O cotidiano da política de saúde tem mostrado, sem dúvida, que um processo de canalização de demandas pela burocracia estatal parece continuar na realidade brasileira de modo bastante pulsante. Percebe-se, assim, um segmento de gerentes e técnicos – típico quanto a alguns aspectos, embora atípico com relação a outros – na dianteira da condução do processo de formulação e implementação dos programas de governo, tanto em nível nacional, como estadual e municipal. É preciso compreender melhor o papel de tal burocracia, aqui representada por um ator considerado novo na realidade brasileira: o Executivo Empreendedor em Saúde. O texto pretende se pautar em uma postura crítica, mas sem resvalar para teorias conspiratórias ou satanizadoras da burocracia pública, que parecem ainda frequentes na realidade nacional.
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