CONASS e CONASEMS reafirmam sua confiança na Anvisa e nas principais agências sanitárias regulatórias do mundo, que afirmam a segurança e eficiência da vacina Comirnaty, da Pfizer, para crianças com 12 anos de idade ou mais.
Também confiam na Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda a aplicação desse imunizante após o término da vacinação dos públicos de risco prioritários.
Abaixo as notas
Conass e Conasems reforçam a importância da vacinação de adolescentes contra a Covid-19
Nota ABRASCO
A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) vem, por meio desta, se posicionar em relação à vacinação da população de 12 a 17 anos.
- A vacina Comirnaty (Pfizer/Biontec) obteve autorização da ANVISA para uso na faixa etária de 12 a 17 anos e foi considerada segura e eficaz para utilização neste grupo populacional, não somente pela ANVISA, mas também por agências reguladoras de vários outros países.
- O questionamento relativo à segurança da vacina prejudica o Programa Nacional de Imunização, ampliando o receio em pessoas que já estão hesitando para se vacinar e dificultando a ampliação de cobertura vacinal.
- Todos os grupos populacionais que contam com vacinas disponíveis se beneficiam da vacinação, tanto individualmente pela redução dos óbitos e dos casos graves e suas complicações, como coletivamente, uma vez que a ampliação da cobertura vacinal reduz a transmissão da covid-19.
- Uma vez que existam vacinas disponíveis para maiores de 12 anos toda a população acima desta idade deve ser vacinada. Há insuficiência de vacinas porque o governo não fez encomendas quando deveria, e por isso a priorização é necessária.
- No contexto de escassez de doses de vacina deve ser priorizada a dose de reforço para pessoas com mais de 70 anos e pessoas com imunossupressão, bem como a vacinação completa dos adultos. Entretanto, quando houver disponibilidade de vacinas, a população de 12 a 17 anos também deve ser vacinada.
- Adolescentes que já fizeram a primeira dose devem completar o esquema vacinal na data aprazada.
- É preciso transparência em relação a projeção de entrega de vacinas, explicitando qual o quantitativo esperado por mês no 4º trimestre do ano.
- É necessário transparência em relação aos processos de compra de vacinas para o ano que vem, garantindo diversidade de alternativas e valorizando a produção nacional, tanto da Fiocruz que já está em tratativa, quanto do Butantã.
- É importante dar transparência à composição do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunização e às suas decisões.
- O governo federal deve promover ampla campanha de comunicação, utilizando todo os meios, convocando a população para se vacinar e orientando quanto à 1ª dose, 2ª dose e dose de reforço.
- A Abrasco apoia as diretrizes da OMS sobre a necessidade de uma distribuição mais equitativa de vacinas para os países de renda baixa e de renda média baixa.