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Arquivo Mensal dezembro 2014

Perspectivas e Desafios no Cuidado às Pessoas com Obesidade no SUS: Resultados do Laboratório de Inovação no Manejo da Obesidade nas Redes de Atenção à Saúde

A publicação “Perspectivas e Desafios no Cuidado às Pessoas com Obesidade no SUS: Resultados do Laboratório de Inovação no Manejo da Obesidade nas Redes de Atenção à Saúde”, da série NavegadorSUS, reúne as lições aprendidas de 24 experiências desenvolvidas pelos serviços de saúde no manejo da obesidade, realizados na atenção básica até o acompanhamento pós cirúrgico que acomete crianças e pessoas adultas na sua diversa complexidade (desde o sobrepeso, obesidade de grau 1 ao grau mais elevado) além de contextualizar a obesidade como grave problema de saúde pública. O lançamento ocorreu no seminário de encerramento do Laboratório de Inovação realizado no dia 3 de dezembro, na sede da Opas, em Brasília, com a participação dos autores das experiências e dos profissionais de saúde integrantes do grupo de trabalho, responsáveis pela análise e sistematização das práticas.

O livro descreve ainda a metodologia de trabalho utilizada pela identificar as potencialidades das inovações e relata o passo a passo do Laboratório de Inovação criado em 2012, a partir da parceria firmada entre o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Departamento de Atenção Básica (CGAN/DAB/SAS/MS), e a cooperação técnica da Organização Pan-americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde/Brasil (OPAS/OMS).

Leia publicação – Obesidade

A posição da ESF na rede de atenção à saúde na perspectiva das equipes e usuários participantes do PMAQ-AB

O artigo analisa a posição da Estratégia Saúde da Família na rede de atenção à saúde sob a perspectiva das 16.566 equipes de Saúde da Família e dos 62.505 usuários participantes do Programa Nacional para Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica em 2012. Os resultados indicam que as equipes atuam cada vez mais como porta de entrada preferencial, atendendo a demandas diversas e exercendo a função de filtro para a atenção especializada. Contudo, persistem importantes barreiras organizacionais para acesso, os fluxos estão pouco ordenados, a integração da APS à rede ainda é incipiente e inexiste coordenação entre APS e atenção especializada.

Autores:

Márcia Cristina Rodrigues Fausto1, Ligia Giovanella2, Maria Helena Magalhães de Mendonça3, Helena Seidl4, Juliana Gagno5

 

Leia artigo completo – artigo18_12_2014

 

O apoio institucional como pilar na cogestão da atenção primária à saúde: a experiência do Programa TEIAS‏

Este artigo apresenta reflexões acerca de conceitos e práxis de um novo dispositivo para a gestão e o cuidado em saúde: o apoio institucional.Considerado como uma função gerencial e de qualidade da atenção, que tem potência para reformular as práticas hierarquizadas e autoritárias de planejamento e coordenação em saúde, o apoio institucional é disparador de mudanças que fortalecem a autonomia, a responsabilização, as práticas coletivas e as novas relações entre gestores, profissionais e usuários do sistema de saúde. Esses pressupostos estão alinhados aos conceitos da Atenção Primária à Saúde (APS) integral e participativa, o que leva à conclusão que apoio institucional e matricial são processos que provocam novos modelos de gestão e atenção à saúde. Para apreensão do modo operacional desse dispositivo, se apresenta como estudo de caso a experiência do

TEIAS-Escola Manguinhos da ENSP/Fiocruz que tem como um de seus pilares a adoção do apoio institucional como estratégia de corresponsabilização e gestão participativa na APS de uma comunidade da cidade do Rio de Janeiro.

Autores:Angela Oliveira Casanova 1,Mirna Barros Teixeira 1,Elyne Montenegro 1

Leia artigo – artigo15_12_2014

Próteses dentárias -Aumento na produção irá beneficiar mais de 270 mil brasileiros

A procura pelo tratamento dentário é uma das principais demandas dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Para ampliar o acesso à saúde bucal, foram habilitados nesta segunda-feira (15) mais 539 Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias. A medida aumentará em 54% a quantidade de brasileiros beneficiados com procedimentos odontológicos, passando de 500 mil para 770 mil próteses dentárias produzidas anualmente em todo o país.

“Estamos conseguindo mudar a realidade da saúde bucal da população. Essa portaria permitirá a ampliação do número de municípios com laboratórios. As próteses garantem o direito de a pessoa voltar a sorrir. É um direito de cidadania, de viver com dignidade”, avaliou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Com os novos credenciamentos, serão 1.993 laboratórios em funcionamento, o que representa uma ampliação de 37% na quantidade de unidades existentes no Brasil. Para conceder gratuitamente mais próteses para a população, o Ministério da Saúde disponibilizará R$ 47,7 milhões, chegando a um investimento anual de R$ 198,3 milhões. Os recursos serão liberados diretamente para as secretarias estaduais e municipais de saúde de acordo com a estrutura e com a capacidade de produção de cada laboratório.

A ampliação do atendimento faz parte das ações do Brasil Sorridente, programa que visa garantir assistência odontológica gratuita para a população que depende do SUS. Atualmente, mais de 80 milhões de brasileiros são atendidos pela inciativa. O investimento do Ministério da Saúde já ultrapassou R$ 7 bilhões desde o seu lançamento, em 2004, para expansão e manutenção da rede. Somente no ano passado foi liberado R$ 1,28 bilhão, 20 vezes mais do total investido antes do início do programa.

Em todo o país, são 24.164 equipes de saúde bucal, que atendem nas unidades básicas de saúde. O Brasil Sorridente conta também com 1.032 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), que realizam procedimentos de maior complexidade, como cirurgias, tratamento de canal, oferta de implantes, ortodontia e diagnóstico de câncer de boca. Nos 10 anos de implantação do programa, foram entregues mais de 2,1 milhões de próteses dentárias pelo SUS.

IMPACTOS – Com o Brasil Sorridente, o país se tornou referência na assistência odontológica ao consolidar um dos maiores programas públicos na área de saúde bucal. Atualmente, o SUS emprega 30% dos dentistas do país, contando com uma equipe de 64,8 mil profissionais. Em dez anos, o total de dentistas atuando no SUS cresceu 45%. A expansão da assistência trouxe impactos importantes na saúde da população.

A Pesquisa Nacional de Saúde Bucal apontou queda de 26% na incidência de cárie em crianças de 12 anos entre 2003 e 2010, fazendo com que o Brasil passasse a fazer parte do grupo de países com baixa prevalência de cárie dentária, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Também houve redução no número de dentes afetados por cáries e ampliação no acesso aos serviços de saúde bucal para as faixas etárias de 15 a 19 anos; 35 a 44 anos; e 65 a 74 anos. No período analisado, o número de adolescentes e adultos que sofreram algum tipo de perda dentária foi reduzido em 50%.

Nota publicada no site do MS – www.saude.gov.br

57,4 milhões de brasileiros têm pelo menos uma doença crônica

Cerca de 40% da população adulta brasileira, o equivalente a 57,4 milhões de pessoas, possui pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT), segundo dados inéditos da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). O levantamento, realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que essas enfermidades atingem principalmente o sexo feminino (44,5%) – são 34,4 milhões de mulheres e 23 milhões de homens (33,4%) portadores de enfermidades crônicas.

As doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por mais de 72% das causas de mortes no Brasil. A hipertensão arterial, o diabetes, a doença crônica de coluna, o colesterol (principal fator de risco para as cardiovasculares) e a depressão são as que apresentam maior prevalência no país. A existência dessas doenças está associada a fatores de risco como tabagismo, consumo abusivo de álcool, excesso de peso, níveis elevados de colesterol, baixo consumo de frutas e verduras e sedentarismo.

“Esta pesquisa traz o retrato atual da saúde da população. Temos de trabalhar de forma intersetorial para reverter esse quadro, incentivando a prática de exercícios físicos e outras medidas voltadas a um estilo de vida mais saudável. As equipes de Saúde da Família têm tido uma atuação importante nessa área, com a realização de grupos de caminhada e de dança, e muitas cidades tem valorizado as ciclovias, por exemplo. Temos de romper esse hábito de sentar na frente da televisão e chamar a atenção da população sobre o sedentarismo. O Ministério da Saúde, agora, tem um desafio ainda maior com o Mais Especialidades, direcionando o nosso olhar aos dados da PNS”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

O estudo classificou ainda a presença das doenças crônicas por região, mostrando que o Sul e o Sudeste obtiveram os maiores índices – com 47,7% e 39,8%, respectivamente. Em números absolutos, isso significa 10,3 milhões de habitantes do Sul e 25,4 milhões do Sudeste. O Centro-oeste é a terceira região com maior prevalência – 4 milhões de pessoas (37,5%), seguido do Nordeste e o Norte, com 36,3% e 32% dos habitantes – sendo 14 milhões de nordestinos e 3,4 milhões dos que vivem na região Norte. Em todas as regiões as mulheres tiveram maior prevalência quando comparadas aos homens. Isso ocorre pelo fato delas procurarem atendimento em saúde de forma espontânea com mais frequência do que os homens, facilitando assim o diagnóstico de alguma possível doença crônica.

Realizada entre agosto de 2013 a fevereiro de 2014, a PNS tem como objetivo servir de base para que o Ministério da Saúde possa traçar suas políticas públicas para os próximos anos. Durante o levantamento, foram entrevistados 63 mil adultos em domicílio, escolhidos por meio de sorteio entre os moradores da residência para responder ao questionário. Essa é a primeira parte da pesquisa; uma segunda fase trará informações resultadas dos exames de sangue, urina e aferição da pressão arterial dos brasileiros.

Hipertensão e Diabetes – Doenças crônicas de grande magnitude, sendo também as mais graves, a hipertensão e o diabetes foram alvo de profunda investigação da PNS. A pesquisa revelou que a hipertensão atinge31,3 milhões de pessoas acima de 18 anos, o que corresponde a 21,4% da população. Importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, a doença aparece mais no sexo feminino, com prevalência em 24,2% das mulheres e 18,3% dos homens.

A proporção de hipertensos no país aumenta com o passar da idade. Entre os jovens, de 18 a 29 anos, o índice é de apenas 2,8%; dentre as pessoas de 30 a 59 anos é de 20,6%, passando para 44,4% entre 60 e 64 anos, 52,7% entre 65 e 74 anos e 55% entre as pessoas com 75 anos ou mais. O acesso à informação também é visto como um fator de proteção. A PNS revela que 31% das pessoas sem instrução ou com fundamental incompleto afirmaram ter a doença. A proporção se reduz quanto maior a escolaridade – caindo para 16,7% entre os com ensino fundamental. No entanto, em relação às pessoas com superior completo o índice é de 18,2%.

O levantamento mostra também que o acompanhamento da Atenção Básica tem sido fundamental para reduzir os desfechos mais graves da doença. De acordo com a PNS, 69,7% dos hipertensos receberam assistência médica no último ano, sendo que 45,9% foram tratados em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Destes, 56,4% afirmaram que o médico que os atendeu na última consulta era o mesmo das anteriores e outros 92% afirmaram que conseguiram realizar todos os exames complementares. Já 87% dos pacientes foram encaminhados para consulta com médico especialista e conseguiram o atendimento.

Outro importante dado apontado pela PNS é a obtenção do medicamento para o tratamento. No Brasil, 35,9% afirmaram obter pelo menos um medicamento para hipertensão por meio do Programa Farmácia Popular. Além disso, 91,1% receberam recomendações médicas para reduzir a ingestão de sal; 87,4% para a realização de acompanhamento regular; 88,4% para a manutenção de uma alimentação saudável e 84,7% para a manutenção do peso adequado.

O sudeste é aregião com maior prevalência da hipertensão arterial (23,3%), seguida pelo Sul e o Centro-Oeste, com 22,9% e 21,2%. Nordeste e Norte têm as menores prevalências, registrando índices de 19,4% e 14,5% da população. Somente 3% dos entrevistados afirmaram nunca terem aferido a pressão arterial.

Já o diabetes, transtorno metabólico causado pela elevação da glicose no sangue,atinge9 milhões de brasileiros – o que corresponde a 6,2% da população adulta. As mulheres (7%), mais uma vez, apresentaram maior proporção da doença do que os homens (5,4%) – 5,4 milhões de mulheres contra 3,6 milhões de homens. Assim como no caso da hipertensão, quanto maior a faixa etária maior a prevalência da doença: 0,6% entre 18 a 29 anos; 5% de 30 a 59 anos; 14,5% entre 60 e 64 anos e 19,9% entre 65 e 74 anos. Para aqueles que tinham 75 anos ou mais de idade, o percentual foi de 19,6%.

Em relação à escolaridade, percebe-se que as pessoas sem instrução e com fundamental incompleto apresentaram maior predominância do diabetes (9,6%). Já as com superior completo apresentaram apenas 4,2% de prevalência. O Sudeste é a regiãocom a maior proporção de diagnósticos médicos (7,1%), com 4,5 milhões de habitantes diabéticos. O Centro-Oeste aparece em segundo lugar (6,5%), com 696 mil pessoas, seguido pelo Sul – com 1,3 milhão de doentes (6,2%). Nordeste e Norte são as regiões com menor prevalência – 2 milhões de nordestinos (5,4%) e 464 mil habitantes do Norte (4,3%).

A Unidade Básica de Saúde (UBS) também foi o principal local mencionado pelos entrevistados com diabetes que receberam assistência médica nos últimos 12 meses – 47% da população com a doença, ou seja, 3,7 milhões de pessoas foram atendidas na Atenção Básica. Destes, 65,2% dos portadores da enfermidade entrevistados foram atendidos pelo mesmo médico, 95,3% conseguiram fazer todos os exames solicitados e 83,3% foram consultados com especialistas após encaminhamento.

O Programa Farmácia Popular também foi citado por 4,2 milhões de pessoas (57,4%) como a principal forma de obtenção do tratamento para o diabetes. Já a recomendação médica mais frequente para pacientes foi ter alimentação saudável (94,9%), seguida por manter o peso ideal (91,8%) e não beber em excesso (87,8%). Quanto se trata das complicações de saúde mais comuns entre os que disseram ter a doença – tanto para os com mais ou menos de 10 anos de diagnóstico – destacam-se problemas de vista, os circulatórios e nos rins.

 

Problema Crônico de Coluna e Colesterol chamam a atenção

 

A Pesquisa Nacional de Saúde traz, pela primeira vez, o percentual de brasileiros que afirmam ter um diagnóstico médico de problema crônico de coluna. Atualmente, 27 milhões de adultos no país são acometidos pela doença, o que corresponde a 18,5% da população. Os problemas lombares são os mais comuns e a prevalência também é maior entre as mulheres (21%), contra 15% dos homens.

A doença crônica de coluna está diretamente ligada ao avançar da idade, atingindo 8,7% dos jovens de 18 a 29 anos, indicador que aumenta para 26,6% das pessoas acima de 60 anos ou mais. No grupo com mais de 65 anos as proporções são ainda maiores, atingindo 28,9% deles. Um destaque levantado pela PNS está no fato de que 53,6% das pessoas que dizem ter a doença garantiram fazer tratamento. A maioria, 40% desse grupo, fez referência ao uso de medicamentos ou injeção, enquanto outros 18,9% praticam exercício físico ou fazem fisioterapia.

Ao contrário das demais doenças crônicas alvo da pesquisa, essa foi a única em que a prevalência foi menor na área urbana do que na rural – com percentuais de 18% e 21,3%, respectivamente. As proporções para Norte, Sudeste e Centro-Oeste, estão no mesmo patamar, com prevalência de 16,9%. O Nordeste apresentou prevalência de 19,2% e a região Sul foi identificada como a que possui os maiores índices de problemas de coluna, com 23,3% da população.

No caso do colesterol, a PNS identificou que 18,4 milhões de brasileiros com mais de 18 anos apresentam colesterol alto, o que representa 12,5% da população adulta. Sendo 15,1% das mulheres e 9,7% dos homens, diferença considerada significativa. Esse fator de risco também está mais associado à população mais velha. Ou seja, 25,9% das pessoas com mais de 60 anos apresentam altas taxas de colesterol. Enquanto apenas 2,8% dos jovens com idade entre 18 e 29 anos dizem ter esse problema de saúde.

Já a depressão, distúrbio afetivo que ocasiona queda do humor, atualmente atinge 11,2 milhões de pessoas com 18 anos ou mais no país.  O diagnóstico da doença corresponde 7,6% da população – sendo que a prevalência é de 10,9% entre as mulheres e 3,9% nos homens. A doença é mais comum entre os idosos – 11,1% entre os acima de 60 anos, enquanto 3,9% dos jovens de 18 a 29 anos relataram ter depressão. Do total dos que afirmaram receber o diagnóstico, 52% disseram usar medicamentos, 16,4% fazem psicoterapia e 46,4% receberam assistência médica nos últimos 12 meses. Em relação ao local de atendimento, 47,7% mencionaram que foram atendidas em algum serviço da rede pública – sendo 33,2% em Unidades Básicas de Saúde, 9,2% em hospitais públicos e 5,3% em Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Apresentaram maior prevalência desse os habitantes da região Sul (12,6%) e o Sudeste (8,4%). O alto índice pode ser explicado pelo fato de essas regiões concentrarem maior população de idosos.

 

Ministério da Saúde atua na prevenção e no combate de doenças crônicas

 

As Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) se caracterizam como um grande problema de saúde dos brasileiros, conforme comprova a PNS. São importante causa de mortalidade no país, além causarem outras enfermidades que afetam a capacidade e a qualidade de vida da população adulta.

Por isso, o Ministério da Saúde (MS) lançou, em 2011, o Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil, com metas e ações previstas até 2022. Nesse contexto estão previstas a redução da mortalidade por DCNT em 25%, do consumo de sal em 30%, do tabaco em 30%, do álcool abusivo em 10%, da inatividade física em 10%, além do aumento da ingestão de frutas, legumes e verduras em 10% – com a expectativa de reduzir a hipertensão em 25% e frear o crescimento do diabetes e da obesidade.

Ainda com enfoque na prevenção e combate das doenças crônicas, o Ministério da Saúde tem investido no atendimento oferecido pela Atenção Básica, por meio da Estratégia Saúde da Família (ESF). O monitoramentorealizado pelo Ministério permitiu concluir que quanto maior a cobertura da (ESF) menor é a proporção de internações por condições sensíveis à atenção básica, como diabetes e hipertensão. A cobertura da estratégia, que era de 49,2% em 2008, subiu para 55,3% em 2012. Já o número de internações por condições sensíveis à atenção básica, que era de 35,8% em 2008, caiu para 33,2% em 2012.

Nesse sentido, o Programa Mais Médicos levou mais de 14 mil profissionais para cerca de 3,7 mil municípios, beneficiando mais de 50 milhões de brasileiros em todo o país. Somente com esses médicos, o número geral de consultas realizadas em Unidades de Básicas de Saúde (UBS) cresceu quase 35% entre janeiro de 2013 e janeiro de 2014. Entre esses atendimentos, tiveram destaque os de pessoas com diabetes, que aumentaram cerca de 45%, e os de pacientes com hipertensão arterial, que aumentaram 5%. O encaminhamento a hospitais diminuiu em 20%, o que mostra um maior grau de resolubilidade da Atenção Básica.

Fonte MS – www.saude.gov.br

Edital de Processo Seleção para o Programa de Pós-Doutorado -Epidemiologia – Linha de Pesquisa “Ciência, Tecnologia e Inovação em Atenção Primária” – até 17/12/2014

A coordenação do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UNIFESP informa que estão encerrando as inscrições para o preenchimento de 01 (uma) vaga de estudante para o Programa de Pós-Doutorado (PPD), especificamente na Área de Concentração “Epidemiologia”, Linha de Pesquisa “Ciência, Tecnologia e Inovação em Atenção Primária”, Grupo de Pesquisa CAPES “Equidade no Acesso à Atenção Primária à Saúde”.

-2a Chamada-

Área de Concentração:

EPIDEMIOLOGIA

Grupo de Pesquisa:

Ciência, Tecnologia e Inovação em Atenção Primária

Orientadores:

Prof. Dr. Marcelo M P Demarzo –http://lattes.cnpq.br/9242996936416312)

Profa. Dra Sara Willems – Pesquisadora Visitante Especial, PhD, Professora em Equidade em Saúde, Departamento de Medicina da Família e Atenção Primaria à Saúde, Universidade de Gent, Bélgica- (http://www.ugent.be/ge/primarycare/en/research/equity-health-care-folder/equity-health-care-team).

Especificações

VAGA (1º colocado no processo seletivo):

Concessão de bolsa CAPES pós-doutorado Bolsa no país no valor atual de R$ 4.100,00 (quatro mil e cem reais) por mês, duração de 12 meses, dedicação semanal integral.

Atividades previstas: elaboração, gestão e execução de projetos de pesquisa, produção de artigos científicos e capítulos de livro, co-orientação de mestrandos e doutorandos, apoio e participação nas atividades de ensino, pesquisa e extensão do grupo de pesquisa.

Da temática dos projetos a serem executados: “Equidade no acesso de Crianças à Atenção Primária à Saúde na região bragantina (CIR Bragança) no Estado de São Paulo (Brasil).”

Período de inscrição: 17/11/2014 a 17/12/2014

Inscrição:

As inscrições serão efetivadas via internet apenas, e deverão ser encaminhadas para o e-mail demarzo@unifesp.br O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. (com cópia para ppg.saudecoletiva@unifesp.br O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ) com todos os documentos anexados – ver abaixo – aos cuidados de Sandra Fagundes (Secretária do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UNIFESP).

O assunto do e-mail deve indicar: “Seleção PPD – Projeto Equidade APS Bragança”

FICHA DE INSCRIÇÃO

Maiores informações: (11) 5576-4848 ramal 1879

ou pelo portal: http://www.unifesp.br/dmedprev/pg/

Período de inscrição: 17/11/2014 a 17/12/2014

 

 

 

 

 

 

Abrascão 2015- Primeiro prazo com descontos vence dia 15/12

No dia 15 de dezembro de 2014 é data do vencimento do primeiro prazo com descontos para inscrições no 11° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão). O maior evento científico da área no Brasil acontece na UFG, em Goiânia, Goiás. A expectativa é reunir mais de 5 mil pessoas, entre pesquisadores, profissionais de saúde, estudantes, palestrantes brasileiros e estrangeiros.

Associado Abrasco paga menos. Quem ainda não se inscreveu no Abrascão, associar-se à Abrasco é uma oportunidade de garantir um desconto especial na inscrição. Essa informação também é válida para aqueles que já têm cadastro no banco de dados dos Associados Abrasco. Não existe pagamento de retroativos ou mesmo multa para abrasquianos que deixaram de contribuir com a Associação. Entre em contato com o setor de Associados e confirme sua associação: associado@abrasco.org.br ou realize o pagamento pelo site.

 

Leia a Mensagem do Presidente do Congresso

 

Prezad@s colegas,
É com grande satisfação que, em nome da Comissão Organizadora Local do 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, apresentamos os cumprimentos a todos abrasquianos, a todos profissionais de saúde coletiva e a todos os que militam nessa área.

A decisão de trazer para o cerrado brasileiro esse congresso (resolução do 11º Abrascão, Porto Alegre/RS), trouxe-nos também uma grande responsabilidade. Ao lado da contribuição para a construção das temáticas e atividades científicas do encontro, também a tarefa de responder às necessidades organizativas que vem progressivamente sendo criadas e identificadas em congressos anteriores.[continuar lendo]

De início, a decisão de realizá-lo no campus da Universidade Federal de Goiás (UFG). Afora a redução dos custos envolvidos, nosso campus oferece amplo espaço e condições materiais para a realização de um expressivo congresso. Esses espaços também nos remetem a muitas lutas passadas, e também reforçam o espírito democrático, a garra e o vigor das bandeiras de universalização da saúde e busca de ambientes que favoreçam a equidade.

Os preparativos para essa recepção em Goiânia no próximo ano (infraestrutura, etc), estão indo bem, com poucos atropelos. O apoio da UFG tem sido real. Temos tipo apoio também da Secretaria Estadual, diversas secretarias municipais de saúde, COSEMS, e outras universidades. Os espaços atenderão as nossas necessidades. Demais providências, como transporte, alimentação, hotelaria, equipamentos, limpeza, dentre tantas outras, também não devem apresentar novidades impeditivas, e estão sendo conduzidas e/ou acompanhadas pela Secretaria Executiva da Abrasco. Enfim,…o trem está no trilho.

É fato que esse 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva ocorrerá às vésperas da Conferência Nacional de Saúde e ainda no início dos governos que serão eleitos esse ano. A efetivação de um encontro forte e com capacidade de influenciar decididamente os rumos das políticas de saúde não está distante. O fundamental já está construído em décadas, no cotidiano da Abrasco e de seus participantes.

Pretendemos, aqui no coração do cerrado, oferecer as condições para um expressivo congresso científico e político, mas também com espaços para apreciação da vida.

É nesse sentido que, em nome de tantos colegas que estão participando da Comissão Organizadora Local, faço esse convite para que se programem e se preparem para um 11º Abrascão forte e vigoroso, capaz de se constituir em expressiva alavanca para tantas e necessárias transformações na vida política brasileira e nos rumos do SUS.

Abraços goianos,

Elias Rassi Neto
Presidente do 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva

 

 

Construindo o Abrascão em Goiânia

Abrasco organiza reunião preparatória para definir, junto com representantes de Comissões, GTs e Fóruns, a programação científica do 11º Abrascão.

 

Comissão Local apresenta estratégias de mobilização para o Abrascão 2015

Comunicação e programação cultural fazem parte da mobilização para o maior congresso da Associação Brasileira de Saúde Coletiva

 

Chioro afirma importância do Abrascão

Ministro da Saúde confirma presença no maior congresso da Abrasco que acontece em 2015, na capital de Goiás

 

Primeiro prazo com descontos para Abrascão vence dia 15/12

Quem ainda não se inscreveu no Abrascão, associar-se à Abrasco é uma oportunidade de garantir um desconto especial na inscrição

 

UFG sediará o próximo Abrascão

Instituição apresenta espaços que servirão para todas as atividades do congresso

Você consegue identificar os lugares onde o Sistema Único de Saúde (SUS) está presente?

O Sistema Único de Saúde é um dos principais sistemas públicos de saúde do mundo. Desde sua criação em 1988, diversas melhorias no acesso aos serviços de saúde e nas condições de saúde da população brasileira foram observadas com destaque para a redução da mortalidade infantil, maior acesso ao tratamento do câncer e regulação dos serviços de transplante de órgãos, por exemplo. O SUS regula também diversos setores importantes para a prevenção de doenças e manutenção da saúde através da fiscalização de alimentos, medicamentos e surtos de doenças. Entretanto, diante da escassa divulgação do SUS, estas atividades, muitas vezes, não reconhecidas pela população brasileira como desempenhadas pelo SUS.

Além da escassa divulgação do SUS nos meios de comunicação (TV, rádio, etc), a utilização do símbolo do SUS nos serviços vinculados ao sistema também é precária. Você sabia que o símbolo do SUS não está em boa parte dos serviços e estabelecimentos vinculados ao sistema público? Por exemplo, em muitas unidades da SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), o logo do SUS não está presente embora esse serviço seja 100% público. Isso também ocorre em vários serviços de excelência (hospitais, unidades básicas de saúde, ambulatórios…) que são totalmente, ou em parte, financiados pelo SUS.

Alunos da disciplina “Café do doutorado” do programa de pós-graduação em Epidemiologia, da Universidade Federal de Pelotas, iniciaram, em 2013, um movimento para mudanças nesse aspecto falho do sistema público de saúde. A discussão sobre a simbologia e o SUS foi iniciada em uma palestra realizada pelo professor Paulo Capel Narvai da Universidade de São Paulo (USP). O professor alertou que o símbolo do SUS está pouco presente nas fachadas dos serviços públicos de saúde dificultando a identificação do sistema pela população. Narvai também comentou que uma proposta de colocação do símbolo do SUS estava sendo encaminhada no estado de São de Paulo. A partir daí, durante a disciplina, os alunos tiveram a ideia de sugerir a inclusão do símbolo oficial do SUS em todos os estabelecimentos vinculados ao sistema público de saúde do município de Pelotas-RS.

Assim, sob liderança dos alunos Bruno Pereira Nunes e Rodrigo Dalke Meucci, com apoio da professora Anaclaudia Gastal Fassa, foi encaminhada uma proposta à Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores através de reunião da Comissão, realizada na manhã do dia 2 de dezembro de 2013, no Plenarinho da Câmara de Vereadores de Pelotas. A reunião foi presidida pelo vereador Marcus Cunha que elaborou uma proposta de lei para a obrigatoriedade da utilização do símbolo oficial do SUS nos serviços e unidades vinculadas ao sistema público. Posteriormente, em 29 de outubro de 2014, a proposta foi aceita através da publicação da lei nº 6.168.

O cumprimento da lei é fundamental, porque o reconhecimento e identificação do SUS pela população de Pelotas-RS, permitirá avançar no controle social. Além disso, o avanço obtido pode servir de exemplo para outras cidades brasileiras e contribuir para o aprimoramento do SUS no Brasil.

Informações – Bruno Nunes -nunesbp@gmail.com

Lei Simbolo SUS (2)

 

2° Oficina Ibero-Americana de Pesquisa – Convocatória

CONVOCATÓRIA

A 2° Oficina Ibero-Americana de Pesquisa (tiimfap 2) tem como objetivo o desenvolvimento da pesquisa em medicina familiar e atenção primária na Ibero-América.

No dia 18 de março de 2015, previamente ao início do 4° Congreso Iberoamericano de Medicina Familiar y Comunitaria, ocorrerá esse encontro para o intercâmbio de experiências, reflexões e propostas.

Convoca-se os investigadores que pesquisam em atenção primária, independente de qual área/disciplina e de seu nível de desenvolvimento, os mais jovens e os mais experientes, a inscreverem-se para participação nessa oficina.

O tiimfap2 é isento de custo, mas para participação é necessário estar inscrito no Congresso.

Informações gerais sobre o Congresso estão disponíveis na internet  http://goo.gl/333JmW

Em 30 de novembro, encerra-se o prazo para submissão de resumos.

Para inscrever-se, acesse o seguinte link: https://es.surveymonkey.com/s/X8LP8TT

Para aqueles que se registrarem durante o mês de dezembro estabeleceremos contato para convidá-los a colaborar na oficina.

Objetivos do tiimfap2

Objetivo Geral

Contribuir para a consolidação e desenvolvimento da pesquisa em Medicina Familiar e Atenção Primária na região Ibero-Americana e em cada um dos países da região.

Objetivos específicos

1. Contribuir para o conhecimento e intercâmbio entre os pesquisadores e grupos de pesquisa ativos na região;

2. Contribuir para a construção conceitual e metodológica de pesquisa na perspectiva do olhar ibero-americano e latino americano;

3. Agregar oportunidades de pesquisa por meio da promoção do desenvolvimento de projetos integrados, colaborativos ou locais, sempre se levando em consideração sua adequação às necessidades da população e os profissionais da região;

4. Contribuir para a produção de conhecimento científico que acumule evidência sobre a importância e os benefícios de sistemas de saúde baseados em atenção primária e medicina familiar;

5. Contribuir para a comunicação e difusão da produção científica na região;

6. Contribuir para a implementação do Grupo de Trabalho em Pesquisa da Confederação Ibero-Americana de Medicina Familiar (CIMF-Wonca) e a refundação da Rede IBIMEFA.

 

Atividades

1. Painel de experiências de pesquisas na Ibero-América: grupos, redes, projetos colaborativos.

2. Painel de debate: presente e futuro da pesquisa em atenção primária.

3. Oficina de planejamento para o funcionamento da Rede Ibero-Americana de Pesquisa em Medicina Familiar (IBIMEFA).

4. Reunião de Editores

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Qualidade e custos da atenção primária à saúde

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) sedia, entre 9 e 11 de dezembro, o seminário “Qualidade e custos da atenção primária à saúde”, como parte do seu programa de pós-graduação em Saúde Coletiva.

Sara Willemms, professora da Universidade de Ghent, na Bélgica, Ana Luiza Viana, da Universidade de São Paulo (USP), e Marcelo Marcos Piva Demarzo, professor da Medicina Preventiva da Unifesp, serão os palestrantes.

O encontro será realizado, das 9h às 18h, no anfiteatro Leitão da Cunha, no campus São Paulo da Unifesp, que fica na Rua Botucatu, 740, em São Paulo.

Mais informações em http://www.resbr.net.br/qualidade-e-custos-da-atencao-primaria-a-saude-inscreva-se-no-seminario-da-unifesp/