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Estudo multicêntrico brasileiro sobre transtornos mentais comuns na atenção primária

Estudo multicêntrico brasileiro sobre transtornos mentais comuns na atenção primária: prevalência e fatores sociodemográficos relacionados

 

 

Autores: Daniel Almeida Gonçalves1, Jair de Jesus Mari1, Peter Bower2, Linda Gask2, Christopher Dowrick3, Luis Fernando Tófoli4, Monica Campos5, Flávia Batista Portugal5, Dinarte Ballester6, Sandra Fortes7

 

Resumo:

Problemas de saúde mental são comuns na atenção primária e são geralmente relacionados à ansiedade e à depressão. Este estudo tem o objetivo de avaliar a taxa de transtornos mentais comuns e suas associações com características sociodemográficas em unidades de saúde da família. É um estudo multicêntrico, transversal, com os usuários da atenção primária do Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza (Ceará) e Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Brasil. Utilizou-se o General Health Questionnaire (GHQ-12) e o Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD). A taxa de transtornos mentais nos usuários do Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza e Porto Alegre foram, respectivamente, 51,9%, 53,3%, 64,3% e 57,7%, com diferenças significativas entre Porto Alegre e Fortaleza comparando-se ao Rio de Janeiro. Problemas de saúde mental foram especialmente altos em mulheres, desempregados, em pessoas com baixa escolaridade e com baixa renda. Dadas as iniciativas do governo brasileiro para o desenvolvimento os cuidados primários e para reorganização da política pública de saúde mental, é importante considerar os transtornos mentais comuns como uma prioridade tal como outras morbidades crônicas.

Leia artigo CaSaudePublica

Artigo publicado no Cadernos de Saúde Pública – Vol. 3

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