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Arquivo Diário 25 de agosto de 2015

CBTms 2015

Entre os dias 28 a 30 de outubro  acontecerá o 7° Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde (CBTms) que terá como tema “A Telessaúde para a Universalização da Saúde”. O evento será realizado na UERJ, no Rio de Janeiro.

No mundo intercomunicado em que vivemos, o progresso tecnológico tem levado a notáveis avanços, que salvam vidas e melhoram sua qualidade. A circulação intensiva de informação certamente impacta bastante em um dos setores mais dinâmicos da economia, que é a saúde. Neste mundo globalizado, a Telessaúde tem lugar de destaque: a inexistência de barreiras geográficas entre profissionais e usuários faz com que diagnósticos e intervenções possam se dar a centenas de milhares de quilômetros…
Em teoria, qualquer usuário poderia se consultar com qualquer profissional do globo. Liberta das paredes físicas dos consultórios e hospitais, a interação em saúde tem um impacto notável, que pode ser de enorme benefício à sociedade, da mesma forma que a redução da assimetria do conhecimento o é. A telessaúde deve, assim, ser entendida como uma poderosa ferramenta que contribui para incrementar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde.  Aplica-se aqui a mesma lógica assistencial da medicina presencial: a atenção deve também se deslocar cada vez mais dos hospitais complexos e dos procedimentos terciários para hospitais locais, comunidades e para o próprio domicílio dos usuários. Faz sentido e se encaixa especialmente no contexto de uma Atenção Primária resolutiva, a fim de fortalecer os sistemas nacionais de saúde. Graças à ferramenta, aliada à tecnologia, penosos deslocamentos podem ser evitados, propiciando o conforto dos usuários e a otimização de recursos escassos, permitindo que sejam direcionados aonde sejam mais necessários. Não é um brinquedo sofisticado, mas sim uma ferramenta capaz de contribuir para a construção de um mundo mais
Há duas estratégias que fazem com que a telessaúde seja um elemento central para a ascensão da cobertura dos serviços de saúde. A primeira delas é a resposta terapêutica eficaz e imediata às situações relacionadas a casos clínicos que, sem essa tecnologia, só poderiam ser resolvidos em centros de maior complexidade. A segunda estratégia diz respeito à disponibilização de segunda opinião formativa, que contribui à capacitação dos profissionais em áreas remotas, incentivando sua permanência.
Considerando o aumento da expectativa de vida, a imprescindível promoção de ações preventivas e os avanços na medicina – que possibilitam o tratamento de inúmeras enfermidades para as quais não haviam possibilidades terapêuticas no passado – certamente se exigirá cada vez mais investimentos em saúde nos próximos anos. Quanto mais recursos investidos de forma inclusiva e equitativa, que permitam maior qualidade no atendimento aos serviços de saúde, melhor!A Telessaúde para a Universalização da Saúde. Francisco Campus – Presidente

Visite o site do Congresso: http://www.telessaude.uerj.br/cbtms2015/