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Arquivo Mensal julho 2022

Etapa Nacional da Conferência Livre, Democrática e Popular de Saúde

O desejo de transformar a realidade da saúde brasileira e reafirmar o valor de um dos maiores sistemas de saúde do mundo engajou a Asssociação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco – e demais entidades do Movimento pela Reforma Sanitária Brasileira e do setor saúde, juntamente com instituições de ensino e pesquisa, organizações de trabalhadoras e trabalhadores e lideranças sociais e políticas para construir a Conferência Livre, Democrática e Popular de Saúde. Durante os últimos quatro meses, inúmeros eventos e debates em comunidades, sindicatos, universidades e pela internet foram realizados em todo o Brasil em torno de uma agenda de eixos para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). O ápice desse movimento será a aprovação dessa agenda de diretrizes para a Política de Saúde do Brasil, a ser realizada na Etapa Nacional da Conferência, que acontece no dia 5 de agosto, na cidade de São Paulo.

Elaborar saídas para uma política de saúde que dê conta do futuro do Brasil é um exercício que requer um olhar atento para os impactos que a pandemia de Covid-19 provocou e possibilitou num país que já enfrentava uma série de ataques à democracia, instabilidade política e econômica, além de um agravamento da desigualdade. A proposta da Conferência foi lançada em 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, pela Abrasco e demais entidades da Frente Pela Vida, cientes da necessidade de posicionar o debate do direito à saúde frente ao cenário eleitoral para a discussão de medidas e propostas para a superação da crise sanitária, econômica e social que assola o país.

Às vésperas das eleições e já ditando o clima do evento, foram realizadas mais de 40 atividades preparatórias que reuniram profissionais de saúde, pesquisadores e sanitaristas para debater soluções para o fortalecimento SUS, pensando e produzindo saúde a partir dos mais variados enfoques e olhares.

Para Rosana Onocko, presidente da Abrasco, a Conferência é importante para oferecer amparo técnico e político às decisões que impactam a vida da população brasileira. “Pretendemos fortalecer o cenário da mobilização política, para engajar mais setores na discussão da problemática da Saúde, tentando interferir no processo eleitoral para que os candidatos e as candidatas sejam pressionados a escutar o que nós, entidades da saúde, temos a dizer e a reivindicar para a defesa da vida, da Saúde e do SUS no Brasil”, afirma.

Além de buscar influir no debate das eleições neste ano, as deliberações da Conferência Livre. Democrática e Popular de Saúde irão se somar ao processo preparatório da 17ª Conferência Nacional de Saúde, organizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e que acontecerá em 2023.

Como será o evento:
A Etapa Nacional da Conferência Livre, Democrática e Popular de Saúde será realizada na sexta-feira, 5 de agosto, Dia Nacional da Saúde Brasileira, na Casa de Portugal, no Bairro da Liberdade, São Paulo.

Participarão do evento gestores, trabalhadores da saúde, lideranças sociais e políticas, pesquisadores, sanitaristas e acadêmicas de diversas partes do país que se envolveram nos processos das conferências preparatórias e tiveram suas indicações homologadas pelas coordenações estaduais e setoriais. O credenciamento começa a partir das 8 horas.

Pela manhã, haverá duas mesas temáticas, das 9 às 11 horas, e das 11h às 13 horas, na qual são aguardadas as participações de lideranças da saúde e de outras esferas das políticas públicas e de setores da sociedade.

A Plenária final da Conferência Nacional Livre Democrática e Popular terá início às 15 horas, com expectativa de encerramento às 17 horas. As atividades serão transmitidas pela TV Abrasco e demais parceiros.

A Rede APS preparou um documento síntese das proposições para uma Atenção Primária à Saúde integral, resolutiva, territorial, comunitária integrada na rede SUS. Acesse aqui.

APS integral resolutiva territorial comunitária e integrada à rede do SUS Conferencia livre e popular Proposicoes da Rede de Pesquisa em APS da ABRASCO

 

Acompanhe as notícias na página da Abrasco e no site da Frente Pela Vida: www.frentepelavida.org.br

Lembrança de 2018 para chamada do Abrascão 2022

A Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco – realiza neste ano seu 13º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva – Abrascão 2022 – entre 19 e 24 de novembro, e o site do Congresso já está oficialmente no ar, aberto para inscrições. Para acessar clique aqui.

Após dois anos distanciada pela pandemia de Covid-19, o Abrascão será a oportunidade da comunidade acadêmica da Saúde Coletiva se reunir, avançar na produção científica da área, debater suas temáticas e se reencontrar em Salvador, na Bahia.

A Rede APS apresenta registros do 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva – Abrascão 2018 que aconteceu no Rio de Janeiro para incentivar os leitores e membros da Rede APS para se inscrever e comparecer ao evento.

 

 

 

 

Abrasco lança campanha Fortalecer o SUS

A Abrasco lançou ontem, dia 28 de julho, a campanha Fortalecer o SUS. A Associação afirma que mais do que defender o SUS, queremos fortalecê-lo. E, fortalecer o SUS para fortalecer o Brasil.

Diante de uma conjuntura social e política das mais desafiadoras, as eleições 2022 serão um momento crucial para o Brasil. A Abrasco considera fundamental a afirmação de nosso compromisso com o futuro do Sistema Único de Saúde e com a saúde do povo brasileiro.

 

Acesse e divulgue a Campanha: fortaleceroSUS.org.br

 

A CAMPANHA:

Fortalecer o SUS é um novo passo da Abrasco no seu diálogo com a sociedade, como destaca Rosana Onocko-Campos, presidente da Associação.

“Queremos nos comunicar com as pessoas em geral, falar com mais gente e ir além do círculo dos pesquisadores, gestores e trabalhadores da saúde. Nossa campanha é uma tentativa de envolver a sociedade civil como um todo e de mostrar que o nosso SUS é um patrimônio de toda a nação brasileira e deve se tornar uma política de Estado. Por ser um patrimônio nacional o SUS merece toda a nossa atenção e nosso esforço de mobilização em sua defesa”, diz Rosana.

 

COMO SOMAR:

Para isso, convidamos todas e todos a apoiarem a campanha.

– Assine e divulgue a petição pública.

– Siga as redes sociais da campanha e compartilhe os conteúdos, que também estarão nas redes da Abrasco. A cada semana terá coisa nova no ar. Conheça as páginas no Instagram e no Facebook.

– Convide mais gente para somar, compartilhando essa matéria e os conteúdos com os seus contatos.

Fale sobre a campanha nos seus espaços de trabalho e estudo. Faça dessa campanha algo vivo e cotidiano.

Cobre de seus candidatos e candidatas o compromisso com o fortalecimento do SUS. Mostre a eles a petição e a campanha e os convide a apresentarem propostas para o futuro da saúde brasileira.  

IEPS lança plataforma para visualização de indicadores de saúde

Na última semana o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) lançou uma plataforma (https://iepsdata.org.br/) para visualização de indicadores de saúde. Esta plataforma reúne indicadores de diversos temas de 2010 a 2020 e disponibiliza visualizações, documentações e bases de dados prontas para download.

Os dados existentes e abertos estão dispersos em sistemas de informação diferentes, o que dificulta consultas e cruzamentos de dados importantes. 

Os indicadores presentes na plataforma foram escolhidos e tratados após consultas a especialistas e continuarão sendo aperfeiçoados e expandidos com o mesmo rigor técnico. O objetivo é contribuir assim para que gestores, comunicadores, pesquisadores e a população em geral acessem e entendam a saúde de seus locais de interesse.

O IEPS Data é uma iniciativa do IEPS, uma organização sem fins lucrativos, independente e apartidária, cujo único objetivo é contribuir para o aprimoramento das políticas públicas do setor de saúde no Brasil. O IEPS defende a ideia de que toda a população brasileira deva ter acesso à saúde de qualidade e que o uso de recursos e a regulação do sistema de saúde sejam os mais efetivos possíveis. Acreditamos que a melhor maneira de alcançar o nosso propósito é através de políticas públicas baseadas em evidências, desenhadas, implementadas e monitoradas de maneira transparente. Para acessar a plataforma clique aqui.

No dia 30 de agosto haverá uma oficina para estudantes e pesquisadores sobre a potencialidade da plataforma IEPS Data em agosto. Para inscrição na oficina clique aqui ou acesse pelo link: https://forms.gle/1o8YKxFaJu991vEq5.

Matéria feita por: Bruna Venturin

Décima Reunião Comitê Gestor 2022

Data: 22/07/2022.

Horário: 09h-12h.

Pauta:

  • Versão final do documento: Manifestação APS no SUS p a conferência livre popular e democrática da saúde;
  • Programação segundo semestre das atividades da Rede.

Nona Reunião Comitê Gestor 2022

Data: 24/06/2022.

Horário: 09h-12h.

Pauta:

  • Apresentação sobre a situação atual do Programa Previne Brasil – Diogo Demarchi Silva, assessor do Conasems.
  • Preparação para o 1o Seminário 2022 Rede APS: Previne Brasil: destruição da APS no SUS? Aspectos críticos e proposições para o financiamento de uma APS integral, resolutiva, de base territorial e comunitária.
  • Atualização do texto síntese dos grupos de pesquisa que está presente no site da Rede APS.

Lançamento do e-book da Rede APS

O 1o Seminário da Rede APS em 2022 – Previne Brasil: destruição da APS no SUS? Aspectos críticos e proposições para o financiamento de uma APS integral, resolutiva, de base territorial e comunitária foi realizado na última sexta-feira (8) pelo canal da TV Abrasco e teve a participação de representantes de diferentes instituições, associações, entidades, organizações e conselhos.

Entre os convidados para a mesa de abertura estavam: Rosana Onocko – presidente da ABRASCO, Conceição Silva – representante do segmento de usuários e usuárias da mesa diretora do CNS, Rodrigo Oliveira – SMS de Niterói (RJ), presidente do Cosems-RJ, Sandro Rodrigues – SES-Goiás esteve representando o Conass e o Roberto Tapia – coordenador das Unidades Técnicas de Sistemas e Serviços de Saúde e Capacidades Humanas em Saúde da representação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil.

Sob coordenação da professora Lígia Giovanella, a mesa principal e de debate contou com as apresentações da proposta para o financiamento do SUS e dos impactos do Previne no financiamento da APS feitas por Francisco Rózsa Funcia da vice presidente da Associação Brasileira de Economia e Saúde (ABrES), José Luiz de Paiva – Cosems (RJ) e Mariana Alves Melo – doutoranda em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Por fim, Luiz Augusto Facchini (Rede APS) apresentou as proposições para uma APS integral, resolutiva, de base territorial e comunitária.

O Seminário foi um evento preparatório para a Conferência Livre, Democrática e Popular de Saúde que acontecerá no dia 5 de agosto de 2022 e teve como objetivo discutir desafios do financiamento do SUS e da APS e apresentar um conjunto de proposições para uma agenda política estratégica para a APS no SUS.

A Rede APS em um agir coletivo e compartilhado elaborou um conjunto de proposições para o fortalecimento da ESF como modelo de Atenção Primária à Saúde integral, resolutiva, territorial e comunitária, integrada na rede SUS. As proposições estão apresentadas em nosso e-book intitulado “Bases para uma Atenção Primária à Saúde integral, resolutiva, territorial e comunitária no SUS: aspectos críticos e proposições” e foi elaborado com apoio da OPAS [1]. O documento está disponível de forma on-line e gratuita pelo link [ ] ou clique aqui.

O vídeo do evento está disponível no canal da TV Abrasco e para assistir basta acessar o link https://www.youtube.com/watch?v=zBcK3OsH4kg ou clicar aqui. Após quase uma semana do evento contamos com mais de 4 mil visualizações. Agradecemos a todes que participaram do Seminário.

 

Para baixar o e-book na versão digital, clique no link abaixo:

e-book

Para baixar na versão para impressão, clique no link abaixo:

versão para impressao Rede APS

Matéria por: Bruna Venturin.

REFERÊNCIAS

[1] Rede APS. Assista ao 1o Seminário 2022 Rede APS. Rio de Janeiro; 2022. Disponível em: . Acesso em: 11 de julho de 2022.

[2] Rede de Pesquisa em APS. Bases para uma Atenção Primária à Saúde integral, resolutiva, territorial e comunitária no SUS: aspectos críticos e proposições. Brasília: Organização Pan- Americana de Saúde. Rio de Janeiro: ABRASCO; 2022. 111p. ISBN 978-65-00-48162-4. Disponível em: . Acesso em: 11 de julho de 2022.

ATUALIZAÇÃO:

A Rede APS elaborou um manifesto que trata-se de uma síntese do conjunto de propostas para a Conferência Livre, Democrática e Popular de Saúde 2022. Acesse aqui o documento na íntegra (https://redeaps.org.br/wp-content/uploads/2022/08/APS-integral-resolutiva-territorial-comunitaria-e-integrada-a-rede-do-SUS-4-agosto-Conferencia-livre-e-popular-Proposicoes-da-Rede-de-Pesquisa-em-APS-da-ABRASCO.pdf) ou clique aqui.

1o Seminário 2022 Rede APS e lançamento do e-book “Bases para uma Atenção Primária à Saúde integral, resolutiva, territorial e comunitária no SUS: aspectos críticos e proposições”

Com o propósito de debater sobre o financiamento da APS/SUS, os impactos do programa Previne Brasil no contexto de desfinanciamento do SUS, o 1o Seminário da Rede APS Seminário levanta aspectos críticos e aponta saídas. A Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Rede APS/Abrasco) transmite hoje – sexta-feira (8), das 9 às 12 horas, o seminário “Previne Brasil: destruição da APS no SUS? Aspectos críticos e proposições para o financiamento de uma APS integral, resolutiva, de base territorial e comunitária”. Lançamos, em formato de ebook, a nova agenda estratégica da Rede. O documento que recebeu contribuições de membros do Comitê Gestor e diferentes entidades.

Assista no Youtube: bit.ly/3NRnaEP

 

Para acessar o e-book intitulado “Bases para uma Atenção Primária à Saúde integral, resolutiva, territorial e comunitária no SUS: aspectos críticos e proposições” com a parceria da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Clique e faça o download no link abaixo.

 

Versão para impressão

versão para impressao Rede APS

Versão on-line

e-book

 

Apresentações:

Proposta para o financiamento do SUS – Francisco Rózsa Funcia (ABrES)

Nova Política Financiamento SUS _ ABrES 08072022

Impactos do Previne no financiamento da APS – José Luiz de Paiva (Cosems RJ) e Mariana Alves Melo (Doutoranda da FSP/USP)

Esquenta ABRASCÃO Previne Mariana 08072022 FINAL v2

Proposições para uma APS integral, resolutiva, de base territorial e comunitária – Luiz Augusto Facchini (Rede APS)

Apresentação_Agenda_Facchini versão Sem 08jul2022 final

Matéria por: Bruna Venturin.

ATUALIZAÇÃO:

A Rede APS elaborou uma síntese do conjunto de proposições para a Conferência Livre, Democrática e Popular de Saúde 2022, acesse o documento na íntegra aqui.

Artigo em destaque: Revisão de escopo sobre as oportunidades de saúde digital para melhorar a Atenção Primária à Saúde no contexto da COVID-19

O artigo intitulado “Digital health opportunities to improve Primary Health Care in the context of COVID-19: scoping review” foi publicado na Revista JMIR Human Factors (Fator de Impacto, 2,4) e [1] traz a recomendação de  oportunizar a ascensão das estratégias em saúde digital na APS, ocorrida durante a pandemia da COVID-19 através de incentivos governamentais, políticas de saúde e apoio intersetorial de modo a garantir sua continuidade  e sustentabilidade, em período pandêmico e pós-pandemia como estratégia de ampliar o acesso e a  qualidade  do cuidado em saúde, particularmente na Atenção Primária à Saúde (APS).

 

O estudo é uma revisão de escopo e tem como objetivo mapear o uso de estratégias de saúde digital na APS ao redor do mundo e seu impacto na qualidade do atendimento durante a pandemia da COVID-19. Os resultados trazem a quantidade de publicações e países de origem, nomenclaturas mais utilizadas, tipos de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), modalidade e impactos da qualidade do cuidado. A amostra final foi de 44 publicações, de 18 países (Estados Unidos, Canadá, Brasil, Inglaterra, Reino Unido, Espanha, Bélgica, Noruega, Portugal, Romênia, Alemanha, Polônia, Israel, Omã, Arábia Saudita, Irã, Austrália e Nova Zelândia).

 

O estudo demonstra que as nomenclaturas referentes à saúde digital são bastante variadas sendo “telessaúde” e “telemedicina” as mais frequentes e “saúde digital” a mais atual. Com relação aos tipos de TIC’s, as chamadas telefônicas tiveram maior número de registros, seguidas por vídeo-chamadas e, em menor frequência, portal do paciente, aplicativos para smartphone, mensagens de texto, e-mail, prontuário eletrônico e redes sociais.

 

A maior parte do atendimento remoto a maior parte foi síncrono, empreendido por médicos e enfermeiros às pessoas com e sem COVID-19. As principais modalidades foram consultas, renovação de prescrições médicas, análises de exames, acompanhamentos, orientações de saúde, emissão de atestados, tratamentos, triagens, monitoramentos, diagnósticos, manejo de condições crônicas, encaminhamentos, auto-monitoramento clínico, classificação de risco. O atendimento remoto esteve majoritariamente associado ao presencial.

 

Quanto aos impactos na qualidade do cuidado na APS alternavam-se aspectos positivos e contrapontos negativos. Considerando a dimensão técnica do cuidado destaca-se por um lado a segurança na oferta de cuidados durante a pandemia e por outro lado, a imprecisão clínica. Na dimensão interpessoal como positivo ressalta-se o aumento da adesão devido à relação de confiança e vínculo com profissionais e como negativo a perda da comunicação não-verbal e a falta de contato visual ou toque. Na questão organizacional houve reforço na continuidade do cuidado, mas também menor acesso, desigualdade e exclusão digital.

 

O estudo também demonstra situações específicas favoráveis à saúde digital na APS como aceitabilidade e satisfação dos pacientes; grande possibilidade de sustentabilidade no período pós-pandêmico; aumento na frequência de procura por atendimentos, principalmente em áreas remotas, de difícil acesso e em que havia pouca procura presencial; economia de tempo e gastos com deslocamentos geográficos e melhor organização do processo de trabalho na programação das demandas presenciais e remotas. Além de desafios como dificuldades técnicas e de acesso à internet, conectividade precária e plataformas inconsistentes; necessidade maior de treinamentos e capacitações com profissionais e com a população sobre a saúde digital; falta de planejamento por parte da gestão dos serviços e incerteza quanto à privacidade e confidencialidade dos dados pessoais.

 

Como conclusão recomenda-se oportunizar a saúde digital para o que se apresentou  como resposta à crise sanitária mundial provocada pela COVID 19 se torne uma estratégia de cuidado sustentável com continuidade e sustentabilidade e  voltada à ampliação do acesso e qualidade da atenção à saúde, em especial à APS através de incentivos governamentais, incorporação às  políticas de saúde e apoio intersetorial.

 

Para acessar o artigo na íntegra, clique aqui.

 

Referências

 

[1] Silva CRDV, Lopes RH, de Goes Bay Jr O, Martiniano CS, Fuentealba-Torres M, Arcêncio RA, Lapão LV, Dias S, Uchoa SAdC. Digital Health Opportunities to Improve Primary Health Care in the Context of COVID-19: Scoping Review. JMIR Hum Factors 2022;9(2):e35380. doi: 10.2196/35380. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35319466/>.