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Arquivo Diário 23 de setembro de 2015

Programa Mais Médicos para o Brasil leva atenção básica para 63 milhões de pessoas

Iniciativa, que completa dois anos, conta com a cooperação técnica da OPAS/OMS

Washington, DC, 22 setembro 2015 (OPAS/OMS) –

Um projeto inovador realizado pelo Brasil para expandir o acesso à atenção básica de saúde alcançou a cobertura de aproximadamente 63 milhões de pessoas em comunidades historicamente excluídas no país, desde que foi lançado, há dois anos, com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).

O “Programa Mais Médicos” levou 18.240 médicos brasileiros e estrangeiros para 4.058 municípios, a maioria deles em áreas remotas, com população em situação de vulnerabilidade socioeconômica e nas periferias das grandes cidades, e para os 34 distritos sanitários especiais indígenas existentes no país. Aproximadamente 62% dos profissionais de saúde são cidadãos cubanos e ingressaram no Programa por meio do projeto de cooperação técnica entre a OPAS/OMS e os Ministérios da Saúde do Brasil e Cuba.”Este é um país que transformou a teoria em prática”, disse Joaquín Molina, representante da OPAS/OMS no Brasil. “O Brasil se comprometeu a oferecer acesso universal à saúde, e ao longo dos últimos dois anos chegou muito perto de tornar isso uma realidade”.A Constituição do Brasil endossa explicitamente o direito à saúde, e seu Sistema Único de Saúde fornece estes serviços gratuitamente para todos os brasileiros. No entanto, sua grande população, o vasto território e a complexa geografia dificultam o atendimento das necessidades de todos os habitantes, especialmente em comunidades vulneráveis e remotas.O Programa Mais Médicos abordou estes desafios ampliando o número de vagas do curso de Medicina em universidades do Brasil, melhorando os incentivos para os profissionais de saúde atuarem em áreas carentes, e recrutando médicos de outros países quando esses incentivos não conseguiram atrair um número suficiente de brasileiros.Quando o programa começou, em 2013, o Brasil tentou recrutar médicos da atenção primária para atender em comunidades de todo o país, incluindo os 701 municípios que na época não contavam com nenhum médico. Milhares de novos postos foram criados e abertos, primeiro para médicos brasileiros e em seguida para médicos estrangeiros.

No entanto, no início, os médicos brasileiros demoraram a aceitar as vagas nas comunidades carentes, e os 701 municípios continuaram sem médicos.Durante dois anos, milhares de médicos estrangeiros e profissionais de saúde, a maioria deles de Cuba, aderiram ao programa. A OPAS/OMS fornece apoio logístico e administrativo para a formação dos novos médicos, realiza monitoramento e avaliação, e faz a compilação e divulgação de lições aprendidas para os países em toda a Região das Américas. Na segunda fase do Programa, lançada no início deste ano, os médicos brasileiros preencheram 4.139 novas vagas. Em meados de 2015, havia 5.274 brasileiros trabalhando no Mais Médicos junto com 11.429 cubanos e 1.537 médicos de outros países.Como resultado do programa, hoje não há um único município brasileiro sem um médico da atenção primária, de acordo com o Ministro da Saúde do Brasil, Arthur Chioro.”Vinte e sete anos depois da criação do Sistema Único de Saúde, nós finalmente garantimos o direito aos cuidados básicos de saúde para todos os brasileiros”, disse Chioro.

Avaliações positivas

Dois órgãos independentes – a Universidade Federal de Minas Gerais e o Tribunal de Contas da União – realizaram avaliações do Programa Mais Médicos, e ambos relataram resultados favoráveis. Um constatou que 94% dos usuários estão satisfeitos com o desempenho dos médicos e 86% dos entrevistados relataram que a qualidade do atendimento melhorou com o Programa. O outro órgão constatou que apesar do número de visitas dos pacientes ter aumentado em 33% e do número de visitas domiciliares em 32%, o tempo de espera dos pacientes caiu 89%.

Para aumentar o número de profissionais na área da saúde, o Brasil prevê a criação de 11.500 vagas em cursos de graduação de medicina. Para a residência médica, que é a especialização profissional em áreas da medicina, serão criadas mais 12.400 vagas. O país também investiu cerca 5,6 bilhões de reais (cerca de US$ 1,8 bilhões) em infraestruturas.

“Esses admiráveis esforços são exemplos para outros países e regiões que aspiram a garantir o acesso universal à saúde e a cobertura universal de saúde”, disse o Representante da OPAS/OMS, Joaquín Molina. “Avançar rumo à saúde universal exige compromisso, investimento e inovação, e o Brasil está mostrando que isso pode ser feito.”

A OPAS, fundada em 1902, é a mais antiga organização internacional de saúde pública no mundo. Funciona com seus países membros para melhorar a saúde e a qualidade de vida dos povos das Américas. A OPAS atua como o Escritório Regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) na região das Américas.

 

LINKS:

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Residência Multiprofissional recebe candidatos até 7/10

A Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) está com inscrições abertas até 7 de outubro de 2015. Neste ano, serão destinadas 35 vagas a odontólogos, educadores físicos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, assistentes sociais e psicólogos que tenham por objetivo atuar nas Equipes de Saúde da Família e nos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF) visando a melhoria da saúde e o bem estar dos indivíduos, suas famílias e da comunidade. Para se inscrever, o candidato deverá conferir o edital disponível na Plataforma Siga LS.

 A Residência Multiprofissional em Saúde da Família (ano 2016/2018) faz parte da parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/RJ) e o Núcleo do Estado do Rio de Janeiro do Ministério da Saúde (NERJ/RJ). O programa terá dois anos de duração, em tempo integral, com atividades teóricas (20%) e atividades teórico-práticas de formação em serviço (80%).
 De acordo com a pesquisadora Helena Seidl, da Escola de Governo em Saúde da ENSP e coordenadora executiva do curso, a ampliação do número de vagas ofertadas pode trazer novas expectativas e desafios para a coordenação do curso.
“Estamos nos preparando para o 11º processo seletivo de alunos para a Residência Multiprofissional em Saúde da Família. A grande novidade é que aumentamos o número de vagas (de 25, para 35) e foram inseridas duas novas categorias profissionais: farmacêutico e educador físico. Essa inclusão está relacionada com a expansão dos Núcleos de Apoio a Estratégia de Saúde da Família (NASF), no Munícipio do Rio de Janeiro, proporcionando um campo para o desenvolvimento das atividades de prática dos alunos. Com esse aumento de vagas, serão destinadas cinco para cada categoria: enfermeiros, dentistas, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas e mais farmacêuticos e educadores físicos. Com essas alterações, a expectativa é que haja um significativo aumento das inscrições. Será que alcançaremos 1000 inscritos? Este será mais um desafio para toda a equipe da coordenação”, almejou.
A formação em serviço, feita sob supervisão de preceptores, é desenvolvida junto às equipes de saúde da família e dos NASF. As atividades teóricas e teórico-práticas são desenvolvidas principalmente nas dependências da ENSP, sendo acompanhadas por docentes e pesquisadores. Tais atividades são estruturadas de forma a possibilitar a problematização da realidade por meio de orientações específicas, seminários, estudos de caso, aulas dialogadas e expositivas e outras formas de ensino.
O resultado final da seleção será divulgado no dia 21/12/2015. O início do ano letivo está previsto para 1/3/2016. A Residência é coordenada pela pesquisadora Maria Alice Pessanha de Carvalho. Compõem a coordenação executiva: Helena Maria Seidl Fonseca, Margareth Rose Gomes Garcia, Márcia Cristina Rodrigues Fausto e José Wellington Gomes de Araújo.
Atenção: com a greve dos Correios, a coordenação abrirá exceção para que os candidatos entreguem a documentação no setor de Protocolo da ENSP. 
Endereço para envio da documentação/outras informações 
Fundação Oswaldo Cruz
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca
Serviço de Gestão Acadêmica – SECA
Residência Multiprofissional em Saúde da Família
 Rua Leopoldo Bulhões, 1480 – Térreo 21041-210 – Manguinhos – Rio de Janeiro – RJ
Ligação gratuita: 0800-0230085 Tel.: (21) 2598-2558
Horário de atendimento ao público: 8h às 16h