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Arquivo Diário 5 de fevereiro de 2015

II Congresso Internacional de Atenção Primária à Saúde

O II Congresso Internacional da Atenção Primária à Saúde será realizado nos dias 5 a 7 de maio de 2015 em Teresina, Piauí e terá como objetivo principal  a formação em saúde.

Visite o site do evento http://nuepes.com.br/

A Atenção Primária em Saúde e as Redes de Atenção em Saúde são temas atuais e que estimulam as discussões sobre a práxis do planejamento em saúde. Todo diálogo procura atender aos gestores e trabalhadores do SUS que se veem constantemente as voltas com a falta de profissionais adequados e discrepâncias em sua distribuição regional. São várias as iniciativas locais de instituições brasileiras têm para gerar evidências de políticas para o recrutamento e fixação de trabalhadores de saúde.A discussão sobre a tomada de decisões em saúde – tanto no nível local como no internacional , de forma coerente e segura, além de possibilitar maior integração e futuras parcerias entre as instituições – do serviço ou acadêmicas – programas federais subsidiarão gestores e trabalhadores do SUS nas decisões de saúde .

Os eventos acontecerão em parceria com a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde-MS-OPAS . Os eventos contam também com a parceria e colaboração de representantes de instituições acadêmicas, do Ministério da Saúde, das Secretarias Estaduais de Saúde do Piauí, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Fundação Municipal de Saúde.

A programação incluirá oficinas temáticas e de avaliação (PROVAB), tendo como referência a Atenção Primária, Redes de Atenção e a evidência na saúde. Haverá mesas redondas com temas específicos e apresentação de trabalhos científicos e de vivências.A partir desse momento, pretende-se iniciar uma rede colaborativa brasileira para o desenvolvimento compartilhado de modelos de simulação de necessidades de profissionais de Atenção Primária.O eixo principal do congresso é a formação em saúde.

A formação acadêmica dos profissionais da saúde tem se constituído em um grande problema nos serviços de saúde. O profissional é muito bem formado tecnicamente, mas numa lógica que foge totalmente às necessidades dos serviços de saúde, principalmente quando é inserido na Estratégia Saúde da Família (ESF). Os cursos de graduação da área da saúde não incorporam transversalmente a educação permanente e a saúde pública na formação de seus alunos.Ao contrário do que se espera encontrar, após o término das graduações, são profissionais absorvidos pelo mercado de trabalho existente, Estratégia Saúde da Família, sem o devido preparo técnico e aptidão profissional.

A corrida dos gestores em habilitar as equipes de saúde da família também contribui para o caos no acesso do usuário ao Sistema Único de Saúde (SUS). Os recursos investidos são muitos, mas o retorno de saúde é muito aquém do esperado. O grande vilão desta história ainda é a formação acadêmica pautada no modelo biomédico e na fragmentação do saber.

A necessidade de reconstrução dos modelos de gestão, impulsiona o surgimento de novas abordagens gerenciais como a gerência participativa e os programas de qualidade que preconizam, dentre outras, a descentralização das decisões e aproximação de todos os integrantes da equipe de trabalho, onde objetiva estimular a participação do trabalhador na discussão, na tomada de decisões e no aperfeiçoamento constante do processo de trabalho, tendo como base norteadora a Educação Permanente em Saúde (EPS).A implementação as Diretrizes Curriculares nos cursos de graduação em saúde é o grande desafio.

Municípios pedem mais 4 mil profissionais do Mais Médicos

O Programa Mais Médicos abrirá 4.146 novas vagas para atender as 1.294 prefeituras e 12 distritos indígenas que aderiram ao edital de expansão da iniciativa. Com isso, o governo federal vai garantir em 2015 a permanência de 18.247 médicos nas unidades básicas de saúde de todo o país, levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas. Serão 4.058 municípios beneficiados, 72,8% de todas as cidades do Brasil, além dos 34 distritos indígenas. Até 2014, 14.462 médicos atuavam em 3.785 municípios, beneficiando 50 milhões de brasileiros.

A expansão da iniciativa priorizou os municípios com dificuldade de contratar médicos na atenção básica, além de integrar os que já contavam com vagas do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab). A maioria (66%) das prefeituras atendidas no novo edital está dentro do critério de vulnerabilidade social e econômico. “A enorme adesão dos municípios mostra o impacto e a confiança que os gestores têm no programa, além da sua importância para a estruturação e expansão do atendimento. Essa nova etapa do Mais Médicos é uma oportunidade de ampliarmos e expandirmos o impacto do programa para 63 milhões de pessoas”, comemorou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

O Nordeste foi a região com o maior número de novas vagas, com abertura de 1.784 novas oportunidades. O Sudeste solicitou 1.019 médicos, seguido do Sul (520), Norte (395) e Centro-oeste (393). Também serão abertas 35 oportunidades nos Distritos Indígenas. Dentre as 4.146 novas vagas disponíveis, 361 são para reposição de profissionais que deixaram o programa.

Lista de municípios inscritos no edital do Mais Médicos

RECÉM-FORMADOS – As novas oportunidades poderão ser disputadas por 15.747 médicos brasileiros que se inscreveram na seleção aberta pelo Ministério da Saúde em janeiro deste ano. A maioria deles (11.736) optou por receber 10% de pontuação na prova de residência após um ano de atuação no Programa. Esta foi uma novidade deste edital do Mais Médicos, visando atrair mais profissionais recém-formados.

Blog da Saúde: Especialista em Saúde da Família se inscreve no Mais Médicos

Web Rádio Saúde: Contato com pacientes motiva inscrição de brasileiro

Os outros 3.081 candidatos escolheram atuar por até três anos na atenção básica com direito a benefícios como auxilio moradia e alimentação, além de ajuda de custo para instalação no local. Além disso, 930 profissionais que participaram do Provab em 2014 quiseram continuar assistindo a população dos municípios por mais 36 meses.

“O número de inscritos com opção pela bonificação na pontuação da prova de residência médica demonstra que foi acertada a decisão de unir o Provab ao Mais Médicos. Além disso, mais de 900 médicos que participavam do Provab fizeram a opção pela continuidade no mesmo município em que já estavam atuando, garantindo a assistência à população e o vínculo com a comunidade”, afirmou o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto.

Os médicos que se inscreveram no novo edital devem indicar entre os dias 4 e 5 de fevereiro até quatro municípios de diferentes perfis onde desejam atuar. Os candidatos concorrem somente com aqueles que optarem pelos mesmos municípios. Os que não forem selecionados terão outras duas oportunidades para escolher as cidades, nos períodos de 23 e 24 de fevereiro e 17 e 18 de março, como segunda e terceira chamada. O profissional que for alocado no município que escolheu e não se apresentar na unidade básica de saúde na data prevista não poderá participar das outras chamadas.

Como regras para a classificação do médico na concorrência das vagas será levado em conta título de Especialista em Medicina de Família e Comunidade; experiência comprovada na Estratégia Saúde da Família; ter participado do Programa de Educação pelo Trabalho – PET (Vigilância, Saúde, Saúde da Família e Saúde Indígena); VER-SUS; do ProUni ou FIES. Como critérios de desempate serão considerados a maior proximidade entre o município desejado e o de nascimento e ter maior idade. Data e horário da inscrição não serão mais considerados.

Caso ainda existam vagas, no dia 10 de abril, será aberta chamada para brasileiros formados no exterior e, em 5 de maio, para médicos estrangeiros. O módulo de acolhimento para esses profissionais está previsto para iniciar em 8 de junho. A cada trimestre, o Ministério da Saúde lançará edital para oferta das vagas em aberto. Os editais poderão contemplar vagas em municípios que antes não conseguiram aderir ao programa pela incapacidade instalada.

BALANÇO 2015 – O Programa Mais Médicos, lançado em 2013, ampliou à assistência na atenção básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. Além de ampliar a assistência, a iniciativa prevê investimento na infraestrutura e formação profissional.

No eixo de infraestrutura, o governo federal está investindo na expansão da rede de saúde. São R$ 5,6 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e R$ 1,9 bilhão para construções e ampliações de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Foram 26 mil UBS com recursos aprovados para construção ou melhoria e 24.935 obras contratadas. Do universo de obras contratadas, 22.782 (91,36%) estão em andamento ou já foram concluídas. Em relação às UPAs, 382 já foram concluídas e 443 estão em obras, de um total de 943 propostas aprovadas.

Já as medidas relativas à expansão e reestruturação da formação médica no país, que compõem o terceiro eixo do programa, preveem a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas até 2018, com o foco na valorização da Atenção Básica e outras áreas prioritárias para o SUS. Já foram autorizadas 4.460 novas vagas de graduação, sendo 1.343 em instituições públicas e 3.117 em instituições privadas, além da seleção de 39 municípios para criação de novos cursos. Em 2014, o governo federal autorizou 2.822 novas vagas de residência.

A abertura de novos cursos e vagas de graduação leva em conta a necessidade da população e a infraestrutura dos serviços – com isso, mais faculdades surgirão em localidades com escassez de profissionais, como no Nordeste e no Norte do país, e em cidades do interior de todas as regiões brasileiras.

Matéria publicada no site do MS – http://portalsaude.saude.gov.br/

Abertas as inscrições para a residência em MFC -Rio de Janeiro

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro lançou seu segundo edital para Residência em Medicina de Família e Comunidade para o ano 2015. Serão 20 vagas.A bolsa será de R$ 10.000,00 (valor líquido);

As inscrições podem ser feitas pelo site: http://concursos.rio.rj.gov.br de 03 de fevereiro a 08 de março de 2015. 

Mais informações podem ser obtidas em: medicosdefamiliario@smsdc.rio.rj.gov.br  ou pelo telefone (21) 99675-1438.

Vantagens de fazer a residência:

a) Foram selecionadas as melhores unidades de saúde com os melhores precetores. Durante todo o processo formativo o residente tem supervisão médica;

b) Com a residência em Medicina de Família e Comunidade, após a titulação, o profissional passará a receber R$1.600,00 mensais como gratificação por formação em qualquer ESF no município;

c) Os médicos que atualmente estão trabalhando em equipe de saúde da família poderão concorrer;

d) As unidades selecionadas para o Programa de Residência serão equipadas com biblioteca e material de apoio para telemedicina, pesquisa a revistas científicas e material didático;

e) Todos os residentes têm treino de habilidades específicas de pequenos procedimentos, urgência, emergência e parto;

f) estágio optativo no exterior (Espanha, Portugal, Uruguai, Peru, Itália);

g) é oferecido curso de ACLS para todo residente.

Visite o Blog – http://www.rmfcrio.org/