A APS em Revista coloca à disposição da comunidade acadêmica,cientifica e profissional seu novo número, ainda sob os efeitos da tragédia sanitária que se abateu sobre o planeta. É importante não esquecer que a pandemia da COVID-19 trouxe impactos severos e desnudou as fragilidades dasações e práticas desconectadas de uma robustez cientifica que sempre deve estar ao lado dos interesses da sociedade. Por causa disso, mesmo com a aceleração da vacinação, os efeitos ainda se fazem sentir e certamente, para além dos mais de 120 mil artigos e publicações científicas1abordando a temática, o debate vai perdurar, exigindo ações e atitudes compatíveis com a preservação da vida humana.
Neste número os artigos traduzem tanto as inquietações existentes quanto a esperança de sua superação.
O primeiro artigo aborda o papel central da APS na formação de redes intersetoriais de cuidado para o enfrentamento da pandemia na gestão do cuidado, através de estudo avaliativo nacional com as equipes de Consultórios na Rua para grupos vulneráveis.
O segundo artigo descreve o perfil e a classificação de risco familiar dos usuários de uma Unidade Básica de Saúde da Família em Uberlândia, Minas Gerais, evidenciando a importância do fortalecimento de políticas públicas na promoção e monitoramento das condições de saúde.
O terceiro artigo aborda a vivência em uma unidade de Estratégia Saúde da Família (ESF) no município de Canto do Buriti, Piauí, sobre os aspectos 1OEI/Observatório CTS, 2021. relacionados ao processo de matriciamento e a gestão do cuidado.
O quarto artigo apresenta uma discussão sobre a oferta das práticas integrativas e complementares na APSem prol dadesmedicalização, acesso e resolutividade.
O quinto artigo aborda o papel do Agente Comunitário de Saúde (ACS) em sessões de Ginástica Laboral (GL) de uma Unidade de Saúde da Família no município de Itabuna, Bahia, na promoção do bem-estar e valorização da saúde do trabalhador e interação grupal.
Na sequência, a sessão Debates e Discussões traz artigos (dois deles denominados Notas Técnicas), convidados para apresentar pontos de vista sobre a APS em um contexto de formulação de posições de natureza estratégica e aplicada.
Nesta perspectiva, o sexto artigo traz uma proposta de avaliação de impacto na APS a partir da análise contextual da atenção primária, considerando a experiência em cidades do Ceará com diferentes modelos de gestão.
O sétimo artigo traz uma posição ao debate sobre avaliação, monitoramento e melhoria da qualidade na APS.
Por fim, o oitavo artigo aborda a importância do conceito de eficiência e discute a gestão pública no contexto da APS. Ambos apontam ao final posições para qualificar o debate em torno da Atenção Primária à Saúde.
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