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Arquivo Diário 10 de dezembro de 2012

CIT aprova a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas

A Comissão Intergestores Tripartite (CIT) aprovou, em novembro, a portaria mãe da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A finalidade é realizar a atenção, de forma integral, aos usuários com doenças crônicas em todos os pontos de atenção, realizando ações de promoção, proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde. O objetivo da Rede é fomentar a mudança do modelo de atenção à saúde, qualificando a atenção integral às pessoas com doenças crônicas e ampliando as estratégias para promoção da saúde da população e para prevenção do desenvolvimento das doenças crônicas e suas complicações.
 
O documento foi elaborado pelo Departamento de Atenção Básica – DAB e recebeu contribuições do Conass e Conasems. Destacam-se os seguintes critérios estabelecidos pela portaria: a Rede deverá estar instituída no âmbito de uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com as diretrizes pactuadas nas Comissões Intergestores; a implantação da Rede se dará por meio da organização e operacionalização de linhas de cuidado específicas, considerando agravos de maior magnitude; caberá as Comissões Intergestores pactuarem as responsabilidades dos entes federativos na Rede e nas suas respectivas linhas de cuidado, de acordo com o Contrato Organizativo de Ação Pública; os critérios definidos para implantação e financiamento das linhas de cuidado priorizadas e de cada um dos seus componentes, por parte da União, serão objetos de normas específicas a serem publicadas pelo Ministério da Saúde.
 
Vale ressaltar também que essa portaria mãe, deve ser a mesma para as doenças crônicas não transmissíveis e transmissíveis, a exemplo de tuberculose, hanseníase, HIV/Aids, o que propiciará maior integração. Por sugestão do Conass, a Rede de Câncer deve fazer parte dessa portaria mãe.
 
Epidemia das Doenças Crônicas
 
As doenças crônicas não transmissíveis constituem o problema de saúde de maior magnitude e corresponderam a 72% das causas de morte em 2007, por isso o Ministério da Saúde lançou o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022, em especial no seu eixo III, que se refere ao cuidado integral das DCNT. A portaria considera doenças crônicas aquelas que apresentam início gradual, com duração longa ou incerta. Essas doenças em geral apresentam múltiplas causas, e o tratamento envolve mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que usualmente não leva à cura.
 
Além disso, o país atravessa uma transição demográfica importante, com o envelhecimento da população e seu alto impacto na saúde das pessoas idosas, bem como maior prevalência das doenças crônicas, aumento da prevalência do sobrepeso e da obesidade em crianças e adolescentes, que pode acarretar o aumento de doenças crônicas na fase adulta.
 

 Fonte – Portal da Inovação em Saúde www.apsredes.org/

Conheça a Plataforma Educacional de Saúde da Família Kurt Kloetzel

Kurt Kloetzel foi fundador, em 1978 do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal de Pelotas. Inquieto, polêmico e generoso, combinava o reconhecimento internacional de pesquisador a uma postura humanista e solidária. Adepto da medicina dita “socializada” viu com entusiasmo a criação do Programa de Saúde da Família. Autor de uma dezena de livros e questionador inato, é o grande inspirador dos materiais disponibilizados na Plataforma e da educação permanente dos profissionais de saúde. Acessando a plataforma , o Departamento de Medicina Social da Universidade Federal de Pelotas disponibiliza, em acesso aberto, materiais educacionais de Saúde da Família.

No âmbito da Prática Clínica, inicialmente estão disponíveis Casos Clínicos Interativos de Enfermagem, Odontologia e Medicina que abordam temas do cotidiano da Atenção Primária à Saúde e estimulam o raciocínio clínico.

Também estão disponíveis materiais de Saúde Coletiva, sob a forma de questionários eletrônicos para a análise situacional de estrutura e processo de trabalho na Unidade Básica de Saúde, além de planilhas eletrônicas automatizadas para monitoramento do serviço.

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