Faça parte da rede aqui!
Fique por dentro das últimas notícias, eventos, debates e publicações científicas mais relevantes.

Arquivo Mensal junho 2012

Abrasco convida para o do 2° Seminário Preparatório para o ABRASCÃO na cidade de São Paulo

A ABRASCO convida para o 2° Seminário Preparatório do 10° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva com o tema “Modelos Alternativos de Desenvolvimento Econômico e Social para o Brasil”.

O evento acontecerá no dia 28 de junho, das 9h às 17h, na Faculdade de Saúde Pública da USP, na Avenida Dr. Arnaldo 715, no bairro Cerqueira Campos, na cidade de São Paulo- SP.

Acompanhe – Será transmitido ao vivo  pelo site www.abrasco.org.br

 

Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em Saúde – Prazo Final – 24/07/12

Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em Saúde
PPSUS-REDE–MS/CNPq/FUNCAP/SESA

A Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico/FUNCAP, em parceria com o Ministério da Saúde/MS, com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/CNPq e com a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará/SESA, torna público a presente Chamada e convida pesquisadores a apresentarem projetos no âmbito do Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde (PPSUS

Objetivo
Apoiar a execução de projetos de pesquisa que promovam a formação e a melhoria da qualidade de atenção à saúde no Estado do Ceará no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), representando significativa contribuição para o desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde e para a implantação das redes de atenção à saúde no Estado.

 Leia  edital ppsusce

Dicionário da Educação Profissional em Saúde

O livro propõe que o leitor seja levado a questionar e a buscar os significados oferecidos pelos verbetes, e que contribua para a criação de circunstâncias a favor de uma formação dos trabalhadores da saúde que tenham como horizonte a sua emancipação e o compromisso com o pensamento crítico a favor da saúde e da educação públicas.

Dicionario2

Modelos de Atenção e a Saúde da Família

A coleção Educação Profissional e Docência em Saúde: a formação e o
trabalho do Agente Comunitário de Saúde, organizada pela Escola Politécnica
de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/Fiocruz), é
dirigida aos docentes das instituições responsáveis pela formação dos agentes
comunitários de saúde, em particular às Escolas Técnicas do Sistema Único de
Saúde (ETSUS). Estas escolas públicas da área da saúde, majoritariamente
ligadas às Secretarias de Saúde dos estados e municípios, dedicam-se à educa-
ção profissional dos trabalhadores de nível médio e técnico do SUS, estando
organizadas em âmbito nacional, desde 2000, na Rede de Escolas Técnicas do
SUS (RETSUS), da qual a EPSJV faz parte.

Livro Modelos de Atenção

Atenção Básica – Incentivos financeiros são suspensos

O Ministério da Saúde suspendeu o repasse de recursos relativos ao mês de maio para o custeio de 304 Equipes de Saúde da Família, 299 Equipes de Saúde Bucal e 2.107 Agentes Comunitários de Saúde que atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF) em 338municípios.A suspensão dos incentivos financeiros foi motivada por duplicidade de cadastro de profissionais da ESF, apontada pelo Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).
A medida faz parte da ação de fiscalização e transparência na aplicação de recursos da Atenção Básica e é realizada sempre que o Ministério da Saúde identifica irregularidades na gestão de estratégias e programas por parte das secretarias municipais de saúde, responsáveis diretas pela execução dos serviços de saúde aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A transferência dos recursos federais é restabelecida assim que os gestores locais do SUS comprovam, ao governo federal, que as inadequações foram solucionadas.
A Portaria 1.285 informa a lista dos municípios que deixaram de receber a parcela de abril do incentivo financeiro correspondente ao Piso de Atenção Básica (PAB) Variável e também das equipes e agentes que apresentaram problemas no SCNES. Como os recursos são restabelecidos no momento em que as inadequações são solucionadas, a suspensão não representa a interrupção da ESF e do Programa Brasil Sorridente nessas localidades.

 Fonte site do MS www.saude.gov.br

 

Rede de Pesquisa em Homeopatia e PICS no SUS

Aconteceu em Brasília, de 05 a 07 de outubro de 2011 o primeiro encontro de pesquisadores em Práticas Integrativas e Complementares (PICS) no SUS, promovido pela Coordenação de PICS do Ministério da Saúde e coordenado pela Profa. Dra. Sandra Abrahão Chaim Salles. Iniciado como um movimento para a criação de uma rede de pesquisa em homeopatia no SUS, a maioria dos convidados presentes foi composta de pesquisadores homeopatas, mas a participação de pesquisadores da fitoterapia contribuiu para que as discussões fossem ampliadas, resultando em proposições que contemplaram as PICS em seu conjunto.

OBJETIVOS DA REDE

Imediatos
• Promover a articulação entre profissionais e pesquisadores em homeopatia/PICS com interesse em participar de pesquisas no âmbito do SUS.
• Criar uma rede articulada de grupos de pesquisa de forma a facilitar a realização de pesquisas multicêntricas
• Facilitar a comunicação entre pesquisadores em homeopatia/PICS, profissionais da saúde e gestores.
• Divulgar e estimular a utilização dos resultados de pesquisas relacionadas a homeopatia/PICS no SUS.
• Colaborar com o Ministério da Saúde na definição de agenda de prioridades de pesquisa em Homeopatia/PICS no SUS.

Médio e longo prazo
• Realizar estudos multicêntricos com base populacional ampliada
• Construir indicadores adequados para avaliação das ações relacionadas a homeopatia e PICS
• Alimentar a rede de pesquisa em APS
• Habilitar pesquisadores à orientação de pesquisas regionais e colaboração em estudos  multicêntricos.
• Constituir grupo de especialistas habilitado a realizar pareceres, opinar na elaboração de editais e oferecer consultorias em áreas especificas do SUS: avaliação de serviços, políticas,  formação de recursos humanos, avaliação clinica, etc.

PRIORIDADES EM PESQUISA EM PICS NO SUS

Como subsidio para as discussões foram apresentadas as macro propostas que compuseram o resultado das Oficinas de Avaliação dos avanços e desafios na implementação da PNPIC, realizadas  em 2010.  Os participantes foram convidados a refletir e considerar aspectos como  RELEVÂNCIA, URGÊNCIA e CAPACIDADE DE ENFRENTAMENTO , para  avaliar a prioridade de cada uma das linhas de pesquisa propostas.  

A avaliação do conjunto de pesquisadores presentes definiu como temas prioritários em pesquisa em PICS no SUS:

1- Análise de custo-efetividade de ações das PICS no SUS
2- Pesquisa clínico-epidemiológica das PICS nas diversas linhas de cuidado do SUS – PICS na saúde do adulto, PICS na saúde mental, PICS na saúde da criança e adolescente, PICS na saúde do idoso, PICS na saúde da mulher, PICS na saúde do homem, PICS na saúde bucal
3- Avaliação do impacto das PICS na qualidade de vida dos usuários do SUS
4- Avaliação da intervenção homeopática nas epidemias e endemias
5- Pesquisa clínico-epidemiológica das PICS nas doenças crônicas não transmissíveis
6- Análise de processos de implantação/ implementação das PICS no SUS.
7- Análise de satisfação dos usuários das PICS no SUS
8- Avaliação e monitoramento de serviços das PICS no SUS
9- Avaliação da intervenção homeopática nas pandemias
10- Análise e avaliação do desempenho dos profissionais formados em cursos de PICS do SUS
11- Análise de satisfação de profissionais das PICS no SUS

Participantes presentes no encontro:

• Ana Rita Novaes, médica Homeopata, mestre em Saúde Coletiva, professora da EMESCAM, no Internato de Saúde Coletiva. Coordenadora de Homeopatia e Acupuntura na SMS de Vitória – ES. 
• Célia Regina Barolo, médica homeopata da área técnica de homeopatia da SMS SP, docente de homeopatia em Entidades Formadoras de São Paulo. 
• Claudia Prass Santos, médica homeopata, docente do Instituto Mineiro de Homeopatia, participação no PROHAMA, da SMS de Belo Horizonte.
• Felipe, representante do projeto Farmácia Viva do DF, participa de projeto na Universidade de Brasília com o programa de fitoterapia. 
• Francisco Freitas, médico homeopata, docente e Coordenador da Residência em Homeopatia da  UNIRIO
• Helvo Slomp, médico homeopata, doutorando da UFPR, mestrado na área de fitoterapia. Professor de Saúde Comunitária na UFPR.  
• Jorge Biolchini, médico homeopata, doutor, professor titular concursado de homeopatia na PUC do Rio de Janeiro, atua como cientista da informação em um convenio do IBICT com a UFRJ, sendo um dos temas principais a biblioteca  virtual temática em saúde (IBICT).
• Mara Zélia – Pós doutorado em etnofitoquímica – mestre e doutora em fitoterapia, professora de pós graduação nas Ciências Farmacêuticas da UFRJ, coordenadora de grupo de pesquisa na UFBa.
• Marco Aurélio Olendzki, médico do serviço de homeopatia do Grupo Hospitalar Conceição de Porto Alegre.
• Nelson Felice, Sociólogo, Doutor pela UNICAMP, Prof. no Depto Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da UNICAMP.
• Odimariles Dantas – médica homeopata, doutora em Medicina Tropical, professora de Pediatria da UFPE e coordenadora do ambulatório de homeopatia na Clinica e Terapêutica da UFPE.
• Reinaldo Mota, médico homeopata, docente da Universidade Federal de Mato Grosso, onde coordena o Núcleo de Práticas Integrativas e Complementares.
• Sandra A. Chaim Salles, médica homeopata, pós doutoranda na Faculdade de Medicina da USP, doutora em Ciências e mestre em Saúde Publica, docente de homeopatia na disciplina Ambulatório Humanizado de Medicina de Família e Homeopatia do curso de medicina do Centro Universitário São Camilo – SP.
• Vera Vasconcelos, médica homeopata, doutora em Ciências pela Fiocruz, pesquisadora visitante na Fiocruz de Recife, docente na Associação Médica Homeopática de Pernambuco.

A formação de uma rede de pesquisadores é estratégica para a produção de dados e evidências que constituam um corpo de conhecimentos consistente e coerente com as racionalidades das práticas que a compõem, contribuindo para fortalecer o reconhecimento das PICs como opção segura, válida e economicamente viável para o SUS. 
A rede já está constituída como grupo de comunicação virtual, aberta aos pesquisadores da área, que podem encaminhar solicitação de inclusão ao email: jorge.biolchini@gmail.com.

Os interessados deverão preencher um Cadastro de Profissionais, etapa inicial para ingresso na rede de pesquisa.

Município de Curitiba inova ao publicar Manual sobre de Autocuidado

Curitiba publica manual sobre autocuidado apoiado destinado aos profissionais de saúde da APS e caderno de exercícios voltado aos usuários. Essas publicações representam um avanço em tecnologia para o manejo das condições crônicas na Atenção Primária à Saúde (APS), com iniciativas que integram ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e qualificação da assistência.De acordo com a Secretária de Saúde do município, Eliane Chomatas, há algum tempo Curitiba tem investido na mudança do modelo assistencial, reforçando o enfoque, a centralidade e a coordenação do cuidado da APS, trabalhando em rede e adotando o Modelo de Atenção às Condições Crônicas. O Manual dos profissionais de saúde da APS propõe nortear e qualificar as ações desses profissionais, instrumentalizando-os para a implantação de mecanismos para mudança de comportamento, tão fundamentais no cuidado às condições crônicas em saúde. No caderno de exercícios o usuário poderá fazer anotações e encontrará atividades e exercícios que se propõe a ajudar na mudança de comportamento.

Acesse aqui o Manual do Profissional de Saúde – Autocuidado Apoiado

Acesse também o Caderno de Exercicios para Usuários

Fonte site APSREDES www.apsredes.org

 

Saúde baseada em evidências -plataforma científica em Recife

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, participou de evento realizado em Recife, nesta sexta-feira (22), para a apresentação regional do “Portal Saúde Baseada em Evidências” – plataforma que disponibiliza gratuitamente aos profissionais de saúde um amplo banco de dados composto por documentos científicos da área de saúde. No evento, foram apresentadas algumas bases de dados do portal, além de anunciada a instalação de aparelhos de televisão em hospitais para a transmissão de conteúdo científico e informativo aos profissionais de saúde.
O secretário Mozart Sales enfatizou o pioneirismo do Brasil neste tipo de ação, promovida pelo Ministério da Saúde em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “Nenhum país do mundo disponibiliza, democraticamente, esse tipo de conhecimento. Trata-se de uma iniciativa diferenciada que valoriza, de forma inovadora, o conhecimento em saúde, essencial para a defesa da vida”, declarou.
O portal está disponível para as profissões regulamentadas no Ministério da Saúde (veja lista abaixo), e conta com conteúdos científicos e publicações sistematicamente revisadas com protocolos clínicos baseados em evidências, abrangendo documentos escritos, fotos, vídeos e outras ferramentas (como calculadoras médicas e de análise estatística) que auxiliam a tomada de decisão no diagnóstico, tratamento e gestão. Pelo projeto, profissionais de saúde de 50 hospitais serão beneficiados, ainda, com mais um canal informativo – as unidades hospitalares serão contempladas com a instalação de uma televisão de alta definição, que vai transmitir notícias do Ministério da Saúde e de campanhas voltadas para o profissional de saúde, além de novidades dos próprios hospitais e informações científicas atuais. A iniciativa faz parte do projeto inicial da Dot.lib, editora responsável por três bases que compõem o portal. Uma dessas televisões já foi instalada no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), onde está sendo realizado o evento, e as demais serão alocadas em outros 49 hospitais que o Ministério da Saúde vai selecionar.
O secretário informou, ainda, que está sendo estudada a possibilidade de se estender o acesso do “Portal Saúde Baseada em Evidências” a estudantes. “Estamos avaliando, em conjunto com bibliotecas de instituições de ensino superior da área de saúde, a possibilidade de disponibilizarmos os conteúdos futuramente aos universitários da área de saúde”, prevê Mozart.
ACESSO –O envio de dados pelo conselho profissional é o primeiro passo para a habilitação do acesso do profissional com registro naquele órgão. Esta etapa está sendo realizada gradativamente, em decorrência do envio das bases de dados dos respectivos conselhos. Os mesmos devem enviar o nome do profissional, identificação funcional do respectivo conselho, unidade da federação e data de nascimento de cada pessoa registrada.
O segundo passo fica a cargo do próprio profissional, que deve acessar o portal com seu número de registro, preencher um cadastro completo e criar uma senha. Essas informações possibilitam identificar o perfil do usuário, e registrar as publicações e assuntos consultados.
BASE DE DADOS – Levantamento realizado por pesquisadores e docentes de universidades públicas do país, que usou como critérios a relevância e a atualidade do conteúdo disponibilizado, produziu a base de dados do portal. O material foi selecionado de modo a atender às principais necessidades dos profissionais de saúde.
BASE DE DADOS RESUMO
Rebrats Engloba estudos nacionais na área de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS), desenvolvidos por pesquisadores brasileiros, com temas prioritários para o sistema de saúde nacional.
Embase Ferramenta online com revisões sistemáticas em áreas como farmacologia, ciências farmacêuticas, toxicologia; alergia e imunologia, oncologia, neurologia, cardiologia, química medicinal e descoberta de drogas.
ProQuest Hospital Collection Além de publicações periódicas, inclui a ferramenta de cálculo e análise de estatísticas de medicina baseada em evidência Medical Evidence Matters, que permite avaliar opções terapêuticas para condições médicas conhecidas.
Atheneu livros Virtuais As publicações abrangem conteúdos relacionados às área de enfermagem; nutrição; fisioterapia; saúde coletiva; alergologia e imunologia clínica; anestesiologia; cardiologia; cirurgia; doenças infecciosas e parasitárias; medicina laboratorial; endocrinologia; fisiatria; gastroenterologia; geriatria; ginecologia e obstetrícia; nefrologia e urologia; neurologia; odontologia; oncologia; traumatologia; otorrinolaringologia; pediatria; psiquiatria; pneumologia; histologia; farmacologia; fisiologia; microbiologia; além de engenharia biomédica.
Micromedex Oferece acesso a dois módulos: Diseasedex – Emergency Medicine, que apresenta dados e informações para as primeiras 72 horas de uma emergência médica, como suporte à vida, tratamentos e apresentação clínica e Diseasedex – General Medicine, que engloba o período posterior às primeiras horas de uma emergência médica, como prevenções, sintomas e complicações com informações baseadas em evidências referenciadas.
Dynamed É uma ferramenta de referência clínica para uso no local de tratamento, criada por médicos para médicos. Contém sumários clinicamente organizados e inclui calculadoras médicas.
Best Practive –
British Medical Journal (BMJ) Base de dados em prática médica que fornece informações detalhadas sobre como fazer diagnósticos, incluindo testes, diagnósticos diferenciais e diretrizes.
ÁREAS DA SAÚDE COM ACESSO AO PORTAL
Biologia
Biomedicina
Educação Física
Enfermagem
Farmácia
Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Fonoaudiologia
Medicina
Medicina Veterinária
Nutrição
Odontologia
Psicologia
Serviço Social

 Fonte – site MS www.saude.gov.br

Padilha ministra aula inaugural do PROVAB

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ministrou, nesta terça-feira(19), a aula inaugural do curso de especialização oferecido pelo Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica – Provab. A aula foi realizada por webconferência, e teve como público-alvo os 1.614 profissionais bolsistas selecionados para o curso – 1.167 enfermeiros e 410 dentistas –, mas sua transmissão foi aberta ao público e pôde ser acessada pela internet. O ministro apresentou o programa e sua importância aos trabalhadores-estudantes, além de expor avanços no campo da Atenção Básica e nas ações destinadas à formação e provimento de profissionais de saúde.Padilha enfatizou a centralidade do profissional de saúde no conceito do programa. “O principal objetivo é oferecer uma nova experiência aos profissionais, promovendo um processo de aprendizagem continuado e permanente, um acompanhamento integral do profissional ao longo de sua formação”, esclareceu. “Com esta ação, pretende-se agregar valor àquele profissional que opta por atuar e adquirir experiência nesse nível tão importante da assistência – a Atenção Básica, porta de entrada principal do paciente no sistema de saúde”. O ministro destacou, ainda, o pioneirismo do Brasil na implementação do Provab. “Nenhum país deste tamanho, com mais de 100 milhões de habitantes, se propôs a perseguir um desafio como este – o de levar a atenção integral à toda a população”, declarou.
O ministro também destacou as demais estratégias de formação e provimento de profissionais de saúde no Brasil, entre elas, a quitação da dívida do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) e a criação de novas vagas de graduação e residência médica nos próximos anos. Ele apresentou também os avanços e desafios na área de assistência primária no país. “Sabemos que, para conseguirmos oferecer um bom serviço na unidade básica de saúde, é necessário ter uma estrutura física que dê condições para os profissionais de saúde atuarem com qualidade. Por isso, o Ministério da Saúde tem aumentado seu investimento na Atenção Básica – de 2010 a 2012, o montante investido cresceu 37%”, enfatizou.
O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) e a ampliação e construção de novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) também foram apontados pelo ministro como exemplo desse reforço na Atenção Básica. “Temos a meta de até 2014 reformar 9 mil e ampliar 11 mil unidades básicas de saúde, além de construir outras 3 mil novas unidades. Além disso, por meio do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica, estamos oferecendo incentivos financeiros para as equipes de Saúde da Família que tiverem bom desempenho”, completou o ministro Padilha.
O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) foi lançado no ano passado pelo Ministério da Saúde com o objetivo de ampliar o acesso e melhorar o atendimento na Atenção Básica, garantindo aos serviços um padrão nacional de qualidade. O objetivo do programa, que integra a política Saúde Mais Perto de Você, é elevar os recursos para as unidades básicas que cumprem metas na qualificação do trabalho das equipes de saúde para incentivar um atendimento de maior qualidade.Também participaram do evento representantes da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), plataforma usada para as atividades acadêmicas do curso, e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS).O Provab foi criado para incentivar médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas a atuarem na Atenção Básica de localidades consideradas prioritárias.
O CURSO –Estão participando do curso, como bolsistas, profissionais selecionados no Provab que ainda não tinham sido contratados pelas secretarias de saúde quando o edital da especialização foi lançado. Eles vão receber bolsa custeada integralmente pelo Ministério da Saúde, no valor de R$ 2.384,82, e deverão cumprir, semanalmente, 32 horas de atividades práticas nas unidades básicas de saúde e na gestão da atenção básica do município, além de oito horas em atividades acadêmicas. Os participantes serão supervisionados por instituições de ensino superior, hospitais de ensino e programas de residência. Para ter direito à bolsa, o profissional não pode ter vínculo empregatício com a Atenção Básica. Dez universidades públicas, integrantes do sistema Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), serão responsáveis por ministrar o curso (veja lista completa abaixo).
PRÓXIMOS PASSOS – Os profissionais de saúde bolsistas devem se apresentar à secretaria de saúde do município para o qual foram indicados, onde receberão orientações quanto às suas atividades na atenção básica local. A distribuição dos profissionais foi definida conforme a escolha do profissional, o interesse dos municípios em receber bolsistas e a disponibilidade de vaga nas respectivas unidades básicas de saúde. O curso de especialização será ministrado à distância e terá duração de um ano, de 19 de junho deste ano a 30 de junho de 2013. As atividades em serviço terão início, oficialmente, em 20 de junho e, as atividades acadêmicas, em 1º de julho.Caso o profissional selecionado para a especialização tenha dificuldade de comunicação com o município, deverá entrar em contato com a organização do Provab pelo e-mail provabs@saude.gov.br. As orientações quanto ao recebimento da valor da bolsa e o cronograma das atividades acadêmicas do curso serão divulgados oportunamente no site do programa: http://provab.saude.gov.br.

INSTITUIÇÕES DE ENSINO RESPONSÁVEIS PELO CURSO
Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) – em parceria com a Fiocruz/MS
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Universidade de Brasília (UnB)
Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Universidade Federal do Ceará (UFC)
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

 

Fonte site MS www.saude.gov.br

SUS é modelo para documento final da Rio+20

Chefes de Estado de todo o mundo avaliarão, nesta quarta (20), na cidade do Rio de Janeiro, o documento final que servirá de base aos países que assumirem compromisso com temas relacionados ao desenvolvimento sustentável. Dentre os mais de 200 artigos que integram o texto, oito tratam especificamente sobre a saúde.“As políticas públicas de saúde contribuem para que o ser humano esteja no centro da agenda do desenvolvimento de qualquer país. E ter um sistema público de saúde ultrapassa o direito individual de cada cidadão. Ele permite e obriga que a organização do meio ambiente e espaços urbanos coloquem a defesa da vida na regulação de cidades mais saudáveis”, avalia o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.De acordo com o texto, os países que assinarem o compromisso deverão reconhecer a saúde como indicador de sustentabilidade, desenvolvendo políticas públicas semelhantes às já adotadas pelo Brasil por meio do Sistema Único de Saúde. O documento destaca, por exemplo, o combate a doenças como o HIV, tuberculose, gripe e doenças crônicas como diabetes e hipertensão, sérias preocupações globais e afirma que é preciso redobrar esforços para alcançar o acesso universal à prevenção, tratamento, cuidados e apoio.Segundo Padilha, “o Brasil, ao longo desses anos, contribuiu para uma grande experiência oferecendo saúde gratuita, integral e universal. Isso tem impacto direto no desenvolvimento sustentável, pois gera uma mobilização entre o poder público em parceria com a sociedade civil para colocar a defesa da vida no planejamento e no esforço político nas decisões estratégicas”.Outro exemplo é o comprometimento com a redução da mortalidade materno-infantil, que é o objetivo central da Rede Cegonha, política prioritária do governo federal. “Trabalhar ativamente para garantir que os sistemas de saúde forneçam informações necessárias e serviços abordando a saúde sexual e reprodutiva das mulheres”, estabelece o documento.“As metas de desenvolvimento sustentável só podem ser alcançadas a partir da redução dessas doenças, propiciando às populações o bem-estar físico, mental e social”, afirma o material. Em outro artigo, os participantes da conferência reconhecem que a redução da poluição do ar, da água e do uso de produtos químicos pode gerar efeitos positivos na saúde.

Desde a Conferência Rio 92, o Brasil expandiu o acesso da atenção primária à saúde, que saltou de uma cobertura de 3% em 1992 para aproximadamente 63% em 2012. “Não há dúvidas que o SUS contribuiu significativamente para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Por isso, a Conferência Rio+20 é uma oportunidade para ampliar a agenda de compromissos também do setor saúde”, acredita Guilherme Franco Netto, diretor do departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador.O texto final traz ainda um apelo para que os países signatários colaborem para fortalecer os sistemas de saúde, aumentando o financiamento e a força de trabalho no setor. A distribuição de medicamentos seguros e a ampliação do acesso a vacinas e tecnologias médicas também são ações estratégicas descritas pelos representantes dos países.

 

Fonte site MS www.saude.gov.br