizar seu atendimento.

Desde 2007, quando a ferramenta foi lançada, foram realizadas mais de 150 mil teleconsultorias, 1,2 milhão de telediagnósticos (análise de exames de apoio à distância), 700 segundas opiniões formativas (confirmação do diagnóstico por um médico especialista) e mais de 540 mil participações em atividades de teleducação.

A rede do Telessaúde Brasil é composta por 14 núcleos localizados em instituições formadoras de referência e órgãos de gestão. Conta com mais de cinco mil pontos em UBS de 2,5 mil municípios, abrangendo 30 mil profissionais das equipes de Saúde da Família. Em 2012, o Telessaúde Brasil Redes recebeu um reforço de R$ 70 milhões para implantação de novos pontos e 64 núcleos, e estará presente, até o final de 2014, em 3.266 municípios de todas as unidades federativas.

Desde março deste ano, médicos que participam do Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica (PROVAB) e, posteriormente, os profissionais do Programa Mais Médicos, puderam recorrer ao número 0800 644 6543 para realizar teleconsultoria, onde podem tirar dúvidas sobre procedimentos e diagnósticos. O serviço, que conta com equipe composta por especialistas em Medicina da Família e Comunidade, funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30.

Além do telefone, os serviços de teleconsultorias, telediagnósticos e ações de teleducação, podem ser feitos de duas outras maneiras: pela Plataforma Online do Telessaúde Brasil Redes (disponível no endereço:www.telessaude.gov.br), onde o profissional envia a pergunta por texto e receberá a resposta em até 72 horas, e também por web conferência por meio de software de comunicação online, que deve ser agendada junto aos núcleos de Telessaúde que dão suporte à região onde o profissional atua.

MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE – Durante o evento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou portaria que prevê R$ 15,6 milhões a serem incorporados ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade do município de Campinas. O valor será destinado para que as Santas Casas Boldrini Campinas, Hospital e Maternidade Celso Pierro, Maternidade de Campinas e Real Sociedade Portuguesa de Beneficência ampliem a assistência à população em procedimentos de média e alta complexidade. Ou seja, em áreas como oncologia, cardiovascular, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), custeio de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), leito de gestante, e pagamento de incentivos aos hospitais filantrópicos e hospitais de ensino.

Desse total, R$ 3,9 milhões serão pagos em três parcelas, sendo uma ainda este ano e as demais em 2014. O restante do recurso (R$ 11,7 milhões) será incorporado ao Teto de Média e Alta Complexidade do estado de São Paulo, que repassará ao município em 12 vezes. Esse recurso é parte do montante de R$ 1,7 bilhão que integra o pacote de medidas anunciados pelo Ministério da Saúde no último mês de outubro, para fortalecer a atuação dos hospitais filantrópicos e Santas Casas na assistência a pacientes atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Em 2012, o estado de São Paulo realizou 997.253.607 procedimentos ambulatoriais e hospitalares. Para garantir esse atendimento à população, o Ministério da Saúde repassou R$ 7,4 bilhões.

 

Fonte site MS – http://portalsaude.saude.gov.br

Banco Mundial e SUS: o que você só vê na mídia. Por Eduardo Fagnani

O professor Eduardo Fagnani (Instituto de Economia da Unicamp) e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (CESIT/IE-UNICAMP), publicou artigo intitulado ‘Banco Mundial e SUS: o que você só vê na mídia’. Confira na íntegra:

 

A manchete da primeira página da Folha (9/12/13) não deixa margem à dúvida: “Ineficiência marca gestão do SUS, diz Banco Mundial”. A matéria destaca que essa é “uma das conclusões de relatório inédito obtido com exclusividade pela Folha”. Aos desavisados a mensagem subliminar é clara: o SUS é um fracasso e o Ministro da Saúde, incompetente.A curta matéria da suposta avaliação do Banco Mundial sobre vinte anos do SUS é atravessada de “informações” sobre desorganização crônica, financiamento insuficiente, deficiências estruturais, falta de racionalidade do gasto, baixa eficiência da rede hospitalar, subutilização de leitos e salas cirúrgicas, taxa média de ocupação reduzida, superlotação de hospitais de referência, internações que poderiam ser feitas em ambulatórios, falta de investimentos em capacitação, criação de protocolos e regulação de demanda, entre outras.Desconfiado, entrei no site do Banco Mundial e consegui acesso ao “inédito” documento “exclusivo” (veja aqui). Para meu espanto, consultando as conclusões da síntese (Overview), deparei-me com a seguinte passagem que sintetiza as conclusões do documento (página 10):

“Nos últimos 20 anos, o Brasil tem obtido melhorias impressionantes nas condições de saúde, com reduções dramáticas mortalidade infantil e o aumento na expectativa de vida. Igualmente importante, as disparidades geográficas e socioeconômicas tornaram-se muito menos pronunciadas. Existem boas razões para se acreditar que o SUS teve importante papel nessas mudanças. A rápida expansão da atenção básica contribuíu para a mudança nos padrões de utilização dos serviços de saúde com uma participação crescente de atendimentos que ocorrem nos centros de saúde e em outras instalações de cuidados primários. Houve também um crescimento global na utilização de serviços de saúde e uma redução na proporção de famílias que tinham problemas de acesso aos cuidados de saúde por razões financeiras. Em suma, as reformas do SUS têm alcançado pelo menos parcialmente as metas de acesso universal e equitativo aos cuidados de saúde (tradução rápida do autor).Após ler essa passagem tive dúvidas se havia lido o mesmo documento obtido pela jornalista. Fiz novos testes e cheguei à conclusão que sim. Constatado que estava no rumo certo continuei a ler a avaliação do Banco Mundial e percebí que as críticas são apontadas como “desafios a serem enfrentados no futuro”, visando o aperfeiçoamento do SUS.Nesse caso, o órgão privilegia cinco pontos, a saber: ampliar o acesso aos cuidados de saúde; melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços de saúde; redefinir os papéis e relações entre os diferentes níveis de governo; elevar o nível e a eficácia dos gastos do governo; e, melhorar os mecanismos de informações e monitoramento para o “apoio contínuo da reforma do sistema de saúde” brasileiro.O Banco Mundial tem razão sobre os desafios futuros, mas acrescenta pouco ao que os especialistas brasileiros têm dito nas últimas décadas. Não obstante, é paradoxal que esses pontos críticos ainda são, de fato, críticos, em grande medida, pela ferrenha oposição que o Banco Mundial sempre fez ao SUS, desde a sua criação em 1988: o sistema universal brasileiro estava na contramão do “Consenso de Washington” e do modelo dos “três pilares” recomendado pelo órgão aos países subdesenvolvidos.*** É preciso advertir aos leitores jovens que, desde o final dos anos de 1980, Banco Mundial sempre foi prejudicial à saúde brasileira.

É uma pena que o debate sobre temas nacionais relevantes – como o sistema público de saúde, por exemplo – seja interditado pela desinformação movida pelo antagonismo das posições políticas, muitas vezes travestido de ódio, que perpassa a sociedade, incluindo a mídia.

Que o espírito reconciliador Mandela ilumine os brasileiros – e o pobre debate nacional.

**Twenty Years of Health System Reform in Brazil – An Assessment of the Sistema Único de Saúde. Michele Gragnolati, Magnus Lindelow, and Bernard Couttolenc. Human Development. 2013 International Bank for Reconstruction and Development / The World Bank 1818 H Street NW, Washington DC.

 

***Consultar, especialmente: BANCO MUNDIAL (1990). World Development Report: Poverty. Washington, D.C; BANCO MUNDIAL (1991). Brasil: novo desafio à saúde do adulto. Washington, D.C. 1991; BANCO MUNDIAL (1993). World Development Report: Investing in Health. Washington, D.C; BANCO MUNDIAL (1994). Envejecimiento sin crisis: Políticas para la protección de los ancianos y la promoción del crecimiento. Washington, D.C; e BANCO MUNDIAL (1995). A Organização, Prestação e Financiamento da Saúde no Brasil: uma agenda para os anos 90. Washington, D.C.

 

(Publicado originalmente no Cebes – Centro Brasileiro de Estudos de Saúde)

Atenção Primária é destaque no Prêmio de incentivo em C&T

Representantes  da ENSP foram vencedores na edição 2012/2013 do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o Sistema Único de Saúde (SUS) . Na categoria Monografia,  Stefânia Santos Soares ficou em primeiro lugar com o trabalho O papel da AB no atendimento às urgências – um olhar sobre as políticas. Ela cursou Residência Multiprofissional em Saúde da Família e a especialização em Gestão da Atenção Básica, ambas na ENSP, concluídas em 2012 e 2013. Esse trabalho também esteve sob a orientação da professora Luciana Lima.

O curso de especialização em Gestão da Atenção Básica nos moldes da Residência, mais conhecido como R3, do qual a aluna participou, é voltado para egressos da Residência Saúde da Família da ENSP. O curso atua para o fortalecimento da Atenção Básica nas três instâncias de gestão do Sistema Único de Saúde – federal, estadual e municipal –, enfocando suas respectivas atribuições, papéis e responsabilidades, em respeito ao Pacto Federativo Brasileiro. A Residência em Saúde da Família é coordenada pela professora Maria Alice Pessanha, e a Residência em Gestão da Atenção Básica, pelos professores Helena Seidl, Roberta Gondim e Gustavo Matta.

Também recebeu prêmio a tese As Múltiplas facetas da interação entre pesquisa e o processo de formulação de política pública e ou intervenção em saúde pública, de Maria Aparecida Patroclo, orientada pela professora Ligia Giovanella.

Fonte site ENSP – http://www.ensp.fiocruz.br

Community Health Workers in Canada

Innovative Approaches to Health
Promotion Outreach and Community
Development Among Immigrant and
Refugee Populations.

 

Sara Torres, PhD; Denise L. Spitzer, PhD;
Ronald Labont´e, PhD; Carol Amaratunga, PhD;
Caroline Andrew, PhD

Abstract: This article provides results from an empirical case study that showcases a community health worker practice targeting immigrants and refugees in Canada. The study focuses on the Multicultural Health Brokers practice, which offers an innovative approach to health promotion
outreach and community development addressing broad social determinants of health. This article offers new evidence of both the role of community health worker interventions in Canada and community health workers as an invisible health and human services workforce. It also discusses the Multicultural Health Brokers contribution both to the “new public health” vision in Canada and to a practice that fosters feminist urban citizenship.

Key words: Canada, community development, community health workers, health human services workforce, health promotion, health care system, immigrants, Multicultural Health Brokers, public health, refugees

artigoCanada

PSE e Juventude Viva se unem em prol de uma educação igualitária

Maceió foi palco, entre 03 e 04 de dezembro, para o primeiro evento sobre ações de igualdade racial na educação brasileira, o I Seminário Programa Saúde na Escola (PSE) e Plano Juventude Viva – Construindo uma educação para a igualdade racial. O Seminário, parte das ações de integração do PSE ao Plano, teve como objetivo formar profissionais da Atenção Básica e da Educação Básica nas questões étnico-raciais, concluindo um ano de atividades da parceria em território alagoano.Os municípios prioritários do Plano – Arapiraca, Maceió, Marechal Deodoro, União dos Palmares, Rio Largo e São Miguel – discutiram a atuação de professores e profissionais da saúde na educação para uma sociedade solidária, em que o respeito aos direitos humanos e à diversidade se torne concreto na vida de cada cidadão, para uma vida sem violência.

No encontro “Diálogo sobre Saúde, Juventude e Combate à violência”, dia 11/12, entre o Ministério da Saúde e a Secretaria Nacional de Juventude, o Ministro Alexandre Padilha reiterou a importância do Plano e a parceria com o Programa Saúde na Escola no debate à violência nas escolas. “O Saúde na Escola já vem apoiando o Plano Juventude Viva e, agora, nós vamos potencializar o programa para continuar trabalhando em sinergia com esse importante o Plano. Temos buscado tornar o tema da luta contra a violência como grande prioridade do SUS”, enfatizou o ministro.

Plano Juventude Viva e PSE

O Plano Juventude Viva é uma ação da Presidência da República e alinhada com outros Ministérios e Secretarias, com objetivo de enfrentar a violência contra jovens negros.Quase 70% dos homicídios cometidos em 2010 são contra pessoas negras, segundo dados do DATASUS. Destes, mais da metade são jovens – entre 15 e 29 anos – e homens. Para Severine Macedo, secretária nacional de Juventude, o levantamento revela que o alvo da violência e dos homicídios está nas periferias brasileiras e não concluiu o ensino médio. Para ela, “a violência no nosso País tem distinção social, nome, cor, gênero e local”.

O Programa Saúde na Escola se une ao Plano Juventude Viva no intuito de promover a cultura de paz e não violência nas escolas e estabelecimentos de saúde da Rede de Atenção Básica, bem como os direitos humanos de jovens negros que sofrem com a discriminação racial a que estão submetidos diariamente.

Fonte site DAB/MS – http://dab.saude.gov.br

Homeopatia, outra forma de cuidar da saúde

O Dia Nacional da Homeopatia é celebrado em 21 de novembro. A data serve para lembrar da prática terapêutica criada no final do século XVIII pelo médico alemão Samuel Hahnemann. Palavra que significa “a cura pelos semelhantes”, a homeopatia está presente em 355 estabelecimentos só da atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS). Chamada de Prática Integrativa, ela compõe o grupo de terapias que abordam a saúde com outra lógica, junto com a acupuntura, a medicina tradicional chinesa, as plantas medicinais e fitoterápicos, a medicina antroposófica e o termalismo social ou crenoterapia.

O princípio básico da homeopatia, a “lei da similitude ou da semelhança”, diz que cada tratamento deve ser feito em semelhança com o quadro clínico daquele momento do paciente, individualizando cada processo. A homeopatia acredita que cada pessoa tem um padrão particular de adoecimento, e esse padrão influencia na cura ou na prevenção da doença, determinando o medicamento e a dose a ser usada.

“A forma como uma pessoa gripa é única. Se outra pessoa gripar, ela vai ter sintomas semelhantes, mas algumas características serão diferentes entre as duas pessoas. Essas diferenças para o homeopata são muito importantes”, relata Ana Rita Novaes, homeopata que já atendeu pelo SUS e hoje coordena as práticas integrativas do estado do Espírito Santo.

Ana lembra que homeopatia não é só para curar doenças, mas também é usada como prevenção para evitar que elas adoeçam. Essa lógica contraria o costume de muitos em buscar um serviço de saúde apenas quando ficam enfermos. “É muito comum buscar o tratamento como forma de não adoecer. No tratamento homeopático, se a pessoa estiver bem, se estiver com o sistema imunológico funcionando, ela não adoece”, relata Ana Rita.

Práticas Integrativas – As práticas integrativas são assim chamadas porque elas encaram a saúde humana de forma integral. Cada prática desta é completa na abordagem aos problemas do corpo. “Surgiu, a partir da 8ª Conferência Nacional de Saúde, uma demanda dos usuários para que eles escolham as praticas curativas que vão usar. Escolhendo como se tratar, como querem ser vistos e cuidados pelo SUS”, conta Daniel Amado, consultor da Coordenação-Geral de Áreas Técnicas do Ministério da Saúde que trabalha com as práticas integrativas. Ele explica que essas terapias surgiram desta demanda dos usuários.

“O interessante dessas praticas é que elas reforçam um olhar mais completo sobre o individuo. O Programa Saúde da Família (PSF), que está dentro das comunidades, já busca essa visão mais completa ao enxergar o paciente no seu território, na sua família. Essas práticas ampliam essa visão, reforçam essa ideia”, comenta Daniel. Entre os anos de 2007 e 2010 houve um crescimento de 20,99% de consultas homeopáticas pelo SUS. De 257.508 consultas realizadas passou para 311.560.

Fonte: Blog da Saúde

Programa Saúde na Escola firma novas parcerias

O mês de novembro foi de celebrações para a equipe do Programa Saúde na Escola (PSE). Além do pagamento de todos os municípios que aderiram ao PSE em 2013/2014 e levantamento dos registros da Semana Saúde na Escola de mais de 950 municípios (via e-SUS-AB), foi apresenta a experiência brasileira no 3° Encuentro Nacional ProSanE – “Promoviendo y fortaleciendo la Salud Escolar” –, realizado entre os dias 27 e 28, em Buenos Aires, Argentina.

Entre os debates ocorridos no encontro, destacaram-se as estratégias para garantir o direito à saúde das crianças e adolescentes e a responsabilidade compartilhada do cuidado à saúde dos educandos. Verónica Lucconi Grisolía, representante do Programa de Sanidad Escolar (ProSanE) no Ministério da Saúde argentino, agradeceu a participação brasileira e mostrou-se entusiasmada com a iminente parceria. “Queremos, desde aqui, agradecerles de corazón que hayan participado en el encuentro nacional y estamos muy felices de poder iniciar un camino juntos, compartiendo experiencias, desafíos y logros de nuestro andar”.

Para março, está sendo articulada uma visita da equipe argentina a fim de conhecer o modelo de gestão brasileiro, envolvendo sistema de monitoramento, articulação com a atenção básica, comunidade de práticas, ações desenvolvidas, bem como a aplicação prática do programa nos municípios e no Distrito Federal.

Agenda concorrida

Ainda em novembro, outra parceria em articulação foi iniciada com Cabo Verde. Em evento ocorrido no início do mês para elaboração de um Plano de Ação para a Implementação da Estratégia “Escolas Promotoras de Saúde”, em virtude do sucesso da experiência brasileira o Ministério da Saúde cabo-verdiano convidou a equipe do PSE/Brasil para visitar o país e apoiar a construção de uma iniciativa semelhante com seus educandos.

Thais Severino, coordenadora do PSE na equipe do Ministério da Saúde, acredita que as parceiras são bem-vindas e trarão contribuições valiosas. “É um grande avanço. Nós temos, hoje, um modelo na América Latina que envolve a prática da promoção da saúde muitas vezes desconectada com a Rede de Atenção à Saúde no território, o que implica em dificuldade de garantia na continuação da atenção dada aos educandos. No Brasil, mesmo que isso ainda seja um desafio, já existe uma estrutura que garante um fluxo desses estudantes nas Redes de Atenção à Saúde. Nenhum país no mundo tem um programa de saúde escolar com a magnitude que o Brasil tem. Atualmente, nós atendemos um público de mais de 18 milhões de educandos”, frisa a coordenadora.

Fonte DAB/MS – http://dab.saude.gov.br