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Arquivo Diário 9 de setembro de 2020

Debate 10/09 – O atendimento de Urgência e Emergência na Atenção Primária no contexto da Covid-19

Como parte das atividades da iniciativa APS Forte no SUS no combate à pandemia, três experiências do Sistema Único de Saúde participarão do debate virtual na próxima quinta-feira, 10 de setembro, às 17h. As práticas mostram estratégias utilizadas para ampliar e qualificar os atendimentos de urgência e emergência na Atenção Primária à Saúde (APS) no enfrentamento da Covid-19, como por exemplo a adequação de estruturas, a capacitação das equipes e o estabelecimento de fluxos na rede assistencial.

A debatedora convidada para este debate é a diretora científica da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, a médica Maria Inez Padula. O debate virtual será moderado pela coordenadora da Unidade Técnica de Sistemas e Serviços de Saúde e Capacidades Humanas da OPAS/OMS no Brasil, Mónica Padilla. A iniciativa APS Forte no SUS – no combate à pandemia foi desenvolvida pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil e pelo Ministério da Saúde, e visa divulgar experiências brasileiras de organização do enfrentamento à pandemia com base na APS.

O debate será transmitido no Portal da Inovação na Gestão do SUS (www.inovacaoemsaude.org ou www.apsredes.org) e também no facebook @inovacaoemsaude e no canal do youtube do portal.

O público poderá enviar perguntas para os convidados no endereço www.apsredes.org/participe.

Experiências convidadas:

  • BRASÍLIA – DF: Abordagem ao paciente grave com COVID-19 em unidade básica periférica do Distrito Federal

Descreve a experiência de uma Unidade Básica de Brasília para adequar estruturas e capacitar profissionais para reconhecer e conduzir um caso suspeito ou confirmado de COVID-19 que chegue até a unidade básica apresentando sinais de alarme, de insuficiência respiratória aguda ou parada cardiorrespiratória.

Ruan Ribeiro Ferrazza, residente da Escola Superior de ciências da Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal.

  • SOROCABA – SP: Capacitação de profissionais multiplicadores da Atenção Básica em Urgência Emergência nos seus cenários de prática

Estratégia para capacitar equipes de trabalhadores das UBSs para o atendimento de Urgência/Emergência nos casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, formando multiplicadores nas próprias Unidades, facilitando o fluxo de informações.

Diéssika Falleiros, supervisora da SMS Sorocaba/SP

  • ARAPIRACA – AL: A IMPORTÂNCIA DA SpO2 E OXIGENOTERAPIA NO MANEJO CLÍNICO DA COVID-19 NA APS

Iniciativa do município de Arapiraca para estruturar as unidades básicas de saúde para o manejo clínico-terapêutico dos pacientes suspeitos ou confirmados da COVID-19 incluindo, para casos graves, a estabilização clínica e o encaminhamento e transporte a centros de referência, serviço de urgência/emergência ou hospitalares.

Lousanny Caires Rocha Melo, Enfermeira especialista em UTI e Assessora Técnica de Atenção a Saúde de Arapiraca/AL.

Saiba mais informações em www.apsredes.org.

APS Forte Hoje e Sempre

A APS em Revista, publicação quadrimestral da Rede de Pesquisa em Atenção primária à Saúde, coloca à disposição das comunidades acadêmica e profissional seu mais novo número. Em seu segundo ano de existência, tem sido importante veículo de comunicação e articulação entre pesquisadores, profissionais, usuários e gestores da APS.

Em 2020, para além das dificuldades usualmente presentes na rotina e dinâmica da APS, a pandemia da COVID-19 causou transtornos e consequências dramáticas para países, governos, organismos multilaterais e profissionais ligados à saúde. Como consequência, a APS sofreu impactos de diversas magnitudes e mesmo num quadro adverso, reforçou seu papel fundamental no enfrentamento da situação.

A APS em Revista compreendeu a gravidade do momento e a  importância em promover o debate qualificado e propositivo, e, ao lançar dois números1 contendo artigos voltados ao debate sobre o enfrentamento da pandemia, vocalizou um grande movimento de experiências e relatos que apresentaram ao mesmo tempo diversidade de enfoques e ações e uma imensa capacidade mobilizadora de um sistema  e de seus profissionais de saúde. Isso, em um ambiente político conturbado e com orientações nem sempre convergentes e racionais. Portanto, o legado da APS, longe de ser episódico, vem sendo continuamente fortalecido ao longo das décadas.

Compreendendo esta situação e dentro da lógica de se pensar os sistemas de saúde deforma orgânica, em 2019, antes da pandemia, a Organização Panamericana de Saúde (OPAS), escritório regional da Organização Mundial da Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde lançaram o Prêmio APS Forte para o SUS: Acesso Universal.

O objetivo foi “identificar, dar visibilidade, reconhecer e promover iniciativas locais, municipais ou regionais que tenham como foco a melhoria da APS.” 2 Esta iniciativa buscou experiências que promovessem a melhoria do acesso da população, sempre priorizando e reforçando o papel da APS como porta de entrada prioritária e coordenadora da atenção no sistema de saúde.

Para dar visibilidade e reconhecimento a estas experiências, a APS em Revista se juntou aos organizadores da premiação e apresenta neste número as experiências vencedoras, bem como um conjunto de análises sobre os trabalhos enviados sob diferentes prismas da APS. Trata-se, sem dúvida, de uma grande contribuição ao debate sobre a APS e se mostra bastante atual pelas alternativas e possibilidades que surgem em um momento dramático que a sociedade vive.

O primeiro artigo traça um quadro geral do acesso aos serviços de atenção primária à saúde no Sistema Único de Saúde, apontando fortalezas e desafios emergentes das experiências apresentadas, pavimentando a sequência que apresenta nos três artigos seguintes as experiências vencedoras: inicialmente, uma análise do discurso dos atores na mobilização social e institucional na experiência de trabalho em Atenção Básica/Saúde da Família na UBS de Heitor Beltrão, Rio de Janeiro; depois o artigo que descreve a experiência de empoderamento da população como estratégia para construção de cidadania visando o enfrentamento de problemas de saúde no âmbito da APS em Abaetetuba, Pará; e por fim o artigo que descreve a experiência de Jaraguá do Sul, Santa Catarina, visando reduzir filas de espera nas unidades de saúde do município mediante a elaboração e aplicação de um Protocolo de Enfermagem.

Os artigos subsequentes deste número tratam de diversas facetas da premiação. O quinto artigo analisa as experiências e iniciativas realizadas em áreas remotas e/ou em cenários de vulnerabilidade social e que visam trazer melhorias à população no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS). O sexto artigo analisa as experiências do Prêmio APS Forte relacionadas à ampliação e flexibilização de horários visando identificar atributos do acesso/primeiro contato e da orientação comunitária que embasaram a construção das experiências.

O sétimo artigo aborda as experiências que abordaram intervenções no campo da força de trabalho em saúde, realizadas para garantir o fortalecimento da APS no SUS. Na sequência, o oitavo artigo analisou as experiências ligadas às estratégias para ampliação do acesso a ações e serviços de saúde em áreas remotas e/ou de vulnerabilidade. O nono artigo deste número apresenta uma análise das experiências de imunização submetidas ao premio APS Forte apontando seus desafios e praticas na condução de uma das mais relevantes e consolidadas intervenções em saúde pública no Brasil.

O décimo artigo analisou as experiências submetidas ao prêmio APS Forte de iniciativas de Práticas Integrativas Complementares que demonstram como as mesmas estão inseridas e incorporadas na APS. O décimo primeiro artigo analisou as experiências de alimentação e nutrição inscritas no Prêmio APS Forte, apontando potencialidades, desafios e perspectivas futuras. Por último, o décimo segundo artigo, uma contribuição internacional, apresenta a necessidade de fortalecer a APS para alcançar melhores resultados de saúde apoiada por uma ampla base de evidências, independentemente do tipo de modelo de saúde, país ou cultura.

A APS em Revista, ao promover a divulgação de uma premiação que mobilizou equipes e profissionais de saúde do país, reforça sua convicção de que a busca pela excelência tem efeitos positivos sobre toda a cadeia de formulação e geração de conhecimento aplicado. Em um ambiente altamente dinâmico e que apresenta um forte condicionante de conjuntura, o esforço coordenado deve estar alinhado a rápidas respostas na ponta. Por isso, este número somente foi possível pela colaboração e solidariedade entre editoria, OPAS e autores e autoras. A estes, nosso agradecimento especial.

Desejamos uma boa leitura e um ano de 2021 com saúde para todos e todas.

Reunião geral Comitê Gestor Rede APS

Comemorando nossos 10 anos de trabalho da Rede APS convidamos a todos os grupos de pesquisa em APS e entidades integrantes do Comitê Gestor  a participarem da reunião apresentando as atividades atuais de pesquisa de seu grupo, e posição de sua entidades frente às mudanças nas políticas de AB/ APS no SUS. A reunião também tem por objetivo um balanço das atividades e planejamento e as perspectivas futuras da Rede APS.

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