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Arquivo Mensal outubro 2014

Encaminhamentos do Foro Internacional de Atención Primaria en Salud Y Salud Oral

Nos dias 18 e 19 de setembro, em Bogotá , a Universidade Nacional da Colômbia realizou o Foro Internacional de Atención Primaria en Salud Y Salud Oral .

Encaminhamos o documento final com as principais discussões e conclusões dos painéis feitos e organizados no processo de construção de diretrizes que ocorreram com a participação de convidados internacionais do Brasil e da Costa Rica e, também com os participantes nacionais de diferentes cidades e regiões da Colômbia.

Lineamientos 1er Foro APS-Salud Oral Colombia

 

Edital de Processo Seleção para o Programa de Pós-Doutorado – EPIDEMIOLOGIA

A coordenação do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UNIFESP informa que estão abertas as inscrições para o preenchimento de 01 (uma) vaga de estudante para o Programa de Pós-Doutorado (PPD), especificamente na Área de Concentração “Epidemiologia”, Linha de Pesquisa “Ciência, Tecnologia e Inovação em Atenção Primária”, Grupo de Pesquisa CAPES “Equidade no Acesso à Atenção Primária à Saúde”.

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA

EDITAL DE PROCESSO SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-DOUTORADO

Área de Concentração:

EPIDEMIOLOGIA

Grupo de Pesquisa:

Ciência, Tecnologia e Inovação em Atenção Primária

Orientadores:

Prof. Dr. Marcelo M P Demarzo

Profa. Dra Sara Willems

A coordenação do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UNIFESP informa que estão abertas as inscrições para o preenchimento de 01 (uma) vaga de estudante para o Programa de Pós-Doutorado (PPD), especificamente na Área de Concentração “Epidemiologia”, Linha de Pesquisa “Ciência, Tecnologia e Inovação em Atenção Primária”, Grupo de Pesquisa CAPES “Equidade no Acesso à Atenção Primária à Saúde”, sob orientação de Prof. Dr. Marcelo Marcos Piva Demarzo (CV Lattes:http://lattes.cnpq.br/9242996936416312) e Profa. Sara Willems, Pesquisadora Visitante Especial, PhD, Professora em Equidade em Saúde, Departamento de Medicina da Família e Atenção Primaria à Saúde, Universidade de Gent, Bélgica (http://www.ugent.be/ge/primarycare/en/research/equity-health-care-folder/equity-health-care-team).

 

Mais informações – http://www.unifesp.br/dmedprev/pg/index.php/noticias-e-novidades/45-edital-de-processo-selecao-para-o-programa-de-pos-doutorado-epidemiologia

Atenção Primária à Saúde (APS) no contexto das Regiões e Redes de Saúde no Brasil‏

Pesquisa: Atenção Primária à Saúde (APS) no contexto das Regiões e Redes de Saúde no Brasil.

[Dimensão de trabalho do projeto de pesquisa Política, Planejamento e Gestão das Regiões e Redes de Atenção à Saúde no Brasil]

Coordenação: Profa. Dra. Ana Luiza D’Ávila Viana do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Instituições participantes FSP-USP, FMRP-USP Unifesp, Fiocruz, UFJF, UFBA, UFC, UFMT, UNISANTOS e UFF, contando com um total de 27 pesquisadores envolvidos.

Apresenta como objetivos Analisar o papel da APS como coordenadora das ações e serviços nas redes de atenção à saúde nas regiões, e a capacidade de articulação da APS, em especial da Estratégia de Saúde da Família, com outras políticas públicas e programas sociais. Para tal pretende-se triangular abordagens quantitativas e qualitativas (estudos de caso, surveys, análise de dados secundários, itinerários terapêuticos, etc.) de forma a apreender as características de funcionamento dos modelos de APS dentro do contexto de Regiões e Redes, tendo como objetivo final o atendimento das necessidades de saúde das pessoas, famílias e comunidades assistidas em Regiões e Redes de Saúde no Brasil.

 

http://www.resbr.net.br/

Projeto RespiraNet fornecerá acesso gratuito ao exame de espirometria em Pelotas

Após seu lançamento em setembro de 2013 o RespiraNet já facilitou o acesso ao exame de espirometria para mais de 1200 usuários no estado. A espirometria, exame que mede a capacidade pulmonar e auxilia no tratamento de doenças respiratórias crônicas, pode ser solicitada na Atenção Primária à Saúde/Atenção Básica (APS/AB) gratuitamente e sem necessidade de encaminhamento.  No dia  21 de outubro  um técnico e  a enfermeira responsável do RespiraNet, Luana Schneider,  instalarão o espirômetro em Pelotas. Será somente uma visita técnica para já deixar o espirômetro em funcionamento para atender à população da cidade de Pelotas. No dia 04 de novembro  haverá o evento Oficial de Lançamento do RespiraNet e estarão presentes autoridades locais e os Médicos da Atenção Básica de Pelotas. O coordenador do RespiraNet,  Dr. Marcelo Gonçalves  fará a apresentação do Projeto juntamente com outros representantes do TelessaúdeRS/UFRGS.

Criado para apoiar o trabalho de Médicos que trabalham na APS/AB no Rio Grande do Sul (RS), o RespiraNet é o primeiro serviço de telediagnóstico para doenças respiratórias no Brasil. O exame de espirometria, que só podia ser realizado após encaminhamento para um especialista em Porto Alegre, com o RespiraNet pode ser solicitado diretamente por médicos que trabalham na APS/AB. Através do projeto cada macrorregião de saúde do RS recebeu um espirômetro para atender as cidades próximas, e assim diminuir o deslocamento dos usuários.

Para solicitar o exame os médicos que atuam na APS/AB do RS devem acessar o site do TelessaúdeRS/UFRGS – www.ufrgs.br/telessauders e preencher o formulário de solicitação. Após o preenchimento do formulário, a equipe do projeto RespiraNet telefona para o paciente e agenda a espirometria. Após a realização do exame, ele é interpretado por médicos do serviço de pneumologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e retorna ao médico que solicitou via e-mail e via correio para o paciente.

A espirometria é um exame simples e indolor, dura cerca de 30 minutos sem ser invasivo. O RespiraNet além de ampliar o acesso ao exame, contribui para a qualificação do diagnóstico de doenças respiratórias como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bronquite, enfisema e fibrose.

O espirômetro é implantado inicialmente na cidade sede de cada macrorregião, e atende a população local por um período de 45 dias para adaptação, em seguida o atendimento é expandido para a população das cidades vizinhas. Atualmente o RespiraNet está ativo em 5 macrorregiões do RS: Missioneira, Metropolitana, Norte, Vales, Serra e no final do mês, passará a atender 30 cidades Macrorregião Centro-Oeste.

O lançamento do projeto em Pelotas será dia 21 de outubro no auditório da DST, nele haverá a apresentação do RespiraNet e suas funcionalidades que será ministrada pelos coordenadores do projeto, Marcelo Gonçalves e Luana Schneider. O evento será aberto para médicos, representantes da secretaria de Pelotas e representantes dos 20 municípios da Macrorregião Sul que serão atendidos na cidade. Após a expansão para a Macrorregião Sul o RespiraNet estará disponível para usuários em todo o RS e abrangerá mais de 11 milhões de pessoas.

Confira abaixo a lista das cidades que serão atendidas na Macrorregião Sul:

1. Aceguá

2. Amaral Ferrador

3. Arroio Do Padre

4. Bagé

5. Candiota

6. Canguçu

7. Herval

8. Hulha Negra

9. Jaguarão

10. Morro Redondo

11. Pedras Altas

12. Pelotas

13. Pinheiro Machado

14. Piratini

15. Rio Grande

16. Santa Vitória Do Palmar

17. Santana Da Boa Vista

18. São José Do Norte

19. São Lourenço Do Sul

20. Turuçu

 

Fonte Equipe de Comunicação do TelessaúdeRS/UFRGS  – www.ufrgs.br/telessauders

 

04/11/2014 – Será o evento Oficial de Lançamento do RespiraNet em Pelotas, estarão presentes autoridades locais e os Médicos da Atenção Básica de Pelotas, o Dr. Marcelo Gonçalves (Coordenador do RespiraNet) que fará a apresentação do Projeto e outros representantes do TelessaúdeRS/UFRGS.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ebola, saúde-carreta e eleições

 

A epidemia de ebola segue desafiando o governo da Libéria e as ações para detê-la. Com o número de casos aumentando em países da África Ocidental , a epidemia, subestimada por anos, constitui uma ameaça global, não obstante as manifestações de autoridades de vários países contra exageros alarmistas. Se fora de controle, a epidemia representa uma possibilidade real de levar milhões ao óbito, na África e em outros continentes.

O que devem fazer, então, países como o Brasil?

Em editorial na edição deste mês do seu Bulletin of the WHO, a Organização Mundial da Saúde (OMS) assinala que no passado situações como esta foram contidas com a identificação de todos os casos e a adoção oportuna de medidas preventivas. Pondera, contudo, que o sucesso dessa estratégia depende da existência de sistemas de saúde bem organizados, profissionais bem preparados e pagos, adequadamente protegidos e dispostos a trabalhar em situações de alto risco, supervisionados por especialistas em saúde pública, com sólidos conhecimentos e engajamento social, habilitados a gerenciar a evolução da doença em nível populacional, contando com apoio e participação de lideranças comunitárias.

Portanto, para a OMS, o melhor que os países devem fazer para proteger suas populações é organizar bons sistemas de saúde, pois não há vacina para conter o vírus. E medicamentos podem não funcionar. Há ainda que considerar as implicações relacionadas com o uso de agentes biológicos com finalidades bélicas. Na denominada “guerra biológica”, ou quando há bioterrorismo, quem não consegue se defender fica muito vulnerável. Neste caso, longe de ser um problema apenas médico, há implicações relevantes também para a segurança nacional.

Neste cenário, dispor de sistemas de saúde bem organizados equivale a ter a atenção primária à saúde estruturada e funcionando adequadamente, com equipes de saúde bem treinadas e preparadas para fazer vigilância epidemiológica, prevenir e controlar doenças.

Mas, a levar em conta propostas de candidatos de todos os matizes nas eleições em curso no Brasil, nosso sistema público de saúde deveria caminhar em sentido diametralmente oposto. Contrariando frontalmente a recomendação da OMS, nossos candidatos parecem apostar na fragmentação do sistema público de saúde brasileiro, vendo virtudes e qualidades em unidades que segundo eles estarão repletas de especialistas nisso-e-naquilo, sob administração de particulares, e sem participação dos trabalhadores e dos usuários na gestão dessas unidades.

São os candidatos(as) do “teste-disso-e-daquilo”, “do transplante”, “do coração”, “do fígado”, “do rim” e de outras partes supostamente menos cotadas do corpo humano. É vergonhosa e constrangedora a comercialização eleitoral de serviços de saúde que deveriam ser públicos, e cujos cuidados deveriam ser reconhecidos, por lideranças políticas, como um direito social e não um favor desse ou daquele candidato, dessa ou daquela coligação partidária.

A indigência do debate sobre as políticas públicas de saúde parece remeter ao período pré-Constituição de 1988, pré-SUS. E não nos faltam questões relevantes a debater, como por exemplo, os caminhos que o SUS vem trilhando no esforço de reorganizar a atenção básica em todo País. Ainda que haja registro de várias experiências bem sucedidas em muitos municípios, no enfrentamento de epidemias como cólera e dengue, dentre outras, com base na estratégia da Saúde da Família, é inegável que o Brasil vem tendo problemas com o financiamento e a organização da atenção primária, pressionado pela ênfase em hospitais e a ampliação sem precedentes de planos de saúde privados de eficácia sanitária altamente questionável.

Levando em conta o que candidatos têm dito nos programas eleitorais, não resta a menor dúvida de que corremos o sério risco de ter de trilhar caminho oposto ao recomendado pela OMS e não dar a devida ênfase à organização do nosso sistema público, o SUS, que, vale assinalar, segue alocando os recursos da saúde prioritariamente às unidades hospitalares, em detrimento da atenção primária, que conta com menos de 15% desses recursos. Por décadas os valores destinados a atenção primária à saúde vêm sendo, em nosso País, inversamente proporcionais à quantidade de discursos sobre sua importância.

Vários analistas da saúde são enfáticos ao afirmar que, entre nós, intensifica-se perigosamente a fragilização da atenção primária, que vem sendo substituída, de modo sanitariamente irresponsável, por opções como a denominada “saúde-carreta” que consiste, basicamente, em ofertar assistência com base em procedimentos demandados como consumo de tecnologias equipamento-dependentes, de modo aleatório e sem base programática, em vans e caminhões nos quais operam profissionais com vínculos e condições trabalhistas precários.

Embora não haja qualquer evidência científica do impacto epidemiológico dessa estratégia “saúde-carreta”, tais ações vêm sendo desenvolvidas em detrimento de outras de comprovada eficácia sanitária, apenas para atender imperativos de marketing político-eleitoral, fazendo do cuidado de saúde mera mercadoria, trocada por votos. Não raro, vans e caminhões permanecem sem uso por semanas e meses, em razão de problemas que vão da falta de motorista ou de combustível à quebra de equipamento. Mas a carreta lá está: um verdadeiro outdoor publicitário em concorrido vale-tudo por votos.

Preocupa, sobretudo, o apoio entusiasmado que candidatos de todos os matizes políticos-ideológicos vêm dedicando a essa “estratégia sanitária” nas eleições em curso. Não se fala em qualificar os serviços do SUS, ou seja, em aprofundar sua organização e promover a educação permanente do pessoal, profissionalizá-lo nos moldes preconizados pela OMS, instituindo planos de cargos, carreiras e salários definidos democraticamente, mas em “carreta-da-mulher”, “mutirão-da-catarata”, “van-do-dentista”, “caminhão-do-idoso” e mágicas similares.

Avançando na perspectiva de desconstruir o SUS e se afastando do ideário do trabalho decente na saúde, o Brasil da saúde-carreta parece desprezar, de modo inconsequente, as ideias de Oswaldo Cruz, Emílio Ribas, Sérgio Arouca e tantos outros(as).

Preocupa muito que os programas de saúde de candidatos aos mais diferentes mandatos, à esquerda e à direita do espectro partidário, pareçam expressar não o pensamento de sanitaristas, mas as criações, por vezes infantis, de outros tipos de especialistas, os publicitários que se dedicam ao marketing eleitoral. Se vírus, bactérias e outros bichos e microbichos pudessem escolher, agradeceriam. A indústria farmacêutica, esta nem precisa agradecer.

 

Paulo Capel Narvai é Doutor em Saúde Pública e Professor Titular da Universidade de São Paulo (USP).

 

Artigo publicado pelo CEBES – http://cebes.com.br/

Medication prescription by nurses and the case of the Brazil: What can we learn from international research?

The role of the nurse in the process of medication prescription and ordering diagnostic tests and clinical examinations has intensified worldwide. For the International Council of Nursing (ICN), these actions are innovative elements that contribute to advanced nursing practice (ICN, 2011). The term prescription by nurses encompasses a diversity of practices within which we can highlight threemodels: the independent or substitute prescriber, the semi-autonomous or complementary prescriber, and the group protocol (Patient Group Directions) (Consejo General de Enfermerı´a, 2006; Kroezen et al., 2011). Among the countries where prescription and the requisition of clinical examinations by nurses is already consolidated, the United Kingdom (UK), Sweden, United States, Canada, Australia, New Zealand, South Africa and Ireland stand out (Van Ruth et al., 2008; Krozen et al., 2012; Latter et al., 2010). The UK in particular, has both an extensive form of nurse prescribing, embracing all three models above, and a well developed evidence base from research into its acceptability and effectiveness. But not all countries have progressed so far. In this editorial we consider the implications of this evidence base for countries where the practice is still developing. We focus on our country, Brazil, as an example and use the international evidence and reviews to illuminate the current situation of nurses in Brazil and offer recommendations for progress.

Leia artigo completo – artigo

Artigo publicado no Jornal ELSEVIER – International Journal of  Nursing Studies –www.elsevier.com/ijns

 

Instituto de Saúde abre concurso para pesquisador científico

O Instituto de Saúde, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, abre as inscrições do concurso público para 13 vagas de Pesquisador Científico I, em regime estatuário de 40 horas semanais. Para concorrer o candidato precisa ter curso superior completo nas áreas de saúde, educação, comunicação, economia, estatística e outras correlatas e experiência comprovada de no mínimo um ano, após a graduação, em atividades de pesquisa no campo da Saúde Coletiva ou pesquisas relacionadas às unidades com vagas.

São quatro vagas destinadas ao Núcleo de Serviços e Sistemas de Saúde do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para o SUS-SP; três para o Núcleo de Análise e Projetos de Avaliação de Tecnologias de Saúde do Centro de Tecnologias de Saúde para o SUS-SP; duas para o Núcleo de Fomento e Gestão de Tecnologias de Saúde do Centro de Tecnologias de Saúde para o SUS-SP; duas para o Núcleo de Formação e Desenvolvimento Profissional, e mais duas para o Núcleo de Comunicação Técnico-Científica.

A seleção terá três etapas eliminatórias na seguinte ordem: prova escrita dissertativa; prova de arguição oral e avaliação de títulos. O salário inicial é de R$ 4.173,85, além de gratificações que variam de acordo com a unidade. Há ainda o Prêmio de Incentivo, que poderá ser de até R$ 820. A taxa de inscrição para o concurso é de R$ 66, 46. Clique aqui e acesse o edital completo, a ficha de inscrição e outros documentos.

Fonte Abrasco – http://www.abrasco.org.br/site/

Conselho da Opas aprova medidas para melhoria na APS

Representantes dos ministérios da Saúde dos países das Américas definiram uma série de ações para avançar na garantia do acesso e da cobertura universal à saúde. A estratégia foi aprovada no 53º Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), realizado na última semana em Washington, nos Estados Unidos. As medidas abrangem temas como: prioridade para grupos em situação vulnerável, melhoria da atenção primária e da organização, gestão e eficiência dos serviços de saúde.

A busca pelo acesso e pela cobertura universal à saúde, apresentada durante o 53° Conselho Diretor em Washington, foi um compromisso firmado no último ano pelos países das Américas, que confiaram à Organização Pan-Americana de Saúde a responsabilidade da formulação de um documento único para ser seguido por esses países. Após intenso debate, o Brasil garantiu como elementos fundamentais da proposta regional  o acesso universal e a ideia de saúde como direito,  premissas e valores do Sistema Único de Saúde (SUS). “Enfatizamos a importância do fortalecimento dos sistemas de saúde e da governança do setor com base nos princípios da integralidade e equidade, a fim de que possamos fazer frente aos desafios nacionais e globais”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, que chefiou a delegação brasileira.

Para o secretário, a aprovação dessas ações foi um grande desafio, considerando que os países do continente americano apresentam diferenças significativas na estruturação dos seus sistemas de saúde. “O Brasil defendeu que este debate fosse diretamente orientado e vinculado às garantias de acesso universal aos serviços de prevenção, promoção, tratamento, reabilitação, e de acesso a medicamentos seguros, acessíveis, eficazes e de qualidade”, finalizou.

TRANSFUSÕES E OBESIDADE – Os gestores de saúde dos países das Américas aprovaram também o Plano de Ação para o Acesso Universal ao Sangue Seguro 2014-2019, com o objetivo de garantir o acesso universal às transfusões de sangue e hemocomponentes seguros, um serviço essencial de saúde capaz de contribuir para salvar milhões de vidas e para melhorar a saúde das pessoas. O objetivo é que os países utilizem o documento como referência na elaboração de seus planos e estratégias nacionais, adaptando-o às suas necessidades.

Nesta área, o Brasil aparece como um país com excelentes práticas em serviços hemoterápicos, gestão da qualidade, vigilância sanitária e hemovigilância. Além disso, a Fundação Pró-Sangue de São Paulo é um centro colaborador da OMS/OPAS, referência para o controle de qualidade das provas sorológicas no banco de sangue.

Também foi aprovado no encontro, o Plano de Ação para Prevenção da Obesidade em Crianças e Adolescentes. O documento atesta que a obesidade em crianças e adolescentes alcançou proporções epidêmicas nas Américas e fornece aos Estados-membros as principais áreas de ação estratégica para intervenções integrais de saúde pública com o objetivo conter a progressão desta epidemia.

 

Nota publicada no site do MS – http://portalsaude.saude.gov.br/

 

Inscrições para Residência Multiprofissional em Saúde da Família na Ensp terminam hoje (3/10)

Terminam hoje (3/10) as inscrições para o curso de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, ano 2015/2017. A formação – uma parceria da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/RJ) e o Núcleo do Estado do Rio de Janeiro do Ministério da Saúde (Nerj/RJ) -, tem como objetivo capacitar os residentes para integrar as instituições de ensino e serviços de saúde por meio de ações que visem à mudança das práticas de formação e atenção, da organização do processo de trabalho, do cuidado individual, coletivo e familiar, da formação e educação na saúde e da construção do conhecimento, a partir das necessidades dos usuários. As inscrições podem ser feitas até o dia 3 de outubro de 2014 por meio da Plataforma Siga Lato Sensu. Ao todo estão disponíveis 21 vagas para graduados em enfermagem, odontologia, psicologia, nutrição e serviço social.

O curso visa promover o desenvolvimento de atributos à equipe multiprofissional de saúde de nível superior – enfermeiro, cirurgião dentista, assistente social, nutricionista e psicólogo -, para atuarem nas equipes de saúde da família com desempenhos de excelência nas seguintes áreas de competência: organização do processo de trabalho, cuidado à saúde (individual, familiar e coletivo) e nos processos de educação e formação em saúde visando à melhoria da saúde e o bem estar dos indivíduos, suas famílias e da comunidade pautados em princípios éticos.

O programa terá dois anos de duração, em tempo integral, com atividades teóricas e teórico-práticas (20%) e atividades práticas de formação em serviço (80%). A formação em serviço, feita sob supervisão de preceptores, é desenvolvida junto às equipes de saúde da família da Secretaria Municipal de Saúde (SMS/RJ). As atividades teóricas e teórico-práticas são desenvolvidas, principalmente nas dependências da ENSP, sendo acompanhadas por docentes e pesquisadores. Essas atividades são estruturadas de forma a possibilitar a problematização da realidade por meio de orientações específicas, seminários, estudos de caso, aulas dialogadas e expositivas e outras formas de ensino.

A formação possui carga horária total de 5760 horas, com atividades de segunda-feira a sábado, em horário integral, somando 60 horas semanais. O curso acontecerá no período de 9/3/2015 à 9/3/2017. Sua periodicidade é anual e a coordenação geral está a cargo da pesquisadora da ENSP, Maria Alice Pessanha de Carvalho. Já a coordenação executiva conta com os seguintes pesquisadores da Ensp: Helena Maria Seidl Fonseca, Margareth Rose Gomes Garcia, Márcia Cristina Rodrigues Fausto, José Wellington Gomes de Araújo.

Os interessados deverão preencher o formulário eletrônico de inscrição disponível na Plataforma Siga, o qual deve ser impresso, assinado e encaminhado, via Correios por Sedex, juntamente com uma série de documentos exigidas no edital.

Acesse aqui o edital para mais informações e detalhes.

Fonte ENSP