Diante da necessidade de identificação precoce de infecção pelo SARS-COV-2 entre os membros das Equipes de Assistência à Saúde (EAS), apresentamos neste documento algumas estratégias para viabilizar a preservação desta imprescindível força de trabalho dos efeitos adversos da COVID-19 durante o curso desta pandemia e impedir a disseminação dessa doença a partir desses profissionais.
A proteção das EAS não deve competir com outras prioridades já estabelecidas, como a dos idosos, das gestantes e portadores de co-morbidades (hipertensão, diabetes, cardiopatias e problemas respiratórios), contudo, no caso das EAS há peculiaridades que merecem ser destacadas. Enquanto os primeiros devem proteger-se por distanciamento social rigoroso, as EAS não podem se isolar; ao contrário, seus integrantes estão cotidiana e intensamente expostos aos indivíduos infectados, apresentando maior risco de infecção.
Com base nas atuais evidências científicas, apresentamos nossas proposições abordando dois aspectos principais:
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a) identificação precoce dos membros das EAS contaminados e;
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b) parâmetros para avaliar a resolução da infecção e redução do potencial de contágio,
elementos essenciais para o retorno do profissional ao trabalho.