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Arquivo Mensal novembro 2014

0800 do Telessaúde RS completou 15 mil casos médicos discutidos em teleconsultorias

Criado para auxiliar os médicos que atuam na Atenção Primária à Saúde/Atenção Básica (APS/AB), a teleconsultoria do TelessaúdeRS/UFRGS já possibilitou a discussão de 15 mil casos. Por meio das teleconsultorias via canal 0800 médicos da APS/AB em todo o Brasil e enfermeiros do RS podem esclarecer dúvidas sobre diagnóstico, casos clínicos e procedimentos do dia-a-dia na área da saúde gratuitamente. A iniciativa de criar o 0800 foi desenvolvida pelo projeto da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), TelessaúdeRS/UFRGS em parceria com Ministério da Saúde e Secretaria Estadual da Saúde do RS. Desde o início, o 0800 é pró-ativo: os teleconsultores ligam para os médicos da APS do RS para discutir e qualificar os casos que estão na fila de espera para consulta com outros especialistas.

Em atividade desde 2013, as ligações do canal 0800 são atendidas pela equipe de teleconsultores do TelessaúdeRS/UFRGS, composta por médicos e enfermeiros altamente qualificados. A primeira solicitação foi recebida em março de 2013, de uma médica do interior do Rio Grande do Sul para saber qual medicação seria mais adequada para sua paciente utilizar durante a amamentação, minutos depois, outra médica, também do interior do estado telefonou para esclarecer dúvidas sobre sintomas de taquicardia. Nestas ligações o canal 0800 do Telessaúde Brasil Redes atendeu suas primeiras solicitações e evitou seu primeiro encaminhamento. Desde então cerca de 15 mil casos já foram discutidos, com índice 99% de satisfação e capacidade de evitar encaminhamentos de pacientes a outro médico, reduzindo tempo para resolução do problema e custos de deslocamento e consumo de outras consultas no SUS.

Além das teleconsultorias o TelessaúdeRS/UFRGS também auxilia na diminuição da fila de encaminhamentos para especialistas no Sistema Único de Saúde (SUS) no RS. Inicialmente os teleconsultores fazem uma análise no documento de referência, para identificar quais casos poderiam ser resolvidos na Atenção Primária, tornando o encaminhamento desnecessário. Após, a equipe entra em contato com os médicos das unidades de saúde para discutir os casos analisados, e propor soluções para que o paciente seja tratado na própria UBS e retirado da fila. Esta oportunidade, além de qualificar o atendimento nas UBS, proporciona a educação permanente dos profissionais e agiliza o atendimento do paciente. Na fila de encaminhamentos para a endocrinologia de Porto Alegre houve uma redução de 40%.

O TelessaúdeRS/UFRGS que também possui projetos de telediagnóstico e tele-educação para profissionais de saúde, acredita na eficácia da tecnologia como aliada na melhoria e qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS). O canal 0800 644 6543 atende médicos que trabalham na APS/AB em todo o território nacional e enfermeiros do RS, a ligação é gratuita e está disponível de segunda a sexta-feira das 08:00 às 17:30 (horário de Brasília). Através do serviço milhares de pessoas e profissionais são beneficiados, graças ao interesse e confiança dos médicos e enfermeiros, que ligam diariamente para esclarecer suas dúvidas, o que contribui para qualificar e reduzir a fila de pacientes encaminhados para consultar com médicos especialistas.

Fonte Jornal  Telessaúde RS – http://www.telessaudebrasil.org.br/

Florianópolis é a capital com melhor saúde primária do país

Florianópolis é a capital brasileira mais bem avaliada no quesito “Atenção à Saúde Primária”, segundo o Ministério da Saúde. 89,4% das equipes de “Saúde da Família” do município tiveram avaliação acima da média ou muito acima da média. Na“Saúde Bucal”, o índice é de 84%. Os dados foram divulgados pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ).

O secretário municipal de saúde Daniel Moutinho Junior comemora os resultados e lembra que a capital catarinense cobre quase 100% da população em atenção primária:

— Tivemos um salto muito grande desde a primeira avaliação, de 2011/2012, quando tínhamos 64% das equipes acima ou muito acima da média — lembra.

Com o resultado, Florianópolis irá receber o dobro da verba repassada pelo Ministério da Saúde para a Atenção Primária a partir de 2015. O incentivo faz parte do processo de modernização da gestão da saúde do Governo Federal, com adoção de novos padrões e indicadores de qualidade.

Mais recursos

Das equipes de “Atenção Básica” avaliadas, 58% atingiram resultado muito acima da média, 32% acima da média e 10% ficaram com conceito mediano ou abaixo da média. As equipes que recebem conceito muito acima da média recebem adicional de 100% no repasse de recursos federais por mês; acima da média passa a ter um aditivo de 60%. As demais avaliações ganham um complemento de 20%.

O processo de certificação, que determinou o volume de recursos a serem transferidos aos municípios, é realizado pelo Ministério da Saúde com o apoio de 49 instituições de ensino e pesquisa de todas as regiões do país. A avaliação é composta por três partes:

– uso de instrumentos autoavaliativos – o que corresponde 10% da avaliação;

– desempenho em resultados do monitoramento dos 24 indicadores de saúde firmados no momento da adesão do Programa – responsável por 20% da avaliação;

– desempenho nos padrões de qualidade verificados in loco por avaliadores externos, que corresponde a 70% da nota de avaliação.

 

Nota publicada no diário catarinense – http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2014/11/florianopolis-e-a-capital-com-melhor-saude-primaria-do-pais-4650285.html

 

Videoconferência com o Departamento de Medicina Geral e Familiar da Universidade Nova de Lisboa (UNL)

A Pós-Graduação do Departamento de Medicina de Família e Comunidade (DMFC- UFRJ) convida para a Videoconferência com o Departamento de Medicina Geral e Familiar da Universidade Nova de Lisboa (UNL) que será realizada no dia 28 de novembro às 13h na sede do DMFC ( Rua Laura de Araújo, 36 – Cidade Nova- RJ- 2º andar).

A atividade contará com a participação da Dra. Maria Isabel Santos (Diretora do Departamento de Medicina Geral e Familiar da UNL) e o Dr.Luis Pisco (Vice- presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo). O encontro virtual dará início as atividades da cooperação técnico-científica entre UFRJ e UNL.

Também serão apresentados os seguintes trabalhos:

1) A assistência ao indivíduo com problemas relacionados ao uso de álcool e drogas ilícitas na Estratégia Saúde da Família.

Autor: Leonardo Graever

Orientador: Letícia de Oliveira Cardoso,

Link: http://bvssp.icict.fiocruz.br/lildbi/docsonline/get.php?id=3743

2) A coordenação da atenção ao pré-natal e ao parto por equipes de Saúde da Família no município do Rio de Janeiro

Autor: Melanie Noël Maia

Orientador: Mariza Theme Filha

Link: http://bvssp.icict.fiocruz.br/lildbi/docsonline/get.php?id=3878

Comitê da Rede reúne-se no dia 02/12 na OPAS, em Brasília

O comitê coordenador da Rede de Pesquisa em APS estará reunido no dia 02 de dezembro, na OPAS em Brasília, para discutir os temas da próxima reunião nacional e a participação no Abrascão 2015.Terá, também, a  participação da coordenação da OPAS  que apresentará a Gestão do conhecimento  do Programa Mais Médicos.

Contanto com a participação de pesquisadores de diversas instituições brasileiras e instituições apoiadoras a Rede de Pesquisa completa 4 anos de atividade e possui 4.938 cadastrados.

Data: 02/12/2012

Local: Sala Isabel – OPAS – Brasília

Horário: das 9h às 18h

Divulgada certificação do 2º ciclo do PMAQ

Departamento de Atenção Básica acaba de divulgar a primeira lista de certificação do 2º ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB).

Nesta lista de certificação, estão sendo contemplados 5.041 municípios, referentes à certificação de 29.598 equipes de Atenção Básica (97,0%), 19.050 equipes de Saúde Bucal (95,5%) e 1.477 Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF (81,5%). Uma nova lista complementar será divulgada em breve.

Hoje participam do programa 30.522 equipes de atenção básica e 19.946 equipes de Saúde Bucal e 1.813 NASF, que estão situadas em 5.077 municípios. O processo de certificação das equipes, que determina o volume de recursos a ser transferido aos municípios, é composto por três dimensões: uso de instrumentos autoavaliativos; desempenho em resultados do monitoramento dos 24 indicadores de saúde contratualizados; desempenho nos padrões de qualidade verificados in loco por avaliadores externos.

Na primeira lista de certificação, 4.577 equipes de atenção básica obtiveram o desempenho muito acima da média; 9.711 ficaram com desempenho acima da média; e 14.312 tiveram desempenho mediano ou abaixo da média. Quanto à saúde bucal, 2.718 equipes foram classificadas com o desempenho muito acima da média; 5.774 com desempenho acima da média; e 8.505 com desempenho mediano ou abaixo da média. Já os NASF, foram 228 equipes classificadas com o desempenho muito acima da média, 493 com desempenho acima da média e 715 com desempenho mediano ou abaixo da média.

Avanços
Alguns dados preliminares referentes a ofertas disponibilizadas pelas UBS e pelas equipes, além da satisfação dos usuários merecem destaque:
– Mais de 70% das UBS divulgam para os cidadãos as ações e ofertas de serviços das equipes; mais de 95% das equipes das UBS avaliadas realizam a retirada de pontos e medicação injetável intramuscular; mais de 90% realizam a coleta de exame citopatológico; entre 50% e 55% das equipes realizam drenagem de abscesso e aplicação de penicilina G Benzatina, e 60% das equipes realizam lavagem de ouvido nas UBS.
– Mais de 90% das equipes ofertam consultas voltadas para o pré-natal, atendimento a crianças, e a agravos como hipertensão arterial e diabetes mellitus. Em relação à saúde bucal, mais de 80% das equipes de saúde bucal ofertam consultas para crianças de até 05 anos de idade e ofertam ações de prevenção e detecção de câncer de boca.
– 50% dos cidadãos entrevistados consideram as instalações das UBS boas; mais de 80% consideram o cuidado recebido pela equipe como “bom” ou “muito bom”, não mudariam de UBS ou equipe, caso tivessem a oportunidade, e ainda, recomendariam a UBS a um amigo ou familiar.

Acesse aqui a lista de equipes certificadas por estado e município.

Os gestores municipais continuam acessando os dados da certificação das suas equipes no Portal do Gestor do DAB. Para acessar o sistema, o gestor deve acessar a área restrita com CPF (login) e senha; em seguida, vá para a aba “certificação do 2º Ciclo” e faça o download da planilha com as equipes certificadas.

Edição especial da Revista Saúde em Debate é sobre Atenção Primária

Publicada anualmente, a edição especial da Revista Saúde em Debate esse ano aborda a Atenção Básica no Brasil e seus processos avaliativos. Os trabalhos foram realizados no Brasil, com análises de base nacional, regional e municipal.

Entre os temas em destaque da edição (vol 38), o importante processo de expansão da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Mesmo sem sistematização e monitoramento ao longo de todo o período, a expansão foi acompanhada por diversas iniciativas esparsas de avaliação e de processos de indução da institucionalização da avaliação da Atenção Básica no SUS.

Vale ressaltar a iniciativa do Ministério da Saúde, de 2011, que propôs mudanças nas diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) e, como estratégia indutora de um processo permanente e progressivo de ampliação do acesso e de qualificação das práticas de gestão, cuidado e participação na Atenção Básica, implementou o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), a partir de 2012.

O PMAQ-AB está em seu segundo ciclo de avaliação e já foi ampliado para equipes de Saúde Bucal e equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).

Na autoria dos artigos, pequisadores participantes do processo de Avaliação Externa (uma das fases do ciclo do PMAQ-AB), que analisaram dados do banco do Programa, bem como resultados de pesquisas a partir de diferentes modelos adotados na avaliação (tais como Primary Care Assessment Tools — PCATool).

Leia revista – RSD_AB_WEB_031114

 

Saúde lança edital para financiar pesquisas sobre desenvolvimento infantil

Com objetivo de conhecer as principais razões que levam ao desenvolvimento infantil deficitário e propor soluções para enfrentar os problemas decorrentes dessa deficiência, o Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (17/11) o edital nº 47/2014, em que prevê R$ 10 milhões para financiamento de pesquisas na área de saúde da criança. A ação, realizada em parceria com a Fundação Bill & Melinda Gates e o CNPq, faz parte do programa Grandes Desafios Brasil: Desenvolvimento saudável para todas as crianças.

Universidades e institutos de pesquisa de todo país poderão realizar suas inscrições até o  dia 13 de janeiro de 2015. Os projetos deverão ter abordagem inovadora e buscar determinar quais combinações de intervenções são mais eficazes para prevenir e tratar as consequências do nascimento, crescimento e desenvolvimento não saudáveis e quando essas intervenções são aplicadas com mais eficácia, além de como devem ser integradas de maneira prática.

Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, as pesquisas são importantes mecanismos para identificar possíveis soluções para auxiliar no tratamento e prevenção de déficits psicomotores. “O Ministério da Saúde percebeu a necessidade de expandir as pesquisas para além do período perinatal [contemplado no edital anterior] e ampliou o escopo do edital, buscando fomentar  pesquisas que investiguem todo o desenvolvimento da criança até os primeiros mil dias de vida. Essa alteração visa, sobretudo, a impulsionar pesquisas que estejam diretamente relacionadas às necessidades de inovação no SUS, bem como da saúde e do desenvolvimento da mulher e das crianças”, ressalta.

O período da vida compreendido entre 0 a 6 anos, conhecido como primeira infância, é decisivo para o desenvolvimento saudável do ser humano. Estudos científicos demostram que quanto mais cedo ocorrem experiências familiares e sociais, maiores são as influências nas etapas durante a vida, tanto positivas quanto negativas, pois afetam as bases da aprendizagem, do comportamento e da saúde. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), pelo menos 10% das crianças nascem ou adquirem algum tipo de alteração– física, mental ou sensorial – com repercussão negativa no desenvolvimento neuropsicomotor.

A desnutrição crônica, por exemplo, é comprovadamente um esses fatores que influenciam no desenvolvimento infantil. Uma pesquisa realizada pelos ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome demonstrou que, em cinco anos, a desnutrição crônica caiu 51,4% entre as crianças que integram o programa Bolsa Família. De acordo com o estudo Evolução temporal do estado nutricional das crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família, em 2008, 17,5% das crianças entre zero e cinco anos analisadas estavam abaixo da estatura indicada para a idade. Após quatro anos sob os cuidados os profissionais do Sistema Único de Saúde, o índice desse mesmo grupo de crianças caiu para 8,5%, queda de nove pontos percentuais.

Ao contrário da desnutrição aguda, determinada pelo baixo peso, a desnutrição crônica reflete longos períodos expostos a situações de fome e miséria, inclusive, no ventre da mãe, comprometendo o crescimento da criança. A altura média dos perfis analisados aumentou devido a melhoria nutricional e do acesso à saúde, garantido pelo Bolsa Família. Em 2008, os meninos de cinco anos de idade mediam 107,8 cm, e, em 2012, chegaram a 108,6 cm. Já as meninas passaram de 107,2 cm para 107,9 cm. Neste estudo, foram analisadas 362 mil crianças beneficiadas pelo programa por cinco anos consecutivos, entre 2008 e 2012.

“Com este edital, estamos trazendo a comunidade científica para enfrentar os graves problemas de saúde do país. Queremos usar o que há de mais moderno no campo da ciência para as estratégias de promoção da saúde nessa fase decisiva na vida das crianças”, reforça o secretário.

AÇÕES – Entre essas estratégias adotadas pelo Sistema Único de Saúde, o governo federal lançou, em 2011, a Rede Cegonha, que tem como uma das principais metas reduzir morte materna e neonatal, incentivar o parto normal humanizado e intensificar a assistência integral à saúde de mulheres e crianças, desde o planejamento reprodutivo, passando pela confirmação da gravidez até o segundo ano de vida das crianças. Atualmente, a Rede Cegonha está presente em mais de 5 mil municípios de todo o país e atende a 2,6 milhões de gestantes. Desde o lançamento da Rede, já foram investidos mais de R$ 3,1 bilhões para o desenvolvimento de ações.

Dentro da estratégia da Rede, cabe destacar o papel importante da Politica Nacional de Aleitamento Materno, que também tem conseguido ampliar as taxas de aleitamento de forma significativa e contribuído efetivamente para que o país atingisse a meta para redução de mortalidade na infância definida pelos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODB). O acordo internacional previa a redução em 2/3 da mortalidade em crianças com menos de 5 anos, entre 1990 e 2015. O Brasil conseguiu atingir a meta já em 2013. Nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, o tempo médio de aleitamento materno aumentou em um mês e meio entre 1999 e 2008. Até o ano passado, 5.700 profissionais de saúde das equipes de atenção básica foram qualificados a orientar as mães como proceder na alimentação do primeiro ano de vida.

Fonte site MS – http://portalsaude.saude.gov.br/

Qualidade e custos da atenção primária à saúde. Inscreva-se no seminário da Unifesp

Será realizado de 9 a 11 de dezembro o Seminário “Qualidade e custos da atenção primária à saúde” como parte do programa de pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os palestrantes serão a professora da Universidade de Ghent (Bélgica), Sara Willems, a economista da saúde da Medicina Preventiva da USP, Ana Luiza Viana, e o professor da Medicina Preventiva da Unifesp, Marcelo Marcos Piva Demarzo. A palestra de Sara Willems será em inglês e não haverá tradução simultânea.

O encontro se realizará no anfiteatro Leitão da Cunha, no Campus São Paulo da Unifesp, à Rua Botucatu, 740, Vila Clementino na Zona Sul, próximo a estação Santa Cruz do Metrô, das 9 às 18 hs. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas.

Clique aqui para ver o programa

As inscrições podem ser feitas pela Região e Redes

http://www.resbr.net.br/qualidade-e-custos-da-atencao-primaria-a-saude-inscreva-se-no-seminario-da-unifesp/

BMJ lançará Best Practice em português

Neste mês de novembro a editora BMJ lançará o aplicativo BMJ Best Practice em português. Voltado para smartphones e tablets, com sistemas iOS e Android, o software facilita as consultas ao conteúdo, pois pode ser acessado online e offline.

As ferramentas digitais BMJ Learning e BMJ Best Practice podem ser acessadas gratuitamente pelos profissionais da saúde no portal Saúde Baseada em Evidências do Ministério da Saúde, sendo necessário somente fazer o cadastro com o número do registro profissional, data de nascimento e estado. Confira: http://goo.gl/X4xjS7

Ministérios discutem proposta da Abrasco para Mestrado profissional em Saúde da Família

Realizada entre os dias 11 e 12 de novembro, a oficina de formalização da proposta de um Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde) foi realizada na Fiocruz Brasília e contou com a presença de Gerson Penna, diretor da Fiocruz-Brasília; Vinícius Ximenes, diretor de Desenvolvimento da Educação em Saúde do MEC; Heider Pinto, secretário de gestão do trabalho e da educação em saúde do Ministério da Saúde; Nísia Trindade Lima, vice-presidente de ensino da Fiocruz; Luis Eugenio de Souza, Presidente da Abrasco; e Guilherme Werneck, coordenador da área de Saúde Coletiva na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

A oficina buscou apresentar a proposta de um mestado profissional em rede formado por 33 instituições de ensino e pesquisa nas cinco regiões brasileiras. Qualificar o profissional do Programa Mais Médicos para o trabalho no Saúde da Família/Atenção Básica;articular elementos da educação, atenção, gestão e investigação no aprimoramento da Estratégia Saúde da Família (ESF); fortalecer as atividades de produção do conhecimento e ensino na Saúde da Família nas diversas regiões do país; e estabelecer uma relação integradora entre o serviço de saúde, os trabalhadores e os usuários são os objetivos da proposta.

O curso será oferecido como continuidade da formação do Programa Mais Médicos. A primeira turma será direcionada, a princípio, para os preceptores que ainda carecem de formação e para os médicos brasileiros. Faltam definições como a matriz curricular e formas de acesso, que deverão ser tomadas pelo Conselho Gestor, responsável pelas diretrizes gerais do ProfSaúde.

Nízia Trindade, vice-presidente de ensino da Fundação abordou a importância da proposta. “A Saúde Coletiva de forma isolada não desenvolve sozinha um programa deste porte, que deve ser em nível nacional, local e de cada instituição. Vários caminhos nos fizeram chegar a essa proposta, que está numa fase inicial.”, completou. Para Luis Eugenio de Souza, presidente da Abrasco, o programa será um reforço para a formação de profissionais que irão atuar diretamente com a população. ““Por isso é preciso inovar e o ProfSaúde é uma proposta ousada para que a gente possa de fato contribuir para enfrentar nosso grande desafio que é oferecer para nossa população a educação e a saúde, além de uma nova institucionalidade”, afirmou. Novas rodadas irão formalizar e definir o lançamento do programa.

Fonte – ABRASCO –