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Arquivo Mensal fevereiro 2013

Provab estimula atuação de profissionais na Atenção Básica

A segunda edição do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) promoverá a atuação de 4.392 médicos nos serviços de Atenção Básica, beneficiando a população de 1.407 municípios. A iniciativa promove a qualificação médica por meio de atendimento em unidades básicas na periferia de grandes cidades, municípios do interior, com populações carentes e de regiões remotas. O Provab 2013 prevê ainda especialização em Saúde da Família para os médicos, com bolsa federal no valor de R$ 8 mil mensais, custeada integralmente pelo Ministério da Saúde. Os médicos já estarão atuando nos municípios a partir do dia 1º de março.

Confira a apresentação feita na coletiva de imprensa.
O resultado foi apresentado nesta quinta-feira (28) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “O Provab é mais uma das iniciativas em parceria com o Ministério da Educação destinada a enfrentar uma problemática, que é possivelmente o desafio mais crítico do SUS – ter mais médicos, bem formados e próximos da população que mais precisa”, define. O evento contou com a participação do presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Antônio Nardi, que apoiou a iniciativa. “O Provab mostra o quanto o Ministério da Saúde está trabalhando em várias frentes para resolver o problema da falta de médicos. Essa é uma vitória para o SUS”, comemora.

O ministro lembrou que o número de médicos ainda pode aumentar, por que os profissionais inscritos no Provab, mas que ainda não foram alocados em um município, poderão ser remanejados, conforme o Edital 10, publicado nesta quinta-feira. Os interessados têm até esta sexta-feira (1/03)para solicitar o remanejamento por meio de recurso administrativo no site do programa (provab2013.saude.gov.br). Aqueles que tiverem seus recursos deferidos poderão escolher outro município com vagas remanescentes, nos dias 5 e 6 de março.

Durante o programa, os médicos farão também um curso de especialização com duração de 12 meses. Os profissionais atuarão nas equipes de Atenção Básica sob a supervisão de instituições de ensino superior (IES) e acompanhamento dos gestores locais, além de cursarem aulas teóricas ministradas em metodologia EAD (Ensino a Distância) pela Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnA-SUS).

Os médicos terão sua atuação supervisionada por universidades e hospitais de ensino credenciados pelo MEC. A avaliação será realizada de três formas, pelo supervisor, que vale 50% da nota, 30% pelo gestor e pela equipe na qual ele atuará, e 20% por autoavaliação. Somente os médicos que cumprirem as atividades estabelecidas pelo programa e receberem nota mínima de sete terão pontuação adicional de 10% nos exames de residência médica, conforme resolução da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

“O Provab foi criado para influenciar a formação do profissional de Medicina. Nós achamos que a experiência na Atenção Básica e o contato com a comunidade deve ser algo valorizado e incentivado. Por que o profissional que passa um ano ajudando as pessoas, conhecendo a saúde da população, não teria isso valorizado na hora de ingressar em uma especialização?”, defende o ministro Padilha.

A tutoria será realizada por instituições de ensino superior, por meio de supervisores remunerados com bolsa federal no valor de R$ 4 mil. Para garantir a qualidade do serviço prestado, os profissionais serão avaliados, trimestralmente. Para receber a bolsa e o bônus de 10% na residência, os profissionais terão que cumprir 32 horas semanais de atividades práticas nas unidades básicas e de 8 horas de atividades acadêmicas.

“Acredito que irão surgir muitas vocações a partir dessa experiência promovida pelo Provab. Vão surgir vocações para trabalhar na atenção básica e como médico da família”, avalia o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales.

DISTRIBUIÇÃO – A região que contou com o maior número de municípios participantes foi a Nordeste (49%), onde 696 secretarias municipais de saúde receberão médicos do programa. Nesta região, foram alocados 2.494 médicos. Já a região Sudeste teve a segunda maior participação dos municípios, 357 (25%), para os quais serão enviados 1.018 profissionais. O Norte contará com 241 médicos do programa em 84 municípios. O Sul receberá 370 profissionais para atuar em 169 cidades e o Centro-Oeste, 269 em 101 municípios.

Dentre os municípios participantes, cerca de 21% possuem população rural e pobreza elevada, e serão contemplados com 633 médicos. As periferias dos grandes centros (regiões metropolitanas) são as localidades que receberão mais profissionais (1.724), e correspondem a 20% dos municípios participantes. Outras regiões prioritárias que contarão com mais médicos são: população maior que 100 mil habitantes (434); intermediários (944); população rural e pobreza intermediária (617); e populações quilombola; indígena e dos assentamentos rurais (40).

CRITÉRIOS – A alocação dos profissionais foi orientada pelas opções selecionadas pelo próprio médico e por critérios de preferência. Tiveram prioridade no processo os profissionais que se graduaram, obtiveram certificado de conclusão de curso ou revalidaram diploma em instituição de ensino localizada na unidade da federação a qual pertence o município, bem como os nascidos no estado. O segundo critério consistiu na data e horário da adesão, e o terceiro, na idade do profissional, tendo preferência a maior.

SUPORTE –Os médicos participantes terão acesso às ferramentas do Telessaúde Brasil Redes, programa do Ministério da Saúde que promove a orientação dos profissionais da Atenção Básica, por meio teleconsultorias com núcleos especializados localizados em instituições formadoras e órgãos de gestão. Outra ferramenta disponível é o Portal Saúde Baseada em Evidências, plataforma que disponibiliza gratuitamente um banco de dados composto por documentos científicos, publicações sistematicamente revisadas e outras ferramentas (como calculadoras médicas e de análise estatística) que auxiliam a tomada de decisão no diagnóstico, tratamento e gestão.

Fonte site MS www.saude.gov.br

MS vai avaliar serviços odontológicos no SUS

 

A partir deste ano, os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) também passam a fazer parte do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ). Com essa iniciativa divulgada por meio da Portaria 261 publicada nesta sexta-feira (22), o Ministério quer promover a melhoria do atendimento prestado à população. Por meio da adesão ao PMAQ-CEO, o gestor pode dobrar os recursos recebidos pelo Ministério da Saúde se cumprir os padrões de qualidade.

Os CEOs oferecem serviços especializados como tratamento endodôntico (canal), cirurgia oral menor, periodontia (tratamento de gengiva), diagnóstico bucal, com ênfase ao diagnóstico de câncer bucal, e podem oferecer ainda a colocação de implantes e o tratamento ortodôntico. Atualmente, há 948 centros em funcionamento e outros 100 em fase de construção em todo o país. A adesão ao programa será voluntária para todas as unidades que estão em funcionamento.

O PMAQ é composto pelas seguintes fases: adesão e contratualização; desenvolvimento; avaliação externa; e recontratualização. A fase de adesão ao PMAQ-CEO será realizada nos meses de fevereiro e março de 2013. Com a adesão e contratualização, o Centro passa a receber 20% do incentivo do programa. Os CEOs que aderirem serão monitorados por meio de indicadores de produção, de gestão, de processo de trabalho e satisfação do usuário, de acordo com o tipo de Centro (I, II ou III).

Após avaliação externa, o CEO poderá ampliar para 60% ou para 100% o incentivo, manter os 20% ou perdê-lo. Os valores de incentivo do programa serão publicados em portaria específica, a ser publicada oportunamente. O Ministério da Saúde também irá produzir materiais de apoio para auxiliar os CEO no processo de qualificação e cumprimento dos padrões de qualidade.

“Ao fazer parte do PMAQ, os Centros de Especialidades Odontológicas poderão alcançar um padrão de qualidade comparável em âmbito nacional, regional e local”, explica Gilberto Pucca, coordenador-geral de Saúde Bucal do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde. “Periodicamente, todas as equipes e gestões municipais serão objeto de acompanhamento do ministério e de avaliação externa feita por especialistas de universidades. Também será pesquisada a satisfação do usuário. Dessa forma, teremos subsídios para qualificar o cuidado e aperfeiçoar a saúde bucal dos brasileiros”, completa Pucca.

O PMAQ, que já acompanha o atendimento prestado por equipes do Saúde da Família, é um programa que tem como principal objetivo induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade dos serviços. Assim, permite maior transparência e efetividade das ações governamentais direcionadas à Atenção Básica em Saúde.

BRASIL SORRIDENTE – O Programa Brasil Sorridente é a primeira política nacional feita especificamente para tratar de saúde bucal no país. Inclui, além das ações de prevenção e tratamento básico, o atendimento especializado e a reabilitação em saúde bucal.

Atualmente o país conta com 22.213 Equipes de Saúde Bucal, cobrindo 88% dos municípios brasileiros, 948 CEO, 1.409 Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPD) e 185 Unidades Odontológicas Móveis (UOM) em funcionamento. O número de dentistas atuando no Sistema Único de Saúde (SUS) chegou, em 2012, a 62.430 profissionais.

Para 2013, o Ministério da Saúde irá ampliar ainda mais a rede assistencial em saúde bucal, levando acesso a áreas de menor cobertura, principalmente na região Norte do Brasil, com a implantação de 100 novos CEO. Outro objetivo é aumentar as ações de reabilitação protética, iniciando a produção em 250 novos municípios, distribuídos em regiões prioritárias do Plano Brasil Sem Miséria. Além disso, está prevista a doação de três mil equipamentos odontológicos para novas equipes de saúde bucal e em substituição a equipamentos antigos.

Fonte site MS www.saude.gov.br

Rede Entrevista Luis Eugênio Portela

Doutor em Saúde Pública pela Université de Montréal, possui graduação em Medicina e mestrado em Saúde Comunitária pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foi secretário municipal da saúde de Salvador entre 2005 a 2007 e também diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde de 2008 a 2009. Atualmente, é professor do Instituto de Saúde Coletiva (UFBA), onde coordena o Programa de Economia, Tecnologia e Inovação em Saúde. Em novembro de 2012, foi eleito presidente da Abrasco para a gestão 2013-2015.

1.Como você avalia o SUS e o crescimento da Atenção Primária no Brasil?

No geral, minha avaliação do SUS é positiva: as conquistas são muitas. Com o SUS, milhões de brasileiros, antes excluídos por não possuírem vínculo empregatício formal, passaram a ter direito de acesso a um conjunto de serviços. Várias doenças passíveis de prevenção por vacinas foram e estão controladas. A expansão dos serviços, notadamente da APS, é significativa. Contudo, há enormes problemas que, se não superados, podem até comprometer as conquistas já alcançadas, dos quais destaco três: o subfinanciamento crônico, a falta de regulação do setor privado e de suas práticas de mercantilização e financeirização da atenção à saúde e a falta de uma política de gestão do trabalho que valorize os trabalhadores, estimulando a dedicação exclusiva ao setor público.

2.Como novo presidente da Abrasco quais serão os principais desafios da sua gestão para o fortalecimento da pesquisa em saúde coletiva no país?

No programa da chapa com que concorremos à eleição, assumimos os seguintes compromissos em relação ao fortalecimento da pesquisa:

a) Promover o intercâmbio entre pesquisadores e estudantes da área de Saúde Coletiva, por meio da realização de congressos e encontros científicos de alta qualidade e do funcionamento regular e participativo das comissões, dos grupos temáticos, dos fóruns e das redes da Abrasco.

b) Estreitar laços com as associações internacionais da área da Saúde Coletiva/Pública, em especial com a Federação Mundial de Associações de Saúde Pública e a Associação Latino-Americana de

Medicina Social.

c) Intensificar a atuação da Abrasco junto aos órgãos governamentais envolvidos com C&T (Ministério da Ciência,Tecnologia e Inovação e suas agências, Ministério da Saúde, Fundações de Apoio a Pesquisas (FAPs) e associações científicas (SBPC, Academia Brasileira de Ciências e outras) em todas as questões referentes ao fomento à pesquisa e, em especial, no processo de implantação da Política Nacional de Pesquisa.

d) Apoiar a divulgação da produção científica da Saúde Coletiva, buscando a estabilidade financeira e assegurando a transparência e a independência editorial das revistas editadas pela Abrasco (Ciência e Saúde Coletiva e Revista Brasileira de Epidemiologia), tornando-as mais eficientes, bem como discutindo, junto aos editores científicos dos diversos periódicos da área, as diretrizes de uma política de gestão da informação e do conhecimento (comunicação científica em Saúde Coletiva), a ser desenvolvida com a participação dos Ministérios da Saúde, da Educação e da Ciência,Tecnologia e Inovação.

e) Apoiar a formação de uma rede interinstitucional de editores científicos do campo da Saúde Coletiva, moderada pela Abrasco, para a formulação e implementação de uma Política Nacional Estratégica de Comunicação Técnico-científica em Saúde Coletiva, com a participação do Ministério da Saúde, Educação,Ciência, Tecnologia e Inovação e Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC), para o fortalecimento dos periódicos da área .

f) Contribuir para ampliar a relevância social da produção científica em saúde coletiva, estimulando a formação e consolidação de Redes de Pesquisas na área e desenvolvendo estratégias que promovam uma maior aproximação entre estas e as instâncias governamentais.

3.No campo da pesquisa voltada para a APS, o que precisa ser desenvolvido para dar prioridade, aumentar a qualidade e dar sustentabilidade ao desenvolvimento da pesquisa em APS?

É preciso reconhecer que dois documentos oficiais, a Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde (2004) e as Pesquisas Estratégicas para o SUS (2011), asseguram a prioridade para a pesquisa sobre a APS. A questão da qualidade remete, sobretudo, ao engajamento dos pesquisadores e no seu diálogo com gestores, profissionais e usuários do SUS. Nesse sentido, a RedeAPS é uma estratégia mais que pertinente. Quanto à sustentabilidade, ao contrário, a situação é delicada: não há nenhuma garantia de continuidade de investimentos na pesquisa sobre APS. Talvez a criação de uma agência federal de fomento à pesquisa e de avaliação de tecnologias de saúde seja uma via de construção da sustentabilidade.

4. Como a Abrasco poderia contribuir para a publicação de um maior número editais de pesquisas em APS?

A Abrasco tem uma excelente interlocução com o Ministério da Saúde. Na gestão anterior, sob a liderança de Facchini, foi possível estruturar a RedeAPS, com o apoio do DAB/SAS. No momento, o desafio é envolver a SCTIE no processo e já temos uma audiência agendada com o secretário Carlos Gadelha para discutir esse tema. Desde já, as sinalizações são muito positivas.

5.Como a Rede de Pesquisa em APS pode melhorar o acesso ao conhecimento de estudos e pesquisas em atenção primária que contribua para o avanço do SUS?

Através de seu sítio na internet, a RedeAPS já tem facilitado o acesso ao conhecimento. É claro que é importante tornar esse sítio mais conhecido, alcançando mais pesquisadores e gestores. Contudo, o desafio é chegar ao grande público: o conhecimento científico precisa enriquecer o senso comum, como diz Boaventura Santos. Para isso, é importante utilizar os meios de comunicação de massa. A Abrasco está investindo fortemente na estruturação de um setor de comunicação, cujo objetivo principal é exatamente esse: levar à população em geral conhecimento científico que a ajude a tomar decisões mais bem informadas.

6. A rede de pesquisa em APS é um projeto entre DAB e Abrasco. Como fortalecer, ainda mais, a parceria entre academia e governo?

A parceria com o Ministério da Saúde já é bem forte. O ministro Padilha, todos os secretários do MS, além de diretores, coordenadores e técnicos têm tido excelentes relações, baseadas na cooperação com total respeito à autonomia da entidade. As relações da Abrasco com outros órgãos de governo, no entanto, podem se estreitar mais, particularmente nos setores da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, com os quais a comunidade da saúde coletiva tem muitos interesses comuns.

Prorrogada a inscrição para o Laboratório de Inovação em Atenção Domiciliar

O Departamento de Atenção Básica e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) informam que foi prorrogado o período para inscrição de experiência no Laboratório de Inovação em Atenção Domiciliar para 31 de março de 2013. Podem ser inscritas experiências desenvolvidas no SUS sobre atenção domiciliar, por equipes de atenção básica, habilitadas ou não pelo programa Melhor em Casa, ou por outros pontos de atenção, como hospitais ou unidades de urgências, independente do porte do município.

As inscrições devem ser feitas pelo e-mail labatencaodomiciliar@gmail.com

As experiências poderão ser inscritas em dois eixos temáticos: Gestão em Atenção Domiciliar e Cuidado em Atenção Domiciliar.

Acesse aqui as instruções para inscrição de experiências

Um grupo de trabalho, instituído por profissionais do Ministério da Saúde e da Opas, fará a identificação das experiências que serão apresentadas em uma oficina de trabalho em Brasília. Neste encontro, serão definidas quais delas participarão dos estudos de caso, fase em que as atividades são acompanhadas in loco e descritos os processos de implantação, desenvolvimento e resultados, por integrantes do Laboratório. Ao final, será realizado o Seminário Nacional de Atenção Domiciliar no SUS e todo o trabalho do Laboratório de Inovação será registrado em publicação, intitulada Navegador SUS.
Contamos com a participação dos senhores Coordenadores na divulgação dessa oportunidade. Mais informações no www.inovacaoemsaude.org

Fonte Portal da Inovação na Gestão do SUS http://apsredes.org/site2013/

 

 

Portaria cria Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas

Acaba de ser publicada no Diário Oficial a portaria que institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a portaria, a Rede tem como objetivo realizar a atenção integral aos usuários com doenças crônicas (principalmente obesidade, diabetes e hipertensão arterial) em todos os pontos de atenção, a partir da oferta e/ou fortalecimento de ações e serviços de promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde.

Destacam-se, ainda, como finalidades da Rede a ampliação do acesso dos usuários aos serviços de saúde; o aprimoramento da qualidade da atenção a esses usuários; o acesso aos recursos para diagnóstico e tratamento adequados e em tempo oportuno; a integralidade do cuidado e a ênfase no autocuidado; e a ampliação das ações para enfrentamento aos fatores de risco associados a essas doenças.

Entre os princípios e diretrizes para a organização da Rede estão: acesso e acolhimento aos usuários; humanização do atendimento; respeito às diversidades étnico-raciais, culturais, sociais e religiosas e aos hábitos e cultura locais; articulação entre os diversos serviços e ações de saúde; e monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços.

A implantação da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas se dará por meio da organização e operacionalização de linhas de cuidado específicas, articulando os pontos de atenção à saúde, envolvendo a atenção básica, a atenção especializada, os serviços de apoio diagnóstico e os sistemas logísticos.

“A atenção e a gestão do SUS ainda se caracterizam por intensa fragmentação dos serviços e dos programas às pessoas com doenças crônicas. A portaria representa o avanço no desafio de garantir o cuidado integral aos usuários com doenças crônicas por meio da atenção qualificada e da articulação dos pontos de atenção à saúde’, destaca Patricia Chueiri, coordenadora-geral de Áreas Técnicas do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde (CGAT/ DAB/ MS).

A etapa seguinte à publicação da portaria será a definição de critérios para definição e financiamento das linhas de cuidado priorizadas e de cada um dos seus componentes, no sentido de favorecer e apoiar a implantação da rede nos estados e municípios.
Clique aqui e acesse a íntegra da Portaria nº 252, de 19 de fevereiro de 2013.

Mais informações:
Coordenação-Geral de Áreas Técnicas/ Departamento de Atenção Básica (CGAT)
(61) 3315 9052.
rede.cronicas@saude.gov.br

 

Ministério da Saúde anuncia segundo clico do PMAQ-AB

Começou no dia 19 de fevereiro o período de inscrições para o segundo ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). A novidade para este ano é a universalização do Programa, ou seja, todas as equipes de Saúde da Família poderão se inscrever.

Outro avanço do Programa se refere à participação de outras equipes. Poderão se inscrever todas as equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e equipes de Atenção Básica Parametrizadas. Todas essas equipes serão avaliadas e certificadas, recebendo, ainda, um incentivo financeiro do Ministério da Saúde (MS), a exemplo das equipes que aderiram ao primeiro ciclo do Programa em 2011.

Vale destacar que as equipes do Consultório na Rua e de Atenção Domiciliar do Programa Melhor em Casa também poderão aderir ao programa, visando a qualificação do processo de trabalho e de gestão das equipes.

As inscrições deverão ser feitas até o dia 31 de março de 2013.

Mais informações:
http://dab.saude.gov.br/sistemas/Pmaq

 

1º Simpósio Internacional de Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Básica à Saúde

 

1o Simpósio Internacional de Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Básica à Saúde- FCF-UNESP-Araraquara-SP- Brasil

 1o Simposio Internacional de Prácticas Integrativas y Complementarias en Atención Primaria- FCF-UNESP-Araraquara- SP- Brazil -; 1th International Seminary on Complementary and Integrative Practices in the Health Primary Care- FCF-UNESP-Araraquara- SP- Brazil

Local: Faculdade de Ciências Farmacêuticas-UNESP-Araraquara-SP- Brazil

Datas: 26 e 27 de abril de 2013

Coordenação geral: Raquel Regina Duarte Moreira

Vice coordenadora: Márcia da Silva

 

Inscrições

Profissionais: R$ 150,00

Alunos de pós-graduação: R$ 100,00

Alunos de graduação: R$ 50,00

 

Informações:

Telefones:

(016) 3301-6992 UNESP

(016) 3322-0337

e-mail:

raquelrioclaro@gmail.com

moreirar@fcfar.unesp.br

 

Programação:

 

Sexta dia 26/04

 

Manhã

Das 7:30 as 8:30 h inscrição e entrega de materiais

Das 8:30 as 9:00 h Cerimônia oficial de abertura

Das 9:00 as 10:00 h Conferência de abertura

Atenção Básica à Saúde e a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares

DABS- Ministério da Saúde

Café

Das 10:30 as 12:00 h

Práticas de Saúde e PICS (Fitoterapia, Homeopatia e Acupuntura)

Almoço

Tarde

Das 14:30 as 15:30 hs

Incorporación de valor agregado a los productos botánicos medicinales a través de la recupeación de los conocimientos tradicionales

 

Café

 

Das 16:00 as 18:00 h

Plantas Medicinais como principal recurso terapêutico

 

Sábado

Manhã dia 27/04

8:30 as 9:30 h

Contribuye a la mejora de la salud en países en vías de desarrollo

Professor da letras

Café

 

Das 10:00 as 12:00 h

Práticas Tradicionais de cuidado integral à saúde

 

Palestras: Das 14:30 as 16:00

Práticas Populares de Saúde e Formação Profissional

 

Almoço

 

Tarde

Saúde e Sociedade

 

Café

 

Das 16:30 as 18:00 h

PICS E SUS:

Centro de Práticas Integrativas e Complementares da FCF-UNESP-Araraquara

Centro de Informação de Medicamentos

Centro Regional de Estudos Avançados em Terapias Complementares (CREAT)- Araraquara- SP

18:00 as 18:30 h encerramento

18:30 as 20:30 h confraternização

Representantes da Abrasco são recebidos pelo ministro da Saúde.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se reuniu com representantes da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), em Brasília, nesta quinta-feira dia 14 de fevereiro. A associação apresentou diretrizes de ação no campo da saúde coletiva, com a perspectiva de dar continuidade às articulações e parceria com o Ministério da Saúde na luta pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Na comitiva, recebida em Brasília, estava o presidente da Abrasco, Luis Eugenio, as vice-presidentes Maria Fátima de Sousa (Universidade de Brasília) e Eli Lola Gurgel Andrade (Universidade Federal de Minas Gerais), além de Ethel Leonor Maciel, membro do Conselho Abrasco (Universidade Federal do Espírito Santo) e também do Secretário Executivo da Abrasco, Carlos Silva.

Luis Eugenio enfatiza a identificação de uma série de possíveis ações de cooperação técnica entre o ministério e a Abrasco, visando ao fortalecimento do SUS, ‘com destaque para o apoio às gestões municipais que se iniciam, incluindo uma avaliação dos resultados do índice de desempenho do Sistema Único de Saúde (ID SUS) e para o estudo dos efeitos do programa de valorização do profissional da atenção básica – o Provab’, comenta o presidente da Abrasco.

‘Foi acertada também a realização de um ciclo de debates, envolvendo dirigentes e técnicos do ministério e pesquisadores da Saúde Coletiva, sobre temas como acesso e qualidade, complexo industrial da saúde e Rede Cegonha, entre outros’, revela a professora Ethel Leonor.

Para a professora, a reunião reforça ainda o compromisso da Abrasco pelo SUS e mostra como a associação pode colaborar em eixos importantes da saúde coletiva.

Outro assunto da reunião colocou em pauta a capacitação de gestores de saúde, onde a Abrasco, através de seus associados, membros de grupos de trabalho (GT’s) e comissões, poderia atuar tanto na capacitação quanto na acreditação de instituições de ensino.

O secretário executivo, Carlos Silva lembra que o Brasil começou o ano com mais de 5000 novos secretários municipais de saúde o que torna 2013 num ano em potencial para mudanças efetivas.

Fonte – Abrasco Divulga www.abrasco.org.br

Segunda edição do livro – Políticas e Sistema de Saúde no Brasil

A preparação da segunda edição do livro Políticas e Sistema de Saúde no Brasil foi o resultado de um processo apurado de revisão. Os autores  foram individualmente consultados  e realizado duas oficinas, uma no Rio de Janeiro e outra em Salvador, com professores que adotaram o livro em suas disciplinas e cursos para alunos de graduação e pós graduação. Os convidados para as oficinas provinham de doze diferentes  instituições renomadas na área de saúde, de diferentes estados. Nas oficinas reuni-se observações e sugestões para cada um dos capítulos, que foram enviadas aos autores junto com as recomendações dos organizadores. A partir dessas observações e sugestões todos capítulos  foram cuidadosamente revistos e atualizados pelos autores.

 

resumoLivro

Aula inaugural do Curso de mestrado profissional em SF da UFMS

Será realizada no dia 7 de março , às 9 horas, no Auditório da LAC (laboratório de análises Clínicas) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul a aula inaugural do curso de mestrado profissional em Saúde da Família com o representante da Secretaria de Gestão e Trabalho e da Educação do MS que abordará o tema: Políticas indutoras de formação de recursos humanos para a saúde da SEGETS, com ênfase na Estratégia Saúde da Família.