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Arquivo Diário 13 de novembro de 2014

Oficina reúne gestoras estaduais para debater PICs

O encontro é iniciativa da Coordenação Geral de Áreas Técnicas do Departamento de Atenção Básica (CGAT/DAB/SAS) e contou, em sua abertura, com as presenças dos diretores do DAB, Eduardo Melo, e do Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF/SCTIE), José Miguel do Nascimento Júnior.

Na ocasião, José Miguel ressaltou a importância das parcerias institucionais, entre departamentos do próprio Ministério da Saúde (MS), Anvisa e outros ministérios, para a consolidação das PICs. Segundo o diretor, há a perspectiva de que esse segmento se consolide cada vez mais. “O MS tem investido tanto do ponto de vista de financiamento, como de qualificação dos projetos”, afirmou.

Já Eduardo Melo destacou que a atenção básica está consolidada no Brasil e as PICs têm tido cada vez mais espaço e despertado interesse dos gestores estaduais e municipais. “Essa oficina é a grande oportunidade para saber o que cada estado anda fazendo e como outros que não implantaram a política de práticas integrativas podem começar”, colocou.

A Oficina também tem papel importante na aproximação da gestão federal e gestões estaduais, promovendo a articulação e mobilização entre os gestores estaduais da área de Práticas Integrativas e Complementares. Trata-se de oportunidade para discutir e implementar a inserção das PICs no SUS; fomentar o mapeamento da situação da implementação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares nas Secretarias Estaduais de Saúde e o diagnóstico das Práticas nos municípios de cada estado; além de discutir o papel dos estados na condução da PNPIC.

Fonte site DAB/MS – http://dab.saude.gov.br/portaldab/

Males Humorados – livro

Transtornos mentais, drogas, violências, desigualdades sociais: esses são alguns dos principais problemas aos quais os profissionais da atenção básica têm que lidar em seu cotidiano de trabalho. O Laboratório de Monitoramento Epidemiológico de Grandes Empreendimentos da ENSP (LabMep), pensando numa forma de alertar e orientar a sociedade e os profissionais a respeito desses agravos, produziu os Cadernos de Monitoramento Epidemiológico e Ambiental. Os exemplares, que abordam essas questões na perspectiva da saúde pública com base nas charges do cartunista Mayrink e trazem uma linguagem de fácil compreensão, agora estão reunidos numa edição-síntese, no formato de um livro, intitulado Os Males Humorados. A publicação está disponível para download naBiblioteca Multimídia da ENSP.

Os Males Humorados traz novas abordagens a respeito dos agravos e problemas de saúde, apresenta novas charges e ilustrações, além de manter o princípio de informar e contextualizar o leitor, seja ele um profissional da ABS, gestor da saúde ou até mesmo pesquisador, a respeito de importantes aspectos da saúde pública. A publicação, coordenada pelos pesquisadores Luciano Toledo e Paulo Sabroza, apresenta uma síntese dos quatro Cadernos de Monitoramento produzidos pelo LabMep/ENSP/Fiocruz.
O primeiro volume se aprofundou no campo da saúde mental. Com o título “O que são os transtornos mentais?”, a publicação atuou como instrumento de orientação e referência sobre o agravo, além de destacar a necessidade da promoção de uma assistência inclusiva, que supere os estigmas e a discriminação para com as pessoas em sofrimento mental. A edição seguinte “Drogas: mitos e verdades” se preocupou em debater os riscos das drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, a partir da perspectiva do campo da saúde pública, orientando a respeito da dependência, da vulnerabilidade, das formas de tratamento e das políticas de saúde pública.
O Caderno número três “Violência: orientações para profissionais da atenção básica de saúde” apresentou os principais conceitos de violência, com destaque para os tipos, a natureza e as formas de agressão contra adolescentes, pessoas adultas, idosos e grupos vulneráveis (pessoas com transtornos mentais, em situação de rua, com deficiência e homossexuais), além de abordar como os profissionais de saúde podem cuidar das pessoas em situação de violência. Com o tema “Movimentos Sociais e Saúde”, a quarta edição destacou alguns traços dos movimentos sociais no país, abordando seus limites, possibilidades e a relação com a saúde. A edição não deixou de contextualizar o movimento da reforma sanitária, instituído a partir da redemocratização política do país, em 1982.

Não há SUS sem APS.Não há APS sem MFC

A 13ª edição do Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade será realizado entre os dias 8 e 12 de julho de 2015. O evento acontecerá no Centro de Convenções de Natal, no Rio Grande do Norte.

Com o tema “Não há SUS sem APS. Não há APS sem MFC”, o congresso tem por objetivo promover a confraternização entre os profissionais e a discussão sobre a Atenção Primária à Saúde, com suas particularidades, potencialidades e desafios.

Em um momento especial de fortalecimento da medicina de família e comunidade, resgatando seus 34 anos de história e conquistas, o congresso será um dos maiores encontros já realizados dos médicos de família e comunidade, clínicos gerais, generalistas, residentes, estudantes, professores e demais profissionais de saúde da atenção primária brasileira.

O site já está no ar! Acesse: http://www.cbmfc2015.com.br/index.php