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Afeto, proximidade, frequência e uma clínica hesitante:bases do “vínculo” entre pacientes com síndrome de Down e a APS?

Autores:

Bruno José Barcellos Fontanella 1

Cesar Seiji Setoue 1

Débora Gusmão Melo 1

A Política Nacional de Atenção Integral em Genética Clínica preconiza que famílias e indivíduos com doenças genéticas sejam acompanhados na Atenção Primária à Saúde (APS). Neste trabalho investigamos as representações sociais de profissionais que trabalham em Unidades de Saúde de Família (USF) sobre o “vínculo” entre eles e os pacientes com síndrome de Down, considerando que esta expressão concentra atualmente significados relevantes no cotidiano clinico e gerencial dos serviços. Dezesseis profissionais foram entrevistados, tendo a amostra sido fechada por saturação teórica. Os enunciados proferidos pelos participantes expressaram saberes baseados sobretudo nas ideias de habilidades afetivas, de proximidade física e de frequência de comparecimento dos pacientes às USF. Habilidades clínicas de outras dimensões, notadamente as cognitivas, não parecem fundamentar a noção de “vínculo”. Os resultados sugerem a necessidade de educação profissional continuada e de estabelecimento de diretrizes e linhas de cuidado para as síndromes genéticas mais comuns no âmbito da APS.

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Artigo publicado na Revista Ciência & Saúde Coletiva – Ed.18.7 http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/index_interno.php

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