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Arquivo Diário 1 de junho de 2012

Atenção Primária e Saúde Pública: uma integração ainda precária

O Institute of Medicine, uma organização privada sem fins lucrativos sediada em Washington DC (EUA), lançou em 2011 um relatório denominado Primary Care and Public Health: Exploring Integration to Improve Population Health, baseado em estudos de caso realizados naquele país. Entre as conclusões e recomendações destaca-se a necessidade de que seja intensificada a integração entre a Atenção Primária à Saúde (APS) e a Saúde Pública convencional, considerada precária e inadequada naquele país, para que o alcance da melhoria da saúde da população realmente ocorra. “Trata-se de tema particularmente sensível em um país como os Estado Unidos, onde predomina uma lógica privada no sistema de saúde, mas as conclusões do estudo certamente se aplicam a outras realidades mundiais, inclusive ao sistema brasileiro”, pondera o consultor da Opas, Flávio Goulart. O estudo recomenda, ainda, que as estruturas nacionais e o financiamento de APS e Saúde Pública sejam aprimorados, abrangendo aspectos tão diversos como a inserção da rede hospitalar no processo de mudança; o investimento em vigilância à saúde e em pesquisa, inclusive aquela voltada para o desenvolvimento clínico da APS; o desenvolvimento de novos modelos de financiamento e gestão relativos à força de trabalho; o desenvolvimento de liderança e senso de prioridades, bem como o investimento em modelos de saúde de base comunitária, com foco na prevenção e na promoção da saúde.

Fonte site www.apsredes.org

Apoio matricial em saúde do trabalhador: tecendo redes na atenção básica do SUS, o caso de Amparo/ SP

O Centro de Referência de Saúde do Trabalhador de Amparo/SP desenvolve ações voltadas para a saúde dos trabalhadores na atenção básica (AB). A fim de compreender esse processo, pesquisamos o Apoio Matricial (AM) em Saúde do Trabalhador (ST), sua trajetória dificuldades e potencialidades, mediante abordagem qualitativa de estudo de caso. As principais ações de AM são reuniões temáticas, apoio às demandas e produção de informativos. A troca de conhecimentos e experiências propicia maior vínculo entre os profissionais. O apoio técnico horizontal promove a reorganização do trabalho em saúde, corresponsabilização dos casos, um novo olhar sobre o adoecimento, integrando ações de assistência e vigilância. A sobrecarga de trabalho, a rotatividade dos profissionais, a subnotificação dos Acidentes e Doenças Relacionadas ao Trabalho e a organização regional são desafios enfrentados. O AM em ST é estratégico para a inserção de tais ações na AB e um passo à frente para a reorientação do modelo médico-assistencial, com a introdução da relação trabalho-saúde na saúde da família.
http://www.renastonline.org/node/522

 Fonte: http://blogsaudebrasil.com.br/