O presente estudo, multicêntrico e de grande dimensão, focaliza a situação de Portugal, país em que a atenção primária à saúde ou Medicina de Família vem assumindo grande importância. Ele tem caráter pioneiro, ao caracterizar e quantificar a diversidade de tarefas executadas pelos Médicos de Família, em processo realizado por observadores externos. Mostram-se evidências de que a carga de trabalho extra, em relação às consultas presenciais tradicionais, ocuparia quase a quarta parte das tarefas diárias de tais profissionais.