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Arquivo Mensal maio 2012

MS avalia trabalho de 17,5 mil equipes de atenção básica

Avaliação tem início no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (07). Equipes bem avaliadas receberão recursos adicionais como incentivo Como forma de incentivar a melhoria da qualidade do atendimento feito aos usuários do SUS, o Ministério da Saúde inicia, nesta segunda-feira (7), a avaliação das equipes de atenção básica que atuam nos municípios. A primeira análise in loco será feita na no Rio de Janeiro, na Clínica da Família Sérgio Vieira de Melo. Ela se dá através de um questionário realizado com o gestor, um trabalhador e quatro usuários atendidos por cada equipe de saúde. Avaliadores certificarão o trabalho de 17,5 mil equipes de saúde em 3.972 municípios. O resultado servirá de indicador para aumento nos repasses às equipes que conseguirem desempenho positivo, que poderão receber até o dobro de recursos por mês. Além da entrevista, serão analisadas a qualidade do atendimento, a infraestrutura das unidades e a disponibilidade de medicamentos. Este conjunto de critérios compõe uma certificação, pelo qual será definido o desempenho das equipes. A avaliação faz parte da terceira fase do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), que busca a ampliação do acesso e a melhoria do atendimento, com garantia de um padrão de qualidade. Ao todo, serão destinados quase R$ 800 milhões para as equipes avaliadas pelo PMAQ apenas em 2012. Cada unidade participante receberá uma placa de participação no programa e, posteriormente, uma placa de certificação. A equipe de avaliação conta com um supervisor e até quatro avaliadores, dependendo do tamanho da unidade a ser visitada. Para realizar o questionário, os membros estarão uniformizados e portarão tablets, nos quais serão respondidas as perguntas. Após a coleta das respostas, os dados são exportados para um banco do Ministério da Saúde. São quase 800 avaliadores em todo país, de 38 instituições de ensino e pesquisa. Hêider Pinto, diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, explica que a iniciativa vai melhorar o atendimento básico das equipes de todo país. “Com o PMAQ, tanto os trabalhadores quanto os usuários passam a ter um padrão a ser buscado. O usuário fica mais informado para cobrar e ajudar no serviço, enquanto o profissional passa a ter referência para qualificar mais sua ação e o Ministério da Saúde dá mais condições para os gestores investirem. O programa é um processo de melhoria permanente da qualidade dos serviços. É melhor atendimento para a população e melhores condições de trabalho aos profissionais”, afirma. Etapas – O PMAQ está organizado em quatro fases que se complementam e formam um ciclo contínuo de melhoria do acesso e da qualidade da Atenção Básica: Adesão e Contratualização; Desenvolvimento; Avaliação Externa (que se inicia hoje); e Recontratualização. O programa está dentro da Rede Saúde Mais Perto de Você, cujo objetivo é incentivar os gestores locais do Sistema Único de Saúde a melhorar o padrão de qualidade da assistência oferecida aos usuários do SUS nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e por meio das equipes de Atenção Básica de Saúde.

Fonte site DAB/MS www.saude.gov.br/dab

Executivos empreendedores: algo de novo no cenário da saúde

O cotidiano da política de saúde tem mostrado, sem dúvida, que um processo de canalização de demandas pela burocracia estatal parece continuar na realidade brasileira de modo bastante pulsante. Percebe-se, assim, um segmento de gerentes e técnicos – típico quanto a alguns aspectos, embora atípico com relação a outros – na dianteira da condução do processo de formulação e implementação dos programas de governo, tanto em nível nacional, como estadual e municipal. É preciso compreender melhor o papel de tal burocracia, aqui representada por um ator considerado novo na realidade brasileira: o Executivo Empreendedor em Saúde. O texto pretende se pautar em uma postura crítica, mas sem resvalar para teorias conspiratórias ou satanizadoras da burocracia pública, que parecem ainda frequentes na realidade nacional.

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Executivosempreendedores

Os desafios aos sistemas de saúde no século XXI

O século XXI, no final de sua primeira década, anuncia grandes desafios para o campo da saúde, de diversas naturezas e soluções nem sempre simples. Os últimos 20 anos, aliás, revelaram questões e problemas que nos levam a refletir sobre “como sair do século XX”, na expressão utilizada por Edgar Morin, com melhores condições de saúde para todos ou, talvez fosse melhor expressá-lo de forma diferente: “como deixar o século XIX, de fato, para trás”?
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OS DESAFIOS AOS SISTEMAS DE SAÚDE NO SÉCULO XXI

ICSAB – Internações por Condições Sensíveis à Atenção Básica

Artigos que discutem ou ilustram a aplicação da metodologia

ALFRADIQUE, M E; BONOL, P F; DOURADO, I; LIMA-COSTA, M F; MACINKO, J; MENDONÇA, C S;  OLIVEIRA, V B; SAMPAIO, L F R; DE SIMONI, C; TURCI, M A. Internações por condições sensíveis à atenção primária: a construção da lista brasileira como ferramenta para medir o desempenho do sistema de saúde (Projeto ICSAP – Brasil). Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(6):1337-1349, jun, 2009.

http://www.scielo.br/pdf/csp/v25n6/16.pdf

GUANAIS, F.  MACINKO, J. “Primary Care and Avoidable Hospitalizations. Evidence from Brazil”. J. Ambulatory Care Manage. 2009,  vol. 32, No. 2, pp. 115–122.

[clique e confira]

BETTELONI J, REHEM T C M S B, AMARAL T C L, CIOSAK S I, EGRY E Y. O Panorama das Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária no município de Curitiba.

http://www.usp.br/siicusp/Resumos/17Siicusp/resumos/1712.pdf

DIAS-DA-COSTA, Juvenal Soares; BUTTENBENDER, Dóris Clarita; HOEFEL, Ana Lucia  and  SOUZA, Leonardo Lemos de. Hospitalizações por condições sensíveis à atenção primária nos municípios em gestão plena do sistema no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Cad. Saúde Pública [online]. 2010, vol.26, n.2, pp. 358-364. ISSN 0102-311X.

http://www.scielo.br/pdf/csp/v26n2/14.pdf

ELIAS, E;  MAGAJEWSKI, F. A Atenção Primária à Saúde no sul de Santa Catarina: uma análise das internações por condições sensíveis à atenção ambulatorial, no período de 1999 a 2004. Rev. bras. epidemiol. [online]. 2008, vol.11, n.4, pp. 633-647. ISSN 1415-790X.

http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v11n4/10.pdf

FERNANDES, V B L; CALDEIRA, A P; FARIA, A A  e  RODRIGUES NETO, J F. Internações sensíveis na atenção primária como indicador de avaliação da Estratégia Saúde da Família. Rev. Saúde Pública [online]. 2009, vol.43, n.6, pp. 928-936.  Epub 18-Dez-2009. ISSN 0034-8910.

http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v43n6/03.pdf

PCA Tool – Primary Care Assessment Tool – Brasil

PCA Tool – Primary Care Assessment Tool – Brasil

http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_instrumento_avaliacao.pdf

Artigos que discutem ou ilustram a aplicação da metodologia

MACINKO, J. (et al) “Organization and delivery of primary health care services in
Petrópolis, Brasil”. Int. J. Health Plann Mgmt, 2004; 19:303-317.

http://www.opas.org.br/observatorio/Arquivos/Destaque82.pdf

HARZHEIM, Erno et al. “Avaliação da qualidade do processo de atenção e da sua efetividade sobre a saúde do adulto no programa saúde da família e em modelos alternativos na rede de atenção primária no município de Porto Alegre”. Revista HCPA. Porto Alegre, RS, 2007; 27 (Supl. 1)

http://www.hcpa.ufrgs.br/downloads/RevistaCientifica/2007/revista_hcpa_2_supl_1.pdf

HARZHEIM, Erno et al. A efetividade dos atributos da Atenção Primária sobre a saúde infantil. Boletim da Saúde | Porto Alegre | Volume 18 | Número 1 | Jan./Jun. 2004

http://www.esp.rs.gov.br/img2/v18n1_05%20efetividadeatrib.pdf

HARZHEIM, Erno et al. “Consistência interna e confiabilidade da versão em português do Instrumento de Avaliação da Atenção Primária (PCATool-Brasil) para serviços de saúde infantil”. Cad. Saúde Pública [online]. 2006, v. 22, n. 8, pp. 1649-1659. ISSN 0102-311X.

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2006000800013&script=sci_arttext

ELIAS, P.E. (et al) “ Atenção Básica em Saúde: comparação entre PSF e UBS por
estrato de exclusão social no município de São Paulo”. Revista Ciência e Saúde
Coletiva, 2006, vol.11 (3): 633 – 641.

http://www.scielosp.org/pdf/csc/v11n3/30979.pdf

CHOMATAS, Eliane. “Avaliação da presença e extensão dos atributos da Atenção Primária na rede básica de saúde no município de Curitiba”. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2007.

http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/24606