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Oficina do MS e Fiocruz prepara cursos em Plantas Medicinais e Fitoterápicos

 

A implantação da fitoterapia e dos medicamentos fitoterápicos no SUS ganhará novo impulso a partir do final deste ano, graças a novos cursos, cujo projeto político pedagógico (PPP) e conteúdos estão sendo aprimorados em uma oficina que está sendo realizada em Brasília. O encontro reúne profissionais de saúde de todo o país, que possuem ampla experiência na utilização ou educação das práticas integrativas e complementares (PICs).

A oficina é uma promoção da Coordenação-Geral de Áreas Técnicas do Departamento de Atenção Básica (CGAT/DAB) em parceria com a Fiocruz. Na ocasião, Valcler Rangel Fernandes, vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, deu as boas-vindas aos participantes e agradeceu a presença de todos.

Já o coordenador-geral de Áreas Técnicas, Américo Mori, explicou que a intenção do DAB é fortalecer a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), incluindo as plantas medicinais e os fitoterápicos. “Com os cursos, a gente espera produzir alguns diálogos, algumas movimentações que evidenciem experiências interessantes, e trazer cada vez mais a incorporação dessas práticas no SUS”, destacou.

Evolução
Desde que a PNPIC foi lançada pelo Ministério da Saúde, em 2008, a utilização de plantas medicinais e fitoterápicos experimentou uma evolução importante. Segundo dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), a prática, que em 2008 era disponibilizada em apenas cinco municípios, que ofertavam 14 serviços, em 2014, já está presente em 39 cidades, com 232 serviços oferecidos à população.

Já os dados do segundo ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ) do ano passado apontam para uma utilização muito mais ampla. Dos 24.055 estabelecimentos avaliados, 2.114 utilizam fitoterápicos.

Formato
Os cursos, cujo formato está sendo discutido na oficina, são voltados para profissionais de saúde, especialmente os da Estratégia Saúde da Família, e estão divididos em duas etapas. A primeira, autoinstrucional, pretende abrir o diálogo com os profissionais; enquanto a segunda contará com tutores e é voltada para os prescritores.

Além de qualificar os profissionais, os cursos têm como objetivo o intercâmbio de experiências entre os participantes e a construção coletiva de conhecimento. Por isso, eles serão oferecidos na Comunidade de Práticas, espaço on-line onde gestores e trabalhadores da saúde se encontram para trocar informações e compartilhar vivências de seu cotidiano de trabalho, formando uma rede colaborativa de quase 40 mil inscritos.

Nota publicada no site do DAB/MS – http://dab.saude.gov.br/portaldab/

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