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Arquivo Mensal fevereiro 2025

Coordenação e continuidade do cuidado: práticas e trajetórias assistenciais nas Redes de Atenção à Saúde

O livro “Coordenação e continuidade do cuidado: práticas e trajetórias assistenciais nas Redes de Atenção à Saúde” acaba ser lançado. Organizado por Patty Fidelis de Almeida e Elisete Casotti, a obra traz reflexões sobre os desafios que usuários(as) e trabalhadores(as) de saúde encontram para transitar nas redes assistenciais, com ênfase para a coordenação e continuidade do cuidado. Além dos desafios, a obra traz experiências e possibilidades.

A centralidade da Atenção Primária em Saúde na coordenação do cuidado é reforçada no livro e já aparece presente no primeiro capítulo. O título é “Componentes para uma concepção integral e integrada de Atenção Primária a Saúde na rede regionalizada” e foi escrito de modo colaborativo por Patty Fidelis de Almeida, Adriano Maia dos Santos, Márcia Cristina Rodrigues Fausto, Aylene Bousquat, Juliana Gagno Lima e Ligia Giovanella. Outro capítulo que trata da Atenção Primária é intitulado “Atenção Primária no Brasil como lócus privilegiado para ações de vigilância à saúde: revisita ao debate teórico e perspectivas atuais” e foi escrito por Nília Maria de Brito Lima Prado, Ana Luiza Queiroz Vilasbôas e Rosana Aquino Guimarães Pereira.

Outros capítulos são fruto de pesquisa direcionada a analisar o cuidado a pessoas com câncer de boca, com HIV, com hipertensão arterial e também sobre o cuidado à população trans. Tais análises, realizadas a partir de experiências concretas da rede assistencial do município de Niterói (RJ), permitem que trabalhadores(as) e gestores(as) reflitam sobre as práticas em seus territórios com o objetivo de melhorar a coordenação e a continuidade do cuidado.

A expectativa das organizadoras do livro é que ele “suscite e traga novos elementos ao debate em torno das possibilidades de as equipes de Saúde da Família, conectadas em RAS, operar cuidados integrais, contínuos e coordenados. Embora os resultados apresentados sinalizem barreiras de diversas ordens que comprometem as trajetórias assistenciais dos usuários, advoga-se que há espaços para a melhoria, o que exige prioridade política refletida em financiamento, apoio institucional, processos formativos, de monitoramento e avaliação, que mobilizem esforços e sensibilizem gestores e profissionais na direção pró-coordenação do cuidado em sinergia com os usuários e as usuárias do SUS”.

É possível comprar o livro físico ou então baixar uma versão digital gratuita. O livro encontra-se disponível na página da editora Hucitec: https://lojahucitec.com.br/produto/coordenacao-e-continuidade-do-cuidado-praticas-e-trajetorias-assistenciais-nas-redes-de-atencao-a-saude/ ou clique aqui para acessar.

Seminário Internacional Desafios para os sistemas de saúde na América Latina pós-pandemia

🌎🗣️🧑🏾‍💻 O Seminário Internacional Desafios para os sistemas de saúde na América Latina pós-pandemia será realizado nos dias 19, 20 e 21 de fevereiro, e transmitido totalmente online, em português e em espanhol, pelo canal da Videosaúde Distribuidora no Youtube.

🎥📌Acesse a playlist completa da transmissão, ative o sininho para receber a notificação e acompanhe: bit.ly/sistemasdesaude_AL_youtube

📬 Confira a programação completa:

🗓️ Dia 19/2:
🕘 9h – Abertura
9h30 – Mesa 1: O sistema de saúde do Chile:
•⁠ ⁠Contexto, actores y agendas de reforma del sistema de salud chileno;
•⁠ ⁠Resposta setorial à Covid-19 no Chile: um enfoque na Vigilância em saúde pública;
•⁠ ⁠Reforma do sistema de saúde no Chile: a universalização da Atenção Primária à Saúde como caminho

🕜 13h30 – Mesa 2: O sistema de saúde da Colômbia:
•⁠ ⁠La configuración de alianzas público-privadas en salud: el caso Colombia;
•⁠ ⁠Disputas por la orientación del sistema de salud colombiano: la encrucijada de un gobierno alternativo (2022-2024)

▶️ Links de transmissão
🔗 português: youtube.com/live/4PRiIHwlHzo
🔗 espanhol: youtube.com/live/XzTWuCgFoQs

🗓️ Dia 20/2:
🕘 9h – Mesa 3: Os sistemas de saúde da Argentina e do México:
•⁠ ⁠Tendências no sistema de saúde da Argentina: uma possível reforma?;
•⁠ ⁠O Sistema público de saúde no México; Transformações recentes e desafios estruturais

🕜 13h30 – Mesa 4: Contexto Global, políticas nacionais: desafios para o direito à saúde no pós-pandemia:
•⁠ ⁠Políticas e sistemas de saúde na América Latina – perspectivas;
•⁠ ⁠Desafios dos sistemas de saúde para a atenção aos refugiados na Europa;
•⁠ ⁠Racismo e desigualdades em saúde: das tramas históricas às reificações cotidianas

▶️ Links de transmissão
🔗 português: youtube.com/live/EQvBSxy8t40
🔗 espanhol: youtube.com/live/i1HUwc5_UPI

🗓️ Dia 21/2:
🕘 9h – Mesa 5: O Desafio da Vigilância em Saúde nas Fronteiras no cenário Pós Pandêmico:

▶️Links de transmissão
português: youtube.com/live/82BkoPzeTd8
espanhol: youtube.com/live/mcbWO4k8pAE

✅ Confira todas as informações sobre o evento em: bit.ly/41f4Or1

Matéria do IEPS ressalta Novo Modelo de Financiamento do SUS: Rumo a uma Atenção Primária Mais Resolutiva e Eficiente

A matéria do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde publicada no jornal Folha e intitulada “SUS pode se beneficiar com o novo modelo de financiamento” por Renato Tasca e Michelle Fernandez destaca a Portaria GM/MS No 3.493, de 10 de abril de 2024, que instituiu uma nova metodologia de cofinanciamento federal do Piso de Atenção Primária à Saúde  (APS) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) (IEPS, 2025; BRASIL, 2024). A recente reformulação no modelo de financiamento da Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de Saúde representa uma grande oportunidade para corrigir desequilíbrios e lacunas do Previne e fortalecer a Estratégia Saúde da Família (ESF). Com um aumento significativo de recursos financeiros previstos para 2024 e 2025, retomada do pagamento fixo para as equipes ponderado pelo Índice de Equidade e Dimensionamento, o modelo promete ampliar a cobertura e fortalecer os atributos fundamentais da APS com foco na redução das desigualdades em saúde.

O financiamento anterior, baseado no programa Previne Brasil, apresentou desafios como a falta de novos investimentos e uma lógica de cadastramento que não necessariamente ampliava o acesso real aos serviços de saúde. Com os recursos atrelados a uma cesta mínima de indicadores e metas de desempenho, a implementação enfrentou dificuldades devido a indisponibilidade de dados consistentes para monitorar indicadores-chave e alta complexidade das regras de transferência de recursos. Além disso, a descontinuidade de incentivos para a Estratégia Saúde da Família e equipes multiprofissionais comprometeu a resolutividade e qualidade do cuidado.

Principais avanços do novo modelo:

Retorno do pagamento fixo para as equipes de APS, ajustado pelo Índice de Equidade e Dimensionamento (IED), assegurando melhor distribuição dos recursos.
Número de pessoas vinculadas por equipe de Saúde da Família (de 2.000 a 3.000), permitindo um acompanhamento mais próximo, maior qualidade no cuidado prestado, melhor satisfação do usuário, otimização das ações de promoção e prevenção em saúde e melhores desfechos em saúde.
Criação de incentivos para o acompanhamento dos usuários, promovendo o fortalecimento e duração do vínculo entre o(s) usuário(s) e a equipe de saúde.
Reintegração do financiamento para equipes multiprofissionais, reforçando a capacidade de atendimento e prevenção.
Complementação com políticas públicas estratégicas, como a expansão do programa Mais Médicos e a construção de novas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Desafios e perspectivas

Melhor regulação e organização das redes de atenção à saúde, fortalecendo a governança regional.

Melhoria na comunicação e fortalecimento da conexão com a rede de atenção especializada da região, além de sistemas logísticos adequados e uma regulação assistencial transparente e eficiente para ser resolutiva

Sistema de avaliação robusto que permita monitorar os efeitos do novo modelo sobre a população e sobre o desempenho dos serviços, com atenção especial para os grupos mais vulneráveis, avaliando assim os efeitos da redução do número de pessoas adscritas às equipes da ESF sobre resolutividade, qualidade e desempenho dos serviços de APS, além de verificar os custos da implementação dos componentes do novo modelo, os impactos da implementação do novo modelo de financiamento sobre os indicadores de saúde populacional (morbimortalidade), de serviços, de satisfação das pessoas e de eficiência.

Assegurar o acesso aos resultados do monitoramento como mecanismo de governança

Especialistas apontam que, para garantir o sucesso do novo modelo, será fundamental investir em governança regional, monitoramento contínuo dos impactos e transparência na avaliação dos resultados. A expectativa é que essa mudança traga uma APS mais forte, acessível e eficiente, beneficiando especialmente as populações mais vulneráveis.

Com esse novo direcionamento, o SUS reforça seu compromisso com uma saúde pública de qualidade, consolidando a Atenção Primária como eixo central da estratégia de atendimento no Brasil.

Referências:

FOLHA. Sus pode se beneficiar com o novo modelo de financiamento. São Paulo; 2025. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/saude-em-publico/2025/02/sus-pode-se-beneficiar-com-o-novo-modelo-de-financiamento.shtml#:~:text=Nesse%20sentido%2C%20a%20consolida%C3%A7%C3%A3o%20do,para%20toda%20a%20popula%C3%A7%C3%A3o%20brasileira.

Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria GM/MS No 3.493, de 10 de abril de 2024. Altera a Portaria de Consolidação GM/MS no 6, de 28 de setembro de 2017, para instituir nova metodologia de cofinanciamento federal do Piso de Atenção Primária à Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília (DF); 2024. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2024/prt3493_11_04_2024.html

Manifesto em Defesa da Prof Ligia Bahia

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2025.

A Rede de Pesquisa em APS da ABRASCO vem se somar ao coro uníssono da comunidade científica em apoio à Profa. Ligia Bahia. A Professora da UFRJ, sanitarista e pesquisadora de renome na comunidade da Saúde Coletiva brasileira, está sendo processada pelo Conselho Federal de Medicina por declarações dadas à imprensa. A crítica da Professora Lígia em relação à postura do CFM em relação à vacinação contra a COVID-19 durante a pandemia e o apoio infundado ao uso da cloroquina no tratamento desta doença encontra amparo na literatura científica, nas medidas de proteção preconizadas por organismos multilaterais da área de saúde e em ações de órgãos como a Ordem de Medicina da França, com a condenação de médicos por atos aqui defendidos pelo CFM. Ademais, as críticas da Professora à Resolução CFM 2.378/2024, que proibiu médicos de interromper gestações nos casos de aborto previsto em lei é partilhada por nossa comunidade científica. Ressaltamos que o Supremo Tribunal Federal suspendeu liminarmente esta Resolução, por entender que o CFM extrapolava sua função. Vale lembrar que há um ano o CFM propôs uma pesquisa de opinião sobre a obrigatoriedade da vacinação contra a covid e que, após as reações suscitadas, teve o bom-senso de suspender.

Em sua ação, o CFM coloca-se contra a prática médica alicerçada na ciência, contra a saúde da população brasileira e contra a própria legitimidade para falar em nome da ciência, da saúde da população ou mesmo do princípio hipocrático de primum non nocere, ademais de – contrariando sua função de defesa da boa prática médica – empreender perseguição contra uma médica por ter expressado opiniões baseadas na literatura científica mais atualizada e consistente. Infelizmente, esse é o CFM que temos visto: aquele que não participa das Conferências Nacionais de Saúde, que se retira do Conselho Nacional de Saúde, que atua contra a liberdade de expressão e contra a construção de uma sociedade democrática.

A Rede APS, em coro com a ABRASCO, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Associação Brasileira de Ciência (ABC), entre outras instituições, exige a suspensão imediata do processo judicial movido pelo CFM contra Ligia Bahia!

Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde (Rede APS).

Lancet lançou uma nova revista temática sobre APS: The Lancet Primary Care

A renomada revista científica The Lancet lançou recentemente um periódico específico dedicado à Atenção Primária à Saúde, The Lancet Primary Care, disponível em: thelancet.com/primary-care. O The Lancet Primary Care é um periódico de acesso aberto, revisado por pares. Esta iniciativa visa centralizar pesquisas, análises e discussões relevantes para tomada de decisão de estudiosos, profissionais e gestores da área, reforçando o compromisso da publicação com a disseminação de conhecimento de ponta em saúde pública, como afirma a editora-chefe Yaiza del Pozo Martín.

Destaques da Nova Seção:

  • Artigos de Pesquisa: Estudos abordando temas desde a promoção da saúde pública, necessidades comuns de saúde ao longo da vida das pessoas, estratégias de prevenção, diagnóstico, tratamentos e cuidado, qualificação da força de trabalho da APS, financiamento e avanços tecnológicos da atenção primária.
  • Comentários e Análises: Opiniões de especialistas sobre políticas de saúde, implementação de práticas baseadas em evidências e desafios enfrentados pelos profissionais de atenção primária.
  • Séries Temáticas: Coleções de artigos focados em tópicos específicos da APS.

As diretrizes de publicação estão disponíveis no site (link: https://www.thelancet.com/pb/assets/raw/Lancet/authors/tlpc-info-for-authors-1738160681653.pdf). A nova seção de Atenção Primária do The Lancet representa um recurso valioso para profissionais de saúde, pesquisadores e formuladores de políticas, oferecendo acesso a informações atualizadas e aprofundadas que podem influenciar práticas clínicas e decisões em saúde pública.

Painel Interativo de Vacinas permite acesso a informações e fortalece a gestão tripartite e o controle social no SUS

Boletim 3/2/2025

A consolidação das políticas públicas de imunização no Sistema Único de Saúde ganhou um reforço no final de 2024, quando o Ministério da Saúde lançou um Painel Interativo acessível com dados sobre a distribuição e utilização de vacinas no Brasil. O acesso a esses dados e informações é importante ferramenta para ações de governo federal, estados e municípios, para o controle social no SUS e também para os meios de comunicação e a sociedade ampliadamente.

Alocada no site do Ministério da Saúde, a página intitulada Vacinação (https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao) traz informações mais gerais sobre vacinas, com perguntas e respostas mais frequentes, e o Calendário Nacional de Vacinação. Além disso, é possível encontrar o histórico do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e as campanhas de vacinação em curso no país, retomadas após um período em que estiveram suspensas.

A página também traz informações mais técnicas, direcionadas a profissionais de saúde, como Calendário Técnico Nacional de Vacinação (https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/calendario-tecnico), que consolida documentos como instruções normativas e outros que orientam a vacinação a grupos específicos. Conta, ainda, com um repositório técnico para esclarecer eventuais substituições de vacinas ou questões logísticas.

A grande novidade é, sem dúvida, a presença do painel interativo de vacinação, que contém dados e informações detalhadas sobre doses de vacina distribuídas, organizadas por estado, tipo de vacina e período, a partir de 2023. É possível visualizar os dados por filtros específicos, como períodos mensais e categorias de imunobiológicos. Há informações gerais, como as de cobertura vacinal por residência ou de distribuição de vacinas. Mas também contém informações mais específicas, como as vacinas de Covid, de Influenza e de HPV.

Os dados disponíveis no painel são obtidos na Rede Nacional de Dados em Saúde e isso significa que a realidade e a qualidade das informações sobre a cobertura vacinal nos territórios depende do esforço conjunto de trabalhadores e trabalhadoras da rede de atenção na alimentação dos sistemas de informação do SUS. Com isso, é possível ampliar a transparência do PNI e contribuir com seu fortalecimento.

Acesso à página da Vacinação ou clique no link a seguir https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao

Vídeo de lançamento do Painel

Notícia do lançamento

Vídeo explicativo sobre o Painel de Vacinação

APS em Revista agora segue o fluxo contínuo: confira os artigos publicados em 2024

Boletim 27 de janeiro de 2024

A APS em Revista, desde 2024, adota o modelo de publicação em Fluxo Contínuo, proporcionando às comunidades científica e profissional ligadas à Atenção Primária à Saúde (APS) acesso a evidências e suporte para um debate qualificado e atualizado no campo da saúde. Os artigos deste ano estão disponibilizados no volume 6, número 1 de 2024, publicado em 16 de maio. Para acessar o períodico, visite: APS em Revista.

A seguir, apresentamos um panorama dos artigos publicados, incluindo título, autores, resumo e link para leitura completa:

Assistência à Saúde da Criança na Atenção Primária Brasileira: um Histórico dos Principais Marcos Normativos entre 1990-2022

Autores: Acácia Mayra Pereira de Lima, Helena Paula Guerra dos Santos, Leandro Luz, Valentina Martufi, Maria del Pilar Flores-Quispe, Naiá Ortelan, Eduarda Ferreira dos Anjos, Rosana Aquino, Anya Pimentel Gomes Fernandes Vieira-Meyer, Maria Yury Ichihara, Dandara Ramos, Mauricio Barreto, Elzo Pereira Pinto Junior

Resumo: Este artigo revisa os principais marcos normativos entre 1990 e 2022 que influenciaram a atenção à saúde da criança na APS. A análise documental foi organizada em três eixos: normatização do SUS e da APS, atenção à saúde da criança na APS e marcos legais intersetoriais. Os avanços incluem ampliação do acesso aos serviços e melhoria das condições de vida, enquanto desafios como desigualdades sociais e mudanças no financiamento da APS persistem.
Leia o artigo completo

Satisfação de Usuários dos Serviços Ofertados na Atenção Primária à Saúde em Unidades Básicas Planificadas

Autores: Rosângela Nunes Almeida, Lawanda Kelly Matias de Macêdo, Maria Luiza Carvalho Paixão, Daniela Reis Joaquim de Freitas, Antonio Rosa de Sousa Neto, Andreia Nunes Almeida Oliveira, Gabriel Fernando Oliveira Ferreira, Joseneide Teixeira Câmara, Ana Carla Marques da Costa, Magnólia de Jesus Sousa Magalhães

Resumo: Esta pesquisa avaliou a satisfação dos usuários dos serviços ofertados pela APS em unidades básicas planificadas no município de Caxias (MA). Utilizando o instrumento PCATool, foram analisados dez atributos da APS, com destaque positivo para “Acesso de Primeiro Contato – Utilização”, “Coordenação – Sistemas de Informação” e “Grau de Afiliação com o Serviço de Saúde”. O estudo sugere a necessidade de aprofundamento nas estratégias de implementação da planificação para aprimorar os serviços prestados.
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A Covid-19 como Ameaça à Saúde e à Vida da População em Situação de Rua: Uma Análise Situacional na Amazônia Ocidental

Autores: Wuelison Lelis de Oliveira, Jessíca Reco Cruz, Teresinha Cicera Teodora Viana

Resumo: Este estudo analisou as condições de saúde da população em situação de rua no município de Cacoal (RO) durante a pandemia de Covid-19. A pesquisa identificou a precariedade das condições de vida, dificuldades de prevenção e alta prevalência de tabagismo e etilismo. A APS tem papel essencial na aproximação das políticas públicas das necessidades regionais, promovendo uma assistência mais humanizada.
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Covid-19 em Pessoas Vivendo com Diabetes Mellitus: Análise Descritiva e Espacial na Área de Planejamento 3.1 do Rio de Janeiro (2020-2021)

Autores: Jéssica de Almeida, Natalia Paiva, Leonardo Soares Bastos, Gerusa Gibson, Roberto de Andrade Medronho, Katia Vergetti Bloch

Resumo: O estudo investigou a incidência de Covid-19 em pessoas com e sem diabetes mellitus atendidas na APS na região 3.1 do Rio de Janeiro. A maioria dos casos ocorreu em mulheres negras com comorbidades. A taxa de mortalidade por Covid-19 na região foi de 663,3 óbitos por 100 mil habitantes. Os achados reforçam a necessidade de vigilância estratégica e acompanhamento adequado de pacientes diabéticos na APS.
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Percepções de Trabalhadores da APS acerca da Planificação da Atenção à Saúde

Autores: Mariana Machado dos Santos Pereira, Rosuíta Fratari Bonito

Resumo: O estudo analisou as percepções de 84 trabalhadores de nove unidades básicas sobre a Planificação da Atenção à Saúde na Macrorregião de Irati. Foram identificadas fragilidades, como sobrecarga de trabalho, e potencialidades, como melhoria na organização dos serviços. A pesquisa destaca a Planificação como estratégia eficaz, mas aponta a necessidade de reforço na alocação de recursos humanos.
Leia o artigo completo

O site da Rede APS está passando por atualizações

Boletim 20 de janeiro de 2025.

A Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde (Rede APS) deseja um ótimo 2025 a tod@s. Comunicamos que o site (https://redeaps.org.br/) está passando por mudanças e melhorias para garantir uma melhor navegabilidade e acessibilidade aos nossos leitores. Em alguns momentos, nosso site poderá ficar fora do ar devido a manutenções internas.

Principais atualizações e melhorias

Atualização do logo da Rede APS

A identidade visual da Rede APS foi aprimorada com uma atualização sutil no logotipo, que será apresentado em diferentes formatos e alta resolução no novo site e nas redes sociais. Além disso, a nova versão do site incluirá o logotipo comemorativo dos 30 anos da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no SUS, desenvolvido em 2024.

Mudança da temática do site

Para melhorar a experiência dos usuários, as cores de fundo do site foram reformuladas, garantindo maior conforto visual e aprimorando a leitura dos conteúdos.

Reestruturação do menu

O site agora conta com uma nova organização de menu, dividido em duas partes principais:

  • Menu Institucional: Localizado no topo da página, inclui informações sobre a Rede APS, Comitê Gestor, atividades da Rede e um canal de contato.
  • Menu Fixo: Disponibiliza acesso direto a conteúdos essenciais, como o Censo das UBS, Pesquisa e Ensino, Agenda Estratégica da APS no SUS, APS em Revista e a Biblioteca da Rede APS, que reúne boletins, informativos, notícias, eventos e arquivos multimídia.

Novo formulário de inscrição para os boletins semanais

O formulário de inscrição foi simplificado, reduzindo o número de perguntas obrigatórias e incorporando novos campos para aprimorar a caracterização do perfil dos inscritos. Agora, os interessados deverão informar sua região, unidade da federação e município de atuação. Algumas perguntas foram removidas, incluindo solicitações de links para artigos no SciELO, PubMed e Currículo Lattes.

Cadastro de grupos de pesquisa em APS

Pesquisadores e grupos de estudo poderão cadastrar seus grupos diretamente no site da Rede APS. O novo formulário solicita informações como nome do grupo, resumo das atividades, coordenador(es) e e-mail de contato do líder do grupo.

Botão de acessibilidade

Para garantir inclusão digital, foi implementada uma barra de ferramentas de acessibilidade que permite aos usuários:

  • Ajustar o tamanho do texto;
  • Ativar escala de cinza;
  • Aplicar alto contraste ou contraste negativo;
  • Alterar a cor de fundo para facilitar a leitura;
  • Destacar links;
  • Ativar fonte legível;
  • Restaurar configurações padrão.

Expectativas para o futuro

A Rede APS reafirma seu compromisso com a disseminação do conhecimento em Atenção Primária à Saúde e segue investindo na modernização de seus canais de comunicação. A atualização do site visa proporcionar uma experiência mais intuitiva e inclusiva para pesquisadores, profissionais de saúde e demais interessados na área.

Fiquem atentos para mais novidades e acompanhem as mudanças diretamente pelo site da Rede APS!