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abril 2013 - Página 2 de 3 - Rede APS
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Arquivo Mensal abril 2013

Adesão ao Tratamento e Controle da Pressão Arterial por Meio da Monitoração Ambulatorial de 24 Horas

Autores: Guilherme Brasil Grezzana, Airton Tetelbon Stein, Lúcia Campos Pellanda

Resumo

Fundamentos: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um importante fator de risco cardiovascular, no entanto os níveis de controle pressórico persistem inadequados. A avaliação da adesão ao tratamento anti-hipertensivo com a utilização da monitoração ambulatorial da pressão arterial (MAPA) de 24 horas pode representar um importante auxílio na busca de metas de controle da HAS.

Objetivo: Avaliar a adesão ao tratamento anti-hipertensivo e a sua relação com os valores de PA obtidos pela MAPA de 24 horas entre pacientes hipertensos de centros de atenção primária à saúde (APS).

Métodos: Estudo transversal com 143 pacientes hipertensos de amostra representativa de serviço de APS do município de Antônio Prado, RS. Foi realizada aplicação do teste de Morisky e Green para avaliar a aderência ao tratamento e a verificação do número de medicamentos utilizados, seguida pela aplicação da MAPA de 24 horas.

Resultados: Observou-se que 65,7% da amostra foram considerados aderentes ao tratamento proposto, 20,3% eram moderadamente aderentes, enquanto somente 14% foram classificados como não aderentes. Do total de 143 pacientes avaliados, 79 (55,2%) foram identificados como HAS controlada (<130/80 mmHg) pelas medidas da MAPA de 24 horas, 64 (44,8%) não estavam controlados (>130/80 mmHg), 103 (72%) apresentaram ausência de descenso noturno da PA e 60 (41,9%) não estavam controlados durante o período de vigília.

Conclusão: Verificamos, no presente estudo, que não há um controle adequado da HAS, com consequente perda de oportunidade dos profissionais envolvidos na APS de ajuste adequado das metas de PA preconizados. Esse fato ocorre a despeito de apropriada adesão ao tratamento anti-hipertensivo dos pacientes vinculados ao ambulatório de APS.(Arq Bras Cardiol. 2013; [online].ahead print, PP.0-0)

Palavras-chave: Pressão Arterial, Monitoração Ambulatorial da Pressão Arterial, Hipertensão, Adesão ao Tratamento Medicamentoso.

Leia artigo completo

monitorização ambulatorial da pressão arterial-1

 

Ufac forma 34 especialistas em atenção primária à saúde

A Universidade Federal do Acre (Ufac), em parceria com a Universidade de Toronto e o Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), realizou na noite de quinta-feira, 11, no Anfiteatro Garibaldi Brasil, o encerramento do curso de especialização em atenção primária à saúde.

Essa é a segunda pós-graduação lato sensu, fruto do convênio entre as instituições, e formou 34 profissionais.

A mesa de honra foi composta pela reitora em exercício da Ufac, Guida Aquino, a secretária de Estado de Saúde do Acre, Suely Melo, a diretora da faculdade de enfermagem Lawrence Bloomberg da Universidade de Toronto, Sioban Nelson (acompanhada pela intérprete Mariana Ferraz) e a diretora de relações internacionais dessa instituição, Frida Chaves, além do professor Adalberto Hopólito, representando o pró-reitor de Pesquisa e Graduação, e a diretora do Centro de Ciências da Saúde e Desporto, Raimunda da Costa Araruna.

A especialização teve duração de 12 meses. Foi realizada de forma modular e ministrada por professores canadenses, contando com um suporte de tradução simultânea.

A reitora em exercício e coordenadora do curso, Guida Aquino, agradeceu as parcerias e falou de sua satisfação pessoal e institucional em fazer parte desse projeto que qualifica pessoas para atuar na área da saúde do Estado. Guida lembrou, ainda, que essas atividades contribuem para atitudes e valores orientados para a cidadania e a solidariedade. “Essas parcerias devem continuar, porque nosso Estado precisa e merece”, destacou a reitora.

A secretária de Saúde, Suely Melo, agradeceu o apoio das instituições de ensino envolvidas (Ufac e Universidade de Toronto) e reconheceu a dificuldade em se dedicar aos estudos depois que já se tem uma família e um trabalho. “Quem faz isso é quem tem compromisso e dedicação com a causa pública”, disse. Ela também mencionou que, entre os formandos, dez são do interior do Estado, e pediu que estes retornem aos seus municípios e façam a diferença. “Sejam multiplicadores do conhecimento”, aconselhou.

Em seu pronunciamento, a diretora da faculdade de enfermagem Lawrence Bloomberg da Universidade de Toronto, Sioban Nelson, disse que essa é uma iniciativa sólida e com ligações de longo prazo até 2017. Segundo ela, o projeto é bem sucedido e a troca de experiência é mútua. “O Canadá está empenhado em promover ações desse tipo”, declarou.

Fonte www.ufac.com.br

Prefeitura de Curitiba contrata 50 médicos para reforçar atenção primária à saúde

A Prefeitura de Curitiba vai contratar nos próximos dias 50 médicos para reforçar a atenção primária à saúde. Parte dos profissionais vai integrar equipes do programa Saúde da Família, que é uma das prioridades do município na área da saúde. O programa está em fase de ampliação e até o final deste semestre ampliará de 38% para 47% a parcela da população atendida, o que significa que chegará a cerca de 800 mil pessoas.

Os médicos que estão sendo convocados pela Secretaria Municipal de Saúde foram aprovados no concurso 03/2012 e estavam aguardando chamamento. A secretaria tem 50 vagas para preenchimento imediato, mas convocou 81 médicos. Os que não forem contratados imediatamente ficarão aguardando a abertura de novas vagas, já aptos para serem nomeados. Os profissionais convocados têm até a próxima sexta-feira (19) para levar a documentação necessária para nomeação e agendar o exame admissional.

Além dos médicos, também foram convocados três aprovados no concurso 02/2012 para técnico em saúde bucal, que também têm até dia 19 para se apresentar.

“Boa parte desses profissionais vai reforçar as equipes de Saúde da Família, pois uma das prioridades do plano de governo é ampliar o atendimento à população. Outros irão completar as equipes das unidades de saúde que estavam com vagas abertas, já que vários médicos se aposentaram recentemente”, explicou o secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda.

Para atingir a meta de atender 47% da população até o fim do primeiro semestre, o Saúde da Família ampliará de 185 para 229 o número de equipes. “A meta, até o final da gestão, é chegar a 100% de cobertura”, afirmou Massuda.

Outra medida adotada pela Prefeitura para reforçar a atenção primária à saúde é a ampliação do horário de atendimento de oito unidades de saúde. A US Camargo já funciona até as 22 horas desde a semana passada. Até o fim de maio, o novo horário será adotado também nas unidades  Bairro Alto, Bairro Novo, Eucaliptos,  Oswaldo Cruz, Ouvidor Pardinho, Concórdia e Vila Guaíra.

Documentação

Os profissionais de saúde convocados e que ainda não entregaram a documentação devem comparecer na Gerência de Provimento de Pessoal, localizada à Avenida João Gualberto, 623 – 9.º andar, torre A.

A documentação exigida – original e fotocópia legível – é a seguinte:

carteira de identidade;
 CPF próprio;
PIS ou Pasep (caso não possua, retirar um extrato na Caixa Econômica Federal);
  título de eleitor, com o último comprovante de votação ou justificativa eleitoral;
 carteira de reservista (quando for o caso);
certidão de nascimento de filhos com idade inferior a 18 anos;
  comprovante de endereço;
  permissão do Comando em documento oficial, no caso de candidato militar;
?    médicos devem levar o diploma ou certidão de conclusão do curso de Medicina, acompanhado do Histórico Escolar e registro no Conselho Regional de Medicina (CRM-PR);
  técnicos em saúde bucal devem levar o certificado de conclusão do Ensino Médio, acompanhado do Histórico Escolar e comprovante de conclusão do curso Técnico em Saúde Bucal ou de Técnico em Higiene Dental e registro no Conselho Regional de Odontologia do Paraná.

Laboratórios de Inovações no cuidado das condições crônicas na APS


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O Modelo de Atenção às Condições Crônicas necessita ser testado empiricamente por meio de pesquisas avaliativas que permitam validar seu uso em nosso sistema público de saúde. Mais uma vez, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Curitiba, em consonância com seu espírito empreendedor, atestado por tantas experiências inovadoras no SUS realizadas ao longo do tempo e descritas nesse estudo, se apresentou para construir uma proposta de um novo modelo de atenção à condições crônicas e testá-la no âmbito dos cuidados primários.

Dada a complexidade das mudanças propostas, a SMS de Curitiba resolveu desenvolvê-las e implantá-las sob a forma de projeto-piloto, o que não é de sua tradição. Surgiu, assim, a proposta do Laboratório de Inovações em Atenção às Condições Crônicas na atenção primária à saúde, coordenado pelo Centro de Informações em Saúde (CIS), com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da as- sessoria técnica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

O projeto está sendo desenvolvido em etapas. A primeira etapa, realizada por um grupo de condução formado por técnicos do CIS, foi de adaptação do MACC à realidade do SUS e de desenvolvimento de instrumentos de intervenção. A segunda etapa foi de desenho da pesquisa avaliativa, também feita pelo grupo de condução com assessoria técnica da PUCPR. A terceira etapa foi de implanta- ção da pesquisa avaliativa que partiu de um projeto-piloto na Unidade Básica de Saúde Alvorada e de seleção e início de uma pesquisa quase-experimental que envolve 12 unidades de saúde que operam com a Estratégia de Saúde da Família.

Todos esses processos estão descritos detalhadamente nesse livro. Mas há uma ênfase relativa maior no estudo de caso da UBS Alvorada. O complexo processo de mudança que envolve a implantação do novo modelo na atenção primária à saúde precisava ser testado e validado, inicialmente, numa unidade para, daí, ser experimentado numa pesquisa avaliativa mais ampla.

 

 

Laboratorio de Inovacoes REV

Apoio a Eventos Científicos em Saúde 2013: inscrições até 8/5

O Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde (Decit/MS) lançou o edital Chamada Pública de Apoio a Eventos Científicos em Saúde, para o segundo semestre de 2013. Serão apoiados eventos técnico-científicos da área da saúde, a serem realizados no período de julho a dezembro deste ano. O valor total do financiamento será de R$ 500 mil, destinados ao apoio de, no mínimo, dez eventos. As inscrições podem ser feitas até 8/5.

O apoio viabilizará e facilitará a disseminação de novos conhecimentos e tecnologias que apresentem alto impacto na solução de problemas de saúde, garantirá maior intercâmbio científico entre pesquisadores e gestores na área da saúde e aumentará a visibilidade do MS na comunidade científica e tecnológica e na sociedade. Além disso, o evento a ser apoiado deve estar em consonância com a Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde e a Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde.

As inscrições poderão ser efetuadas por meio de formulário eletrônico disponível no site do Ministério da Saúde. Além da inscrição on-line, é exigido o envio do projeto para o endereço eletrônico: deciteventos@saude.gov.br. Confira o edital.

 

 

Fonte(s): Organização Pan-Americana da Saúde (Opas)

III Fórum Nacional de Gestão da Atenção Básica discute com qualidade estratégias e programas

Nos dias 3 e 4 de abril foi realizado o  III Fórum Nacional de Gestão da Atenção Básica e teve a participação de coordenadores estaduais de atenção básica de todos os Estados e DF e representantes do COSEMS  que foram atualizados com as mais recentes informações e atualizações sobre os programas e estratégias do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, além de debaterem, tirarem dúvidas e trocarem experiências em grupos de trabalho. PROVAB, e-SUS, TELESSAÚDE, PMAQ, Programa Nacional de Suplementação da Vitamina A, REQUALIFICA UBS foram os grandes temas do encontro.

O evento, que acontece duas vezes no ano, foi planejado estrategicamente para contemplar a chegada dos novos gestores, além de contribuir com suporte técnico o momento de implantação do e-SUS, a adesão ao PMAQ e a consolidação de várias políticas nacionais. De forma inédita, o Fórum promoveu dois dias de pré-evento com oficinas relacionadas a duas pré-agendas muito caras ao Ministério da Saúde. No dia 1°/04 aconteceu a Oficina de Implantação do e-SUS na Atenção Básica para os técnicos de tecnologia da informação das Secretarias Estaduais de Saúde, e no dia 02/04 a Oficina de Trabalho para Reforço às Ações da Saúde no Brasil Carinhoso, com destaque para a divulgação do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, na tarde de terça-feira.

Segundo Eduardo Melo, da Coordenação Geral de Gestão da Atenção Básica, o III Fórum Nacional de Gestão da Atenção Básica foi particular, pelo contexto de renovação de cerca de 70% dos gestores municipais. “Estamos num período chave; e se não fizéssemos o Fórum nesse momento, teríamos problemas mais na frente. O evento facilitou muitas conversas, e os participantes estão saindo com mais clareza, disposição e energia para implementar e planejar suas ações”, analisa Eduardo Melo em balanço do fórum.

Para Adriano de Oliveira, da subsecretaria de atenção primária do DF o evento foi importante para fomentar a produção de identidade gestora dos Estados. “No processo histórico de descentralização e de municipalização do SUS, deixou-se um vazio no papel dos Estados, e agora estamos num momento forte de resgate desses papéis. E o Ministério da Saúde, tem promovido a co-participação e co-gestão por parte dos Estados e tem gerado a melhoria dessa relação”, afirmou Adriano. Ele ainda citou as discussões dos pequenos grupos como momentos bastante ricos onde houve debates e troca de experiências interessantes.

Com uma característica de identificação de desafios e problemas e de dar mais qualidade ao que já está em andamento o III Fórum Nacional de Gestão da Atenção Básica foi diferente do anterior, que teve uma proposta mais de balanço. Heider Pinto, diretor do Departamento de atenção básica do Ministério da Saúde, ressaltou no encerramento do encontro a importância de se dar prosseguimento aos debates e chamou os participantes para aproveitarem as oportunidades de diálogo com os prefeitos e reforçar o momento de boa colheita no aumento de recursos e a evolução dos programas e ações da atenção básica.

Confira abaixo as apresentações de cada palestrante durante o III Fórum Nacional de Gestão da Atenção Básica:

Oficina de Implantação do Sistema e-SUS AB

III Fórum Nacional de Atenção Básica

Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes

Apoio na Bahia

Telessaúde Brasil Redes

Provab, mais médicos mais perto da população

Saúde mais perto de você

Grupo de discussão sobre o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica – PMAQ

Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica

Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde

Fortalecimento da atenção básica em saúde – estratégia saúde da família DAS/SES -RS

Fonte site DAB/MS www.saude.gov.br/dab

 

Sistemas computadorizados de apoio a decisão clínica -British Medical Journal (BMJ)

O jornal ‘British Medical Journal’ publicou em fevereiro de 2013 o artigo:
Features of effective computerised clinical decision support systems: meta-regression of 162 randomised trials (http://www.bmj.com/content/346/bmj.f657)

Esse artigo integra o programa de pesquisa sobre os sistemas computadorizados de apoio a decisão clínica liderado pela Health Information Research Unit da McMaster University (http://www.implementationscience.com/series/CCDSS).

O artigo compila e analisa caracterísiticas e fatores de sistemas que foram avaliados em 162 ensaios controlados aleatorizados. Os autores inovam ao contactar os autores para conferir os dados recolhidos e prover dados perdidos bem como ao utilisar diversos métodos de análise estatísticos para verificar as correlações encontradas na análise principal.

Dada a recente implementação do e-SUS e de prontuário eletrônico em saúde, tal artigo e seu editorial correlato tornam-se leituras essenciais para gestores, profissionais de saúde e pesquisadores.

 

RESEARCH
Features of effective computerised clinical decision support systems: meta-regression of 162 randomised trials BMJ 2013; 346 doi: http://dx.doi.org/10.1136/bmj.f657 (Published 14 February 2013)
Cite this as: BMJ 2013;346:f657
Autores:
• Pavel S Roshanov,
• Natasha Fernandes,
• Jeff M Wilczynski,
• Brian J Hemens,
• John J You,
• Steven M Handler,
• Robby Nieuwlaat,
• Nathan M Souza,
• Joseph Beyene,
• Harriette G C Van Spall,
• Amit X Garg,
• R Brian Haynes
http://www.bmj.com/content/346/bmj.f657
• EDITORIAL
The road to effective clinical decision support: are we there yet?
BMJ 2013; 346 doi: http://dx.doi.org/10.1136/bmj.f1616 (Published 13 March 2013)
Cite this as: BMJ 2013;346:f1616
Autor: David F Lobach, clinical director
http://www.bmj.com/content/346/bmj.f1616

Systematic review
Computerized clinical decision support systems for primary preventive care: A decision-maker-researcher partnership systematic review of effects on process of care and patient outcomes
Autores: Nathan M Souza, Rolf J Sebaldt, Jean A Mackay, Jeanette C Prorok, Lorraine Weise-Kelly, Tamara Navarro,Nancy L Wilczynski, R BRIAN Haynes and CCDSS Systematic Review Team .
http://www.implementationscience.com/series/CCDSS

Editorial BMJ

 

Seminário Internacional “Inovações na Atenção Primária à Saúde: lições aprendidas Brasil e Portugal

Nos dias 6 e 7 de maio de 2013, será realizado, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, o Seminário Internacional Inovações na Atenção Primária à Saúde: lições aprendidas Brasil e Portugal.

Serão abordados os temas: governança clínica, contratualização e avaliação de desempenho e melhoria do acesso e qualidade. Como palestrantes, o evento terá, como convidado internacional, o Prof. Dr. Luís Velez Lapão, da Universidade Nova de Lisboa e como convidados nacionais: gestores do Ministério da Saúde, dos estados e municípios, professores e especialistas da área.

Veja a programação preliminar

Seminario-Internacional-06e07demaiode2013-programa-preliminar

A ficha de inscrição para o Seminário e a programação preliminar do evento encontram-se no site www.obsnetims.org.br

– as inscrições são gratuitas e limitadas

– as despesas de locomoção e estadia correrão por conta do participante

O endereço completo do Seminário é:
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ
Rua São Francisco Xavier, nº 524, auditório 91, 9º andar, bloco F

Maracanã, Rio de Janeiro – RJ

Atenção básica é fundamental à saúde do trabalhador

A pesquisadora Elizabeth Costa Dias, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), esteve na ENSP, em 8/4, para discutir a Contribuição da atenção básica para a atenção integral à saúde do trabalhador. Segundo ela, a caminhada da saúde do trabalhador é um sonho que vem sendo construído ao longo dos anos por muitas pessoas. Sua apresentação, realizada na aula inaugural do curso de especialização em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, abordou o papel do Sistema Único de Saúde (SUS) na proteção social aos trabalhadores e o compromisso desse sistema na construção da saúde referenciada pela Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.

 

Participaram da mesa de abertura a coordenadora do curso de especialização e pesquisadora do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP), Maria Blandina Marques dos Santos; o coordenador do Centro, Marcos Menezes; e a coordenadora da especialização em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana na modalidade a distância, Rita Mattos.

 

No início de sua palestra, Elizabeth afirmou que o trabalho e a produção da riqueza ocorrem numa conjuntura em que os recursos naturais e a força de trabalho, representada pelos trabalhadores, são cobrados ou apropriados pelo capital que organiza os processos produtivos nos setores primário, secundário e terciário. “Essa é a montagem clássica da economia em que estão formados os processos produtivos”, explicou. A pesquisadora comparou essa relação existente hoje a uma caixa-preta. “Sabemos exatamente o que sai e o que entra. No entanto, não temos ideia de como se conforma a organização dos processos produtivos. Além disso, muitas vezes esse não é um conhecimento facilmente disponível. Assim, muitas vezes fica difícil intervir e modificá-lo.”

 

É preciso não esquecer, ressaltou a palestrante, que desses processos produtivos saem o lucro, a renda do trabalhador e os aspectos positivos do trabalho, como a construção da subjetividade, a inclusão social e, também, a saúde dos trabalhadores. “Acredito que este seja um aspecto ao qual nós, profissionais da saúde do trabalhador, devamos estar cada vez mais atentos. Quando falamos da relação trabalho-saúde-ambiente, muitas vezes temos dificuldade de nos libertarmos da ideia de trabalho que produz morte, adoecimento e degradação ambiental. Tudo isso existe e é verdade. Entretanto, devemos lembrar as dimensões positivas do trabalho”, alertou Elizabeth.

 

Segundo ela, em determinados momentos históricos – e particularmente neste –, o sonho do capital é automatizar todos os processos e se livrar do trabalhador. Porém, os profissionais de saúde entendem que esse trabalho precisa ser preservado. “Isso não significa defender qualquer trabalho, mas sim um que viabilize e construa saúde. Desentranhar a dimensão positiva do trabalho é um dos atuais desafios dos profissionais em questão”, observou.

 

“A intensificação do trabalho é uma marca do tempo em que vivemos”, disse Elizabeth. Os profissionais de saúde de uma maneira muito particular, alertou ela, devem se enxergar no olho do furacão. De acordo com a pesquisadora, isso ampliará a responsabilidade e incitará uma necessidade de buscar o desenvolvimento de alternativas estratégicas para lidar com o momento histórico atual.

 

A palestrante indagou como as mudanças no mundo do trabalho repercutem ou modificam o perfil dos trabalhadores e determinam suas condições de vida-saúde-doença. Para ela, a mudança do perfil populacional dos trabalhadores é muito clara e está anunciada desde o Censo de 2010. A grande questão, segundo Elizabeth, é que as políticas públicas não a acompanharam. “O grande contingente de força de trabalho vai dos 20 aos 50 anos. No entanto, a idade média de trabalho da pirâmide populacional está se alongando e precisamos saber o que fazer com os nossos trabalhadores envelhecidos que querem continuar trabalhando, mas já apresentam problemas próprios do avanço da idade. Tão grave quanto o rápido afunilamento da pirâmide é o enxugamento da base. Se o comportamento da pirâmide se mantiver, quem vai sustentar os trabalhadores atuais no seu envelhecimento?”, questionou a pesquisadora.

 

Saúde do trabalhador e a atenção básica

 

Hoje, no Brasil, existem cerca de 93 milhões da população em idade ativa. Destes, uma média de 54 milhões estão empregados e 32 milhões têm carteira assinada. Quase 54% da população ativa é contribuinte da previdência social e os outros 46,5% não são, ou seja, mais de 43 milhões de não contribuintes. “O que isso significa em termos de garantias da saúde do trabalhador? Essa é uma preocupação, principalmente pelo grande grupo de trabalhadores desassistidos.”

 

 

 

 

Além disso, segundo Elizabeth, os trabalhadores vivem, adoecem e morrem de modo compartilhado com o conjunto da população, em um dado tempo, lugar e classe social, porém, diferenciado, dependendo do trabalho que fazem ou de sua inserção nos processos produtivos. “Temos, no trabalho, um definidor da relação trabalho-saúde-doença. Essa relação deve ser vista em quatro dimensões: trabalho como determinante da saúde; saúde como condição de trabalho; trabalho como causa de doença; e doença como impedimento ao trabalho”, discriminou.

 

“Cada uma das categorias citadas tem expressões na vida moderna, mas infelizmente não sabemos responder sobre a causa do adoecimento e morte dos trabalhadores brasileiros. Nossas políticas públicas são definidas em uma correlação de forças. Por isso, devemos ficar felizes com os avanços, mas sabendo que são completamente desiguais”, disse ela. Ainda sobre os dados da população em idade ativa, 50% dos trabalhadores atuam no campo informal, e o único equipamento do Estado que chega a esses trabalhadores é o Sistema Único de Saúde (SUS). Elizabeth ressaltou que, dentro do SUS, muitas vezes só o agente comunitário de saúde (ACS) entra neste ambiente. “Não existe outra autoridade sanitária no território capaz disso. Precisamos de tais trabalhadores de saúde para desvelar esta realidade”, disse ela.

 

No encerramento, a pesquisadora disse que a luta pela saúde do trabalhador tem raízes históricas e citou o Cesteh/ENSP como um importante ator desse processo. Segundo ela, o desafio permanece. “A nossa realidade é de um exercício profissional comprometido com os trabalhadores, independente do referencial teórico, ético e moral. Portanto, precisamos depurar o que há de bom em cada uma das ações para chegarmos ao ideal.” Para Elizabeth, o DNA da saúde do trabalhador envolve a compreensão da determinação social do processo saúde-doença; o compromisso com o trabalhador que é sujeito da sua saúde na perspectiva da participação e controle social; a indissociabilidade entre as práticas preventivas-curativas com a primazia da prevenção; e o enfoque transversal das políticas e práticas de saúde intra e intersetoriais.

Nota publicada no site da ENSP- www.ensp.fiocruz.br

Pesquisa avaliativa sobre os aspectos de implantação, estrutura,processo e resultados das Clínicas da Família na cidade do Rio de Janeiro

A atenção primária à saúde (APS) é o primeiro nível de acesso a um sistema de saúde, caracterizando-se, principalmente, pela longitudinalidade, integralidade da atenção e a coordenação do cuidado, podendo contar com características complementares como a orientação familiar e comunitária e a competência cultural. Países com APS forte, ordenadora e coordenadora da atenção, apresentam melhores indicadores de saúde com menores investimentos em relação a países com APS fraca. No Brasil, estudos mostraram efeitos importantes da APS, especialmente da Estratégia Saúde da Família (ESF), na melhoria da saúde da população. Entretanto, a heterogeneidade na qualidade da atenção ainda é uma marca da ESF, assim como os desafios de se ampliar sua capacidade de resposta frente a novos e velhos agravos que caracterizam a saúde no Brasil, especialmente as doenças crônicas.

No município do Rio de Janeiro a cobertura da ESF em 2009 estava em torno de 7%. A partir desse ano, forte ênfase foi dada para a APS. Iniciou-se uma reforma da APS orientada pela qualidade, representada pela criação das novas Clínicas da Família e pelas Unidades tipo A (ambas 100% ESF), diferente das unidades B (Unidades com algumas ESF) e C (Unidades Tradicionais, sem ESF). Ao final de 2012, a cobertura populacional da ESF era 40%. Assim, neste estudo, procurou-se identificar e descrever aspectos relacionados à implantação, estrutura, processo e resultados das Clínicas da Família na cidade do Rio de Janeiro, comparando o grau de orientação à APS entre Unidades A, B e C. Foi realizado um estudo de caso sobre a implantação das Clínicas da Família, complementado por um estudo transversal acerca do grau de orientação à APS dos diferentes modelos de atenção (A, B ou C) por meio da aplicação do PCATool-Brasil, versão Profissionais de Saúde. Diversas estratégias metodológicas foram utilizadas, como revisão da literatura, obtenção e análise de indicadores de saúde, visitas a Unidades de APS, entrevistas a informantes-chave, análise de dados dos prontuários eletrônicos – diagnóstico de demanda – e estudo transversal com médicos atuantes nas unidades de APS do município do Rio de Janeiro. O projeto de pesquisa foi submetido aos Comitês de Ética em Pesquisa da SMSDC-RJ e da UFRGS, sendo aprovado em ambos.

Os resultados obtidos apontam que o município do Rio de Janeiro, assim como grande parte do país, apresenta uma tripla carga de doenças: afecções agudas (ex: dengue) e condições materno-infantis (mortalidade infantil e materna, sífilis congênita) ainda não resolvidas, a epidemia das doenças crônicas (doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças mentais, HIV/AIDS) e das causas externas (violência e acidentes, nem mencionadas anteriormente). Todos esses grupos de morbimortalidade se apresentam, sem exceção, com um viés de iniquidade, sendo mais presentes, quanto mais vulnerável socioeconomicamente é a população. Aliado à vulnerabilidade social, o envelhecimento populacional agrega mais desafios aos serviços de saúde cariocas.

Frente a esses desafios, o diferencial da reforma da APS foi a aposta na qualidade, por meio da criação e ampliação das Clínicas da Família. Estas são grandes Unidades de Saúde, que concentram 5 ou mais equipes de Saúde da Família, com estrutura física diferenciada, onde a ambiência, o conforto, a beleza e a sustentabilidade são requisitos importantes, aliados à incorporação de tecnologia apropriada à pratica da APS, com oferta de coleta de exames laboratoriais, raio X, ecografia e outros.

Não há dúvida de que foi realizada uma revolução na qualidade da APS do Rio de Janeiro em apenas 4 anos. Os resultados da análise multivariável do PCATool-Brasil mostram inequivocamente que as unidades do modelo A apresentam superior, independente e significativamente maior orientação para APS que as unidades do modelo B e C. Entretanto, a proposta ainda não está consolidada. A cobertura de ESF na cidade está próxima de 40%, devendo avançar mais, e, alguns atributos, em especial o acesso, a longitudinalidade e a coordenação, ainda devem ser muito fortalecidos. O grande risco para a consolidação do modelo proposto é a falta de recursos humanos de qualidade e bem preparados para trabalhar em APS, em especial de médicos de família e comunidade. Neste sentido, as Clínicas da Família que contam com residência médica parecem ter alcançado a qualidade almejada e esta parece ser a melhor aposta para formar e fixar bons profissionais. Os dados analisados mostram que houve progresso importante na ESF, com oferta e utilização de consultas espontâneas e programadas adequadas. A ‘Carteira de Serviços’ mostrou o norte a ser seguido para alcançar maior integralidade, mas todas as equipes devem seguir as equipes pioneiras que já estão próximas dealcançar seu objetivo: ofertar e possibilitar à população a utilização de todas as ações desta ‘Carteira’.

Em resumo, recomenda-se radicalizar o processo de reforma em direção às Clínicas da Família, intensificando o aumento da cobertura da ESF. Esta radicalização deve se dar, preferencialmente, por meio da criação de novas Clínicas da Família, extinção das unidades do modelo C, e suspensão da criação de unidades do modelo B. Além disso, é essencial que se mantenham e intensifiquem estratégias de formação de médicos de família e comunidade na rede de APS do Rio de Janeiro, além de criar mecanismos de coordenação assistencial, a fim de reforçar o papel coordenador da APS.

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