Recentemente, desde fins de abril deste ano, tem havido um caloroso debate em torno do lançamento da proposta do município de Florianópolis para reestruturar a adscrição de clientela da Estratégia Saúde da Família (ESF) por meio de lista de pacientes. Em círculos fechados da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, ao mesmo tempo que muitos médicos exultam a inovação e ousadia da iniciativa, outros enxergam consequências que podem desfavorecer a inserção comunitária das equipes e aprofundar iniquidades no acesso à saúde de populações negligenciadas.
Autor – Cassiano Franco