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Arquivo Diário 6 de novembro de 2013

Supervisores para o projeto Mais Médicos

Prezado(a) médico(a),

Os ministérios da Saúde e da Educação instituíram no dia 17 de outubro uma portaria autorizando a Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnA-SUS) a criar o Cadastro Nacional de Supervisores para o Projeto Mais Médicos para o Brasil.

O Cadastro Nacional possibilitará que médicos(as) interessados(as) em atuar como supervisores(as) façam parte de um banco e, caso haja demanda, sejam acionados para participar do Mais Médicos.

A seleção dos(as) candidatos(as) é de responsabilidade das instituições supervisoras. Ressalta-se que o Cadastro Nacional não pretende limitar a participação no âmbito do Programa, ao contrário, tem em vista viabilizar de maneira mais ágil a inserção dos(as) supervisores(as) sempre que for necessário, respeitando a autonomia das instituições supervisoras. O processo de composição do Cadastro Nacional de Supervisores envolve:

1. Inscrição

Você pode integrar o Cadastro se possuir diploma de curso de graduação em medicina por uma Instituição de Ensino Superior reconhecida pelo MEC e inscrição ativa junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM). As inscrições – realizadas no endereço eletrônico  – terão início no dia 21 de outubro de 2013 e poderão ser realizadas enquanto o Projeto Mais Médicos estiver em desenvolvimento.

2. Indicação

Concluída a inscrição, a UnA-SUS irá informar a indicação de uma Instituição Supervisora. Essa indicação será realizada de acordo com as necessidades do Projeto, observados os critérios de mérito (formação acadêmica, experiência profissional e/ou atuação docente) e operacionais (proximidade do domicílio em relação ao local de trabalho). Caso tenha sido selecionado(a), você deverá comparecer à Instituição Supervisora no prazo de uma semana – a contar da data de envio da correspondência eletrônica – para assinar o termo de adesão.

3. Adesão

Para firmar o termo de adesão, você deverá apresentar: (a) documento de identificação válido em território nacional; (b) Cadastro de Pessoa Física (CPF); (c) identidade funcional do CRM; e (d) documentação comprobatória da titulação acadêmica. Somente após a assinatura do termo de adesão você será autorizado a realizar as atividades de supervisão.

Quais serão as minhas atribuições?

Sua participação será de fundamental importância para o desenvolvimento do Mais Médicos na medida em que oferece aos médicos participantes do Projeto o suporte necessário para garantir a qualidade do atendimento prestado à população.

Na condição de supervisor você receberá uma bolsa-supervisão no valor mensal de R$ 4 mil. Entre as atividades previstas, você deverá:

– Realizar visita periódica para acompanhar as atividades dos médicos participantes;

– Realizar supervisão de território para discussões clínicas, reflexões sobre o processo de trabalho e as práticas do cuidado;

– Aplicar instrumentos de avaliação presencialmente;

– Acompanhar, em conjunto com o gestor do SUS, o cumprimento da carga horária prevista aos médicos participantes;

– Participar de reuniões técnico-científicas, de planejamento ou avaliação (a serem organizadas pelo tutor do programa);

– Validar relatórios e registros em webportifólio que serão desenvolvidos pelos médicos participantes;

– Cumprir o plano de trabalho estabelecido pelo tutor acadêmico.

Mais informações:

maismedicos.saude.gov.br

 

Hipertensão atinge 24,3% da população adulta

Quase um quarto dos brasileiros adultos tem de enfrentar a hipertensão, mas o maior controle da doença tem diminuído fortemente o número de complicações ligadas à doença, que chegaram em 2012 ao menor patamar dos últimos 10 anos. De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – Vigitel 2012, 24,3% da população têm hipertensão arterial, contra 22,5% em 2006, ano em que foi realizada a primeira pesquisa.

Por outro lado, o número de pessoas que precisou ser internado na rede pública caiu 25% nos últimos dois anos. Em 2010, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 154.919 internações decorrentes de complicações da hipertensão; em 2011, o número ficou em 136.633 e foi a 115.748 em 2012. Com isso, o Ministério da Saúde registrou a menor taxa de pessoas internadas para 100 mil habitantes nos últimos 10 anos. A taxa passou de 95,04 em 2002 para 59,67 no ano passado.

“Vários fatores influenciaram essa queda, como por exemplo investimento na atenção básica, mas nenhum foi tão expressivo como o Saúde não Tem Preço. O acesso aos medicamentos para hipertensão retirados pelo Farmácia Popular aumentaram sete vezes nesses dois anos e meio e isso permitiu a redução das internações hospitalares pela hipertensão” avaliou o ministro Alexandre Padilha durante divulgação dos dados.

Em janeiro de 2011, 304.235 brasileiros recorreram à rede para obter medicamentos com desconto para tratar a hipertensão. Com o início da gratuidade, em fevereiro de 2011, o número de atendimentos mensais disparou e foi a 2.162.192 em setembro de 2013. O Saúde Não Tem Preço é um dos destaques do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, lançado em 2011. A ação oferecegratuitamente seis remédios para controle da doença.

HIPERTENSÃO – A doença é mais comum entre as mulheres (26,9%) que entre os homens (21,3%) e também varia de acordo com a faixa etária e a escolaridade. Entre os brasileiros com mais de 65 anos de idade, 59,2% se declaram hipertensos, contra apenas 3,8% na faixa de 18 a 24 anos e 8,8% de 25 a 34 anos.

Já o tempo médio de ensino é inversamente proporcional à hipertensão: quanto maior a escolaridade, menor a taxa. Entre aqueles com até oito anos de educação formal, 37,8% de hipertensão; na outra ponta, com 12 anos ou mais de ensino, o percentual fica em 14,2%.

FARMÁCIA POPULAR – Com a expansão da cobertura através de convênios com farmácia privadas pelo Aqui tem Farmácia Popular, a rede conta com mais de 23.102 farmácias conveniadas, além de 546 unidades próprias. Unidades estão presentes em 3.742 cidades. Destas, 1.324 são de extrema pobreza. Em 2011, eram apenas 578 municípios cobertos.

Para retirar os medicamentos, basta apresentar o documento de identidade, CPF e receita médica dentro do prazo de validade. A receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um por médico que atende em hospitais ou clínicas privados.

DADOS DE HIPERTESÃO ARTERIAL POR CAPITAL ( VIGITEL 2012)

 

Capitais/DF

Total %

Masculino %

Feminino %

Aracajú

26,6

24,9

28,1

Belém

17,9

16,7

19,0

Belo Horizonte

25,9

23,9

27,7

Boa Vista

16,6

17,0

16,2

Campo Grande

25,9

23,3

28,3

Cuiabá

25,2

20,9

29,2

Curitiba

24,2

21,2

26,8

Florianópolis

21,7

19,1

24,1

Fortaleza

20,8

18,0

23,2

Goiânia

22,9

20,3

25,2

João Pessoa

25,7

21,4

29,2

Macapá

19,3

14,6

23,7

Maceió

26,7

23,3

29,4

Manaus

19,0

16,2

21,6

Natal

24,8

20,3

28,5

Palmas

17,2

17,1

17,4

Porto Alegre

26,2

23,3

28,6

Porto Velho

18,9

14,8

23,2

Recife

26,9

22,5

30,4

Rio Branco

22,4

18,2

26,1

Rio de Janeiro

29,7

25,4

33,2

Salvador

25,7

23,7

27,4

São Luís

18,2

14,9

20,9

São Paulo

23,5

20,0

26,6

Teresina

20,9

19,4

22,0

Vitória

24,7

22,5

26,5

Distrito Federal

23,9

24,0

23,8

Fonte site MS http://portalsaude.saude.gov.br