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Arquivo Mensal agosto 2022

Perspectivas do pensamento crítico para sistema de saúde brasileiro no Esquenta Abrascão

Por compreender que a América Latina e o Caribe precisam apostar em novas alternativas para a garantia do direito humano à saúde, a Abrasco participou da II Conferência Latino-americana e caribenha de pensamento crítico na Saúde, promovida pelo Conselho Latino-Americano e Caribenho de Ciências Sociais (Clacso) no último mês de junho – clique e confira a matéria que traz as sessões transmitidas pela TV Clacso.

Para dar continuidade a esse debate, o Esquenta Abrascão traz para a programação a sessão “Refundação dos sistemas de saúde na América Latina e Caribe à luz do pensamento crítico latino-americano – para pensar o caso brasileiro”, numa ação em parceria entre o Grupo de Trabajo Salud Internacional/Clacso – Equipe Brasil e seus integrantes associados à Abrasco.


Esquenta Abrascão – Refundação dos sistemas de saúde na América Latina e Caribe à luz do pensamento
crítico latino-americano – para pensar o caso brasileiro

Data: 23 de agosto

Horário: Às 16 horas

Palestrantes:

Gonzalo Basile – GT Salud Internacional CLACSO; FLACSO República Dominicana

Leonardo Matos – IESC/UFRJ; Movimento Pela Saúde dos Povos; GT Salud Internacional
CLACSO

Julieta Elisa Paredes Carvajal – Responsável das Relações Internacionais do Feminismo
Comunitário de Abya Yala, Bolívia. Doutoranda em Psicologia da USP

Alexsandra Rodrigues de Lima – Movimento Sem Terra

Debatedora:

Adelyne Pereira – ENSP/Fiocruz; Comissão de Política, Planejamento e Gestão da
Abrasco; GT Salud Internacional CLACSO

Coordenadora:

Leny Trad – FASA/ISC/UFBA; GT Racismo e Saúde da ABRASCO; GT Salud Internacional
CLACSO

Organização:

GT Salud Internacional CLACSO (Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales) – equipe
Brasil e membros da Abrasco

Asssista à transmissão na TV Abrasco

Inscreva-se no Canal e clique o sino para receber a notificação do início da sessão:

APS no enfrentamento da Covid-19: no território ou no consultório?

A pesquisa “Desafios da Atenção Básica no enfrentamento à pandemia de Covid-19 no SUS” consistiu em estudo transversal no formato de inquérito, com uma amostra aleatória de 945 UBS brasileiras, com representatividade em nível nacional e para cada uma das cinco regiões brasileiras. As Informações foram coletadas entre 15 de julho e 12 de novembro de 2021 em Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o país. Os principais resultados foram apresentados em seminário que chamou a atenção para a necessidade de atuação das equipes de APS no território em na UBS, na abordagem individual e na abordagem coletiva. O seminário está disponível em https://www.youtube.com/watch?v=aQTb-Indgpc&list=RDCMUCZsVg7kvQGv7-fuoGsWKyuw&start_radio=1.

A pesquisa desvela reflexos diretos da pandemia, com aumento da demanda de trabalho em 86% das UBS do país (em 56% houve grande aumento e em 30% houve aumento da demanda de trabalho). A quase totalidade das equipes (87,5%) informou estar sobrecarregada (48%) ou muito sobrecarregada (39%). No entanto, os profissionais tinham acesso a apoio psicológico em somente 47% das UBS. É importante lembrar que o aumento da sobrecarga laboral já ocorria antes do advento da pandemia, desde a PNAB 2017, com diminuição do número de ACS, abandono dos Núcleos de Atenção à Saúde da Família (NASF) e redução de financiamento para  Estratégia Saúde da Família.

Os resultados ressaltam o importante papel que a Atenção Primária à Saúde (APS) brasileira vem desenvolvendo, principalmente as equipes da Estratégia Saúde da Família, a despeito das dificuldades do cenário pandêmico e da ausência de coordenação nacional.

No seminário, os debatedores ressaltaram a importância destes resultados para a orientação de estratégias para o enfrentamento das novas demandas e o fortalecimento da orientação comunitária, da vigilância à saúde e territorialização.

“Precisamos vencer os desafios que estão colocados na APS superando as desigualdades regionais, a desarticulação da coordenação nacional e o desmonte de um componente estratégico e fundamental que ocorreu na AB durante esses últimos anos que foi muito sentido durante a pandemia. Eu me refiro ao desmonte da organização e estruturação dos NASF que com o novo modelo de financiamento da atenção básica os recursos destinados à indução de organização dos NASF foram incorporando para  financiamento das equipes mínimas. Equipes multiprofissionais que seriam muito importantes no enfrentamento da pandemia.”

Nésio Fernandes (CONASS)

 

“O ACS quando está no território cumpre melhor toda a perspectiva de trabalho que está posta para a Estratégia de Saúde da Família e para o trabalhador. O cumprir melhor significa dialogar com mais capacidade com essas dimensões que a pesquisa abordou (o cuidado, a vigilância, o monitoramento, o apoio social). O ACS exerce um cuidado no seu nível, com acompanhamento de pacientes, promoção a adesão de cuidados, atenção ao aparecimento de sintomas, leva as informações das equipes; tem papel importantíssimo na vigilância. Pensar vigilância em saúde no nosso país e nas nossas condições sanitárias é pensar em estar no território. […] Retirar o ACS do território é desarticular a possibilidade de considerar a determinação social do processo saúde-doença como uma diretriz.”

Angélica Fonseca (EPSJV/Fiocruz)

 

“A pesquisa da Rede APS com ondas no ano de 2020 e 2021 retrata o papel da APS e traz questões muito importantes, principalmente a riqueza dos dados nacionais de um país que possui dimensões continentais e extremamente desigual. O estudo revela a capacidade de resiliência e de resistência da APS não só a esse governo federal, mas resistir desde 2016 o processo de desconstrução de políticas.”                                                                                  Adriano Massuda (FGV-USP)

 

Principais resultados da pesquisa

Acesso a internet e computadores: O acesso à internet tem marcadas diferenças regionais, com piores condições na Região Norte, na qual apenas 58% das UBS referem possuir internet com qualidade adequada para as suas atividades, frente à média nacional de 76%. Apenas metade das UBS tem telefone fixo e somente 28% dispõem de celular. Os profissionais usam celular privado frequentemente para atividades de trabalho em 63% das UBS. A disponibilidade de computador com câmera e microfone e com conexão de internet, item essencial para a realização de consultas e acompanhamentos online, foi reportado por 27,5% das UBS 

Vigilância em Saúde: Neste estudo, sete das dez ações de Vigilância em Saúde (VS) investigadas apresentaram diferenças significativas entre as regiões do país. Ainda assim, em todo o país, as atividades de Vigilância em Saúde sob governabilidade das equipes das UBS mostraram um desempenho bom (busca ativa e acompanhamento de quarentena: 82%) e até mesmo ótimo (incentivo ao isolamento; monitoramento de casos e atividades educacionais: 87% ou mais das UBS realizam). As atividades que dependiam da gestão (testes, sistemas de informação) tiveram piores resultados.

Organização do trabalho e fluxos Covid: Diante da severidade da pandemia, 30% das UBS atendiam a casos graves, com porcentagens mais elevadas na região Sul (48%) e menores no Nordeste (20%). Para o cuidado dos usuários houve a introdução de diversas e novas modalidades de acompanhamentos de usuário. A maioria das UBS utilizou principalmente telefonemas (85%), exceto no Norte, onde as visitas domiciliares foram a modalidade mais frequente de acompanhamento (77%). Chama a atenção a menor proporção de visitas domiciliares no Sul (59%) e Centro-Oeste (58%). A região Nordeste destaca-se pelo uso de videochamadas (27%), superior à média nacional.

Continuidade do cuidado: Embora as UBS tenham mantido ações para continuidade do cuidado, houve diminuição da oferta de consultas para usuários portadores de doenças crônicas em 60% das UBS no país, sem diferenças significativas entre regiões. Tal redução teve impacto negativo, prejudicando o cuidado em cerca de um terço das UBS no país (34%).

Apoio Social: As atividades de apoio social no território da UBS foram a dimensão com o menor desenvolvimento no enfrentamento da pandemia. Não obstante, em 30% das UBS, foram empreendidas iniciativas de articulação com movimentos sociais e em 42%, houve articulação com outra organização ou instituição. 

Dificuldades no enfrentamento da Covid-19

Os resultados indicam a necessidade de grandes investimentos no SUS e na APS, em especial para o atendimento de pessoas com  Covid longa e dar conta do acúmulo das condições crônicas nos últimos dois anos. Para o controle da pandemia, é imprescindível ativar ainda mais os atributos comunitários das equipes; ampliar a associação às iniciativas solidárias das organizações comunitárias e articular-se intersetorialmente para apoiar a população em suas diversas situações de vulnerabilidade. É necessário também garantir a continuidade das ações de promoção, prevenção e cuidado, criando novos processos de trabalho para a vigilância em saúde e para a continuidade da atenção para quem dela precisa.

Disparidades regionais

Internet, disponibilidade de testes e EPI são bastante diferentes entre as regiões. A região Sul em geral apresentou melhores resultados na disponibilidade de equipamentos, principalmente em relação às regiões Norte e Nordeste.

Em outra direção, as UBS do Nordeste foram o destaque positivo da pesquisa na temática da Vigilância em Saúde com maior presença em ações no território e participação dos ACS.

 

A pesquisa foi coordenada por Aylene Bousquat (USP), Ligia Giovanella (Fiocruz) , Luiz Augusto Facchini (UFPel), Maria Helena Magalhães de Mendonça (Fiocruz), Geraldo Cury (UFMG), Fúlvio Nedel (UFSC). Teve o apoio financeiro da OPAS e Umane.

O relatório completo pode ser consultado clicando aqui (ou pelo link: https://redeaps.org.br/wp-content/uploads/2022/08/Rede-APS.-Relatorio-Pesquisa-Desafios-da-Atencao-Basica-no-enfrentamento-da-pandemia-Covid-19-2021-1.pdf) .

Participe do debate: APS no enfrentamento da Covid-19: no território ou no consultório?

2º Seminário Rede APS 2022 acontecerá na sexta-feira, dia 19 de agosto das 9h às 11h, com transmissão pela TV Abrasco.

No seminário serão discutidos os resultados da 2a Onda da pesquisa em UBSs de todo o país “Desafios da Atenção Básica no enfrentamento à pandemia de Covid-19 no SUS”  e suas implicações para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde integral, resolutiva, territorial, comunitária e integrada à rede do SUS.

Foi realizado um estudo transversal no formato de inquérito, com uma amostra aleatória de 945 UBS brasileiras, com representatividade em nível nacional e para cada uma das cinco regiões brasileiras.

Os resultados revelam uma radiografia das UBS do país, no que se refere à disponibilidade de Equipamentos de Proteção Individual e treinamentos, à organização do trabalho para a atenção à Covid-19 e também à continuidade do cuidado aos usuários; à vigilância em saúde; à atuação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) no combate à pandemia; às ações de apoio social no enfrentamento da Covid-19, e também relativas à vacinação contra a Covid-19, bem como os reflexos da pandemia no trabalho na Unidades. A pesquisa é uma iniciativa da Rede de Pesquisa em APS e foi coordenada por pesquisadores da USP, Fiocruz, UFMG, UFPEL e UFSC e teve o apoio financeiro da OPAS e Umane. Foi coordenada por Aylene Bousquat (USP), Ligia Giovanella (Fiocruz) , Luiz Augusto Facchini (UFPel), Maria Helena Magalhães de Mendonça (Fiocruz), Geraldo Cury (UFMG), Fúlvio Nedel (UFSC). O relatório completo pode ser acessado clicando aqui.

Rede APS. Relatório Pesquisa Desafios da Atenção Básica no enfrentamento da pandemia Covid-19.

A pesquisa revela as disparidades regionais e a heterogeneidade do processo de trabalho das equipes de Saúde da Família no país com diferentes ênfases e modelos assistenciais. A análise dos resultados desvela reflexos da pandemia no trabalho das equipes e permite identificar novos desafios e formular recomendações para a retomada plena da ação das equipes.

Divulgue e venha participar com a gente deste importante debate.

Sexta feira, dia 19 de agosto às 9hs pelo canal youtube da Abrasco https://youtu.be/aQTb-Indgpc

 

Em resumo:

Data: 19 de agosto

Horário: 9 às 11h

Transmissão: TV ABRASCO, link https://youtu.be/aQTb-Indgpc

Apresentação: Aylene Bousquat (FSP/USP)

Debatedores: Nésio Fernandes (CONASS), Angélica Fonseca (EPSJV/Fiocruz), Adriano Massuda (FGV-SP)

Coordenação: Maria Helena Magalhães de Mendonça (ENSP/Fiocruz)

 

2o Seminário: APS no enfrentamento da Covid-19: no território ou no consultório?

A Rede APS da Abrasco realizará no dia 19 de agosto, o 2 Seminário de 2022 com o tema: APS no enfrentamento da Covid-19: no território ou no consultório?. A transmissão será através do canal do Youtube (TV ABRASCO) e pode ser acessado clicando aqui.

Data: 19 de agosto
Horário: 9 às 11h
Transmissão: TV ABRASCO (https://youtu.be/aQTb-Indgpc)
Apresentação:
Aylene Bousquat (FSP/USP)
Debatedores:
Nésio Fernandes (CONASS)
Angélica Fonseca (EPSJV/Fiocruz)
Adriano Massuda (FGV-SP)
Coordenação:
Maria Helena Magalhães de Mendonça (ENSP/Fiocruz)

Sistema Único de Saúde: desafios persistentes e perspectivas

#EsquentaAbrascão desta semana vai debater desafios e perspectivas para um Sistema Único de Saúde que dê conta da realidade da população brasileira. O evento acontece a partir das 16h, com transmissão ao vivo pela TV Abrasco. Para assistir clique aqui.

Convidados:
Gastão Wagner Campos (UNICAMP, ex-presidente da Abrasco e Comissão de Política, Planejamento e Gestão/Abrasco)
Lígia Bahia (UFRJ e Comissão de Política, Planejamento e Gestão/Abrasco)
Luiz Augusto Facchini (UFPel e Rede APS)
Luiza Garnelo (ILMD/Fiocruz Amazônia e GT Saúde Indígena/Abrasco)
Diana Anunciação Santos (UFRB, GT Racismo e Saúde/Abrasco e vice-presidente da Abrasco)
Coordenação:
Marilia Louvison (FSP/USP, vice-presidente da Abrasco)
Dário Frederico Pasche (UFRGS, Comissão de Política, Planejamento e Gestão/Abrasco)
Martinho Silva (UERJ, GT Violência e Saúde/Abrasco)

Lula recebe Carta Compromisso pelo SUS em evento liderado pela Abrasco e demais entidades da Saúde Coletiva

Frente Pela Vida realiza histórica Conferência Livre de Saúde com Luiz Inácio Lula da Silva

Num clima de construção fraterna e coletiva, a entrega da Carta Compromisso em Defesa e pelo Fortalecimento do SUS ao ex-presidente Lula marcou a Etapa Nacional da Conferência Livre, Democrática e Popular de Saúde, que aconteceu nesta sexta, 5 de agosto. Neste dia histórico da Saúde Brasileira, uma plenária com mais de 700 pesquisadores, docentes e estudantes, trabalhadores e gestores expressou o compromisso de todo um segmento da sociedade apaixonado e militante do SUS.

A Abrasco esteve presente desde o início da organização do movimento da Conferência, do lançamento em 7 de abril e com participação ativa em diversas etapas preparatórias e transmissões e debates virtuais.

Na etapa nacional, realizada na Casa de Portugal, não seria diferente. Diversos abrasquianos estiveram presentes e, junto com os demais participantes tanto na mesa Saúde e Democracia como no Ato em Defesa do Sistema Único, quando ouviram do presidenciável à presidente da República o seu compromisso com o SUS e com a revogação da Emenda Constitucional 95. “No meu governo não terá teto de gasto em lei no nosso país”, enfatizou Lula.

Rosana Onocko-Campos: desejo a Lula, ao SUS e a todo o povo Brasileiro MUITA SAÚDE!

Com uma fala direcionada ao ex-presidente do Brasil, Rosana Onocko Campos partiu da paixão que move e mobilizou a presença da plenária, uma sala cheia de gente apaixonada pela saúde e pelo SUS, representantes da capilaridade dessa política de Estado e agentes da transformação pelo cuidado e pela troca. 

“É quando o SUS chega nas comunidades, olha nas pessoas com olho no olho e as chama pelo seu nome. Falo do olho no olho e do próprio nome porque isso é condição para recriar o que temos chamado de espaços de dignidade para o nosso povo.”

A presidente da Abrasco destacou o momento histórico vivido no dia de hoje e a força dos consensos  construídos na Frente pela Vida ao longo destes anos de pandemia, de necro-governo e no processo de construção da Conferência; pontos esses sintetizados na Carta Compromisso. 

Com palavras de compromisso, de luta e de esperança, Rosana encerrou com desejos que todos queremos: “Presidente Lula, desejo ao senhor pessoalmente, ao SUS e a todo o povo Brasileiro MUITA SAÚDE”! Leia o discurso na íntegra. 

“Sem o SUS o saldo da pandemia teria sido pior”

Em seu discurso, o ex-presidente Lula destacou ainda que sem o SUS o saldo da pandemia teria sido pior e que graças aos trabalhadores da saúde, a grandeza do SUS ficou ainda mais evidente, e ainda permitiu que muitas pessoas que não reconheciam a importância, passassem a valorizar o trabalho do servidor para salvar o povo brasileiro. “Os trabalhadores, mesmo com o pior governo, colocaram sua vida em risco enfrentando a pior pandemia dos últimos 100 anos. Há dois momentos históricos da saúde: o antes e depois da pandemia”.

“Não podemos continuar usando a palavra gasto quando se trata de cuidar da saúde do povo brasileiro. É um equívoco”. O ex-presidente Lula afirmou que deve ser levado em consideração o quanto custa para um país uma pessoa saudável, a capacidade produtiva da pessoa, já que o país ganha com isso. “A saúde e a educação não são gastos, precisamos tiara do dicionário a palavra gasto”.

Lula encerrou dizendo que a Carta e o documento final da Conferência irão contribuir para aprimorar o programa de governo. Ele reiterou a importância de se manter vigilante e crítico às políticas de governo. “ Vamos democratizar a condução da política pública com transparência, valorizar o Conselho Nacional de Saúde e conselheiros, numa gestão democrática no setor”.

A etapa nacional segue pela tarde, com a plenária final para aprovação das Diretrizes para a Política de Saúde no Brasil. 

 
 
 
 
 
Esta Etapa Nacional só foi possível  pela mobilização de todo um país. Nosso muito obrigado!
 
 
 
 
 
 

Ajude a mobilizar mais pessoas!

 
 
 

Confira as Diretrizes para a Política de Saúde para o Brasil

Documento, que será aprovado na Plenária Final, é fruto dos consensos contruídos pelo movimento da saúde capitaneado pela Frente ao longo dos cinco últimos meses e traz contribuições das conferências preparatórias.

 

Contribua com o financiamento coletivo até 19/08

 

Compartilhe o link das transmissões pela TV Abrasco 

Sessão virtual: Pandemia de Covid-19 – onde estamos?

Na próxima quinta, 04 de agosto, às 15h, a Rede CoVida promove uma sessão científica virtual para discutir a situação atual da pandemia por Covid-19. Para este webinário, a vice-coordenadora do Cidacs/Fiocruz Bahia, Maria Yury Ichihara, irá iniciar o evento falando da atual situação epidemiológica no país. Essa situação tem enfrentado desafios para o controle da pandemia, como as variantes emergentes e o imunologista da Fiocruz Bahia, Ricardo Khouri irá apresentar sobre esse assunto. Já o cenário da vacinação do Brasil será traçado pelo pesquisador do Cidacs/Fiocruz Bahia Manoel Barral.

O evento será coordenado pelo coordenador do Cidacs, Mauricio Barreto. Coord: prof Mauricio Barreto – Cidacs/Fiocruz Bahia.

Palestrantes:

Maria Yury Ichihara – Cidacs/Fiocruz Bahia

Ricardo Khouri – Fiocruz Bahia Manoel Barral – Cidacs/Fiocruz Bahia

Data: 4 de agosto.

Horário: às 15h.

Link de inscrição: bit.ly/WebinarioPandemiaOndeEstamos

Cebes: Atenção Primária de Saúde e Redes Integradas de Cuidados

Para debater o fortalecimento da atenção primária de saúde e sua articulação com as redes integradas de saúde no próximo governo o Cebes convida para uma conversa com os Professores Claunara Schilling da UFRGS e Francisco Cardoso (Chico Poté) da UFMG com participação de Lúcia Souto, Presidenta do Cebes e mediação de José Noronha. Participe você também pelo canal do Cebes no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=mG_JkgCsIXw).

Data: Segunda-Feira (01/08) – hoje,

Horário: 17h

Para assistir, clique aqui.

Conferência Livre, Democrática e Popular de Saúde dia 5 de agosto

Participe no dia 5 de agosto de 9 às 18hs da Conferência Livre, Democrática e Popular de Saúde.  Na próxima sexta, 5 de agosto, com transmissão ao vivo, centenas de profissionais, pesquisadores e gestores da saúde e usuários e usuárias do SUS estarão reunidos no bairro da Liberdade, em São Paulo, para a realização da etapa nacional da Conferência Livre, Democrática e Popular de Saúde. A etapa nacional é a concretização de uma mobilização iniciada em 7 de abril,  dia mundial da saúde, e que ao longo de cinco meses realizou mais de 120 atividades, entre virtuais e presenciais, na maioria dos estados e no Distrito Federal. Uma diversidade de ideias, sotaques, trajetórias e vivências unidas e irmanadas na defesa do SUS e pela reafirmação do direito à saúde como um princípio inegociável de nossa sociedade. 

Esse grande encontro terá três momentos: um painel das demandas históricas e conjunturais da saúde neste 2022 https://www.youtube.com/watch?v=M1j-aNg3sew ;  ato em defesa do SUS, com a presença do ex-presidente Lula https://www.youtube.com/watch?v=18O77AqtJbQ , e a plenária final https://www.youtube.com/watch?v=c44DX7p-uDE  

A Rede de Pesquisa em APS preparou um documento síntese de proposições (link) para uma Atenção Primária à Saúde integral, resolutiva, territorial, comunitária integrada na rede SUS a partir de nosso ebook (link aqui).

O coordenador da Rede APS professor  Luiz Augusto Facchini  participará dos debates discutindo o tema  SUS e Serviços de Referência Territorial. Participe! 

Confira abaixo a programação:

9h às 11h – Mesa – SAÚDE E DEMOCRACICA: A DEFESA DA VIDA https://www.youtube.com/watch?v=M1j-aNg3sew

Coordenação: Rosana Onocko – Abrasco

SUS e Serviços de Referência Territorial – Luiz Augusto Facchini   –  Rede APS

Interseccionalidade – Fátima Lima – UFRJ

Democracia e Saúde – Sônia Fleury

Financiamento e Sustentabilidade do SUS – Carlos Ockè – ABrES

Participação Popular no SUS – Conceição Silva – Conselho Nacional de Saúde/Unegro

Saúde Indígena e Ambiente – Junior Hekurari Yanomami – Conselho Distrital de Saúde Yanomami e Yekuwana

 11h às 13h30 – ATO EM DEFESA DO SUS – Presença do ex-presidente Lula https://www.youtube.com/watch?v=18O77AqtJbQ

– Fernando Pigatto – Presidente do Conselho Nacional de Saúde

– Mychelle Alves Monteiro – Associação Servidores Fundação Oswaldo Cruz – ASFOC-SN

– Benedito Augusto – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Seguridade Social-CNTSS

– Putira Sacuena – Indígena Baré – Conselho Nacional de Saúde

– Nésio Medeiros – Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS

– Humberto Costa – Senador. Representante da Aliança de Partidos Políticos que apoiam o projeto Democrático e Popular (PT, PSB, PCdoB, PSOL, SOLIDARIEDADE, REDE, PV).

– Elda Bussinguer – Frente pela Vida/SBB

– Lúcia Souto – Frente pela Via/Cebes

– Rosana Onocko – Frente pela Vida/Abrasco

– Túlio Franco – Frente pela Vida/Rede Unida

– Luiz Inácio Lula da Silva – Ex-Presidente do Brasil

 15h – 17h30 – PLENÁRIA FINAL https://www.youtube.com/watch?v=c44DX7p-uDE

Coordenação: Abrasco (Rosana Onocko), Cebes (Lucia Souto), SBB (Elda Bussinguer), Rede Unida (Túlio Franco), CNS (Fernanda Magano)

Informe sobre as diretrizes – José Gomes Temporão, Lúcia Souto (Cebes) e Madalena Margarida (CNS)

Debate – Inscrição livre

17h30 – Aprovação das Diretrizes para a política de saúde no Brasil e Carta Compromisso

18h – Encerramento

 

CONFERÊNCIA LIVRE DEMOCRÁTICA E POPULAR DE SAÚDE – ETAPA NACIONAL presencial

Data: 5 de agosto de 2022
Horário: Das 8 às 18 horas
Local: Casa de Portugal
Endereço:  Av. da Liberdade, 602 – Liberdade – São Paulo – SP

 

Acesse aqui o documento de manifesto e proposições da Rede APS na íntegra:

APS integral resolutiva territorial comunitária e integrada à rede do SUS 4 agosto Conferencia livre e popular Proposicoes da Rede de Pesquisa em APS da ABRASCO

Nota de Falecimento

Com pesar comunicamos o falecimento do Prof. Léo Kriger, ocorrido no dia de hoje, 31 de julho de 2022, em Israel, onde morava desde 2015. Manifestamos nosso pesar e prestamos condolências à família do nosso querido mestre; que a união e amor sejam fortaleza e os confortem neste momento.

A Associação Brasileira de Ensino Odontológico (Abeno), enlutada, presta sua homenagem a este professor tão querido por todos nós e cujo trabalho foi fundamental na consecução dos objetivos da Associação. Prof. Léo deixa um legado cujos valores são intangíveis e será para sempre lembrado por seu comprometimento com o ensino odontológico, sua gentileza e amizade.

O Prof. Léo Kriger nasceu em Curitiba, em 10/08/1942 onde constituiu família ao lado da esposa Helena e construiu sua carreira dedicada à odontologia social, tendo deixado também sua contribuição na área do jornalismo.

Este paranaense e brasileiro ilustre teve sua história registrada no livro “Vozes do Paraná -6”, de autoria do jornalista Aroldo Murá G. Haygert: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e- cidadania/a-historia-em-tempo-real-ec7cem5wyzh8auxto024as21a/

O jornalista também foi responsável por registrar momentos importantes da vida do prof. Léo em que destaca sua atuação na vida brasileira. No post de agosto de 2014 intitulado “Professor de Odontologia fez pioneirismo na imprensa”, o jornalista registra outro lado do Prof Léo “…pioneiro ao implantar página de esporte amador na imprensa de Curitiba, anos 1960”.

Sob o título “Léo Kriger, dedicação exemplar à saúde social”, publicado em junho de 2015, Aroldo Haygert descreve a partida do casal Léo e Helena para Israel e destaca:

“Léo é um curitibano de carteirinha, mas, acima de tudo, é um brasileiro comprometido com a saúde social. Fez disso a sua vida. Ao lado dos alunos das universidades Federal, Católica, Tuiuti, liderou ações de valor imensurável à saúde da população mais carente e das crianças em idade escolar. Foi diretor da Escola de Saúde Pública, trabalhou com a inesquecível Zilda Arns na Secretaria de Saúde, quando desenvolveu projetos de saúde preventiva na região metropolitana de Curitiba”.

Em 2020 a Associação Brasileira de Odontologia, secção Paraná enalteceu a trajetória do prof. Léo Kriger : https://www.abopr.org.br/uma-historia-de-amor-com-a-odontologia/

“Entusiasta do SUS e defensor do sistema público de Saúde, Léo Kriger contribuiu muito para a prevenção da saúde bucal no Paraná….. ocupa uma cadeira na Academia Paranaense de Odontologia, teve participações importantes como coordenador de Saúde Bucal do Estado (2011- 2015) e Diretor da Escola de Saúde Pública” .

Na Abeno sua participação foi marcada pela atuação exemplar como presidente da comissão de ensino, pelo seu protagonismo ao promover as oficinas de implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais, pela organização da coleção “Odontologia Essencial” em conjunto com os professores Simone Tetu Moyses e Samuel Jorge Moyses, sob coordenação da Profa Maria Celeste Morita, presidente da Associação à época. Importante registrar também sua imensa contribuição à Revista da Abeno onde atuava ainda como editor. Em um diálogo histórico com a então presidente da Abeno, Profa Vânia Regina Camargo Fontanella, durante a 55.a Reunião Anual (Modo virtual, 2020), Prof. Léo relembra em vídeo algumas de suas participações na Associação:https://www.youtube.com/watch?v=59wASbcYMVI

Sua última participação na Abeno ocorreu de modo virtual, na 56.a Reunião Anual (2021), organizada pela equipe da USP, sob coordenação local da Profa Ana Estela Haddad e do Prof. Celso Zilbovicius.

Seu legado está registrado em artigos, livros, nos programas de saúde bucal que idealizou, pela sua presença marcante nas reuniões da Abeno, em incontáveis congressos, simpósios, fóruns, por sua atuação no ensino e no serviço em prol da saúde bucal inclusiva e de qualidade.

Prof. Léo se dedicou a aproximar a universidade da população, a odontologia do Sistema Único de Saúde. Viverá para sempre em nossos corações e mentes.

Saudades eternas da família Abeno.

Professora Daniela Lemos Carcereri Presidente da Abeno, gestão 2022-2026

 

Confira a nota de falecimento da ABENO na íntegra, clicando aqui.

Homenagem Prof. Leo Kriger 31072022 para site final