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Arquivo Diário 5 de agosto de 2019

Segundo número da APS em Revista

Temos o prazer de colocar à disposição das comunidades científica e profissional ligadas à Atenção Primária à Saúde (APS) o segundo número da APS em Revista, publicação quadrimestral com um debate qualificado e atual no campo da saúde.Com efeito, seu conteúdo reflete a diversidade e o contexto no qual se apresenta o debate em torno da APS. As recentes medidas tanto no campo organizativo quanto na possível alteração dos rumos do investimento e prioridades em saúde pública no país trazem apreensão e dúvidas sobre a manutenção de um modelo de atenção universal que possa prover a todos e todas com serviços considerados indispensáveis à melhoria da qualidade de vida da população. Em contrapartida, inúmeras evidências reforçam a necessidade de se investir em modelos de atenção que reforcem o engajamento dos usuários e a prevenção e promoção à saúde, com forte impacto na redução de internações e no custo final do sistema de saúde.

É neste contexto que a APS em Revista traz sua contribuição ao debate, tendo como mote a divulgação de experiências que visam fortalecer a avaliação em saúde e a utilização de evidências na formulação de políticas públicas.
Neste sentido, o segundo número traz oito artigos que demonstram a diversidade do debate no campo da Atenção Primária. O primeiro, de cariz avaliativa e utilizando o PCATool-Brasil, discute os atributos da atenção primária à saúde sob a perspectiva dos usuários do sistema de saúde pública no município de Manaus, Amazonas. O segundo artigo, também utilizando o instrumento PCATool-Brasil, avaliou a Atenção Primária à Saúde no interior do Pará. O terceiro artigo discute a gestão do cuidado no âmbito da APS utilizando os parâmetros avaliados pelo PMAQ–AB no estado de Goiás.

O quarto artigo analisa o cotidiano do serviço de uma UBS de Belo Horizonte, Minas Gerais, sob a ótica da educação permanente em saúde. Na sequência, o quinto artigo avalia o processo de trabalho das equipes de Atenção Básica participantes do primeiro ciclo do PMAQ-AB no Espírito Santo. Posteriormente, o sexto artigo discute a satisfação dos pacientes quanto aos serviços de fisioterapia ofertados pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família em Coromandel, Minas Gerais. O sétimo artigo investigou como homens avaliam o serviço da atenção primária de um bairro em Belém. Completa esta edição oitavo artigo que verificou o potencial da escuta qualificada como ferramenta de humanização do cuidado em saúde mental no âmbito da Atenção Básica em saúde no Brasil.

Convidamos a todos e todas a superar a compartilhar conosco suas inquietações, reflexões e princípios, buscando construir um debate que assegure a manutenção de princípios voltados a uma política universal e inclusiva que o sistema único de saúde brasileiro expressa de forma clara. Sempre exercitando a tolerância e diálogo, valores globais e transversais a qualquer perspectiva civilizatória.

Boa leitura.

Os Editores